Data 3 jun | Horário 19h30 | Local CCE_SP. Av Angélica, 1091 - Higienópolis, São Paulo SP | Inscrições http://ww2.ccebrasil.org.br/inscricoes/palestra-com-jaime-abello
Jaime Abello Banfi (Colômbia) é diretor e co-fundador da Fundação Novo Jornalismo Ibero-Americano, criada em 1994 por iniciativa de Gabriel García Márquez com a missão de trabalhar pela qualidade do jornalismo, a formação de jornalistas e sua contribuição com os processos de democracia e desenvolvimento dos países ibero-americanos e do Caribe. Abello virá ao Brasil para participar do Encontro NCI fala em Português, realizado pelo CCE_SP em conjunto com a Associação das Televisões Educativas e Culturais Ibero-Americanas (ATEI), TV Cultura, Associação das Empresas de Radiofusão Pública, Educacional e Cultural (ABEPEC) e Programa de Televisão Educativa e Cultural Ibero-Americana (TEIb). Aproveitando essa oportunidade, ele ministrará também uma palestra aberta com o tema Jornalismo e Televisão, voltada principalmente a estudantes e profissionais das áreas de jornalismo, comunicação, cultura, educação e ciências humanas em geral. Organização: CCE_SP, TV Cultura e ATEI.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
SÁBADO RESISTENTE 04 de junho de 2011, das 14h às 17h30
Governo de São Paulo
apresenta
no Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 – Luz
Auditório Vitae – 5º andar
A COMISSÃO DA VERDADE
A ferramenta necessária para o esclarecimento definitivo da história da ditadura militar no Brasil
As Comissões da Verdade vêm sendo amplamente utilizadas no mundo, como uma forma definitiva de esclarecer o passado histórico. A sua implementação no Brasil permitirá reinserir no debate social a questão do autoritarismo e suas nefastas consequencias, promovendo a reflexão e, principalmente, prevenindo a eventualidade de políticas que continuem a esconder a Verdade e permitindo a continuação de abusos e violações de Direitos Humanos.
Com o lançamento do 3º Programa de Direitos Humanos (PNHD-3) em dezembro de 2009, o eixo “Direito à Memória e à Verdade” tornou-se um dos eixos principais da política dos Direitos Humanos no País e o lançamento de uma “Comissão Nacional da Verdade” um de seus imperativos. A recente sentença da Corte Interamericana no caso da Guerrilha do Araguaia também obriga o Governo Brasileiro a instituir finalmente no país este instrumento de Verdade e Justiça. Desde o mês de maio de 2010, foi enviado ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 7673, que estabelece a Comissão da Verdade. No entanto, até esta data, embora muito discutido na imprensa falada, escrita e televisada, pouco se avançou no Congresso para que este P/L fosse aprovado.
Para debater sobre os fundamentos, objetivos, parâmetros e características das Comissões da Verdade e sobre os aspectos de Justiça e Paz diretamente relacionados com a Comissão a ser instalada, uma vez o projeto aprovado, o Sábado Resistente do próximo dia 4 de junho quer dar a sua contribuição para que a mobilização social necessária em torno desse importante tema seja o resultado de um conhecimento mais aprofundado e efetivo.
Na ocasião será distribuída, de forma gratuita, a Cartilha "Comissão da Verdade –Por que, o que é e o que temos que fazer", preparada pelo Núcleo de Preservação da Memória Política.
PROGRAMAÇÃO
14h00: Boas vindas – Marcelo Araujo, diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo
Apresentação – Ivan Seixas, presidente do CONDEPE e do Núcleo Memória
14h30: A luta pela Anistia – Homenagem aos fundadores/lutadores do CBA-SP (Comitê Brasileiro pela Anistia)
15h00: Moderadora – Profa. Dra. Deisy Freitas Lima Ventura
Professora de Direito Internacional e Presidente da Comissão de Cooperação internacional do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP). Doutora em Direito Internacional e Mestre em Direito Comunitário e Europeu da Universidade de Paris 1, Panthéon-Sorbonne, mestre em Integração Latino-americana da Universidade Federal de Santa Maria e graduada em Direito.
PARTICIPANTES
Prof. Dr. Paulo Abrão
Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia. doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, mestre em Direito pela Unisinos e especialista em Direitos Humanos e Processos de Democratização pela Universidade do Chile. Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e professor convidado do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB).
Dr. Belisário dos Santos Junior
Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, mestre em Legislação Penal Especial (pela FaDUSP) . Foi Secretario da Justiça e da Defesa da Cidadania entre 1995 e 2000. Membro da Comissão Justiça e Paz desde 1992; foi advogado de presos e perseguidos políticos durante os anos da ditadura. Membro da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB e Presidente da associação de Advogados Latino Americanos pela Defesa dos Direitos Humanos
Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, mestre em Legislação Penal Especial (pela FaDUSP) . Foi Secretario da Justiça e da Defesa da Cidadania entre 1995 e 2000. Membro da Comissão Justiça e Paz desde 1992; foi advogado de presos e perseguidos políticos durante os anos da ditadura. Membro da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB e Presidente da associação de Advogados Latino Americanos pela Defesa dos Direitos Humanos
Dra. Marcie Mersky
Diretora do Centro Internacional para a Justiça de Transição – ICTJ. Nasceu nos Estados Unidos, mas viveu nos últimos 25 anos na América Latina, onde foi consultora sênior das Nações Unidas na Guatemala durante os trabalhos da Comissão da Verdade naquele país, exercendo o papel de coordenadora do relatório final. Possui mestrado pela Universidade de Harvard; atuou no grupo "Orientando as Comissões da Verdade"; e foi funcionaria das Nações Unidas na Comissão que investigou as causas do assassinato de Benazir Bhutto, no Paquistão.
Os Sábados Resistentes, promovidos pelo Núcleo de Preservação da Memória Política e pelo Memorial da Resistência de São Paulo, são um espaço de discussão entre militantes das causas libertárias, de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e todos os interessados no debate sobre as lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime civil-militar implantado com o golpe de Estado de 1964. Os Sábados Resistentes têm como objetivo maior o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano.
Cultura lança edital para projetos de hip hop
Divulgação
Além do Edital de Hip Hop, estão abertas as inscrições para projetos LGBT nas áreas de Dança, Teatro, Literatura, HQ, Cinema, Circo e Festivais de Arte. Até julho, serão lançados 26 editais, que tem um investimento total de R$ 34 milhões. Para saber como enviar o projeto, consulte o site da Secretaria de Estado da Cultura: www.cultura.sp.gov.br
Nova Iguaçu comemora criação de seu primeiro museu
Esculturas, máscaras e livros iorubás são apenas algumas das 250 peças do Instituto de Pesquisa Afro Cultural Odé Gbomi, o primeiro museu de Nova Iguaçu. A instituição, no bairro Valverde, foi elevada a categoria de museu pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). A alteração foi realizada depois que a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semctur) indicou o Odé Gbomi para participar da 9ª Semana de Museus, realizada em todo país para comemorar o Dia Internacional dos Museus, no último 18 de maio.
A programação do Odé Gbomi foi incluída no guia da 9ª Semana de Museus, que contou com a participação de mais de 500 instituições culturais de todas as regiões brasileiras. Durante os dias 16 e 17 de maio , toda a coleção do museu iguaçuano foi apresentada ao público, que depois da visita guiada, participou de uma aula sobre os orixás.
O acervo do Odé Gbomi, com 250 peças iorubás, é o maior do estado, segundo o presidente Antônio Montenegro. “A Baixada possui o maior número de casas de matrizes africanas. Este museu é uma prova de gratidão a esta região e a Nova Iguaçu”, disse.
Para a secretária Municipal de Cultura, Silvia Regina, a criação de um museu afro no município confirma a importância da região no desenvolvimento social, histórico e cultural do país. “É um ganho para a cultura, para a educação e para toda a sociedade”, destacou.
O professor e historiador Ney Alberto Gonçalves de Barros entregou ao Museu, o resultado de uma pesquisa contendo os nomes dos primeiros africanos que chegaram à Freguesia de Santo Antônio de Jacutinga, região que originou Nova Iguaçu.O levantamento foi batizado de DNAfrica.
O Museu Odé Gbomi fica na Rua Carlos Acyole, 288, no Valverde. Outras informações pelo telefone 3766-6729 ou no site
www.institutodepesquisaafrodegbomi.com.br
A programação do Odé Gbomi foi incluída no guia da 9ª Semana de Museus, que contou com a participação de mais de 500 instituições culturais de todas as regiões brasileiras. Durante os dias 16 e 17 de maio , toda a coleção do museu iguaçuano foi apresentada ao público, que depois da visita guiada, participou de uma aula sobre os orixás.
O acervo do Odé Gbomi, com 250 peças iorubás, é o maior do estado, segundo o presidente Antônio Montenegro. “A Baixada possui o maior número de casas de matrizes africanas. Este museu é uma prova de gratidão a esta região e a Nova Iguaçu”, disse.
Para a secretária Municipal de Cultura, Silvia Regina, a criação de um museu afro no município confirma a importância da região no desenvolvimento social, histórico e cultural do país. “É um ganho para a cultura, para a educação e para toda a sociedade”, destacou.
O professor e historiador Ney Alberto Gonçalves de Barros entregou ao Museu, o resultado de uma pesquisa contendo os nomes dos primeiros africanos que chegaram à Freguesia de Santo Antônio de Jacutinga, região que originou Nova Iguaçu.O levantamento foi batizado de DNAfrica.
O Museu Odé Gbomi fica na Rua Carlos Acyole, 288, no Valverde. Outras informações pelo telefone 3766-6729 ou no site
www.institutodepesquisaafrodegbomi.com.br
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