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domingo, 30 de setembro de 2012

Futuros Possíveis: Arte, Museus e Arquivos Digitais


Agência FAPESP – O Simpósio Internacional “Futuros Possíveis” discutirá temáticas emergentes no campo da preservação do patrimônio artístico e cultural, reunindo especialistas de renome internacional da área de conservação de arte digital e de digitalização de acervos.
Participarão do simpósio especialistas como Christiane Paul (curadora de Novas Mídias do Museu Whitney, de Nova York), Gerfried Stocker (diretor artístico do Ars Electronica, da Áustria), Arianne Vanrell (do Museu Reina Sofia, de Madri) e Rudolf Frieling (ex-curador do ZKM e curador de Novas Mídias do MoMA, de São Francisco).
A coordenação é de Giselle Beiguelman (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP) e Ana Gonçalves Magalhães (Museu de Arte Contemporânea da USP).
A crescente produção artística com meios digitais e eletrônicos demanda procedimentos específicos para a preservação de bens, que, além de efêmeros, implicam novas formas de processamento. O simpósio combina discussões sobre metodologias de preservação e análises de formatos de curadoria de informação.
Outro destaque é a discussão de processos de informatização e digitalização de acervos, problema que vem se tornando cotidiano nos museus.
Mais informações e inscrições: www.fau.usp.br/digitalmemory 

Museu de Arte Moderna convida visitante a refletir sobre história colonial do país


São Paulo – Em uma das paredes do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, uma pintura apresenta um velho mapa-múndi, com um corte exatamente no meio da tela. Como se a tela fosse um corpo, o corte vertical passa a expor as vísceras, a carne e o sangue da obra. A pintura, chamada de Mapa de Lopo Homem 2, da artista carioca Adriana Varejão, cria uma simbologia para a violência da história colonial no Brasil.

Elaine Patricia Cruz - Agência Brasil


Esta é apenas uma das 42 obras da artista que estão expostas no MAM, no Parque Ibirapuera, até o dia 16 de dezembro. “Tecnicamente, é muito interessante como ela faz isso. Ela estrutura a pintura, usa resina e verniz. Parece realmente que são vísceras que saem de dentro do quadro”, explicou Felipe Chaimovich, curador do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, em entrevista à Agência Brasil.

É a primeira vez que a artista faz uma exposição panorâmica tão abrangente, com uma retrospectiva que abarca obras desde o início de sua carreira, nos anos de 1990. A exposiçãoAdriana Varejão – Histórias às Margens tem curadoria de Adriano Pedrosa. O título da mostra refere-se, nas palavras da própria artista, ao mar, “mas também àquilo que está fora do centro”.

“[Os visitantes] vão encontrar trabalhos de todas as fases da Adriana Varejão, desde o início dos anos 1990, sempre ligado à ideia das histórias às margens, ou seja, esse comentário que ela faz sobre uma série de histórias que vão aparecendo, como a história colonial, a história do Brasil, a história da pintura, e de como isso tudo vai ganhando um corpo. Esse é o fio que leva o visitante ao longo dessas 42 obras que estão sendo expostas no MAM”, disse o curador do museu.

Alguns desses trabalhos são inéditos no país, vindos de coleções do Guggenheim Museum, em Nova York, e da Tate Modern, em Londres, entre outros. A exposição apresenta também telas produzidas especialmente para a ocasião, tal como um painel de azulejos. “Ela fez para o MAM, agora, uma série de azulejos em um painel de 18 metros, uma obra monumental”, disse Chaimovich.

Para ele, as obras de Adriana Varejão, que mostram pinturas, azulejos, cenas de canibalismo, vísceras, linhas geométricas e cerâmicas, provocam uma grande reflexão sobre a história do Brasil. “Ela é realmente uma artista que tem conhecimento muito profundo sobre essa circulação de imagens do mundo colonial e traz visivelmente uma reflexão com grande relevância sobre a história do Brasil”, disse.

A entrada para a exposição é gratuita. Mais informações podem ser conferidas no sitewww.mam.org.br.

Famílias participam de gincana no Museu Emílio Goeldi, em Belém



Parque é área preservada em pleno centro de Belém.
Participantes da gincana devem alimentar os animais neste domingo, 30.


Das treze famílias inscritas para participar da Gincana "Minha Família no Museu Goeldi", quatro semi-finalistas participam de uma tarefa presencial neste domingo (30), em Belém. Representantes de cada equipe devem ajudar a alimentar os animais que vivem no Parque Zoobotânico, localizado na capital paraense.
Parque Zoobotânico tem 5,2 hectares de floresta preservada no centro de Belém (Foto: Oswaldo Forte/Libcop)Parque Zoobotânico tem 5,2 hectares de floresta
preservada no centro de Belém (Foto: Oswaldo
Forte/Libcop)
A partir das 7h40 da manhã, os integrantes das famílias acompanham o Setor de Nutrição para receber orientações sobre o preparo de dieta alimentar do animal e a distribuição do alimento até o recinto dos bichos.
A gincana faz parte da programação pelos 117 anos do Parque Zoobotânico e 146 do Museu Goeldi, e busca integrar as famílias no dia a dia do Museu. Nas quatro equipes que continuam na disputa há doze pessoas, entre parentes e amigos. No dia 21 de outubro, será realizada uma segunda tarefa presencial.
O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi está localizado no centro urbano deBelém e possui uma área de 5,2 hectares. Foi fundado em 1895, sendo o mais antigo do Brasil no seu gênero. Além de abrigar uma significativa mostra da fauna e flora amazônicas, o Parque concentra as atividades educativas do Museu Goeldi e recebe anualmente cerca de 200 mil visitantes. 
ServiçoA Tarefa Presencial da I Gincana “Minha família no Museu Goeldi” será neste domingo, dia 30 de setembro, no Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi (Av. Magalhães Barata, 376, entre Avenida Alcindo Cacela e Travessa 9 de Janeiro).  

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Museus gastronômicos



Foi inaugurado hoje perto de Bolonha, na cidade de Anzola dell’Emilia, na Itália, um museu inédito: o Gelato Museum Carpigiani, dedicado à história dos famosos sorvetes italianos.
O museu está na sede da Carpigiani, fabricante bolonhesa de maquinário para a produção do sorvete, e abriga mais de 20 máquinas oficiais de gelato, além de dez mil imagens, documentos, ferramentas e acessórios históricos e exibições multimídia.

As visitas são gratuitas e precisam ser agendadas. Mas quem não tem como ir até Bolonha pode aprender um pouco com a apresentação no site do museu, que traça a origem do gelato aos tempos de Catarina de Médici.
Saindo da sobremesa para o prato principal, o primeiro museu dedicado à pizza foi aberto em Filadélfia, nos EUA. O Pizza Brain tem uma pizzaria artesanal e abriga a maior coleção de memorabilia relacionada a pizzas do mundo, registrada no livro “Guinness” de recordes.

Inaugurado no começo do mês, o museu também tem entrada gratuita. Uma pena que seu site não tenha o mesmo material da página do Gelato Museum. Para conhecer a coleção, é preciso ir até Filadélfia _ a vantagem é que dá pra comer uma pizza in loco.



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Com 869 livrarias, 116 salas de teatro, 110 museus, 85 parques e áreas verdes, sete grandes casas de espetáculos e 294 salas para shows, São Paulo é considerada uma das potências culturais não só do País, como também da América Latina. A distribuição desses equipamentos culturais, no entanto, é desequilibrada e insuficiente à demanda.

Lazer e verde só para poucos paulistanos


Com 869 livrarias, 116 salas de teatro, 110 museus, 85 parques e áreas verdes, sete grandes casas de espetáculos...

Apesar do público mensal de 50 milhões de pessoas, há apenas 282 telas de cinema. Existe uma biblioteca para cada 100 mil habitantes da metrópole, segundo o estudo World Cities Culture Report, que elegeu 12 cidades em todos os continentes com potencial para gerar cultura. São Paulo está entre elas, mas ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar grandes metrópoles mundiais, como Nova York e Berlim, ou até mesmo emergentes, como Johannesburgo ou Xangai.

Dados do Centro de Estudos da Metrópole mostram que os equipamentos culturais estão concentrados na região central e nas áreas nobres da cidade, nas zonas oeste, sul e centro. Em Guaianases, zona leste da capital, onde mora o grupo de amigos Cláudia Pereira da Silva, Vânia Maria de Freitas, Iran da Silva Paulo e Angelo Márcio Leandro da Silva, as possibilidades de lazer são praticamente inexistentes. "Até fizeram um shopping em Itaquera, mas é muito pequeno e só tem duas salas de cinema. Para conseguir um ingresso, tem não só que comprar com antecedência pela internet, como também ter cartão de crédito e isso, por aqui, não é comum", reclama a assistente social Vânia de Freitas, 45 anos.

Mais do que espaços culturais, os moradores da periferia sentem falta de áreas de convivência como parques e praças. A mancha urbana de São Paulo tem apenas 2,6 metro quadrado, em média, de praças e parques por pessoa, segundo estudo da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. O recomendado, segundo a Organização Mundial da Saúde, são 12 m² de área verde por habitante.

A média geral já é considerada baixa por especialistas, mas alguns bairros, na região central e na periferia, as paisagens são ainda mais cinzentas. Os índices de áreas verdes correspondem a menos de 1 m² por pessoa em pelo menos dez das 31 subprefeituras da cidade. A gestão do prefeito Gilberto Kassab prometeu criar cem parques até o fim de 2012. Dos 85 existentes hoje, 51 foram criados desde 2005, segundo a Secretaria do Verde. Outras 60 áreas estão em estudo, projetos, desapropriações e em obras, sem previsão de finalização.

O professor de urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) Nestor Goulart acredita que a cultura vai além de soluções de problemas sociais - com iniciativas por toda São Paulo, ela serviria também como uma proposta de urbanização. Para ele, a falta de áreas de lazer deve-se à quantidade elevada de loteamentos ocupados de forma irregular. "Não há controle sobre isso e o poder municipal não se organiza para fazer as reservas necessárias."

Goulart ressalta que uma cidade do tamanho de São Paulo está permanentemente em processo de reciclagem de seus espaços. "A única solução é aumentar os espaços com planos conjuntos de aumento da ocupação, casados com crescimento das áreas livres", diz. A criação de parques é uma necessidade real, para o professor, com um porém: "Eles devem estar em locais de fácil acesso, próximo à linhas de trens e metrô para que a população em massa possa usar".

Para o arquiteto Gilberto Belleza, do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), uma opção seria transformar áreas abandonadas em pequenos espaços de lazer, mais próximos da população. "Pode ser um galpão que receba atividades culturais, ou com um parquinho para as crianças." Ele destaca a importância, ainda, de se construir clubes, com áreas de esporte, para suprir a demanda da população mais pobre.

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Pinacoteca difunde arte de Antonio Parreiras


A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, apresenta a exposição Antonio Parreiras, pinturas e desenhos com 20 trabalhos realizados entre 1887 e 1929. As obras pertencem aos acervos da Pinacoteca do Estado e do Museu Antonio Parreiras, primeiro museubrasileiro dedicado à obra de um único artista e que neste ano comemora 70 anos de existência.

Antonio Diogo da Silva Parreiras (Niterói, RJ, 1867-1937) é conhecido como um dos principais paisagistas brasileiros entre o final do século 19 e as primeiras décadas do século 20. A exposição apresentada na Pinacoteca é uma oportunidade única para ver um conjunto de cinco desenhos raramente exposto, com destaque para Cabeça de onça, 1916, Salgueiros em dezembro, 1917, Vieilles Maisons à Sartene [Velhas casas em Sartene], 1918, e Chaumière Saint-Alpinien [Cabana Saint-Alpinien], 1919. Também serão exibidas 16 pinturas de paisagens, marinhas, casarios e figuras, realizadas durante suas viagens pelo Brasil e pela Europa. Deste conjunto, destacam-se Manhã de inverno, 1894, Dia de mormaço, 1900, Marinha, cerca de 1905, e Tormenta, 1905, entre outros.

“Parreiras executou diversos gêneros de pintura. Difícil indicar o número aproximado de obras que realizou. Segundo o próprio Parreiras, em sua autobiografia História de um pintor, contada por ele mesmo (1926), até aquele momento havia feito mais de 850 telas. “(...) Elogiado como paisagista; criticado como pintor de temas históricos e de pinturas de gênero – especialmente os nus –, suas obras estão presentes em muitos museus brasileiros e, também, em coleções particulares. Quando vivo, foi reconhecido como o mais importante pintor atuante pela revista Fon-Fon em 1926”, afirma Ana Paula Nascimento, curadora da mostra.

A exposição acontece de 6 de outubro a 3 de março de 2013. Local: Praça da Luz, 02, Luz - Telefone: (11) 3324-1000. Terça a domingo, das 10h às 17h30. Às quintas, até as 22h.


Antonio Parreiras, pinturas e desenhos é apresentada no programa de exposições temporárias da mostra Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca de SP
Antonio Parreiras, pinturas e desenhos é apresentada no programa de exposições temporárias da mostra Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca de SP


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Governo vai acabar com as borlas nos Museus - Portugal


A Secretaria de Estado da Cultura prepara uma revisão do actual sistema de gratuitidade nas entradas nos museus, disse à Lusa fonte do gabinete de Francisco José Viegas. O adjunto para a comunicação do secretário de Estado esclarecia deste modo as declarações tornadas públicas do director-geral do Património Cultural, Elísio Semmavielle, segundo as quais se está a trabalhar na nova tabela de preços, que deverá entrar em vigor na Primavera de 2013.




"O que a Direcção-Geral do Património Cultural está preparar, e que já tinha sido anunciado pelo secretário de Estado, é uma proposta de revisão do sistema de gratuitidade actualmente existente, o qual não beneficia, por um lado, as necessidades do turismo interno e, por outro, não contribui, tal como é desejado, para a resolução das necessidades dos museus", disse a mesma fonte.
Segundo o adjunto do secretário de Estado da Cultura, "esta proposta será analisada pela tutela tendo como garantia que, na aplicação do seu formato final, garantirá sempre uma lógica de equidade e de acesso à fruição dos bens culturais, de acordo com os diferentes tipos de público".
A secretaria de Estado pretende "permitir aos museus beneficiarem de um reforço para a sua manutenção e para a melhoria dos serviços que prestam", rematou.
Na passada quinta-feira, em declarações à Lusa, Elísio Summavielle, reconhecia o constrangimento financeiro que se vive na área da cultura e afirmava: "Temos de fazer omeletes com pouco ovos, mas ovos de excelência".
O presidente da Associação Portuguesa de Museologia, João Neto, em declarações à Lusa considerou imprescindível o aumento do preço das entradas nos museus para fazer face aos custos inerentes.
"Existem custos muito grandes nos museus, uns que têm a ver com a dignidade dos profissionais especializados que trabalham nos museus, outros que têm a ver com a própria conservação das peças e do edifício", defendeu.
Para este representante dos museus portugueses, os descontos que são feitos no preço das entradas - "que chegam a ser de 50 e 60 por cento" - tornam o valor "numa gorjeta" dada aos museus.
"Não consigo conceber que se paguem ninharias, como se fossem esmolas, porque os museus têm uma riqueza patrimonial e fundamental em termos de conhecimento e de integração das pessoas na sociedade", salientou.

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Museu a céu aberto pode ser visitado a partir de hoje; entrada é gratuita

Réplicas e fósseis de dinossauros, maquete de cinco metros do litoral de São Paulo, maquete do pré-sal, uma mini-plataforma de petróleo, museu de geociência, tudo reunido em um grande espaço na Praia do Gonzaga, em Santos, promete ser uma das principais atrações do 46º Congresso Brasileiro de Geologia.

A Praia das Geociências é um museu a céu aberto que pretende ser o ponto de encontro de estudantes, curiosos e toda a população da região. O público poderá ter acesso a informações importantes ligadas à educação ambiental, uso sustentável dos recursos oferecidos pela natureza como o petróleo, o gás e outros minerais.

“É o local perfeito para passar uma manha agradável com a família e saber como podemos preservar os recursos naturais do planeta utilizando-os de forma sustentável. Será um dos nossos principais contatos com a cidade de Santos, queremos ver o público prestigiando esse evento importante para todos”, explica Fábio Machado, presidente da Comissão Organizadora do 46º Congresso. “Quem comparecer a Praia das Geociências também vai levar como brinde uma mostra de petróleo que vamos distribuir”, completa.

46º Congresso acontece até 5 de outubro
Divulgação de novos dados nos mais variados setores da geologia fazem parte da programação do 46º Congresso Brasileiro de Geologia e 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa que acontece na cidade de Santos, de 30 de setembro a 5 de outubro, no Centro de Convenções do Grupo Mendes. Confira a programação

SERVIÇO
PRAIA DAS GEOCIÊNCIAS
Local: Praia do Gonzaga, Av. Presidente Wilson com Av. Ana Costa, Santos.
Quando: de 29 a 30/9 das 11h às 18h / de 1 a 5/10 das10h às 18h/ 6/10 das 11h às 18h
ENTRADA GRATUITA


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http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=167318&idDepartamento=5&idCategoria=0

O Museu das Águas é o tema de próxima Terça



A palestra será no dia 2 de outubro às 19h, no auditório 2 da Fabico. O tema será apresentado pela coordenadora do grupo de trabalho que elabora o projeto do museu, a artista plástica Zorávia Bettiol.


O uso adequado das águas é vital para a continuidade da vida na terra. Na próxima terça-feira, dia 2 de outubro, às 19h, no auditório 2 da Fabico (rua Ramiro Barcelos, 2705), o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul e Centro Acadêmico de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia da UFRGS promovem um debate sobre a importância de um consumo consciente da água com a apresentação do projeto do Museu das Águas de Porto Alegre. A palestra será ministrada pela coordenadora do grupo de trabalho que elabora o projeto, a artista plástica Zorávia Bettiol.


No mundo, mais de 783 milhões de pessoas ainda estão sem acesso à água potável. Zorávia Bettiol lembra que a água é motivo de guerra em algumas regiões. A importância deste bem natural, limitado, será mostrada e debatida no museu através de três módulos: o histórico, o educativo e o artístico. A Terça Ecológica fará parte da Semana Acadêmica da Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia da UFRGS , da XIX Semana Interamericana e da XII Semana Estadual da Água, que ocorrem de 29 de setembro a 6 de outubro de 2012, promovidas pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Seção Rio Grande do Sul.


No dia 22 de março, Dia Mundial da Água, foi assinado o protocolo de intenções para viabilizar o Museu das Águas de Porto Alegre, inspirado na experiência de outros países como Portugal, França e Irã. Ao grupo que trabalhava no projeto somaram-se os seguintes órgãos públicos e entidades, formando a Comissão Pró-Museu das Águas: Prefeitura Municipal de Porto Alegre; Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae); Governo do Estado; Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano (Metroplan); secretarias estaduais da Cultura, do Meio Ambiente, de Obras, de Irrigação e Desenvolvimento Urbano e de Habitação e Saneamento; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RS); Associação Riograndense de Imprensa (ARI); Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan); Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa; Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB); e Lions Club (Distrito LD-3),


O evento é aberto ao público.

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Seminário Internacional de Pesquisa em Museologia no Brasil


O Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (PPG-PMUS – UNIRIO / MAST) vai receber a 4a edição do Seminário de Pesquisa em Museologia dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola (IV SIAM) e o 21º Encontro Anual do Subcomitê Regional de Museologia para a América Latina e o Caribe – ICOFOM LAM.

O evento é aberto a todos aqueles interessados nos debates e reflexões relevantes no campo da Museologia e dos estudos sobre o Patrimônio, especialmente os que investigam a teoria museológica e as relações entre Museologia, Patrimônio e Interculturalidade.
As atividades do evento se realizarão entre 05 e 09 de novembro e incluirão conferências, apresentações de trabalhos e debates teóricos.
Lugar de realização: Museu Imperial, Petrópolis
Duração em dias: 5 (mais dois dias de excursão pós-evento)
Idiomas do seminário: português e espanhol. Será realizada uma confêrencia em francês, com tradução.

Instituições responsáveis:
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (organizadora)
- Museu de Astronomia e Ciências Afins (organizador)
- Universidade do Porto
- ICOFOM LAM

Datas Importantes

Submissão de resumos (IV SIAM; 21º ICOFOM LAM): até 30 de agosto, 2012
Submissão de textos completos (IV SIAM; 21º ICOFOM LAM): até 30 de setembro, 2012
Inscrições antecipadas: até 30 de agosto, 2012
Inscrições regulares: até 30 de setembro, 2012

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sábado, 29 de setembro de 2012

Inscrições abertas para a II Mostra Audiovisual Internacional em Arqueologia


Já estão abertas as inscrições de filmes para a II Mostra Audiovisual Internacional em Arqueologia (MAIA), que será realizada entre os dias 26 e 30 de novembro, no Cinusp.

A Mostra exibe produções audiovisuais de diversas experiências em arqueologia no mundo, selecionadas por um júri especialmente constituído para esse fim. Em sua segunda edição, a MAIA terá também sessões especiais de obras convidadas e debates com a presença de arqueólogos, documentaristas, produtores audiovisuais, artistas e educadores.

As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de outubro. Não há restrições quanto ao ano de produção, duração, gênero e formato original. Para mais informações, consulte o regulamento disponível no site da Mostra.

 


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http://www.usp.br/imprensa/?p=25085

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS-SP) e a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 (JMJ) declaram aberto o edital para jovens peregrinos,


O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS-SP) e a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
(JMJ) declaram aberto o edital para jovens peregrinos, do mundo inteiro, que irão fazer parte
da Jornada Mundial da Juventude, de 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, e tenham
interesse em participar de workshop e exposição de grafite a ser realizada no período da JMJ e
posteriori.


veja edital completo em:
http://www.museuartesacra.org.br/JMJEDITAL.pdf

Museu da Abolição apresenta exposição itinerante O Santo é de barro


Mostra apresenta peças de barro tradicionais dos três grupos étnicos que formam o povo brasileiro


 (Foto: Mubac/Divulgação)
O Museu da Abolição apresenta a exposição itinerante O Santo é de Barro, que entra em cartaz a partir desta quinta-feira e permanece até 27 de outubro. A mostra propõe uma reflexão sobre a utilização do barro como matéria-prima, na confecção de objetos sagrados, religiosos e utilitários. Estarão expostos peças tradicionais da cultura indígena, africana e cristã-europeia, mostrando como o mesmo material era utilizado nos três principais  grupos étnicos. 

A exposição faz parte da programação Primavera dos Museus coordenada pelo pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e Ministério da Cultura (Minc) e ficará aberta ao público de segunda a sexta-feira das 9h às 17h e aos sábados das 13h às 17h. O Museu da Abolição fica na Rua Benfica, 1150, bairro da Madalena. A entrada é gratuita.

fonte:

Nova edição do Guia de Museus de Salvador é lançada nesta quinta

Será lançada, nesta quinta-feira (27/09), Dia Mundial do Turismo, uma nova edição bilíngue do Guia de Museus do Centro Antigo de Salvador. 





O lançamento ocorrerá às 17h30, no Palácio da Aclamação, e faz parte da programação da 6ª Primavera dos Museus.
Também será iniciado o Ciclo de Palestras que comemora os 100 anos do palácio, imóvel tombado como Patrimônio Cultural, que foi residência dos governadores baianos de 1911 a 1967 e hoje  é sede da Diretoria de Museus (Dimus) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). 

A primeira palestra, "A expansão urbana da cidade de Salvador", será ministrada pela arquiteta e mestre em História Social, Socorro Martinez.
Guia de Museus 

Em formato de folder dobrável, a publicação, com fotos e desenhos, contém a descrição do perfil e acervo de cada um dos34 museus da área do centro antigo da capital baiana, com horários de visitação, endereços e telefones. 

Na outra face do impresso, um mapa reproduz as principais ruas, avenidas, largos e praças da área central da cidade, indicando a localização de terminais de ônibus, porto marítimo, aeroporto e pontos turísticos como Terreiro de Jesus, Mercado Modelo, Elevador Lacerda, Largo do Pelourinho, Forte São Diogo e Farol da Barra.

Temporada de verão
O Guia de Museus antecipa as ações para a temporada de verão 2012/2013. “Em 2008, via parceria com agências de viagem lançamos um primeiro folder de museus que foi distribuído ao público baiano e a turistas, principalmente, aos que chegavam pelas dezenas de navios que aportaram no Comércio, tendo o centro histórico como o primeiro ponto de visita”, disse o diretor do IPAC, Frederico Mendonça. 

A estratégia reforçou a campanha pela frequência nos museus estaduais aumentando em cerca de 400% a visitação anual, levando em consideração outras campanhas como a Semana Nacional de Museus que ocorre todo mês de maio.

Quem tiver interesse em obter mais detalhes sobre os museus no Guia do IPAC/SETUR pode utilizar o QR Code, código de barras em 2D (duas dimensões) que pode ser escaneado por aparelhos celulares que tenham câmera fotográfica. 

A tecnologia está inserida no Guia, através de um selo, por meio do qual o leitor poderá acessar o site do IPAC – www.ipac.ba.gov.br – via tablet ou celular que disponha de software para leitura deste código. 

finte:

O Museu de Chianciano é um dos mais conceituados da Europa

Mato-grossense recebe prêmio da Academia Anglo-italiana

Da Reportagem

A mato-grossense Mari Bueno foi premiada pela Anglo-Italian Academy Of Art. Ela ganhou Menção Especial pelas telas “Sob Feras”, “Sob Selvagem” e “Sob Flora” expostas no Museu de Arte de Chianciano, em Siena, na Itália.

A academia Anglo-italiana foi uma das instituições escolhidas pelo museu para julgar o Prêmio Internacional de Arte Chianciano 2012.

Membros da Academia Europeia dos Críticos de Arte, da Academia de Oxford e os críticos Luciano Lepri e Lonnie Schlein (editor de fotografia do New York Times), também participaram do julgamento.

As telas da artista plástica brasileira fizeram parte do acervo de 300 obras de 104 artistas que exploraram a “Arte da Mente” (tema da exposição) para concorrer ao Prêmio Internacional.

“Receber a Menção Especial foi uma surpresa, pois minhas telas estavam entre as mais figurativas dentro de uma variedade enorme de técnicas e estilos. Voltei ao Brasil muito feliz, não só por ter uma das 16 obras premiadas entre as 300 expostas, mas principalmente pela qualidade do evento”, afirma Mari Bueno.

A Anglo-Italian Academy Of Art é uma instituição com sede em Londres, na Inglaterra, fundada em 1975 para promover a arte, atualmente colabora com exposições em museus e galerias ao redor do mundo.

O Museu de Chianciano é um dos mais conceituados da Europa. No acervo fixo tem obras de artistas consagrados como Durer, Munch, Magritte e Tiepolo. Ainda é responsável pela organização da Bienal de Londres.

Viagem Cultural – Além da mostra de arte gratuita para o público, o Museu de Chianciano promoveu conferências com críticos de arte e eventos para integrar os artistas que prestigiaram o evento.

“A troca cultural entre os artistas foi muito rica. Complementou o que as conferências abordavam e trocamos muita experiência em criação e comercialização da arte”, explica Mari Bueno.

Ainda na Itália, a mato-grossense fez um curso de Mosaico em Roma e outro de Iconografia, em Siena, mais visitas às principais igrejas e museus da Europa.

“São técnicas que vão acrescentar bastante, principalmente na Arte Sacra, já que a Iconografia é a primeira técnica de pintura sacra e o Mosaico está presente em várias fases da historia da arte”, explica.

A artista – Mari Bueno é uma artista plástica que mora em Sinop (MT). Duas temáticas se destacam em seu trabalho: Amazônica e Arte Sacra.

Além do acervo comercial, tem 19 telas premiadas no Brasil, Egito, Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Itália, Inglaterra e França (Museu do Louvre).

Algumas telas que serão utilizadas já estão disponíveis no ateliê Mari Bueno, que fica na rua das Pitangueiras, 1258, no Centro de Sinop. A visitação é aberta e gratuita a todo público de segunda a sexta-feira em horário comercial. Mais informações: http://www.facebook.com/galeriamaribueno / www.maribueno.com.br (Marco Aurélio Jr/Black & White Comunicação) 



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http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=418124

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Marta muda presidência do Iphan


O governo federal mudou nesta quarta-feira, 26, a direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Depois de 6 anos na presidência, o arquiteto Luiz Fernando de Almeida deixa a instituição e volta a viver em São Paulo. Assume Jurema de Sousa Machado, coordenadora do setor de Cultura do Brasil na Unesco.






A ministra da Cultura Marta Suplicy - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
A ministra da Cultura Marta Suplicy






“Eu já estava demissionário desde janeiro. Queria voltar para São Paulo, após 10 anos em Brasília, e é isso que estou fazendo. Já estava conduzindo isso com a ministra Ana e agora com a ministra Marta”, disse o arquiteto agora há pouco.

Almeida disse que Jurema Machado acompanhou todo o trabalho do Iphan nos últimos anos e representa uma “continuidade” no trabalho. Ele afirmou que, primeiro, descansará, e depois deverá trabalhar em consultorias relativas a patrimônio histórico. Almeida tinha conduzido, antes de ser indicado para o cargo por Gilberto Gil, o programa Monumenta, ação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do governo federal.

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Museu recria história da humanidade com 1,5 mi de peças lego



A mostra conta com doze ambientes que vão desde uma aldeia neandertal até uma estação espacial, todos feitos de lego


ivulgação/Helms Museum
Crianças tocam os bonecos de Lego no museu arqueológico Helms, na Alemanha
Crianças tocam os bonecos de Lego no museu arqueológico Helms, na Alemanha: a exposição reproduz com detalhes cenários da história humana
Berlim - O museu arqueológico Helms, na cidade alemã de Hamburgo, recria a partir desta quarta-feira em uma exposição a história da humanidade com o uso de 1,5 milhão de peças lego

A mostra, intitulada "Viagem pelo tempo de lego", ilustra ao longo de 30 metros doze ambientes, que vão desde uma aldeia neandertal até uma estação espacial, passando pela Roma antiga, com seus moradores e gladiadores, todos feitos de lego.
Para construir os ambientes, que já puderam ser vistos anteriormente no Museu Neandertal de Mettmann, foram gastos cinco meses na montagem das peças.
A exposição, que sucede a bem-sucedida mostra sobre a Idade do Gelo, reproduz com detalhes cenários da história da humanidade.
O visitante pode ver homens pré-históricos caçando um mamute, gladiadores lutando na areia e colonos americanos guiando seus rebanhos pelas planícies.
Entre as diversas maquetes, figuram paisagens como os Jardins Suspensos de Babilônia, a Grande Pirâmide de Gizé e a Grande Muralha chinesa, assim como modelos de navios vikings, castelos da Idade Média e naves espaciais.
A exposição é complementada com objetos originais da coleção do museu arqueológico, como um machado de pedra de um caçador de mamute, tabuletas cuneiformes de Mesopotâmia, cerâmica do Egito dos faraós e flechas de índios da América do Norte.
A exposição fica em cartaz até 31 de janeiro de 2013. 

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MoMA volta a estar aberto todos os dias da semana


A partir de maio, o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque vai estar aberto ao público todos os dias, inclusivamente à terça-feira, dia em que o costumava estar encerrado, anunciou ontem o departamento de comunicação da instituição.
Esta decisão visa beneficiar turistas e residentes, aumentando assim a afluência do público, bem como realçar a importância da cultura e das artes na cidade de Nova Iorque.

Atualmente alguns dos principais museus do mundo têm tomado igual medida, desde a National Gallery of Art em Washington, às principais galerias em Londres, como a a National Gallery, o Tate Modern, o Tate Britain e o Wallace Collection.

O número de visitantes do MoMA tem duplicado nos últimos oito anos, para cerca de 3 milhões por ano, desde que o museu reabriu após a ampliação das instalações.

A instituição costumava estar aberta todos os dias desde a sua fundação, em 1929, até 1975, data a partir da qual o museu encerrava um dia por semana para reduzir custos operacionais.

Esta decisão vai implicar um reforço do número de trabalhadores, para que assim se beneficie tanto o público como o próprio museu.

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Museu d'Orsay tem exposição que relaciona impressionismo e moda


O parisiense Museu d'Orsay, templo da pintura impressionista, apresenta a partir desta terça-feira (25) uma exposição de 70 quadros de Manet, Monet, Renoir, Degas e Caillebote, entre outros, acompanhada de 40 vestidos utilizados por mulheres durante a época em que floresceu este movimento artístico, na segunda metade do século 19.

A exposição, aberta até 20 de janeiro de 2013, é organizada de maneira conjunta pelo Museu d'Orsay, pelo Metropolitan Museum of Art de Nova York e pelo Art Institute de Chicago.

"Os impressionistas, apaixonados pela modernidade, se interesam pela moda, fenômeno que estava naquela época em pleno auge, com o desenvolvimento das revistas especializadas e das grandes lojas", diz Gloria Groom, curadora da exposição.

"Ao estudar seus grandes retratos de mulheres, me dei conta que pintavam roupas contemporâneas que podiam ser encontradas nos desenhos de moda", explica Groom, do Art Institute de Chicago.

A partir daí veio a ideia de utilizar o acervo do museu Galliera, vestidos que se aproximavam desses desenhos, revivendo as silhuetas de quem os usava.

Os impressionistas faziam posar as mulheres que os rodeavam, suas companheiras e amantes. O verdadeiro herói do quadro, no entanto, é o vestido, sua maneira de captar a luz, seus reflexos. Os pintores desse movimento eram especialistas em reproduzir a transparência da luz, seu resplendor fugidio.

Em "Mulher com Papagaio" (1866), de Manet, a camisola rosa pálido de Victorine Meurent, modelo do pintor, provocou muitos comentários ao ser apresentada no salão de 1868. "Um rosado falso e raro", segundo o escritor Théophile Gautier, uma roupa "suave" para Emile Zola.

SILHUETA EM S

Manet conhecia bem a moda. Sua "parisiense" veste uma roupa preta com anquinhas, ajustada na cintura e adornada com um chapéu alto. Ela arrasta a cauda do vestido com segurança, deixando entrever suas botas.

Os impressionistas se interessam "pela mulher em movimento", diz Groom. Nos anos 1870, as crinoligas, anáguas usadas para armar os vestidos, eram rebaixadas na frente, enquanto na parte traseira eram infladas com almofadas. É o triunfo da silhueta em S, que se aprecia de perfil. O corpete ainda está lá para emprestar uma "cinturinha de vespa" às mais elegantes.

Albert Bartholomé pinta em "Invernar" sua esposa vestida com um traje de verão de algodão branco estampado com círculos e detalhes lilás. A roupa da senhora Bartholomé, exposta ao lado da tela na exposição, ostenta uma cintura de 32 centímetros.

A cor preta já estava na moda. No grande quadro "Senhora Charpentier e seus Filhos", de Renoir, a esposa do célebre editor usa um traje amplo de muita elegância.

Com "Naná", Manet explora o que está por baixo. O corpete de cetim azul-céu da atriz que serviu de modelo, suas anáguas, seu salto alto, exibidos sob a atenção de um homem vestido, ofenderam a moral da época: o quadro foi rechaçado no salão de 1877.

Os trajes brancos florescem nos quadros ao ar livre. Para "Mulheres no Jardim" (1866), de Claude Monet, a companheira do pintor, Camille, veste quatro roupas diferentes para encarnar quatro mulheres em diversas poses.

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Seminário destaca função social dos museus


O Museu Histórico Itamar Franco do Senado Federal realizou nesta quarta-feira (26), no auditório do Interlegis, seminário para discutir a função social dos museus. O evento, organizado pela Diretoria-Geral e pela Secretaria de Informação e Documentação do Senado (Sidoc), faz parte da 6ª Primavera dos Museus, de iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e visa sensibilizar os servidores e cidadãos interessados quanto à educação patrimonial e à importância social dos museus.
Mais de 800 museus e outras instituições culturais já têm participação confirmada nesta temporada. O seminário contou com as palestras de Deborah Silva Santos, professora do departamento de Museologia da UnB; Mônica Padilha Fonseca, técnica em assuntos educacionais do Ibram; e Donizetti Ferreira Garcia, do Museu de Valores do Banco Central, um dos responsáveis pela execução do projeto “Museu vai à escola rural”.
A diretora-geral do Senado, Doris Peixoto, e a diretora da Sidoc, Edna Carvalho, destacaram a preocupação do Senado com a preservação das suas peças históricas e patrimônio cultural.
– O Museu Itamar Franco possui hoje um acervo que data desde o ano de 1967, com peças e mobiliários das duas antigas sedes do Senado, quando ainda funcionava no Rio de Janeiro – ressaltou Edna Carvalho, que aproveitou para parabenizar a equipe do Museu Itamar Franco pelos seus 21 anos de existência.
Segundo Doris Peixoto, os museus são “casas de memórias”, cuja preocupação deve ser a de compor os fatos históricos. Para a diretora-geral, um dos maiores desafios do Senado é reconhecer e tornar viva sua história.
– É pelos sonhos de ontem que podemos idealizar o amanhã. A diretoria do Senado torce pra que, um dia, o projeto de transformar o museu do Senado em uma área maior não seja apenas um sonho coletivo, mas uma realidade – disse.
Educação
As palestras foram divididas em dois painéis. No primeiro, Mônica Padilha e Deborah Silva Santos falaram sobre a função social dos museus e das políticas públicas para a promoção da educação em museus. Segundo Mônica, nesse sentido, pode-se falar em três questões básicas: pesquisa, preservação e comunicação.
– Com essas vertentes, é possível afirmar uma identidade nacional que irá valorizar a diversidade cultural, que é uma grande ferramenta de transformação social – afirmou Mônica.
Deborah destacou que a educação é uma das mais importantes funções sociais dos museus e lembrou que, em Brasília, há mais de 60 museus que podem ser conhecidos e divulgados.
No segundo painel,  Donizetti Ferreira Garcia falou sobre o “Museu vai à escola rural”, programa educativo e cultural do Banco Central. No programa, o museu faz muito mais do que simplesmente expor peças, tornando-se também um “visitante”.
– Levamos o museu para as escolas distantes e com isso garantimos o acesso dos alunos das pequenas comunidades a essa vertente educacional ainda tão incipiente nas comunidades rurais. Muitas vezes nos deparamos com algumas surpresas pelo caminho, tais como vacas e cobras pela estrada, mas, no final das contas, é um trabalho extremamente educativo e gratificante para a equipe – destacou o palestrante.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

6º Curso Básico/Teórico de Museologia e Museografia - MusIAL (Museu do Instituto Adolfo Lutz)



Prezado(a)s
 
Quando, em meados de maio pp, enviei este pôster referente ao nosso 6º Curso Básico/Teórico de Museologia e Museografia - MusIAL (Museu do Instituto Adolfo Lutz), havia uma incorreção em relação à data final de inscrições.
 
Corrigida a imperfeição, envio, em anexo, a nova versão e reitero o pedido de ajuda na divulgação do mesmo.
 
Será um Curso Comemorativo dos 120 anos do IAL (desde sua fundação como Instituto Bacteriológico, em 1892, por Dr. Adolpho Lutz)
 
Agradecemos antecipadamente.
Abraço fraterno
 
Pedro Antonio Federsoni Junior
PqC - Núcleo de Acervo - Museu
Diretoria Geral do IAL
 
De: Pedro Antonio Federsoni Junior pfedersoni@gmail.com

Presidente do Ibram anuncia projetos e investimentos para Museu Imperial


bram vai liberar verbas para obras de adequação dos setores técnicos.
Biblioteca Acessível do Museu Imperial também foi inaugurada.

Do G1 Região Serrana
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O Museu Imperial de Petrópolis não foi afetado pelas chuvas. (Foto: Reprodução TV Globo)Museu Imperial  (Foto: Reprodução TV Globo)
Nesta terça-feira (25)  o Museu Imperial de Petrópolis, cidade serrana do Rio, recebeu a visita do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), José do Nascimento Jr. Ele conheceu alguns dos projetos da instituição e falou à imprensa sobre novidades relacionadas ao Instituto e ao Museu.
O primeiro anúncio disse respeito à conquista, pelo Museu Imperial, de seu segundo registro nacional no Programa Memória do Mundo, da Unesco, que classifica acervos documentais como patrimônios da humanidade, divulgado nesta segunda-feira (24) pela equipe do G1.  Em 2010, o título foi recebido pelos documentos relacionados às viagens de d. Pedro II e, agora, o conjunto agraciado foi a Coleção Carlos Gomes do Museu Imperial.
“Esse é o segundo título recebido pelo Museu Imperial e o interessante é que presta uma homenagem a um grande artista brasileiro, o maestro Carlos Gomes. O prêmio mostra a qualidade dos museus brasileiros, em especial o Museu Imperial, pois ele não seria possível sem o trabalho de preservação que o Museu vem realizando”, afirmou Nascimento.
O diretor do Museu Imperial, Maurício Vicente Ferreira Jr., destacou a variedade do acervo presente na coleção. “Temos itens arquivísticos e bibliográficos, reunindo, assim, dois setores do Museu, o Arquivo Histórico e a Biblioteca”, disse.
Entre os itens, o diretor destacou as aquarelas dos cenários da primeira montagem da ópera “O Guarani”, realizada em Milão, e um hino encomendado a Carlos Gomes pelo imperador d. Pedro II para ser apresentado na Exposição Universal da Filadélfia, que comemorou o centenário da Independência norte-americana, em 1876. “Aproveito para anunciar em primeira mão que, durante o 5º Fórum Nacional de Museus, a ser realizado em Petrópolis em novembro, a Orquestra da Universidade Católica de Petrópolis irá executar o hino”, completou.
Museu vai receber obras em setores técnicos
Outra importante novidade anunciada foi a liberação de verbas do Ibram ao Museu Imperial para obras de adequação dos espaços dos setores técnicos. “O Ibram destina recursos durante todo o ano para a manutenção dos museus, mas, nesse caso, faremos um investimento especial. O Museu Imperial tem a necessidade de adequação dos seus espaços, o que é um processo natural, uma vez que, ao longo do tempo, o museu vai repensando suas atividades, recebendo novos acervos e criando novas demandas”, explicou Nascimento.
O terceiro anúncio foi sobre a inauguração da Biblioteca Acessível do Museu Imperial, que reúne livros em Braille e audiolivros, de forma a permitir o acesso à leitura a deficientes visuais. A partir de agora, será possível fazer empréstimos dessas obras e, caso os interessados tenham dificuldade em ir até o espaço, poderão solicitar a outras pessoas que retirem os títulos. Para marcar a inauguração, foi realizada uma contação de histórias para deficientes visuais, na qual arte-educadores utilizaram recursos sensoriais para compor os enredos.

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