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domingo, 22 de abril de 2012

Moedas Criativas: Fronteiras do Valor

II Conferência Internacional no MIS
29,30 de abril – 1 de maio de 2012 no Museu da Imagem e do Som

 
Programa

29 de abril
Pensar

9h30m
Abertura Solene e Capoeira com o Toque do Mestre Alcides (CEACA, USP)

10 horas
Moeda, cultura e tecnologia: da Pipa ao Rio de Janeiro
História e perspectivas do projeto “Moedas Criativas” na Cidade do Conhecimento

Há dez anos, o projeto Cidade do Conhecimento implementava um projeto-piloto de moedas criativas na Praia da Pipa (RN). As principais etapas do projeto, seu modelo de inovação e sustentabilidade e a criação do FMI (Fundo de Moedas Imaginárias) serão os temas apresentados e debatidos do ponto de vista teórico, tecnológico e social tendo como horizonte a escolha do projeto “Moedas Criativas” como uma das 20 provocações patrocinadas pela UNESCO na Rio+20. A proposta de instalação do FMI no Museu da Imagem e do Som (MIS) será detalhada, com tempo para manifestações de parceiros e patrocinadores do projeto e discussão pública de seu futuro.

Gilson Schwartz, CTR-ECA, Cidade do Conhecimento, Iconomia e PGT (USP)

Heloisa Primavera, Universidade de Buenos Aires

Guilherme Ary Plonski, PGT, FEA, POLI e Cidade do Conhecimento (USP)

Moderação: Fabio Nunes, Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, Escola de Comunicações e Artes (USP)

A sessão será encerrada às 12h30m, com intervalo de 30 minutos às 11 horas.

15 horas
Mundos e Fundos: Games, Redes Virtuais e Fronteiras do Valor na Iconomia
Teorias, antropologias e filosofias da criação de valor, do dinheiro e da riqueza

Economia da cultura, wikinomics, economia criativa, economia da informação e sociedade do conhecimento, indústrias criativas ou sociedade do espetáculo, gamification do marketing e monetização em redes abertas: os conceitos usados para descrever as inovações e os impactos da cultura digital na produção, distribuição, consumo e financiamento de conteúdos renovam-se continuamente. Em que elementos e circuitos da vida a existência das moedas, criativas ou não, age? Que efeitos elas têm sobre as pessoas e os coletivos? É possível tomar decisões e encontrar espaços e tempos para projetos emancipatórios nessas redes colaborativas e competitivas, mais ou menos abertas? O século 21 será a expressão dessa iconomia? Quais as fronteiras do pensamento quando surgem objetos como os ícones, feitos de imagens, conteúdos, nuvens, entretenimento e sensores? O design do ícone “moeda” como um “game” pode mudar o mundo?Novas moedas podem contribuir para acelerar a distribuição da Felicidade Interna Bruta (FIB)? Quais as inovações necessárias para dar sustentabilidade à produção cultural, audiovisual e criativa no Brasil e no mundo? É possível criar mundos e fundos?

Júlio Moraes Lucchesi, Grupo de Pesquisa Iconomia e Assistente Acadêmico da disciplina “Economia do Audiovisual Internacional” (EAI, CTR-ECA-USP), Doutorando na Faculdade de Filosofia, História e Ciências Humanas (FFLCH-USP)

Diego Viana, Repórter do Jornal Valor Econômico

Leonardo Brant, Líder do projeto Empreendedores Criativos, criador do blog Cultura e Mercado

Jeremiah Spence, Journal of Virtual Worlds Research

Moderação: Francisco Tupy, Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, Escola de Comunicações e Artes (USP)

A sessão será encerrada às 17h30m, com intervalo de 30 minutos às 16h30m.

17h30m    Intervalo

18 horas

Valor, Criatividade e Violência da Moeda: Educação, Mídia e Desenvolvimento
Práticas pedagógicas para superar as fronteiras entre a sala de aula e a escola da vida

O dinheiro é meio de pagamento, acesso e investimento, mas o outro lado da moeda é a desvalorização do que não é material e imediato, a multiplicação das formas de exclusão e o agravamento nas condições de oferta de bens públicos, serviços sem fins lucrativos e inovações em áreas emergentes e criativas. É possível brincar com a violência da moeda? Como ficam os serviços de educação e os desafios da aprendizagem contínua ao longo da vida numa sociedade como a brasileira em que o intangível, o patrimônio imaterial e a valorização da cultura, da informação e do conhecimento ainda estão em estágios muito primários e ainda assim frágeis de desenvolvimento? É possível criar práticas pedagógicas que se apropriem de novas tecnologias para reeducar nossas sensibilidades para a diversidade das escalas de valores, projetos e desejos? Há gozo além do consumismo? Como a escola vai lidar com o fetiche da própria tecnologia? As redes digitais podem reinventar uma educação com menos muros, grades e controles entre a sala de aula, a escola, a família, a comunidade e a vida?Educação tem fim?

Leny Magalhaes Mrech, Faculdade de Educação (USP)

José Roberto Amazonas, Escola Politécnica (USP)

Edison Spina, Escola Politécnica (USP)

Márcia Ribeiro, Bibliotecária-Chefe, Universidade de Taubaté (UNITAU), Líder do projeto “LIGAÇÃO” (Literatura Infantojuvenil, Games e Artes em Ação)

Maria Helena Morgani de Almeida, Curso de Terapia Ocupacional, Faculdade de Medicina (USP), Consultora do projeto “Terceira Idade” (REID-CNPq)

Fernando Dias, CEO da Purebros

Moderação: Thais Barros, pesquisadora da Cidade do Conhecimento, Mestre em Ciências pela Escola de Comunicações e Artes (USP) e Consultora Pedagógica da rede “Conflitos Globais” e da pesquisa “TIC – Educação” (CETIC.br)

20 horas – Encerramento do Primeiro Dia – Relatores do Pensar

30 de abril
Fazer

10 horas
Moeda, tecnologia e democracia: fronteiras entre economia solidária e cultura
Casos, relatos e perspectivas tecnológicas da inovação monetária sustentável

Nos últimos anos, moedas sociais, bancos comunitários, redes de compras, modelos inovadores de “crowdsourcing”, “crowdfunding” e flexibilização de regimes e direitos de propriedade intelectual abriram espaço para inovações no marketing, na atuação do terceiro setor, no desenvolvimento da cadeia de produção, distribuição, consumo e financiamento aos setores de entretenimento, artes, comunicação social e turismo. Nessa manhã do segundo dia serão apresentados relatos, depoimentos e analisados casos concretos e políticas públicas com foco na aproximação entre inclusão social, cultura da paz, sustentabilidade ambiental e novas práticas de organização econômica, social e política mais abertas, sustentadas pelo vetor transversal de desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação (TICs). A rede “Games for Change”, a formação das políticas de inclusão digital e cultural, a promoção do empreendedorismo inovador e as políticas de digitalização e regulação dos meios de comunicação em escala internacional serão apresentados e avaliados. Como o entretenimento estimula e funciona como base do desenvolvimento humano? Quais os resultados obtidos no Brasil, nos últimos dez anos, nas políticas de inclusão social, digital e cultural?Quais os desafios para não perder o bonde da globalização digital?

Gilson Schwartz, CTR-ECA, Cidade do Conhecimento, Iconomia e PGT (USP)

Heloisa Primavera, Universidade de Buenos Aires

Guilherme Ary Plonski, PGT, FEA, POLI e Cidade do Conhecimento (USP)

José Cláudio Terra, Terraforum

Ana Laura Castro, It´s Noon

Jacqui Dunne, Autora com Bernard Lietaer de Rethinking Money: How New Currencies turn Scarcity into Prosperity (Berrett-Koehler, São Francisco, 2013), founder e CEO da rede “Entrepreneurs without Borders”.

Moderação: Sônia Paschoal, Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, Escola de Comunicações e Artes (USP)

A sessão será encerrada às 12h30m, com intervalo de 30 minutos às 11 horas.

15 horas
Fronteiras Digitais do Estado de Direito: Agendas, Políticas e Garantias na Crise
Ameaças e desafios em programas das áreas social, educacional, cultural e ambiental

As áreas sociais, fundamento e essência de uma sociedade criativa e livre, estão entre as primeiras a sofrer cortes nos processos tradicionais de ajuste fiscal a crises globais e nacionais. São também alvos preferenciais, pela escala e volume de recursos envolvidos nas políticas públicas, de desvios de recursos, desperdícios e insuficiência de meios tecnológicos, de inteligência cívica e financiamento de longo prazo. É possível redesenhar o sistema financeiro global e os sistemas financeiros regionais e nacionais, após a crise da globalização especulativa, preservando e até ampliando a eficácia e o alcance das políticas educacionais, sociais e ambientais por meio de interfaces digitais? Qual o novo papel do Estado num momento de radicalização das pressões setoriais por fundos públicos, salvaguardas de direitos e proteção aos elos mais frágeis da reprodução social em escala planetária? O retorno do Estado ameaça a liberdade ou vai emergir um “paternalismo libertário”? Políticas públicas em áreas sociais e de comunicação podem alterar o perfil de direitos e acesso da população aos novos meios, conteúdos e oportunidades de desenvolvimento humano e econômico?

André Barbosa, Superintendente de Suporte, Empresa Brasileira de Comunicação

Zilda Iokoi, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação e Núcleo de Pesquisa sobre Diversidade, Intolerâncias e Conflitos – DIVERSITAS da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH (USP)

Maristela Basso, Faculdade de Direito (USP)

Estebán Clua, Presidente da SBGames

Eduardo Fagnani, Instituto de Economia (UNICAMP)

Tercio Sampaio Ferraz, Faculdade de Direito (USP)

Moderação: Vitor Blotta, Doutorando pela Faculdade de Direito, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência e da Cidade do Conhecimento (USP)

A sessão será encerrada às 17h30m, com intervalo de 30 minutos às 16h30m.

 

18 horas

 

A Criação Monetária e a Origem da Tragédia

Passagens entre pensar/ fazer e fantasiar/brincar na gênese dos valores e da moral

 

Oficina de dramaturgia e música para criação coletiva da obra teatral aberta “Acropolis”, uma ópera rock futurista com a mediação do Laboratorio de arte e cidadania ativa (L’ArCA) e coordenação de Vitor Blotta e Fabricio Bonni.

 

20 horas – Encerramento do Segundo Dia – Relatores do Fazer

1º de Maio
Brincar

Dia do Trabalhador Criativo
Lançamento do FMI – Fundo de Moedas Imaginárias da i.co.no.m.i.a.

Games for Change: LABMIS (oficinas)
Nos dias 29-30 de abril e 1o de Maio haverá oficinas práticas e demos de games desenvolvidos para uso na educação e em redes sociais (manhã e tarde).

Fernando Bispo de Taubaté

O universo de mágicas e quebra-cabeças eternos, no lobby do MIS

i.co.no.m.i.a
Pitching de projetos e relatos de anjos de projetos na i.co.no.m.i.a – incubadora de conteúdos em novas mídias e infra-estrutura audiovisual, com a participação de Marcelo Tas, Jorge Forbes, Diego Viana, Gilson Schwartz, Heloisa Primavera, Guilherme Ary Plonski, Julio Moraes Lucchesi, Leonardo Brant, Claudio Sassaki e Fernando Dias.

Participação Especial: Trio Tamoyo

Início: 10 horas
Encerramento: 12 horas.

Patrocinadores

BNDES, AMD Foundation, Comissão Européia, Purebros, UOL Jogos,

Pague Seguro e Boa Compra

Apoio

Games for Change

Grupos de Pesquisa

Iconomia, PGT, IONS, L’ArCA e DIVERSITAS

Realização

Grupo de Pesquisa Cidade do Conhecimento

Universidade de São Paulo

Curador: Gilson Schwartz

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