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domingo, 22 de abril de 2012

Capital se respira cultura

Brasília apresenta um vasto leque de espaços culturais para a população

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A Biblioteca Nacional é um dos espaços que colocam o brasiliense em contato com a cultura, porém, é pouco divulgadoFoto: George Gianni/GDFA Biblioteca Nacional é um dos espaços que colocam o brasiliense em contato com a cultura, porém, é pouco divulgado
Não é apenas da riqueza arquitetônica e do cenário político que Brasília respira, mas também de muita cultura. Desde sua criação, há 52 anos, a capital federal já despontava como celeiro de grandes músicos, palco de importantes shows e cenário de festas culturais retratando toda riqueza regional e diversidade dos imigrantes vindos dos quatro cantos do país. Talvez seja por toda essa diversidade que em cinco décadas de história a capital federal já tenha apresentado ao mundo intérpretes do quilate de Zélia Duncan, Cássia Eller, Oswaldo Montenegro, Capital Inicial, Legião Urbana, Raimundos, entre tantos nomes que mostraram ao brasileiro e até mesmo ao mundo, que Brasília é conhecida pelos traços geniais de Oscar Niemeyer, mas também por sua riqueza cultural e pelos expoentes que exportou.

Espaços para mostrar tudo isso não faltam. Hoje, tanto a população local quanto turistas nacionais e internacionais contam com um leque de possibilidades, que passam por museus, memoriais, teatros, complexos culturais, bibliotecas e casas de shows, fato que fez com que Brasília fosse nomeada, em 2007, pelo Bureau Internacional de Capitais Culturais, como a Capital Americana da Cultura para o ano de 2008, sucedendo Cuzco. O Espaço Cultural Renato Russo, a Concha Acústica, o Centro Cultural Itapuã, o Museu de Arte de Brasília (MAB), o Cine Brasília e a Biblioteca Nacional são apenas alguns dos espaços que colocam o brasiliense em contato mais próximo com a cultura. Apesar disso, o aproveitamento de alguns deles ainda é deficiente e a divulgação da agenda cultural e suas programações abaixo do esperado.

O MAB talvez seja um dos mais esquecidos. Criado em 1985, o local possui uma área construída de 4.800m² e surgiu da necessidade de acomodar centenas de obras significativas da produção das artes visu­a­is moderna e contemporânea, que vão da década de 50 a 2001, caracterizadas pela diversidade de técnicas e materiais, com pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, esculturas, objetos e instalações.

Espaços reformados

Apesar dos problemas, a Secretaria de Cultura tem trabalhado para entregar à população uma lista de espaços totalmente reformados em comemoração aos 52 anos de Brasília. O Catetinho, fechado desde julho de 2011 para restauração da madeira e de todo o prédio, será um dos espaços culturais entregues à população, já neste final de semana.

A Igreja São Geraldo, localizada no Parque Vivencial no Paranoá e criada em 1958, foi totalmente reconstruída e será inaugurada em outubro de 2012. A Igreja São José Operário, na Candangolândia, também será restaurada este ano e entregue à população. 

Luis Ricardo Machado
lteixeira@jornalcoletivo.com.br
 Redação Jornal Coletivo


fonte:
http://coletivo.maiscomunidade.com/conteudo/2012-04-21/cidades/7727/CAPITAL-SE-RESPIRA-CULTURA.pnhtml

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