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sábado, 17 de dezembro de 2011

Unileste é um dos vencedores do Prêmio Modernização de Museus

O Museu Padre Joseph Cornélius Marie De Man do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste) foi um dos vencedores do Edital Prêmio Modernização de Museus - Microprojetos promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O projeto intitulado “Memória, Cidadania e Visibilidade Social: expografia museal do cotidiano de carroceiros, garis, coveiros e catadores de papel da Região Metropolitana Vale do Aço”, é de autoria do professor Renato Lacerda, também responsável pelo museu do Centro Universitário.O resultado do Prêmio foi publicado esta semana no Diário Oficial da União. Foram selecionadas 31 iniciativas voltadas à cultura, memória e patrimônio com finalidade de fomentar o processo sócio-cultural nacional. Os prêmios variam de R$ 10 mil a R$ 50 mil, conforme classificação. Na categoria que o Unileste concorreu, foram selecionados quinze projetos em todo o país. Minas Gerais teve dois projetos classificados, sendo o Centro Universitário um dos vencedores. 

De acordo com o professor e historiador Renato Lacerda, o projeto será desenvolvido em 2012 e tem como objetivo valorizar tanto a arte, a história, quanto à profissão dessas pessoas, que muitas vezes vivem à margem da sociedade. “O projeto visa dar lugar à memória desses sujeitos sociais invisíveis, como forma de assegurar o direito à memória e plena cidadania. Será também uma forma de promover uma intimidade dessas pessoas com a arte, tendo em vista que terão o seu cotidiano representado em uma expografia dentro do Museu do Unileste”, ressalta Renato.

Ainda segundo o professor, dentro da historiografia tem um estudo que se preocupa em dar vozes às pessoas que, muitas vezes, passam despercebidas pela sociedade. “A nossa preocupação é onde estas pessoas vão deixar suas memórias, visto que são poucos os acessos à materialização desses registros. Assim, colocamos o museu como um espaço democrático que poderá evidenciar, além de pessoas consideradas de renome pela sociedade, as vozes de sujeitos humildes, que são, a bem da verdade, uma amostragem da realidade brasileira”, completa.

Museu Padre De Man 

Situado em um espaço tombado pelo patrimônio histórico da cidade de Coronel Fabriciano, o prédio do Museu Padre De Man foi construído no início da década de 1970, com projeto arquitetônico inovador para a época, em forma de circunferência. 

A personalidade que dá nome ao museu, Padre Joseph Cornélius Marie De Man, nasceu em 1927, em Woerden, na Holanda. Sacerdote da Congregação Padres do Trabalho fundou a primeira instituição de ensino superior do Vale do Aço, a Universidade do Trabalho (hoje Unileste), favorecendo a profissionalização da classe operária. 

O imóvel, que funciona como museu desde 1993, conta com acervo que contribui para a preservação da história regional e institucional, promovendo a preservação da memória e estimulando a busca do conhecimento entre crianças, jovens e adultos no Vale do Aço.

Estudantes e escolas interessadas em conferir as mostras disponíveis no Museu Padre De Man poderão agendar horários na Assessoria de Eventos do Unileste, pelo telefone (31) 3846-5531 ou pelo e-mail eventos@unilestemg.br

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