“Em louvor a diversidade: os bancos do Brasil”, exposição realizada na Droog,
em Amsterdam, mostrou dois meses atrás 55 objetos criados por designers
e comunidades de artesãos e indígenas de várias regiões do Brasil para
destacar a nossa diversidade.
A decisão de apresentar os bancos juntos, lado a lado, serviu ao
propósito de explorar a ideia de como a mesma função – a sentar-se –
pode resultar objetos totalmente diferentes.
Enquanto bancos indígenas têm grafismos ricos em significados e
parecem animais, outros têm formas limpas como se viessem diretamente da
Bauhaus. Os bancos feitos por artesãos que trabalham com materiais
disponíveis na comunidade onde vivem, frequentemente incluem lições
valiosas sobre conforto ergonômico e uso adequado de matérias-primas.
A mostra, com curadoria de Adélia Borges, contou com um painel para debater algumas questões, entre elas:
Qual é a linguagem do século 21?
O artesanato vai desempenhar um papel decisivo na criação de diversidade
ou os desenvolvimentos digitais com as possibilidades de produção
pessoal a assumí-lo?
Podem os desenvolvimentos digitais melhorarem a expressão cultural local e artesanato?
Em um cenário cada vez mais diversificado, qual a marca de uma identidade nacional de design?
fonte
babeldasartes
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