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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

José Altino na Bienal Naïf 2012


Com apoio dos amigos do artista e dos parceiros da Babel das Artes e da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, o artista paraibano José Altino foi conferir em São Paulo a exposição de suas obras premiadas na Bienal Naïfs do Brasil 2012, realizada pelo SESC Piracicaba.

José Altino: o mestre da xilogravura foi premiado na Bienal Naïf 2012.

Duas gravuras do artista — produzidas com a técnica de xilogravura — receberam menção honrosa na bienal realizada pelo SESC em Piracicaba, São Paulo. São elasMacunaíma e Canário da Terra e Rainha do Miramar.

O prêmio deve gerar ainda mais valor para o trabalho do artista, até porque esta edição da Bienal já é considerada a de maior repercussão no mercado das artes. O destaque para o naïf  foi provocado pela mostra coletiva de arte primitiva Histoires de Voir, que está sendo realizada na França.

A exposição na Fundação Cartier, em Paris, gerou demanda pela arte ingênua. As principais galerias da Europa já começaram a garimpar. A Bienal Naïf teve uma novidade: além dos selecionados, convidou artistas para produzir obras de arte contemporânea para dialogar com a também chamada arte naive, o que chamou a atenção de especialistas, da mídia e do mercado.

A Bienal Naïf 2012 teve maior repercussão no mercado e na mídia do que as edições anteriores..

“A informação compartilhada nesta Bienal Naïf foi bastante animadora. Segundo os estudiosos, este é o segmento que mais cresce no mercado de arte, principalmente após a mostra coletiva de arte primitiva na França. A arte Naïf vem ganhando espaço, sobretudo, nas galerias de arte contemporânea”, comenta Altino com entusiasmo.

Exposição de arte primitiva na França alavancou o mercado da arte Naïf.

Com curadoria de Kiki Mazzuchelli a Bienal teve debates em sua programação de abertura. Além de discutir os rígidos critérios para a premiação, o tema Além da Vanguarda: Brutos, Ingênuos, Loucos, Populares, Primitivos teve como objetivo provocar reflexões entre especialistas e artistas sobre o papel da arte popular no presente contexto cultural e sua relação com a arte contemporânea.

Assim como José Altino, Joana Baraúna, paraibana de Santa Rita, radicada em São Paulo, recebeu menção honrosa com dois desenhos selecionados.

José Altino com a pintura de Isa Galindo (no alto), a pernambucana que adotou a Paraíba como lar.

Esta é a segunda participação de Altino na Bienal Naïf. Em 2006 participou da Bienal Naïfs do Brasil [entre culturas] a convite da curadora Ana Mae Barbosa, em uma sala especial de artistas com produção inspirada na arte popular.

Além do mestre da xilogravura, nesta edição a paraibana Joana Baraúna, de Santa Rita, radicada há mais de 10 anos em São Paulo, também recebeu menção em seus dois desenhos selecionados. Isa Galindo, de Caruaru/PE, radicada há décadas na Paraíba, foi selecionada para a Bienal com uma pintura.

José Altino com outros dois grandes artistas: Willi de Carvalho (esquerda da foto) e Sitó (a direita).

José Altino foi recebido por Margarete Regina, do Núcleo Bienal Naïf do Brasil 2012.

fonte
babeldasartes

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