O
primeiro Ecomuseu em Portugal assinala agora o 30º aniversário. Fica
na Margem Sul do Tejo e tem a designação de Ecomuseu Municipal do
Seixal. Tem uma estrutura descentralizada e integra cinco núcleos
museológicos, três extensões e duas embarcações tradicionais. Os locais
mais conhecidos são o Núcleo da Mundet, no Seixal, antiga fábrica de
cortiça, um dos maiores empregadores do concelho durante décadas; e o
Núcleo do Moinho de Maré de Corroios, o único moinho de maré
inteiramente restaurado e que ainda hoje funciona (agora para visitas e
demonstrações).
Segundo os seus responsáveis, o Ecomuseu «tem
por missão investigar, conservar, documentar, interpretar, valorizar e
difundir testemunhos do homem e do meio com vista a contribuir para a
construção e transmissão das memórias sociais».
O Ecomuseu tem actualmente um acervo de muitos
milhares de objectos, a maior parte deles fruto do «envolvimento da
comunidade onde o museu está inserido». Ou, por outras palavras, é a
população que alimenta o espólio do vários núcleos do ecomuseu.
Alfredo Monteiro, presidente da autarquia
seixalense, referiu no aniversário do Ecomuseu que «o projecto foi
construído por muita gente, numa ligação estreita com a comunidade, com
os amigos do Ecomuseu, escolas, movimento associativo e instituições,
com muito saber, experiência, investigação, divulgação e dedicação à
causa da defesa e da valorização do património, da identidade do
concelho e da sua história».
fonte:
http://www.oinstalador.pt/noticias/n_0337.html
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