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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Museu preserva a história do açúcar e do etanol

O Instituto Brasil Leitor, em parceria com a Prefeitura Municipal de Piracicaba, lançou no início deste ano o projeto do Museu do Açúcar e Etanol. No local, o público terá acesso a um excelente conteúdo de cultura e educação. Os visitantes poderão conferir salas de exposições temporárias, espaços dinâmicos de informação visual, além de equipamentos que permitem atividades interativas. O objetivo é promover a aproximação das pessoas com a história do açúcar e do etanol, elementos importantes no desenvolvimento econômico do país.

A gestão, coordenação e execução geral do projeto é responsabilidade do Instituto Brasil Leitor. A primeira fase de execução começa em dezembro, com o restauro do prédio do Engenho Central. A previsão para entrega do museu é para 2012. Serão investidos R$ 38,6 milhões obtidos com patrocinadores privados por meio de lei de incentivo. O Museu do Açúcar e Etanol conta com o apoio institucional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Primeira fase de execução do projeto começa em dezembro, com o restauro do prédio do Engenho Central (Foto: reprodução)

Primeira fase de execução do projeto começa em dezembro, com o restauro do prédio do Engenho Central (Foto: reprodução)

O Museu apresentará as principais etapas do desenvolvimento do ciclo açucareiro no Brasil e no mundo, com ênfase para São Paulo e a região de Piracicaba. O espaço vai destacar a importância da cultura da cana-de-açúcar como fonte de energia renovável para enfrentar os desafios de sustentabilidade do presente.

Saiba mais

A produção de açúcar foi um dos primeiros empreendimentos econômicos a funcionar, de modo organizado, nas terras brasileiras. A atividade açucareira se manteve na liderança por mais de um século. O município de Piracicaba, distante 170 km da capital paulista, sempre teve na atividade uma de suas principais fontes de desenvolvimento econômico e social.

O Engenho Central, fundado em 1881 pelo Barão de Rezende, foi o grande símbolo do desenvolvimento na época e representou um avanço na estrutura produtiva canavieira no Brasil. A cana-de-açúcar era industrializada de forma centralizada e com equipamentos modernos. O engenho também inovou ao empregar mão-de-obra assalariada, enquanto o restante do país ainda utilizava escravos. O Engenho Central encerrou suas atividades em 1974. 



fonte:
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=47194

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