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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Rússia elege os museus mais acessíveis para pessoas com deficiências

A agência RIA Novosti elaborou o ranking dos museus de Moscou mais acessíveis para as pessoas com deficiências. A lista foi baseada numa pesquisa realizada pela agência no verão deste ano, quando foram pesquisados os museus e salas de exposições que transmitem conforto e segurança aos deficientes físicos.
Dentro da pesquisa foram avaliados os fatores arquitetônicos externos (acesso, locomoção, locais para descanso e estacionamento) e internos (entrada, exposições, saídas de emergência e serviços oferecidos).
Entre as 201 instituições que entraram na lista, o primeiro lugar ficou com o Museu Nacional Tsaritsino.


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FCC promove Programa de Capacitação Museológica em Florianópolis

O Programa de Capacitação Museológica promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) terá duas oficinas realizadas em Florianópolis entre os dias 21 e 23 de novembro. Profissionais atuantes em museus e interessados no tema podem se inscrever até o dia 18 de novembro.
Para participar, é preciso enviar a ficha de inscrição (disponível para download no site www.fcc.sc.gov.br) preenchida para o e-mail oficinasemsc@fcc.sc.gov.br. A participação é gratuita e os oficineiros que tiverem, pelo menos, 75% de frequência receberão certificado ao fim da capacitação.

As oficinas de Gestão e Planejamento Museológico e Conservação Preventiva de Acervos serão ministradas, respectivamente, pela museóloga Taís Valente dos Santos e pela conservadora e restauradora Márcia Regina Laner. O programa está dividido em sete módulos que devem acontecer até 2014, de forma progressiva, em todas as regiões de Santa Catarina. O objetivo é o aprimoramento dos profissionais técnicos dos museus, além de possibilitar a troca de informações entre estes trabalhadores.

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Inverno cultural: Em janeiro, museu de graça em Moscou

Entre os dias 1.º e 9 de janeiro de 2012, a entrada em todos os museus de Moscou será gratuita. O prefeito da capital, Sergey Sobianin, oficializou a medida, alegando que ela será um atrativo a mais para que os moscovitas, principalmente os estudantes, se sintam mais motivados a valorizar a cultura no país.
As autoridades municipais de Moscou estão propondo ao governo federal estender a medida a toda a Federação Russa.

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Cidade do México, um mosaico cultural em forma de metrópole Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/boa-viagem/cidade-do-mexico-um-mosaico-cultural-em-forma-de-metropole-3251443#ixzz1dxMKNRAd © 1996 - 2011. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Gigantesca e populosa, capital mexicana reúne História, religiosidade, arte e cultura popular

Plaza de la Constituición, mais conhecida como Zócalo, coração da sempre vibrante Cidade do México.
Plaza de la Constituición, mais conhecida como Zócalo, coração da sempre vibrante Cidade do México.CUSTODIO COIMBRA / AGÊNCIA O GLOBO
CIDADE DO MÉXICO - Conta a lenda que Deus, quando criou a Terra, mandou um anjo lançar das nuvens as riquezas que formariam o planeta. Quando passava sobre o México, o anjo caiu, e, com ele, um pouco de tudo se derramou sobre o país. Do deserto às montanhas nevadas, das florestas aos dois oceanos. E, sobre sua gente, esparramou o dom das artes — música, pintura, dança — e da hospitalidade.

— São três mil anos de história, 40 mil sítios arqueológicos, 62 etnias. O México é como um caleidoscópio: tem tradição, aventura, lendas, sabores, conquistas e revoluções. Além das nossas praias e da natureza exuberante, temos no turismo étnico nosso diferencial — resume o antropólogo Adolfo Cortes, que também é guia de turismo há mais de 20 anos.
Somando tudo, o México revela-se de corpo e alma num mundo megacolorido de aromas, mistérios e civilizações, que agora dá boas-vindas aos brasileiros que desembarcam após nove horas de voo em sua capital pela nova frequência direta da TAM, inaugurada em 30 de outubro.
Zócalo, onde pulsa o coração da capital, revela a alma do país
Coração histórico, cultural, político e comercial do país, a cidade do México tem 17 milhões de habitantes e é cortada por grandes avenidas arborizadas. Por toda parte, praças e monumentos celebram cada momento da sua História, abraçando deuses maias, astecas e os colonizadores espanhóis. Só no Centro Histórico existem ao menos nove roteiros de passeios, de aproximadamente seis horas, cada. Neles distribuem-se visitas a dezenas de igrejas, conventos, claustros, passagens subterrâneas, antigos hospitais, colégios, praças, palácios, alamedas, edifícios, museus e sítios arqueológicos. Relíquias de diferentes épocas, a maioria bem preservada e aberta à visitação pública. E circular por suas avenidas pode ser feito em segurança, já que se nota o policiamento constante.
O Zócalo (o nome oficial é Plaza de la Constituición), principal praça da cidade e maior do país, revela o pulsar da cidade, um pouco da alma de DF, como também é conhecida a capital. Ela é grande e poderosa e recebe manifestações importantes, como a que presenciamos no dia de nossa visita. Fomos surpreendidos por dezenas de bonecos gigantes chamados alebrijes, criados por Pedro Lopez Linares, em 1936, feitos de uma técnica parecida com a do papel machê e que representam figuras fantásticas. Era uma das celebrações pelo Día de los Muertos, no dia 2 de novembro (Finados, no Brasil).
No México, os rituais remontam a três mil anos. Na era pré-hispânica, era comum a prática de conservar os crânios e mostrá-los, como troféus, nas cerimônias que celebravam a morte e o renascimento. Hoje a data, de cunho religioso, é também a festa profana mais popular do país, como o nosso carnaval. Diz a tradição que as almas voltam a cada ano no Día de los Muertos. Em resposta a essas aparições, a população cria oferendas. Cada família faz um altar, em casa ou nas ruas, com as comidas, bebidas e roupas dos que já morreram.
Sobressaem no Zócalo a Catedral Metropolitana e o Palácio Nacional, onde monumentais pinturas de Diego Rivera adornam o vão da escada e as paredes do segundo andar, seu ponto alto. A obra de Rivera ilustra a História do México entre 1521 e 1930, cobrindo uma área de 450 metros quadrados. Estes murais foram pintados entre 1929 e 1935, sendo intitulados conjuntamente como "A epopeia do povo mexicano". O trabalho é dividido como um tríptico, sendo cada uma das partes relativamente autônoma. O Palácio Nacional foi construído em 1523 sobre os restos das casas do Imperador Montezuma com o objetivo de ser o lar do colonizador espanhol Hernán Cortés. Na porta central, encontra-se o sino com o qual Miguel Hidalgo proclamou a independência de México. O prédio é todo decorado com mármore e pintado com estuque. Atualmente é a sede do governo, onde todo dia 15 de setembro é celebrada a declaração da Independência, "O grito de Dolores".
Para visitar a Basílica de Guadalupe, dedicada à padroeira dos mexicanos, é preciso sair do Centro Histórico, em direção à Plaza de las Americas. Na verdade, o conjunto arquitetônico que fica na base do Cerro del Tepeyac, reúne duas basílicas, uma antiga e outra moderna, e é rodeado por outras antigas igrejas, no local do possível aparecimento da Virgem, conforme acreditam e contam os fiéis. Para ver seu manto, que está exposto na nova basílica, tivemos que enfrentar uma verdadeira romaria. Segundo os especialistas, o manto não apresenta nenhum pigmento de tinta, aumentando a mística sobre ela.
De repente nos deparamos com um grupo de indígenas vindos de Chiapas, trazendo em andores três anciãos para uma cerimônia de batismo. Com incensos, flautas e tambores, eles dançavam e encantavam quem passava pela praça. Segundo Adolfo, nosso guia, tivemos muita sorte. Surpreso, ele mesmo disse nunca ter visto tal procissão. Vindos de uma região montanhosa do sul do país, esses indígenas são muito fechados e não gostam de turistas. Fazem parte de uma dezena de etnias que o já lendário subcomandante Marcos (porta-voz do movimento zapatista no sudeste do México) há mais de trinta anos sonha juntar numa nação.
De volta ao Centro Histórico, ou para quem estende o passeio por lá até a noite, o Restaurante Los Girasoles, alta cozinha mexicana, é considerado um do melhores na região. Mesmo que não fosse pela boa comida, o grande sobrado colonial, no coração de uma bela praça, já valeria a visita por sua história. A casa é o que restou do Hospital de San Andrés de los Jesuitas, demolido no início do século passado, e onde foi velado o corpo do imperador Maximiliano de Habsburgo — que vinha a ser primo de D. Pedro II — e que foi fuzilado pelos republicanos, em 1867, numa tentativa vã de restaurar a monarquia. O ambiente tem um aroma a um só tempo estranho e familiar que se percebe logo à entrada. O México e a França têm em sua comida tradicional o título de Patrimônio Universal Imaterial. No restaurante, uma marguerita feita com tequila dá as boas-vindas. Bebida oficial, misturada com limão, tamarindo ou pura, é um dos orgulhos nacionais, junto com as tortillas, os burritos, as fajitas, o taco e o guacamole — pratos indispensáveis na cozinha mexicana, uma saborosa mistura de cores e cheiros.
Ao som de mariachis, balé folclórico e murais revolucionários
No Centro Histórico, o Palácio de Bellas Artes abriga o Ballet Foklórico de México, fundado pela bailarina Amalia Hernández há mais de meio século. A companhia apresenta um espetáculo de ritmos, por onde passam a orquestra de tambores, o Ballet Azteca e bonecos populares. O ambiente, a música alegre e o som contagiante das harpas dos grupos de mariachis são um deleite extra para quem visita o suntuoso prédio. Projetado pelo arquiteto italiano Adamo Boari, em estilo art nouveau, foi construído como marco das celebrações do centenário da Independência, em 1910, mas só teve sua construção concluída em 1934, incorporando elementos art déco. No seu interior, uma cortina de mosaicos, feita com mais de um milhão de peças de cristal, impressiona. A montagem levou quase dois anos para ser concluída. Em 2010, foi entregue uma grande reforma que renovou o teatro e a sala de espetáculos.
O Museu Nacional de Antropologia fica dentro de um grande parque chamado Chapultepec e contém as maiores e mais importantes peças pré-colombianas do México. As salas de exposições ficam em torno de um pátio com um grande lago e uma monumental estrutura em forma de guarda-chuva. O museu, construído em apenas 19 meses, abriu suas portas em 1964. Tem 23 salas de exposição e cobre uma área de 79.700 metros. Entre milhares de peças, destacam-se a Pedra do Sol, a estátua asteca de Xochipilli, as cabeças gigantes da civilização Olmeca e os tesouros da civilização Maia.
Saindo do museu vale a pena caminhar um pouco pelo Bosque de Chapultepec. Lagos, grandes áreas verdes e monumentos (como o impressionante "Niños héroes") fazem parte do parque, no topo do qual está o Castelo de Chapultepec, que é sede de um museu sobre a História mais recente do país, principalmente as conturbadas revoluções.
Não longe dali está, o Museu Mural Diego Rivera, com obras-primas de um dos mais importantes muralistas mexicanos. Sua mulher, a pintora Frida Kahlo, também tem um museu só dela. A casa onde viveu, no elegante bairro de Coyoacán, guarda sua obra quase surrealista. Além de quadros, utensílios domésticos, roupas e diários ajudam a entender a vida da artista mais conhecida do México.
Parte do acervo do casal também pode ser visto no Museu Dolores Olmedo, um dos mais visitados no México. Situado em uma fazenda no município de Xochimilco, a meia hora da capital. Ali estão 148 obras de Diego e 26 trabalhos de Frida. Antiga residência de Dolores Olmedo, colecionadora que teria sido um das muitas amantes do mulherengo Rivera, o complexo de cinco prédios guarda também outras preciosidades, como seis mil estatuetas do período pré-hispânico e esculturas chinesas em marfim e porcelana.
Dolores Olmedo, ou Dona Lola, tinha 20 anos quando conheceu Rivera, então com 42 anos, que era amigo de sua mãe. O pintor ficou tão encantado com a jovem que imediatamente pediu licença à amiga para que a filha posasse para ele. Ali nasceu uma relação amorosa que duraria quase 30 anos, até a morte de Rivera, aos 71. Quando Frida morreu, em 1954, Rivera passou a viver em uma das casas de Lola, em Acapulco. Desse reencontro, nasceu a maior coleção de Rivera e Kahlo. A pedido do muralista, Lola comprou 27 quadros de Frida e resgatou, nos círculos artísticos de Paris e Nova York, os primeiros trabalhos de Rivera, realizados no início de sua carreira, e as telas do período cubista. Depois da morte do amigo, Lola continuou a coleção.
SERVIÇO:
Basílica de Guadalupe: Plaza de las Americas. O aniversario da aparição da Virgem é celebrado no dia 12 de dezembro. virgendeguadalupe.org.mx
Los Girasoles: Tacuba 8A . Plaza Manuel Tolsá. Reservas: 52 (55) 5510 0630. restaurantelosgirasoles.com
Ballet Folklórico de México: No palácio de Bellas Artes. Em novembro, às quartas-feiras (9h20m) e aos domingos (9h30m e 20h30m). Ingressos a partir de 300 pesos. No Castillo de Chapultepec, dia 30, às 20h30m. balletamalia.com
Museu Dolores Olmedo: De terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Ingressos: 55 pesos. Entrada gratuita às terças-feiras. Av. México 5.843, Xochimilco. museodoloresolmedo.org.mx
Museu Frida Kahlo: De terça a domingo, de 10h às 17h45m. 65 pesos. Londres 247. museofridakahlo.org.mx
Museu Mural Diego Rivera: De terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Ingressos por 17 pesos. Balderas com Colón museomuraldiegorivera.bellasartes.gob
Museu Nacional de Antropologia: De terça-feira a domingo, das 9h às 19h. Ingressos: 51 pesos. Av. Paseo de la Reforma y Calzada Gandhi s/n. mna.inah.gob.mx
Palácio de Bellas Artes: Av. Juárez com Eje Central. bellasartes.gob.mx
ONDE FICAR:
St. Regis Mexico City: Diárias a R$ 680. Paseo de la Reforma 439. starwoodhotels.com
Grand Hotel: Diárias para casal a partir de R$ 182. Av. 16 de Septiembre 82. granhoteldelaciudaddemexico.com.mx
Hotel Gillow: Diárias para casal a partir de R$ 115. Isabel La Católica 17. hotelgillow.com
VISTO:
Brasileiros podem acessar o site portal.sre.gob.mx/riodejaneiro e preencher o formulário de autorização eletrônica, de graça. Quem tem visto de turismo americano têm entrada livre.
Custodio Coimbra viajou a convite de TAM, Conselho de Promoção Turística do México e hotéis St. Regis.


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