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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Um jogo didático criado por uma empresa portuguesa, em parceria com o Museu de Arqueologia Dom Diogo de Sousa, foi premiado no International Audiovisual Festival on Museums and Heritage - FIAMP, que decorreu no Canadá.







O jogo “Ludi Saeculares", desenvolvido pela empresa Sistemas do Futuro, conquistou o "Bronze Web’Art Special Prize”, na categoria “Special Web'Art: online exhibit or program”, dedicado a exposições ou programas "online", do FIAMP, indicou à agência Lusa fonte da Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

O FIAMP é um festival internacional promovido pelo International Committee for the Audiovisual and Image and Sound New Technologies (AVICOM), pertencente ao International Council of Museums (ICOM - Conselho Internacional de Museus), entidade internacional que promove e divulga a atividade museológica mundial, parceira da Unesco, organização das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura.

O tema da edição deste ano do festival, que decorreu entre 09 e 12 de outubro em Montreal, na província do Quebeque, foi "O desenvolvimento de tecnologias e a emergência de novas profissões na museologia".

Foram selecionadas, para o concurso, 60 produções de instituições de 25 países, sendo o júri internacional composto por sete especialistas em novas tecnologias e museus.

O projeto português galardoado é um jogo lúdico didático, "Ludi Saeculares", disponível em formato digital via internet, inspirado na ocupação romana na região Norte de Portugal.

"Ludi Saeculares" era o nome dado aos grandes jogos romanos que se realizavam uma vez em cada século, e que consistiam em jogos, corridas, peças de teatro, cerimónias religiosas e sacrifícios destinados a obter a proteção das divindades romanas.

Esta festa lúdica realizou-se não só em Roma, mas também em outras cidades do império romano e, nas escavações em Braga - que os romanos designavam por Bracara Augusta -, foi encontrada uma ficha de jogo, com a inscrição desta festa, que inspirou o nome do jogo.

O projeto português consistiu em desenvolver uma ferramenta que pudesse ser usada nos museus, na escola ou em casa, dando a possibilidade aos utilizadores de percorrer as vias romanas da região Norte de Portugal, descobrir sítios, artefactos e outras informações sobre a época da ocupação romana, na região.

O Museu de Arqueologia Dom Diogo de Sousa, criado em 1918 para acolher um espólio de arqueologia e de arte, foi parceiro no desenvolvimento do projeto, tendo participado no estudo e investigação de conteúdos.


Diário Digital com Lusa
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