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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

EXPOSIÇÕES COM MAIOR MÉDIA DE PÚBLICO


Arte agita mercado de seguros no Brasil

País está na lista dos que abrigam os museus mais visitados do mundo

Levantamento feito pela revista norte-americana The Art Newspaper mostra que o interesse brasileiro por arte contemporânea vem crescendo. Segundo o estudo, em 2011, o Brasil abrigou algumas das exposições com maior média de público do mundo e já consta entre os países que abrigam os museus mais visitados do planeta.

Essa efervescência cultural também tem movimentado a indústria de seguros. A exposição "Tarsila - Percurso Afetivo" e "Paris: Impressionismo e Modernidade", em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), contaram com o seguro do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

"A procura pelo seguro de obras de arte tem uma razão: por se tratar de objetos de alto valor financeiro e patrimonial, o seguro tem sido item obrigatório no gerenciamento de coleções individuais e de museus", explica Danilo Silveira, superintendente de Seguros Gerais do Grupo Segurador BB e Mapfre.

"As coberturas existentes costumam superar as necessidades das obras, entretanto, ainda são poucas as seguradoras que operem no ramo, se considerado o potencial do Brasil em cultura", acrescentou o executivo.

Inventário
Além de ajudar no inventário das coleções, os seguros dão garantia de indenização em caso de algum incidente com a obra. "O valor pode contribuir para o reparo do bem ou a compra de outro similar", argumenta Silveira.

O seguro também cobre eventos de quaisquer natureza externa e depreciação, em caso de acidente. "Hoje, o mercado brasileiro oferece as mesmas soluções que o mercado internacional, com coberturas do tipo "All Risks"", ressalta o executivo.

Especialistas
Dos historiadores e arquitetos ao transportador - que deve ser especializado no segmento de manuseio, transporte e embalagem de obras de artes e afins - passando pelos peritos, que avaliam os riscos a que as obras podem ser expostas, todo o trabalho de gerenciamento das obras de arte é realizado por especialistas.

A rede de profissionais (incluindo, ainda, restauradores, museólogos e especialistas em organização digital e física de patrimônios) e a capacidade de resseguro das obras (com possibilidade de segurar importâncias de alto valor) são alguns itens que fazem as diferença entre as seguradoras. No caso do BB e Mapfre, contam know-how e o fato de o seu patrimônio ser compatível às importâncias seguradas.

Evolução
Apesar de a modalidade de seguros para obras de arte ainda não estar madura no Brasil, mercado de arte está evoluindo e cada vez mais colecionadores privados, instituições culturais, museus e galerias buscam proteção para suas obras.

"Se comparado ao mercado internacional, as taxas praticadas no Brasil ainda são pouco competitivas, mas a conscientização sobre a importância do seguro tem aumentado, uma vez que a indenização supera até 100 vezes o valor pago pelo seguro", explica Silveira.

Este mercado é crescente e rentável também ao corretor, na opinião de Silveira. Baixa concorrência e atendimento simplificado e rápido a sinistros são alguns de seus diferenciais.

Grupo
Resultado da união estratégica entre o Banco do Brasil e a Mapfre Seguros, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre é o maior nos ramos em que atua, com 5 mil colaboradores, mais de 20 mil pontos de venda, incluindo corretores e agências bancárias, e 25 milhões de clientes.

O grupo possui um dos mais amplos portfólios de produtos do mercado, além de unidades de negócios especializadas, presença territorial abrangente (presença em 95% do território nacional) e distribuição multicanal.

Em 2011, seu primeiro ano de atuação no mercado, o grupo atingiu a marca de R$ 9,6 bilhões em prêmios. É líder em Vida e Rural, com 17,8% e 60% de market share, respectivamente, e detém a segunda posição em Automóvel (14,6%) e Seguros Gerais (14,9%). O grupo também atua nos segmentos de Grandes Riscos, Habitacional e Affinities.

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