Ouvir o texto...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

História oral e memória: O que é e como se faz


O curso será nos dias 05, 07e 09/dez, das 19h às 22h, em São Paulo
 
O curso “História oral e memória: O que é e como se faz” tem como propósito capacitar estudantes, professores, profissionais e quaisquer interessados para a realização de projetos de história oral. Para isso, oferece formação teórica e prática, apresentando desde os pressupostos e conceitos fundamentais desta prática como as diferentes técnicas e métodos passíveis de utilização.
 
Plenamente consagrada como um dos mais interessantes recursos para estudos sobre o tempo presente, a história oral surgiu em 1948 no Oral History Research Office da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Difundiu-se pelo mundo e, no Brasil, adquiriu características especiais que adaptaram este método à realidade do país.
 
Como método, a história oral demonstra o valor de toda e qualquer história: reconhece que cada indivíduo é protagonista dos acontecimentos sociais e que mesmo experiências particulares são derivadas de um cenário compartilhado, no qual ressoam. A coleta e reunião de histórias pessoais – que dão a ver a complexidade das experiências que formam a memória e a história coletiva – é um de seus propósitos.
 
Ao fim do curso, que não exige experiência prévia, os participantes terão reunido as ferramentas essenciais para a confecção de trabalhos de história oral e memória que podem ser aplicados a um sem-número de temas e campos.
 
Conteúdo
O que é
1.    Estudos de memória e a história da história oral no Brasil e no mundo
2.    Conceitos fundamentais para o trabalho com história oral
3.    A poética e a política da história oral
4.    História oral, história pública e autoridade compartilhada
Como se faz
1.    História oral, eletrônica, pesquisa e arquivos
O projeto de pesquisa e as modalidades de história oral
2.    A entrevista, seus recursos e cenários, técnicas e soluções
3.    Tratamento textual e literário das entrevistas
4.    Questões éticas e jurídicas na história oral
5.    Execução, tratamento, publicação de entrevistas
Serviço:
O que: Curso História oral e memória: O que é e como se faz
Quando: Dias 05,07 e 09/dez das 19h às 22h
Onde: Rua Baronesa de Itu, 639 – Higienópolis – SP (próx. ao metrô Marechal Deodoro)
Investimento: R$ 120,00 - inclui apostila e certificado
Inscrições/informações: historiaoralememoria@gmail.com
Organização/Realização:
Ricardo Santhiago. Graduado em Jornalismo, especialista em Jornalismo Científico, mestre e doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo, onde prepara tese sobre a história oral no Brasil. É pesquisador do MusiMid - Centro de Estudos em Música e Mídia, do GEPHOM - Grupo de Estudo e Pesquisa em História Oral e Memória e do Núcleo de Estudos em História da Cultura Intelectual. Autor dos livros "Solistas Dissonantes: História (oral) de cantoras negras" e "Alaíde Costa: Minha vida é um desafio", entre outras publicações dentro e fora do Brasil. Atua predominantemente nas áreas de história oral, história intelectual, música e literatura no Brasil, comunicações, nas quais tem produção técnica, artística e bibliográfica.
Maria Nilda é Jornalista, consultora nas áreas de Comunicação & Gestão Sociocultural.Já prestou serviços para o Ministério do Meio Ambiente, ONG Saúde Sem Limites, FOIRN – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, coordenou a Oficina de Jornalismo Experimental da ONG Papel Jornal/SP. Foi, também, criadora e coordenadora do I Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental e do I Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental realizados em São Paulo, entre outros.

APOIO: BibliASPA - Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul - Países Árabes


--
Atenciosamente,
Maria Nilda  

fonte:
informações: historiaoralememoria@gmail.com

Museu do Piauí promove oficina Ação Educativa em Museus

Com inscrições abertas e gratuitas, a oficina será ministrada pela arte-educadora Bárbara Harduim

Dando continuidade ao Programa de Formação e Capacitação da Política Nacional de Museus coordenado pelo Ibram, será realizado no Museu do Piauí, no período de 6 a 8 de dezembro, a oficina Ação Educativa em Museus.
Com inscrições abertas e gratuitas, a oficina será ministrada pela arte-educadora Bárbara Harduim. Pedagoga técnica em assuntos educacionais e arte-educadora coordenadora do educativo do Museu de História e Artes do Estado do Rio de Janeiro/Funarj. De acordo com Bárbara, a educação é um processo abrangente de socialização e de desenvolvimento de cada ser humano.
Bárbara Harduim é ainda integrante do Comitê Gestor da Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais (REM-RJ).
As inscrições podem ser feitas até o preenchimento das vagas (cerca de 50) e a oficina é uma realização do Governo do Estado em parceria com o Ibram, através da Fundac e do Museu do Piauí.

fonte:
http://180graus.com/geral/museu-do-piaui-promove-oficina-acao-educativa-em-museus-477098.html

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Seminário incentiva a população a conhecer e amar Porto Velho

A frase do celebre escritor Antoine de Saint-Exupéry, ‘você ama aquilo que conhece’, se destacou no Seminário ‘Conheça Porto Velho: Ame e Preserve seu Patrimônio Histórico-Cultural’ que iniciou na manhã desta segunda feira, 28, no auditório da Biblioteca Francisco Meireles e irá até o dia 30 de novembro.

 Pessoas ligadas à cultura e historiadores, além de alunos de escolas municipais e o músico regional Zezinho Maranhão participaram da abertura da programação que tratará dos temas: “O que é Patrimônio Histórico-Cultural”, “Iconografia de Porto Velho”, “A Oralidade como Patrimônio Histórico Imaterial”, “A Cultura na Face da Lei”, “A Arte no Patrimônio Histórico”, “Patrimônio Histórico Material e Imaterial” e “Ações da Municipalidade para a preservação dos Bens Históricos”. 

O seminário é uma das atividades do projeto ‘Ame e Preserve seu Patrimônio Histórico-Cultural’, que já promoveu oficinas em sete escolas na cidade e também nas comunidades do Baixo Madeira em Nazaré, Calama entre outros.


Participaram da mesa de abertura do evento representando o prefeito Roberto Sobrinho, o presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Altair Santos; a presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia, Yêdda Pinheiro Borzacov; Dante Ribeiro da Fonseca da Universidade Federal de Rondônia; Willian Martins da Associação de Cultura Rio Madeira; Yeda Baleeiro do Conselho municipal de Educação; equipe técnica da Iaripuna, Carlos Macedo Dias e o vereador Sid Orleans.


Altair Santos, presidente da Fundação Cultural Iaripuna, disse que o seminário é aberto a todos e tem o intuito de chamar a atenção para o conhecimento aprofundado e valorização do patrimônio Histórico quer seja material ou imaterial.  “Quanto mais eu procuro saber sobre esta cidade mais eu acho. Em nome do prefeito Roberto Sobrinho quero dizer que temos um patrimônio muito grande e a prefeitura está promovendo este bem. Buscamos ser um instrumento e sensibilizar a população a gostar e cuidar do nosso patrimônio. Dessas discussões obteremos um resultado prático que servirá de base para os nossos trabalhos”, explicou.


 Yeda Baleeiro, conselheira municipal de Educação, conta da importância de valorizar o patrimônio imaterial em lembrar do da cultura e imaginário. “Na minha infância eu pulava nas bolas de borrachas produzidas e meu pai tinha um barco pesqueiro na da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, eu gostava de brincar ali e me preocupa o crescimento populacional que estamos tendo, e é muito importante que as pessoas que vem a Porto Velho para trabalhar, aprendam a amar e respeitar o nosso município. A cultura do nosso povo deve fazer parte da nossa vida”, comenta Yeda.


Logo após a abertura o professor historiador e geógrafo, Abnael Machado de Lima fez a primeira palestra tratando sobre ‘Origem da Vila e do Município de Porto Velho’. “A origem da cidade de Porto Velho foi às margens do Rio Madeira, aonde hoje é a estrada de ferro, em 1907”, frizou.

Banco de dados
Segundo Yêdda Pinheiro Borzacov, historiadora e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia foi efetuado um registro de todos os bens históricos materiais e imateriais com suas características, uma semente para um futuro banco de dados em que qualquer um poderá ter acesso às informações.

“Nosso objetivo principal é oferecer à comunidade e estudiosos fontes para suas pesquisas. Por exemplo, pegamos a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, fizemos um levantamento sobre o leito férreo, as edificações existentes desde o início até o Abunã. Também tem outro fato interessante que na catedral Sagrado Coração de Jesus, no Centro da cidade, entre as duas torres, existe a peça mais antiga do Estado de Rondônia, que é do século dezessete, um coração, feito na França e comprado pelo padre da família do seringalista Geraldo Peres”, disse a historiadora.

Catálogo


Será lançado em fevereiro de 2012, um catálogo pela Fundação Cultural Iaripuna e o Instituto de Estudos e Pesquisas Doutor Ari Tupinambá Pena Pinheiro com apoio técnico do Instituto Histórico e geográfico de Rondônia. O catálogo será a ultima ação do projeto ‘Ame e Preserve seu Patrimônio Histórico-Cultural’ e lembrará o centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e contará com o acervo da mesma.

Por: Rebeca Barca
Fotos: Frank Néry

fonte:    http://www.onortao.com.br/ler.asp?id=49540

Cedem recebe acervo de militares cassados em 1964

http://www.cedem.reitoria.unesp.br/imagens/boletim/topo.jpg
Notícias Cedem/Unesp
29/11//2011

 
Cedem recebe acervo de militares cassados em 1964 

A ADNAM - Associação Democrática e Nacionalista dos Militares (RJ), transferiu provisoriamente seu acervo ao Cedem. Formada logo após o golpe civil-militar de 1964, a ADNAN teve origem em outra entidade, a AMIC - Associação dos Militares Cassados, porém aglutinando boa parte dos militares nacionalistas e de esquerda.
Entre as muitas associações de militares que surgiram no período, a maioria com objetivos corporativos, ela se destacou pelo grau de organização e compromisso político em relação ao restabelecimento da democracia e a um projeto de nação.
 
Mais Informações no site: www.cedem.unesp.br 

Ibram capacita museus para 2014

Planejar, implantar, organizar e administrar são os verbos que serão conjugados a partir desta quarta (30) até sexta-feira (2) durante encontro em Natal entre representante do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e gestores de instituições museológicas do Rio Grande do Norte. Vinculado ao Ministério da Cultura, o Ibram pretende incrementar o circuito de Museus no RN através de oficinas gratuitas de capacitação já visando, inclusive, o período da Copa do Mundo 2014.
João Maria AlvesMemorial Aluízio Alves terá representante no encontro de museusMemorial Aluízio Alves terá representante no encontro de museus

Segundo o articulador local, Hélio de Oliveira, responsável pelo setor de museus da Fundação José Augusto, a meta do MinC é impulsionar os museus potiguares para que se tornem mais atrativos até o campeonato mundial de futebol. "Hoje temos cerca de 65 museus no RN cadastrados no Guia nacional, destes, dez estão fechados por uma série de motivos (reforma ou falta de mão de obra qualificada). Ainda temos mais três ou quatro que deverão constar na próxima edição do Guia", contabiliza Oliveira, informando que as atividades são voltadas principalmente aos profissionais que atuam na área. "Mas o encontro está aberto a qualquer pessoa interessada na dinâmica museológica", avisa.

Com inscrições gratuitas e vagas limitadas, os interessados em participar da oficina "Plano Museológico: implantação, gestão e organização de Museus", ministrada pelo museólogo carioca Rafael Azevedo Fontenelle Gomes, devem entrar em contato com a organização através do e-mail vilafelizhelio@ig.com.br ou por telefone             (84) 3232-6371      . As inscrições também podem ser feitas diretamente no Museu Café Filho (rua da Conceição, 601, Cidade Alta) com o próprio Hélio ou Graça, no setor de museus da FJA.

A oficina acontece pela manhã e à tarde no Memorial Câmara Cascudo, centro de Natal, e também inclui módulo sobre funcionamento de editais destinados a museus. A promoção da oficina é do Ibram/MinC em parceria com o Centro de Documentação Cultural Eloy de Souza e Fundação José Augusto.

Entre as instituições com participação confirmada figura o Memorial Aluízio Alves. Criado em 2005 com o intuito de reunir o vasto acervo alusivo à memória do jornalista e político Aluízio Alves como objetos pessoais, documentos e fotografias, o Memorial será representado pela coordenadora Rosemary Lins Barreto. "Nossa intenção é se alinhar ao programa nacional de museus desenvolvido pelo Ibram. Queremos nos inteirar sobre o funcionamento dos editais para o Memorial entrar nesse circuito de maneira definitiva", disse a coordenadora.

De acordo com Rose, a área de  museus é pouco prestigiada pelo público norte-riograndense. Ela acredita que a oficina poderá abrir novos horizontes capazes de potencializar o fluxo de visitantes. "Há uma tendência de modernizar a forma como o acervo é disponibilizado ao público, e precisamos nos manter afinados com o anda acontecendo no restante do Brasil", completou. O Memorial Aluízio Alves funciona na rua Raimundo Chaves, em Lagoa Nova, e a visitação pode ser agendada pelo 3234-3422.

MUSEU CAFÉ FILHO 

O sobrado onde trabalhou o ex-presidente Café Filho, no centro de Natal, construído entre 1816 e 1820 e transformado em museu em 1979, está fechado para reforma e a previsão de reabertura é no primeiro semestre do próximo ano. "O atual projeto de restauração prevê intervenções arquitetônicas que necessitam de aprovação do Iphan, como adequação na estrutura para a climatização do espaço. São mudanças que precisam de um cuidado especial para não descaracterizar o imóvel", adiantou Hélio de Oliveira, interessado em reinaugurar o espaço junto com seminário de atualização do Sistema de Museus.
Alex RégisApesar de fechado para reforma, o Museu Café Filho(e) recebe inscrições para as oficinas do Ibram, que acontecem no auditório do Memorial Câmara CascudoApesar de fechado para reforma, o Museu Café Filho(e) recebe inscrições para as oficinas do Ibram, que acontecem no auditório do Memorial Câmara Cascudo

Tombado e restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o sobrado onde funciona o Museu café Filho abriga vasto acervo formado por documentos, móveis, biblioteca particular, objetos pessoais e fotografias que remonta a trajetória política do natalense João Fernandes Campos Café Filho, vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas em 1950.

Serviço:

Oficina "Plano Museológico: implantação, gestão e organização de Museus", de quarta (30) a sexta-feira (2), pela manhã e à tarde, no Memorial Câmara Cascudo - centro de Natal. Inscrições gratuitas no Museu Café Filho (rua da Conceição, 601, Cidade Alta) ou através do e-mail vilafelizhelio@ig.com.br. Informações pelo telefone             (84) 3232-6371      .

fonte:
http://tribunadonorte.com.br/noticia/ibram-capacita-museus-para-2014/204131

As raízes brasileiras que vieram da África ....Entende-se por Griô aquela,,,

Nesta terça-feira (29), a partir das 20 horas, o Arquivo Público e Histórico de Rio Claro recebe a Dona Divanilde de Paula (Diva), funcionária pública aposentada e presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra, para a 4ª Conversa Griô. Estão convidadas a participar pessoas interessadas em uma modalidade de aprendizagem da vida que foi denominada de Conversa Griô.

Arquivo sedia 4ª Conversa Griô nesta terça-feira

Divanilde de Paula, Dona Diva, participa da 4ª Conversa Griô do Arquivo Público
Divanilde de Paula, Dona Diva, participa da 4ª Conversa Griô do Arquivo Público
Divulgação



A proposta desse encontro é aproximar a comunidade rio-clarense de uma história que não está escrita nos livros, pois está apoiada na tradição oral.

A palavra griot é francesa, e designa os griôs como depositários de saberes e práticas de tradições negro-africanas.

Entende-se por Griô aquela pessoa que, pela experiência vivida na família e na comunidade, desempenha o papel de agente cultural, transmitindo oralmente valores, costumes e tradições aos seus descendentes e ao grupo, constituindo um elemento central na cultura afro-brasileira. São personagens presentes na diversidade étnico-cultural que nos formou enquanto nação.

As raízes brasileiras que vieram da África estão presentes em quase tudo que é vivenciado hoje. Muitas dessas presenças foram transmitidas oralmente e incorporadas à cultura afro-brasileira.

fonte:
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/intervalo/intervalo/84431-Arquivo-sedia-4-Conversa-Grio-nesta-terca-feira

O Ecomuseu da Alsácia é aberto ao publico... - . Ecomuseu de Ungersheim

O Ecomuseu da Alsácia é aberto ao publico desde 1984 e ja recebeu mais de 6,5 milhões de visitantes. Um gande museu vivo e o maior museu a céu aberto da França e um dos mais ricos e mais prestigiosos da Europa.






O povoado alsaciano foi reconstituído e reune hoje mais de 70 casas e prédios na zona rural de Alsácia, graças ao movimento de reconstituição dos apaixonados que salvaram o povoado da demolição. Casas, fazendas, ateliês de artesãos, estação, capela, moinho, escola tudo estava pronto para ser demolido...o mais antigo prédio data da época da descoberta da América por Cristóvão! 
visite o site: www.ecomusee-alsace.fr
os artesãos ▬
o povoado que faz vivo o Ecomuseu da Alsácia preserva o saber tradicional e quase extinto hoje, você encontrará três beneficentes que representam os antigos fabricantes de potes, carruagens e ferros em ateliês. Eles recebem os visitantes e compartilham os saberes tradicionais explicando detalhadamente e trabalhando a argila, a madeira e o metal, sem esquecer o mescanismo que faziam funcionar em épocas passadas os veiculos antigos, tratores etc...

Uma destilaria emana os perfumes de flores, frutos e outras ervas em seu alambique. O ateliê de tecidos ensina a arte da criação e o apicultor fará você descobrir os sabores do mel.

sabores e cores°°°░░
A casa dos sabores e das cores com agradáveis odores enchem as narinas e atiçam nossa curiosidade, a dona da casa prepara receitas tradicionais a base de ingredientes da estação. Uma iniciação a cozinha alsaciana de seus ancestrais para os grandes e pequenos.

Além de todos esses ateliês podemos visitar ainda a escola com a presença dos beneficentes vestidos como no século XX, conhecer a vida dos camponeses, fazendeiros, e pescadores de outrora.
 
 
fonte:
http://naramazonie.blogspot.com/2011/11/o-ecomuseu-de-ungersheim.html

Secretaria da Cultura firma parceria com Instituto Brasileiro de Museus - 28/11/2011 12:08

Para aprimorar sua atuação na área de museus, a Secretaria de Estado da Cultura firmou parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Os espaços museológicos paranaenses serão inseridos no Cadastro Nacional de Museus, integrando e potencializando ações conjuntas. O termo inclui um mapeamento museológico, com a aplicação de questionário de cadastramento fornecido pelo Ibram em mais de 300 unidades museológicas distribuídas pelo Paraná.


O termo de cooperação técnica foi assinado em Brasília, em 18 de novembro, e vai consolidar e integrar políticas públicas nas áreas de patrimônio cultural, memória social e museus. Participaram da reunião o secretário da Cultura do Paraná, Paulino Viapiana, a coordenadora do Sistema Estadual de Museus, Christine Baptista, o presidente do Ibram, José do Nascimento Júnior, a coordenadora-geral de Sistemas de Informação Museal do Ibram, Rose Moreira de Miranda, e a assessora da Coordenação do Sistema Estadual de Museus, Karina Muniz Viana.
 
fonte:
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=66681&tit=Secretaria-da-Cultura-firma-parceria-com-Instituto-Brasileiro-de-Museus

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Seminário "Pequenos Museus Etnográficos"

O Museu Amazônico (Ufam) e o Instituto Brasil Plural (INCT)   promovem o Seminário “Pequenos Museus Etnográficos”, com a presença do professor Vincenzo Padiglione (Sapienza Università di Roma), que falará sobre “Um museu comunitário interpretativo: um olhar antropológico” e do sr. Nino Fernandes (Museu Magüta) – “A experiência de um museu indígena”.

museu_amazonico_291x218 
O evento será mediado pela diretora do Museu Amazônico, professora Maria Helena Ortolan, e conta com a participação do professor Sérgio Ivan Gil Braga, Superintendente do IPHAN; Nazarene Maia, Diretora de Museus da SEC;  Deise Lucy Oliveira Montardo (PPGAS/Ufam);  Cristian Pio Ávila, Seção de Patrimônio Imaterial da SEC; Rila Arruda, pesquisadora de políticas culturais e museus e a  Museóloga  Regina Lúcia de Souza Vasconcellos, do departamento de Biblioteconomia/Ufam.
O  Instituto Brasil Plural (INCT) tem como uma das suas metas, promover a integração entre os Museus de Antropologia das Universidades e os pequenos museus etnográficos comunitários.
O seminário ocorre no dia 2 de dezembro, às 14h, no  auditório Palacete Provincial (Praça Heliodoro Balbi - centro),

Sobre os palestrantes

Vicenzo Padiglione é  professor associado da  Sapienza Università di Roma. Leciona antropologia cultural, museologia e etnografia da comunicação. É diretor da Revista “Antropologia Museale”. Concebeu e realizou o Etnomuseo Monti Lepini di Roccagorga, e o “Museo del Brigantaggio di Iri  e di Cellere”. Entre as inúmeras pesquisas e publicações destacamos as  que refletem sobre os temas da memória, da museologia e da violência, como “Storie contese e ragioni culturali”.

Nino Fernandes é coordenador do Museu Magüta, o primeiro museu indígena do Brasil, com acervo Tikuna, localizado na cidade de Benjamin Constant , AM.

fonte:
http://www.portal.ufam.edu.br/index.php/todos-os-eventos/2784-seminario-qpequenos-museus-etnograficosq

domingo, 27 de novembro de 2011

( Ana Lidia... ) Pinda: Museu Histórico expõe em fotos os 100 anos da Fazenda Coruputuba

A Fazenda Coruputuba sempre atraiu visitantes em tempos passados, devido à exuberância do ambiente, com seus lagos e uma comunidade amistosa e obreira. No local, durante o período em que a indústria de papel e celulose pertencia ao Grupo Cícero Prado, existia uma colônia formada apenas por funcionários da empresa, que chegou a ter 800 famílias residentes, o equivalente a uma cidade de 5 mil habitantes.

Imagem(s): Divulgação
Vista de cima, igreja de Nossa Senhora Aparecida, na Fazenda Coruputuba


No local, segundo conta em seus relatos Maria do Carmo dos Santos Gomes, Carminha,  ex-funcionária da fábrica e uma das lideranças de comunidade da fazenda, tinha tudo o que o morador precisava, sem que tivesse que ir até o centro da cidade. Havia farmácia, açougue, pronto-socorro com médico e enfermeiros, lazer, cinema, religiosidade, e um grande clube de futebol, a A.A. Esportiva Industrial, que foi Campeã Amadora do Estado de São Paulo, em 1975.

Para comemorar o comemora o centenário da Fazenda Coruputuba, o Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina programou uma homenagem com a exposição de grande parte do acervo documental da fazenda. A mostra teve início na quinta-feira, 24/11, e descreve com antigas imagens o empreendedorismo do fundador da empresa, Dr. Cícero da Silva Prado.

INTERATIVIDADE:
Todos os visitantes poderão registrar suas opiniões, comentários e lembranças no Livro do Centenário de Coruputuba.

OBJETOS EXPOSTOS:
Busto de Cícero Prado – obra de E. de Giusto – com placa de oferecimento dos funcionários em 1935 – Este busto estava colocado originalmente em pedestal diante da Igreja de Coruputuba.
Busto de Martinho Prado Júnior (Martinico Prado) – feito em 1890 em Milão, Itália.

Mapa demonstrativo das propriedades da Cia. Agrícola e Industrial Cícero Prado. Mostra as fazendas Coruputuba, Sapucaia, Albertina, Santa Cecília, Floresta, Serrano, Campista e Vaticano. Desenhado por D. Nicoletti em março de 1948 [?].
Presépio da Igreja de Coruputuba – O mesmo presépio que era montado todos os anos e fazia o encantamento das crianças do bairro.

FOTOS EXPOSTAS:
200 reproduções fotográficas, tamanho A3 e A4, retratando as festas religiosas, eventos escolares, locais de Coruputuba, grupos de pessoas, eventos esportivos e culturais.

DOCUMENTOS ENCADERNADOS, PARA SEREM FOLHEADOS PELO PÚBLICO:
A Associação de São José – livro de assentamentos da Associação, que tinha por objetivo a manutenção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, através de festas e outras atividades para arrecadação de fundos – 1969 a 1978.

Documentos avulsos da Igreja – Permissão do Bispo de Taubaté para celebração de missas – 1959 – e outros documentos avulsos.

Livro de marcação de missas – 1951 a 1961. Anotações sobre missas encomendadas: data, quem encomendou e por alma de quem.
Registros de batizados em Coruputuba – 1951 a 1959. Blocos contendo as segundas vias dos registros de batizados.

Relatórios das missas – 1960 a 1973. Anotações sobre datas das missas celebradas, número de comunhões distribuídas e outros informes.
Genealogia da família Silva Prado. Dados obtidos no site:


História de Coruputuba – 1911 – 1968. Livro produzido na Cia. Cícero Prado em 1968 contando a evolução do empreendimento, desde a aquisição das terras em 1911 e a implantação da agropecuária até o desenvolvimento da indústria.

Escritura de constituição da Companhia Agrícola e Industrial Coruputuba. Datado de 28/06/1929, o documento de constituição da empresa foi assinado por Cícero da Silva Prado, Jorge Alves Lima, Alberto Simi, Olegario de Almeida Filho, Paulo Guzzo, Pedro Luiz Pereira de Souza e Antonio Alves de Lima Junior. Contém a descrição dos imóveis e suas confrontações.

Livro Caixa da Fazenda Coruputuba – 1923. Rigorosamente preenchido à mão, especifica todas as entradas e saídas de valores, com as respectivas

MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO DOM PEDRO I E DONA LEOPOLDINA
Rua Marechal Deodoro, 260 – Centro – Tel. (12) 3648.1779, Pindamonhangaba – SP
Visitas de terça a sábado, das 8 às 17h  com entrada franca.

post - via email:
edison mariotti

‘Não podemos mudar o passado, mas sim aprender com o vivido’

A jornalista Marcia Scantlebury, diretora do Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile foi vítima do terror promovido pelo Estado chileno, quando o ditador Augusto Pinochet esteve no poder após o golpe contra Salvador Allende. Em junho de 1975, ela estava com os filhos em casa, quando chegou uma patrulha da polícia política e a levou, vendada, para o que ela chama de “antessala do inferno”. “Eu me sentia suja, vazia e humilhada”. 
 
Rio de Janeiro – A jornalista Marcia Scantlebury, diretora do Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile, esteve no Brasil na última semana e, sob o silêncio atento de um auditório lotado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que acompanhava o primeiro seminário do Ciclo de Debates “Direitos Humanos, Justiça e Memória”, ilustrou com a sua própria experiência a importância de recontar a história da ditadura militar na América Latina. Marcia foi vítima do terror promovido pelo Estado chileno, quando o ditador Augusto Pinochet esteve no poder após o golpe contra Salvador Allende.

Em junho de 1975, ela estava com os filhos em casa, quando chegou uma patrulha da polícia política e a levou, vendada, para o que ela chama de “antessala do inferno”. “Eu me sentia suja, vazia e humilhada”. Era Tres Álamos, um dos centros de torturas mais famosos do Chile naquele período. “Este é o meu testemunho; só um de milhares de homens e mulheres que estiveram na resistência contra a tirania”.

Ela lembra que, assim como ocorreu no Brasil em relação à Comissão da Verdade – apesar de o projeto ter sido apresentado ainda no governo do ex-presidente Lula –, foi uma presidenta mulher e também ex-militante política perseguida pela ditadura que teve a iniciativa de criar o museu, que é visitado mensalmente por milhares de pessoas. “Não podemos mudar o nosso passado, mas podemos aprender com o vivido. Este é o nosso grande desafio”, ensina, citando a ex-presidenta chilena Michele Bachelet, quando lançou a pedra fundamental do museu em dezembro de 2008. Foi concluído em 2009. “A criação do museu deixou em descoberto o que antes permanecia silenciado”, resume a diretora.

Em um país ainda dividido, a presidenta Bachelet sabia das dificuldades de erguer o Museu. “A memória se constitui num território de disputa cultural e política. Se alguns têm a conveniência passar a página para uma hipotética conciliação nacional, a impossibilidade de estabelecer uma visão única [sobre a ditadura] não podia ser pretexto para dar respaldo ao ocorrido. O desafio era enfrentar o passado de violação sistemática de direitos humanos por parte do Estado chileno”, reconstrói Marcia Scantlebury, numa aproximação com o debate que ainda está sendo amadurecido no Brasil, mesmo após 26 anos do início do primeiro governo civil após a ditadura.

Marcia Scantlebury cita Primo Levi, escritor e militante italiano já falecido, ex-prisioneiro do campo de concentração de Auschwitz, para afirmar o compromisso dos que ficaram vivos para recontar a história: “que as palavras dos que já não podem falar encontrem um espaço, um âmbito de audição, uma representação no próprio presente”. O museu, segundo Scantlebury, vem coroar a resistência do povo chileno contra a ditadura. “A materialidade fala por si mesma. Denuncia e evidencia o sucedido”, descreve. 

Hoje, a maioria dos chilenos reconhece que o Estado violava direitos humanos e rechaçam o ocorrido. A ideia é que o projeto permaneça dialogando com os jovens, servindo de ponte entre o passado e o presente, além de debater questões atuais, como a vida de povos originários e imigrantes peruanos, a violência doméstica, entre outros temas.

O Ciclo de Debates “Direitos Humanos, Justiça e Memória” ainda tem atividades programadas para as cidades de São Paulo, Porto Alegre e Brasília. A Carta Maior fará a cobertura dos seminários. A programação completa está disponível no site da Flacso ( www.flacso.org.br ). 

fonte:
http://correiodobrasil.com.br/nao-podemos-mudar-o-passado-mas-sim-aprender-com-o-vivido/333803/

sábado, 26 de novembro de 2011

Inscrições para prêmios do Ibram

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, está divulgando prêmios integrantes do Programa de Fomento aos Museus - Ibram 2011 – cujo prazo para inscrições está na reta final.

O Programa envolve mais de R$ 16 milhões em recursos financeiros, resultado de emendas parlamentares apresentadas pelo Congresso, e do orçamento do Fundo Nacional de Cultura. Todos os editais que compõem o programa (dez ao todo) estão disponíveis na página da instituição (www.museus.gov.br). Alguns prêmios têm suas inscrições encerradas neste final de semana, enquanto outros expiram o prazo já na próxima semana.

MODERNIZAÇÃO DOS MUSEUS

O objetivo deste edital é selecionar 50 iniciativas voltadas à cultura, memória e patrimônio, a fim de fomentar o processo sociocultural nacional. Os prêmios variam de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Inscrições até 27 de novembro.

PONTOS DE MEMÓRIA

Busca reconhecer iniciativas de práticas museais e de processos dedicados à memória social que se identifiquem com a perspectiva da museologia social, da diversidade sociocultural e da sustentabilidade. É voltado para grupos étnico-culturais, tais como indígenas, afrodescendentes, ciganos, ribeirinhos, quilombolas, rurais, urbanos, de periferia, cultura litorânea, comunidades brasileiras no exterior, dentres outros. Os prêmios são de R$ 30 mil e R$ 50 mil. Inscrições vão até 27 de novembro.

ARTE CONTEMPORÂNEA

O edital quer ampliar, estimular, viabilizar práticas artísticas contemporâneas e fomentar o processo artístico nacional. Cinco artistas emergentes e cinco artistas estabelecidos serão contemplados por esse prêmio, que tem como objetivo selecionar projetos para produção de obra inédita. Os prêmios são de R$ 60 mil e R$ 100 mil. Inscrições até 30 de novembro.

DARCY RIBEIRO

O prêmio é voltado para práticas de educação não formal que objetivam a convergência entre cultura, arte e educação. Podem participar instituições museais públicas não vinculadas à estrutura do MinC, órgãos ou entidades públicas que possuam em sua estrutura unidades museais e instituições museais de direito privado sem fins lucrativos. Os projetos devem ter sido realizados nos últimos dois anos e já precisam estar concluídos. Os prêmios são de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 8 mil para o primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Inscrições abertas até 30 de novembro.

SISTEMA SALICWEB

Todas as inscrições só podem ser feitas por meio do Sistema SalicWeb, disponível na página do Ibram ( www.museus.gov.br ). Os proponentes devem acompanhar o ambiente do Sistema. As diligências serão informadas por meio do item ‘Mensagens enviadas pelo MinC’. 


fonte:
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=402757

Exposição "Highlight Joias de Minas" no MMM

O Museu das Minas e do Metal foi escolhido para receber a exposição Highlight – Joias de Minas, da joalheria H.Stern. A exposição, que acontece de 23 a 30 de novembro, vai revelar os laços que unem as pedras preciosas de Minas Gerais com a história de sucesso da H.Stern. Um dos destaques da exposição é a coleção de anéis Highlight, que traz gemas emolduradas por uma delicada estrutura de ouro. E o que não falta no MMM são belíssimos minerais para inspirar a exposição, na atração Inventário Mineral.

No coquetel de abertura da mostra, Helena Mourão, diretora do MMM, irá receber das mãos de Roberto Stern, presidente da H.Stern, um belo exemplar da linha que será doado pela joalheria ao Museu das Minas e do Metal: o anel Highlight Stars, com uma ametista de cerca de 100 quilates. Sob a gema arroxeada, vê-se uma estrela de Ouro Nobre 18K e diamantes, assinatura visual da marca. A joia irá integrar nosso acervo mineral.


Leila Ferreira veste Vivaz e Cris Guerra veste Cila. Joias: H.Stern. Fotos: Weber Pádua

Para abrir a exposição, Christian Hallot, embaixador da H.Stern, fará uma visita guiada pelas “Joias de Minas” e contará, resumidamente, a trajetória de mais de 60 anos da joalheria. Após a visita à exposição, Hallot ministrará a palestra “Como as pedras preciosas brasileiras tornaram-se objeto de desejo ao redor do mundo". A exposição, a visita guiada e a palestra são gratuitas e abertas ao público.

A partir do dia 25 de novembro, todos os anéis Highlights vendidos em Belo Horizonte terão a renda revertida para os projetos do SERVAS (Serviço Voluntário de Assistência Social).


Tereza Santos veste Patrícia Motta e Cláudia Mourão veste Bárbara Bela. Joias: H.Stern. Fotos: Weber Pádua
Não perca!
Visita Guiada e Palestra: “Como as pedras preciosas brasileiras tornaram-se
objeto de desejo ao redor do mundo
"
Data: 23/11, quarta-feira
Horário: 10h
Local:  Museu das Minas e do Metal
Inscrições pelo e-mail: oficina@mmm.org.br
Vagas limitadas. Somente a inscrição via e-mail garante a participação na mesma.
Entrada Franca
Exposição: Highlight – Joias de Minas
Data: 23/11 a 30/11
Horário: Durante o funcionamento do Museu das Minas e do Metal:
De terça-feira a domingo: 12h às 18h
Quinta-feira : 12h às 22h
Entrada Franca

fonte:
http://www.mmm.org.br/index.php?p=9&pa=ini&n=130

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Construção de cinco novos museus na Esplanada dos Ministérios

Natalia Emerich_Brasília 247 – Brasília é a sexta cidade brasileira com o maior número de museus. Estudo divulgado na quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) aponta 60 instituições dedicadas à memória. Segundo o governo do Distrito Federal (GDF), atualmente o número está em 66. E poderá ficar ainda maior com o projeto Esplanada dos Museus, que prevê a construção de cinco novos. A boa colocação no ranking e as expectativas de ampliação, porém, ofuscam a realidade dos museus de Brasília, como a falta de infraestrutura, verba e cuidado com os acervos da cidade.


Mais museus e mais problemas

Mais museus e mais problemas Foto: Andressa Anholete / 247

A capital, que tem 66 salas, poderá ganhar outras cinco. Mas os acervos já existentes sofrem com a falta de estrutura e recursos


A pesquisa mostra ainda que a capital está em quarto lugar na média de habitantes por museu, são 4.932 pessoas para cada unidade. A maioria dos locais abertos à visitação está concentrada no centro da cidade. O Memorial dos Povos Indígenas, localizado no Eixo Monumental, é um deles. Durante dois meses a última exposição, Séculos Indígenas no Brasil, atraiu mais de 10 mil visitantes. Mas os problemas de infraestrutura são proporcionais ao sucesso de público: a pintura está velha, falta segurança contra acidentes com o acervo e até água enferrujada sai das torneiras, devido ao sistema hidráulico defasado.

Para a pedagoga e ex-secretária de Cultura do DF, Maria de Souza Duarte, porém, é necessário investir nas instituições existentes antes de pensar em novas edificações. “Temos um número bastante razoável de museus, mas quase ninguém conhece”, afirma. “É necessário criar planos de funcionamento que tenham dinâmica cultural, instiguem a participação de visitantes e sejam atrativos.”

O memorial indígena é só um dos exemplos. Guardador de um dos maiores acervos de arte contemporânea do Brasil, com mais de 3 mil peças, o Museu das Artes de Brasília (MAB) (foto) está fechado desde 2007. O motivo: o prédio de origem, localizado ao lado da Concha Acústica, não tem condições – climatização e segurança – ideais para comportar as obras. “Queremos reabrir, mas o local onde está instalado atualmente não é adequado”, justifica o subsecretário do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura do DF, José Delvinei Santos.

O subsecretário conta que o Ministério Público do DF determinou que o MAB fosse reaberto, mas não há recursos necessários para a revitalização. Atualmente o acervo do museu encontra-se guardado, em condições ideais, em um depósito no Museu Nacional da República, mas é fechado para visitação. “O MAB é uma referência, não pode ficar escondido ou abandonado”, afirma Santos.

De acordo com Delvinei, um levantamento feito por engenheiros e arquitetos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aponta que para recuperar o patrimônio histórico do DF são necessários cerca de R$ 200 milhões. Do valor, a metade é para revitalizar museus. A lista de lugares a serem reformados inclui, entre outros, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu da Cidade, o Museu Vivo da Memória Candanga, o Catetinho e o próprio Museu Nacional da República, inaugurado em dezembro de 2006. Entre as principais mudanças estão o investimento em segurança e a adaptação para acessibilidade adequada.

Apesar da preocupação, a prioridade do GDF é a construção de cinco novos museus na Esplanada dos Ministérios: dos Esportes, de Artes das Américas, da Democracia, da Biodiversidade e da Diversidade Cultural. “Se o Ministério da Cultura (MinC) avaliou que é praxe as capitais do mundo inteiro terem uma esplanada de museus, não podemos fugir ao padrão”, argumenta Santos. “O foco era resolver os problemas locais, mas ganhamos um presente, que são os novos museus.”

O novo complexo museológico terá salas de exposição e de concertos, livraria, restaurante e estacionamento subterrâneo. O objetivo é resgatar e conservar aspectos que contribuíram para a formação da identidade brasileira. Sem local definido, algumas das sugestões para a edificação dos monumentos são a região entre o Centro de Convenções e o Palácio do Buriti – Setor de Divulgação Cultural – e a área situada depois do bandeirão – ao lado do Bosque dos Constituintes, na Praça dos Três Poderes.

A Esplanada dos Museus é uma parceria entre os governos federal e local. Caberá ao GDF fornecer os terrenos, enquanto o MinC será responsável pela captação de recursos e pelo estabelecimento de parcerias para as construções. O orçamento ainda não está definido. De acordo com o projeto, dois museus estarão prontos até 2014 e os outros três serão finalizados até 2017. A pesquisa reflete o trabalho conjunto entre os governos local e federal: 68,4% dos museus do DF são públicos, dos quais 42,1% estão vinculados ao governo federal.

A expectativa do governo com o projeto Esplanada dos Museus é deixar um legado cultural para Brasília após a Copa do Mundo de 2014, para suprir a agenda de eventos que a capital tem até 2017.

Censo para museus
O estudo realizado pelo Ibram pesquisou 1,5 mil instituições, que responderam ao questionário do Cadastro Nacional de Museus (CNM). Os dados analisados foram coletados até setembro de 2010. De acordo com o CNM, os museus mapeados no Brasil totalizam 3.025. A cidade com o maior número de unidades é São Paulo, com 132, e Campinas ficou em último lugar, com apenas 23.

Os dados da pesquisa e do relatório feitos pelo Ibram/Minc estão na publicação Museu em Números, dividida em dois volumes.


fonte:
http://www.brasil247.com.br/pt/247/brasilia247/25227/Mais-museus-e-mais-problemas.htm

Museu Afro guarda parte da história negra de Sergipe


Um prédio do século XIX que guarda grandes tesouros da cultura negra em Sergipe. Esse é o Museu Afro-Brasileiro, localizado na cidade de Laranjeiras, berço da negritude sergipana. O prédio, que servia como comércio e residência da família Brandão, tem hoje direção do Estado e é gerenciado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que procura sempre atrair mais visitantes para conhecer parte da história de Sergipe.

Com peças que datam até do século XVII, distribuídas em salas que remontam da economia açucareira aos objetos de tortura, passando pela forte religiosidade dos afrodescendentes, o Museu Afro conta de forma particular parte da luta dos negros que viveram em Sergipe no período da escravidão.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o Museu Afro é uma unidade muito importante no quadro da Secult, principalmente pelo fato de mostrar de forma significante um capítulo tão importante da comunidade negra no Brasil. “No museu Afro é possível sentir através das suas peças a alma da cultura negra em Sergipe. Lá, nós podemos ter noção de como os afrodescendentes sofreram por um longo período da nossa história e de como eles lutaram pela liberdade”, destaca a gestora.

Em cada sala, parte da história

Ao adentrar o Museu Afro-brasileiro de Sergipe, o visitante recebe algumas orientações e começa uma visitação rica em história e busca pela consciência negra. A primeira passagem é pela sala de economia açucareira, um local onde é possível observar itens que serviram para movimentar a economia na época. Lá, é possível ver de perto moendas de cana, café e mandioca, pilões, carros de boi, entre outros utensílios.

Logo depois os visitantes são encaminhados à sala dos aparelhos de tortura, um local onde é possível sentir de perto o quanto os afrodescendentes sofreram no período de escravidão. Objetos como mordaças, palmatórias, chibatas, bolas de ferro e troncos remontam a história que é lembrada pelos estagiários que fazem as visitas guiadas.

Segundo a diretora do museu, Maria Helena, as peças encontradas na unidade museal vieram de várias partes de Sergipe, mas predominantemente dos antigos engenhos localizados em Laranjeiras. “Temos peças do Engenho do Povoado Varzinhas e da comunidade da Muçuca, ambos em Laranjeiras. Há também utensílios que remontam a religiosidade que vieram de dois conhecidos terreiros da cidade: o ‘Filhos de Obá’ e o ‘Oxosi Tauamim’. Vale lembrar que as peças de mobiliário vieram também de engenhos da cidade de Malhador”, explica.

Percorrendo um pouco mais as dependências do museu, os visitantes chegam a uma sala repleta de utensílios de cozinha, onde é possível ver objetos, móveis e até uma indumentária utilizados no século XIX também nos engenhos sergipanos.

A religiosidade é aflorada nas outras salas. O sincretismo religioso toma espaço e manequins vestindo belas indumentárias que já foram utilizadas em terreiros e retratam orixás como Exú, Yemanjá, Oxalá, Nanã, Iansã, Oxum, Oxumaré, Obaluyaê, Xangô, Ogum, Oxossi.
Plano de recuperação das unidades
Durante um encontro ocorrido no mês de junho, o governador Marcelo Déda entregou ao secretário executivo do Ministério da Cultura (MinC), Vitor Ortiz, o Plano de Recuperação dos Espaços Culturais de Sergipe que contém um descritivo técnico de todas as intervenções estruturais necessárias para a conservação e manutenção dos espaços culturais gerenciados pela Secult. Entre essas unidades estão o Museu Afro-brasileiro, que caso este plano seja aprovado pelo Governo Federal, terá uma grande reforma em sua estrutura física, além da renovação do acervo.

Na ocasião, o governador Marcelo Déda, afirmou que a ideia de buscar cada vez mais parcerias com o Ministério da Cultura consolida a nova dinâmica dada à gestão cultural desde o governo Lula. “Tivemos uma mudança de paradigma no eixo de desenvolvimento cultural do país com o governo Lula. A ministra Ana de Hollanda, com esse intuito de buscar cada vez mais se aproximar das necessidades culturais dos estados e municípios, demonstra a concretização do objetivo de beneficiar cada vez mais o patrimônio e a produção cultural no país no governo da presidenta Dilma Rousseff”, sentenciou o governador.

O Museu Afro-Brasileiro de Sergipe funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 17h.

fonte:
http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=128424

MuBE exibe o lado político de Botero

Artista colombiano tem 67 obras reunidas no museu, todas retratando a guerrilha no país

Conhecido popularmente por retratar personagens obesos, Fernando Botero, 79 anos, volta hoje a São Paulo com a exposição "Dores da Colômbia", que já havia passado pela cidade em 2007. Estão reunidas no MuBE 67 obras de teor político, que foram doadas pelo artista ao Museu Nacional da Colômbia em 2004 e 2005.

As seis aquarelas, 25 pinturas e 36 desenhos mostram abusos sofridos pelos colombianos como consequência da ação violenta de grupos guerrilheiros, políticos e paramilitares em guerra causada pelo narcotráfico. O conflito já resultou no exílio de 1,5 milhão de colombianos nas últimas décadas.

As figuras bonachonas de Botero, nestas obras, sofrem torturas, são mortas e choram, mas com as mesmas cores vibrantes que marcam toda a trajetória do artista.

A curadoria é do próprio Museu Nacional da Colômbia, localizado na capital, Bogotá. De acordo com a diretora do museu, Maria Victoria Robayo, a mostra se integra a um programa de exposições itinerantes, que tem como um de seus objetivos funcionar como apelo para evitar que os horrores da guerra se repitam.

"Botero disse várias vezes que, apesar de não residir na Colômbia há mais de 40 anos, sente-se muito próximo de seu povo. Trata-se de um convite à reflexão sobre as circunstâncias dolorosas que violam os direitos humanos neste país", explica a curadora Maria Robayo.

Há duas semanas o artista colombiano radicado na França tornou-se autor da obra latino-americana mais cara já negociada em um leilão. A escultura "Dancers" (2007), foi arrematada por US$ 1,7 milhão na casa Christie's de Nova York.

'La Muerte en la Catedral' (2002) está entre as obras, que incluem aquarelas, pinturas e desenhos 

fonte:
http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=17,117535 

Pampadromaeus barberenai - A descoberta de um novo dinossauro foi apresentada na ULBRA

Foi apresentado na manhã desta quinta-feira (24/11) o resultado da pesquisa sobre uma espécie de dinossauro descoberta em 2004 em Agudo, na região Central do Rio Grande do Sul. O fóssil descoberto tem 228 milhões de anos e após a classificação, o animal recebeu o nome de Pampadromaeus barberenai, que em uma tradução livre do grego significa corredor do pampa, além de homenagear o paleontólogo Mário Costa Barberena. 

Pampadromaeus-barberenaiConfira ainda:

- Onde foi achado o fóssil
- A identificação de um novo dinossauro
- A importância científica de Pampadromaeus
- Endereço das imagens disponibilizadas
- Reconstruindo Pampadromaeus barberenai

Onde foi achado o fóssil Pampadromaeus barberenai?

O esqueleto de Pampadromaeus barberenai foi encontrado em rochas sedimentares do Período Triássico da Formação Santa Maria, que datam de 228 milhões de anos atrás, e que afloram em um pequeno açude, nas vizinhanças do município de Agudo, na região Central do estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. O fóssil foi encontrado em 2004 e coletado pelo paleontólogo da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, Dr. Sergio Furtado Cabreira.

Durante todo o ano de 2006, o fóssil, que se encontrava dentro de um bloco de arenito de aproximadamente 220 quilogramas, foi preparado para a sua primeira aparição pública. Em 14 de dezembro de 2006, o dinossauro, tombado pelo Museu de Ciências Naturais da Universidade como ULBRA-PVT016, foi divulgado para todo o mundo. Mas, esta seria uma divulgação inicial, uma vez que o fóssil ainda não tinha sido estudado e publicado em uma revista científica de paleontologia.

O município de Agudo é um centro de emigrantes alemães e tem a sua economia baseada na agricultura. A região concentra um grande número de pequenos afloramentos fossilíferos Triássicos que datam de 250 até 200 milhões de anos atrás e que têm se tornado referência internacional pelos importantes achados de fósseis de dinossauros e de diversos outros grupos de vertebrados.

A importância dos fósseis desta região é tamanha que levou à criação da chamada “Rota Paleontológica”, uma associação de municípios que busca o desenvolvimento futuro da paleontologia e do turismo regional baseado na criação de museus, laboratórios e parques paleontológicos. Os municípios de Agudo, Faxinal do Soturno, Dona Francisca e São João do Polêsine formam um quadrilátero de terrenos fossilíferos importantes, onde são encontrados incríveis fósseis de répteis, dicinodontes, cinodontes, proto-mamíferos e dinossauros ancestrais. Estes materiais fósseis ajudam os pesquisadores de todo o mundo a encontrarem respostas para a origem dos mamíferos, dos dinossauros e das aves.

Pampadromaeus-barberenai-2A descoberta de um novo dinossauro

O pequeno dinossauro tinha apenas 50 centímetros de altura e 120 centímetros de comprimento, e teria um peso aproximadamente de 15 quilogramas. Chama a atenção que este é um dos mais bem conservados fósseis de dinossauros encontrados até então em todo o mundo. Trabalhados com as mais qualificadas técnicas de preparação e cuidado, os ossos e dentes de ULBRA-PVT016 parecem pertencer a um animal que tenha morrido há poucos anos.

Nos últimos anos foi formada uma equipe com diversos paleontólogos brasileiros para analisar, classificar e publicar os resultados dos estudos do pequeno dinossauro. A equipe coordenada pelo pesquisador Dr. Sergio Cabreira (ULBRA Canoas) é formada pelos pesquisadores doutores Cesar Leandro Schultz e Marina Bento Soares (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS), Max Cardoso Langer e Jonathas Bittencourt (Universidade de São Paulo - USP) e Daniel Fortier (Universidade de Minas Gerais - UFMG), além do biólogo e mestrando Lúcio Roberto da Silva (ULBRA Cachoeira do Sul).

O trabalho de descrição foi publicado na revista Naturwissenchaften, da Alemanha, no dia 15 de novembro de 2011. O pequeno dinossauro passa a ser chamado de Pampadromaeus barberenai e é reconhecido como um dos mais importantes fósseis no estudo da origem dos dinossauros.

O nome genérico Pampadromaeus é uma referência direta às pradarias do sul do Brasil e deriva da palavra indígena pampa, relativa aos campos que são uma paisagem típica do Estado gaúcho, e o sufixo grego dromaeus: que se refere a corredor. Então, este dinossaurinho seria um dos mais antigos animais a correr pelas planícies do sul do Brasil. O nome de espécie – barberenai – é uma homenagem ao grande pesquisador e paleontólogo brasileiro Mario Costa Barberena, um dos fundadores do Programa de Pós-graduação em Paleontologia do Instituto de Geociências da UFRGS.

A importância científica de Pampadromaeus

Pampadromaeus barberenai representa um dos mais antigos membros da linhagem dos sauropodomorfos, grupo de dinossauros de pescoço longo caracterizado pelo hábito tipicamente herbívoro e pelo grande tamanho de alguns de seus membros, como os saurópodos titanossauros (comuns no período Cretáceo brasileiro). O Pampadromaeus, entretanto, tinha pouco mais de 1,2 metros de comprimento e se alimentaria de pequenos animais e insetos e algum vegetal (hábito denominado onívoro).

O fóssil Pampadromaeus corresponde ao esqueleto desarticulado de um único indivíduo, e por isso o animal pôde ser reconstituído de forma praticamente completa.

Uma das feições mais interessantes do Pampadromaeus é que ele também compartilha muitas características anatômicas com dinossauros do grupo dos terópodos, os famosos bípedes carnívoros Tyrannosaurus rex e no Velociraptor mongoliensis e que existiram a apenas 75 milhões de anos atrás.

Como Pampadromaeus foi encontrado em rochas de 228 milhões de anos, isto indicaria que os primeiros sauropodomorfos e terópodos eram vertebrados muito semelhantes entre si, sendo difícil prever que originariam descendentes herbívoros (saurópodos) e carnívoros (terópodos), animais tão diferentes em termos de morfologia e hábitos.

Endereço das imagens disponibilizadas

Imagens de vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=GfOkZc3tCO8

Fotografias da réplica
http://dl.dropbox.com/u/16052646/PAMPADROMAEUS%20BARBERENAI.rar

Fotografias do fóssil
http://dl.dropbox.com/u/16052646/ossos%20do%20Pampadromaeus%20barberenai.rar

Reconstruindo Pampadromaeus barberenai

Pampadromaeus barberenai recebeu tratamentos especiais para que a sua reconstrução se aproximasse. Os trabalhos de análises prévias incluíram radiografias e tomografias computadorizadas de diversas estruturas ósseas como vértebras, ossos longos e parte de um osso dentário. Entre as estruturas mais relevantes encontradas pelos pesquisadores está a presença de cavidades derivadas de pneumatização das vértebras e dos ossos como o fêmur e a tíbia.

Em Pampadromaeus estas cavidades aéreas atingiram partes do crânio, e também apareciam nas vértebras desde a região cervical até a cauda, e a maioria dos ossos do restante do esqueleto seria extremamente pneumatizada. Os ossos cranianos de Pampadromaeus (maxilar, jugal, nasal, lacrimal) também apresentavam fenestrações características resultantes de processos de desenvolvimento tardio de cavidades pneumáticas. Para os pesquisadores, estas cavidades quando presentes em um esqueleto animal podem servir como indicadores de um metabolismo mais ativo.

Em animais bípedes como dinossauros e aves estas estruturas teriam a função de diminuir o peso relativo das estruturas ósseas e também fariam parte do sistema respiratório, uma vez que estas cavidades se comunicavam entre si e constituíam um sistema de ventilação acessório. Ossos pneumatizados são mais leves e permitem acelerações e frenagens mais rápidas. Para a equipe que estudou Pampadromaeus isto claramente indicaria que a presença de ossos extremamente pneumatizados também seria uma evidência de que este pequeno dinossauro seria muito ágil e ativo, mesmo em condições climáticas mais frias e mesmo durante a noite.

Assim, os pesquisadores resolveram reconstruir Pampadromaeus como um dinossauro bípede, corredor e totalmente endotérmico e homeotérmico. A endotermia é a condição fisiológica que implica que, em um animal, o calor necessário à aceleração das funções biológicas é produzido no interior das próprias células.

Ao contrário, nos répteis, grande parte do calor necessário à “aceleração” das atividades bioquímicas vem da luz solar. Isto implica que os répteis são dependentes da radiação solar e precisam se aquecer ao sol ou buscar regiões de climas quentes para viver.

Estas características fisiológicas especiais dos dinossauros permitiram, em última análise, que eles dominassem o planeta desde o período Triássico até o final do Cretáceo a 65 milhões de anos atrás, quando se extinguiram após um impacto de meteoro sobre a superfície do planeta.

Desta maneira, a reconstrução de Pampadromaeus recebeu uma cobertura de penas primitivas e também uma coloração. As penas seriam basicamente constituídas como uma incipiente penugem, muito semelhantes àquelas que ainda hoje pode ser vistas cobrindo os filhotes das aves voadoras em geral e também das aves terrestres, todas elas parentes ainda vivos dos dinossauros.

Ainda, a coloração de Pampadromaeus apresenta certa semelhança com a de certos pequenos animais predadores, que precisam ficar ocultos em seu habitat, seja para poderem se aproximar de suas possíveis presas, seja para se esconderem de outros predadores de maior porte.

O paleo-escultor Ronaldo Gemerasca foi escolhido para fazer a réplica de Pampadromaeus, trabalho este que exigiu diversos testes dos materiais a serem utilizados. Ronaldo Gemerasca é funcionário da Fundação Paleobotânica do Estado do Rio Grande do Sul e muito conhecido no meio científico pela excelência dos seus trabalhos de modelagem de animais, plantas e ambientes. 


fonte:
http://www.planetauniversitario.com/index.php?option=com_content&view=article&id=25079:pampadromaeus-barberenai-a-descoberta-de-um-novo-dinossauro-foi-apresentada-na-ulbra&catid=56:ciencia-e-tecnologia&Itemid=75

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Universitários mostram projeto para museu no estádio Santa Cruz (SP)

Ideia é reunir acervo do Tricolor de Ribeirão Preto; clube busca parceiros para iniciar obras.

Veja projeto em:

fonte:

http://eptv.globo.com/ribeiraopreto/esportes/NOT,2,2,380393,Universitarios+mostram+projeto+para+museu+no+estadio+Santa+Cruz.aspx

ECOaçãoCULTURAL

Você é nosso convidado a participar e contribuir com este projeto que pretende discutir a adoção de medidas que contribuam para minimizar os efeitos negativos da ação do homem sobre o meio ambiente, além de formas sustentáveis de organização artística, cultural e social. Entendendo sustentabilidade de forma ampla e integrada, convidamos para este ciclo setores da economia criativa e iniciativas culturais e artísticas que levem em consideração o compartilhamento de recursos e a atuação junto à sociedade. Realização: British Council, CCE_SP, CCSP, Crie Futuros, Goethe-Institut, Instituto Cultural da Dinamarca, Instituto Italiano de Cultura, Virada Sustentável e UMAPAZ.
 
Data 25 e 26 nov | Horario 10 às 13h e das 14h ás 17h | Local Sala Tarsila do Amaral, CCSP - R. Vergueiro, 1000 – Paraíso, São Paulo SP | Entrada franca | + info: http://www.ccebrasil.org.br/programacao/2011/11/1/ecoacao-cultural