A partir de elementos orgânicos ou não, o artesão faz sua própria leitura da realidade — seja de forma poética ou simplesmente útil.
Alguns imortalizam o saber de geração em geração alinhavando, unindo pontos, traços, trançados, colorindo e recriando a natureza em forma de objetos, utilitários e adornos.
Há os que forjam o ferro, sopram os vidros, moldam o barro, tecem o fio. Há os que se expressam e pintam o sete. Todos no esforço de criar soluções para um cotidiano mais bonito.
O artesão, seja ele morador do campo ou da cidade, é o que pratica arte ou ofício que depende de trabalhos manuais. E o resultado de cada fazer é único — mesmo que seja feito em série. Porque cada trabalho é feito um a um.
Os artesãos são os guardiões do conhecimento e da nossa identidade. Estes trabalhadores, com talento e habilidade mantêm viva a cultura do nosso país por meio de suas especialidades. Por isso, em um mundo onde a padronização e a globalização ameaçam a individualidade e a diversidade cultural não basta parabenizá-los pela resistência e bravura: temos que agradecer!
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