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terça-feira, 20 de março de 2012

Inventário cultural, acervo museológico, registro etnográfico, recuperação e manutenção de museus, criação de centro de interpretação, publicações didáticas bilíngües, conservação do patrimônio material e imaterial, capacitação, nos polos Belém, Tapajós e Marajó

Paratur vai fazer mapeamento turístico cultural do Pará

Alessandra Serrão/Ag. Pará
O presidente da Paratur, Adenauer Góes, durante o lançamento do projeto de mapeamento
Na manhã desta segunda-feira, 19, técnicos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur-Pará), projeto do Ministério do Turismo executado pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur) realizou uma reunião para apresentar as propostas do Projeto de Mapeamento Cultural das Comunidades Tradicionais nas áreas de abrangência do referido programa. O objetivo é consolidar e firmar novas parcerias para iniciar levantamentos necessários ao inventário turístico cultural do Pará. A reunião aconteceu no auditório Carlos Rocque, da Paratur, e contou com a presença de representantes envolvidos no projeto.
De acordo com Márcia bastos, coordenadora do Prodetur  na Companhia Paraense de Turismo (Paratur), a proposta do projeto Mapeamento Cultural a ser executado de 2012 a 2013, visa fortalecimento do turismo. Envolve inventário cultural, acervo museológico, registro etnográfico, recuperação e manutenção de museus, criação de centro de interpretação, publicações didáticas bilíngües, conservação do patrimônio material e imaterial, capacitação, nos polos Belém, Tapajós e Marajó, consideradas regiões turísticas prontas ao turismo internacional, áreas prioritárias de abrangência do Prodetur Pará. Entre as ações também estão previstos  seminários e oficinas com as comunidades, com fins ao mapeamento cultural turístico a exemplo da região de Mapuera (Oriximá).
Segundo Antonio Maria Santos, antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), a importância do projeto é grande e garante o levantamento de campo com relação ao polo Tapajós quanto à questão indígena. “É um passo que vai ser dado no sentido da colaboração do Museu Emílio Goeldi para o projeto como um todo. A presença indígena no polo Tapajós é tradicional, pela herança étnica e de grupos indígenas na área. Contactaremos com grupos para articular programas de turismo nas áreas indígenas”.
A reunião contou com a presença de representantes do Museu Paraense Emilio Goeldi, Fundação Nacional do Índio, Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Universidade Federal do Pará, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará e Secretaria de Estado de Cultura.
Uma segunda reunião para discutir o assunto foi agendada para a primeira semana do mês abril. Adenauer Góes, presidente da Paratur, lembra que o Plano Estratégico de Turismo do Pará aponta a cultura e natureza como os dois principais insumos de fortalecimento e promoção do turismo paraense. “Valorizar a cultura indígena, quilombola e outras etnias é parte das nossas estratégias para o turismo. Este projeto vem ao encontro desse fortalecimento”, afirma o presidente da Paratur, ao lembrar que a Paratur, através do Prodetur, articula junto ao Banco de Desenvolvimento Interamericano (BID) e Ministério do Turismo (MTUR) o financiamento de U$ 44 milhões para investimentos no turismo das regiões de Belém e ilhas, Tapajós e Marajó, sendo que parte desses recursos visam infraestrutura e promoção dos produtos turísticos desses polos.

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