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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cultura >> MIS abre exposição Lençóis Esquecidos do Rio Vermelho (GO)



O Museu da Imagem e do Som – MIS, unidade da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira  - Agepel -recebe nesta quinta-feira, dia 30, às 19 horas, a instalação fotográfica Lençóis Esquecidos do Rio Vermelho, da artista goiana Selma Parreira. A exposição estará aberta para visitação a partir de sexta-feira, 1º de julho e fica em cartaz até 30 de setembro, na Sala de Eventos do MIS.

Fruto de um estudo imagético e histórico sobre a atividade das lavadeiras da cidade de Goiás, a instalação fotográfica (da qual também faz parte um vídeo-documentário) procura registrar e discutir, de forma poética, as transformações ocorridas na vida cotidiana das cidades.

A instalação é composta por imagens em preto e branco do início do século XX e de imagens coloridas recentes, feitas em 2009 a partir de uma intervenção da artista na cidade de Goiás. As imagens registram o trabalho de mulheres lavando roupas no Rio Vermelho, uma atividade que se extinguiu ao longo do tempo e compõe uma série fundamental para o trabalho da artista. Estas imagens são, em sua maioria, registros do fotógrafo pioneiro Alois Feichtenberger, que documentou a cidade vilaboense entre 1930 a 1950 (coleção do Acervo do Museu da Imagem e do Som de Goiás) e de Dom Candido Penso, bispo italiano e fotógrafo que viveu em Goiás (coleção do Museu de Arte Sacra da Boa Morte – Goiás).

Já as imagens em cores, feitas em setembro de 2009, de autoria dos fotógrafos Paulo Rezende e Vicente Sampaio, registram as alterações na paisagem do rio e da cidade provocadas pelo desenvolvimento urbano.

A oposição entre estes panoramas, realidades entrecortadas pelo tempo, procura desenvolver uma reflexão sobre a memória atrelada aos espaços. Uma proposta de vídeoarte também integra o projeto e tem a colaboração do cineasta Pedro Diniz.

O trabalho foi apresentado pela primeira vez na cidade de Goiás, especialmente para homenagear as lavadeiras de roupas de rio da cidade. A segunda foi realizada em Fortaleza (CE) no Centro Cultural Dragão do Mar, numa mostra coletiva em 2010. O Projeto é fruto do Edital Arte e Patrimônio 2009, uma iniciativa do IPHAN / Ministério da Cultura, com o patrocínio da Petrobras, apoio da Faculdade de Artes Visuais / UFG e PROEC.
Mais informações: (62) 3201-9857

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Para instituições que cuidam da memória, como o museu, é imprescindível que o acervo audiovisual...

Secretaria de Estado da Cultura realiza em Campinas oficina do MIS-SP


 
Atividade gratuita busca o aperfeiçoamento dos profissionais da área museológica na conservação, manutenção e manuseio de acervos audiovisuais, com base na experiência do museu paulistano

A Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Sistema Estadual de Museus (SISEM), oferece para profissionais da área museológica, nos dias 29 e 30 de junho, uma oficina sobre a experiência do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo. A temática será manuseio, conservação e aproveitamento de acervos audiovisuais. Com carga de 16 horas, a atividade acontece no Museu da Imagem e do Som de Campinas e a inscrição – gratuita – pode ser feita pelo telefone (19) 2116-0525.

Para instituições que cuidam da memória, como o museu, é imprescindível que o acervo audiovisual esteja em constante manutenção, pois são rica fonte de pesquisa para diversos tipos de pesquisadores. Dessa forma, é importante que as instituições estejam preparadas para atender a demanda, com um sistema de busca de informações rápido e eficiente, além de uma equipe treinada.

Na oficina, a palestrante Patricia Lira, historiadora e documentalista do MIS, discorre sobre os procedimentos básicos para conservação de acervos audiovisuais, como área de guarda para meios magnéticos e para películas cinematográficas, manuseio adequado do acervo e discos ópticos. Os participantes também têm a oportunidade de conhecer as etapas da documentação, por meio do preenchimento de fichas de registro de entrada, de inventário e de catalogação. Serão abordadas, ainda, as especificidades da documentação de diversos tipos de registros e suportes.

Sobre a digitalização de acervo, tema discutido à exaustão por centros de memória, arquivos e bibliotecas, a oficina mostra como avaliar a importância da atividade para que o profissional consiga tomar a decisão de quando digitalizar, os critérios e as prioridades para a digitalização, quais serão os meios de armazenamento e de difusão posterior desse acervo. A questão dos direitos autorais também será abordada, com a avaliação lei nº 9610.

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