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terça-feira, 20 de março de 2012

Diretora do Museu Pushkin é homenageada pelos seus 90 anos

Irina Antonova levou a Mona Lisa à instituição




A museóloga, crítica de artes e diretora do Museu Estatal de Belas Artes Pushkin em Moscou, Irina Antonova, recebeu homenagens de todas as partes da Rússia pelos 90 anos que está completando nesta terça-feira, 20. Ela, que há mais de 50 anos, dirige a instituição, foi saudada com os maiores elogios por destacadas figuras do governo russo, por colegas de profissão e por inúmeros artistas plásticos cujas carreiras ela ajudou a projetar. Chamada de “a segunda Catarina, a Grande da Rússia” e comparada à heroína Joanna d'Arc, Irina Antonova teve vários dos seus feitos lembrados no país. Como diretora do Museu Pushkin, ela promoveu diversas exposições inéditas na Rússia, como um conjunto de telas de pintores expressionistas, o acervo de riquíssimas coleções particulares e uma criativa série de desenhos e quadros criados pelas crianças que estudavam no centro infantil ligado à instituição.
Outro grande feito de Irina Antonova foi ter obtido autorização do Museu do Louvre de Paris para exibir a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, no Museu Pushkin de Moscou. Este valiosíssimo quadro raramente deixa o Louvre, principalmente para ser levado ao exterior.
Nesta terça-feira, 20, Irina Antonova também foi lembrada como a grande responsável pelo grupo de trabalho encarregado de preparar a concepção do desenvolvimento das reformas do Museu Pushkin e da criação da Cidade do Museu, com que sonhava o fundador da instituição, Ivan Tsvetaiev. Irina convidou um dos maiores arquitetos mundiais, o inglês Sir Norman Foster, a projetar a reforma do Pushkin. Ele é um renomado profissional, de grande experiência na elaboração de projetos arquitetônicos para museus. O projeto está em fase de análise pelos órgãos de controle do governo russo e, se for aprovado, terá os seus detalhes divulgados em abril.

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