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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Museu da Gente Sergipana mostra história do cangaço




O Museu da Gente Sergipana, administrado pelo Instituto Banese, do Banco do Estado de Sergipe (Banese), inaugurou na noite da última terça-feira, 10, a exposição ‘Bonita Maria do Capitão’, alusiva ao centenário de nascimento de Maria Bonita, mulher do famoso cangaceiro nordestino Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. A mostra, segundo seus organizadores, visa despertar o interesse sobre a história do Cangaço pela perspectiva da biografia de Maria Bonita.
 
A exposição apresenta painéis ilustrados com textos e fotografias que contam a história de Lampião e Maria Bonita, do início do namoro até a morte do casal, por uma força volante comandada pelo tenente alagoano João Bezerra da Silva, na Grota do Angico, em Sergipe. Ela conta, ainda, com réplicas de objetos e objetos pessoais usados pelos cangaceiros, tais como armamentos, lenços, bolsas e bornais, alpercatas de couro e bonecas de pano, revelando o universo feminino no Cangaço.
A mostra tem como curadoras a neta de Maria Bonita e Lampião, Vera Ferreira, e a professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Germana Gonçalves de Araújo, autoras do livro ‘Bonita Maria do Capitão’, lançado no ano passado com o apoio do Instituto Banese, e que deu origem à exposição.
 
“O nosso objetivo com a exposição é levar a história de Maria Bonita e do Cangaço para o maior número de pessoas possível”, disse Vera Ferreira. Segundo ela, após o encerramento da exposição no Museu da Gente Sergipana, no dia 5 de agosto, a mostra será levada para Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, entre outros Estados, com o apoio do BNB Cultural.
 
Lançamentos culturais
 
Entre as pessoas que participaram da inauguração da exposição, o superintendente do Instituto Banese, Ézio Déda, e o escritor Murilo Mellins, autor do livro ‘Aracaju romântica que vi e vivi’, destacaram o apoio que o Museu da Gente Sergipana tem dado aos lançamentos culturais que vêm acontecendo no Estado.
 
“O Museu foi construído para abrigar o patrimônio do acervo cultural do Estado e também para criar ações que fortaleçam a cultura sergipana” disse Ézio, enquanto Mellins declarou: “O Museu da Gente Sergipana é hoje um dos pontos turísticos mais visitados de Aracaju. Tenho levado muita gente de fora para conhecer o nosso Museu e todos elogiam. Está de parabéns o Banese, pelo incentivo que tem dado à cultura sergipana, e que esta iniciativa do Museu seja mantida ao longo dos tempos”.

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