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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Museu do Plantio Direto resgata a história do sistema no Brasil


No lugar há máquinas, equipamentos agrícolas e anotações de agricultores. Sistema do plantio direto revolucionou a agricultura brasileira.


O Museu do Plantio Direto, inaugurado nesta sexta-feira (23), em Mauá da Serra, no Paraná, tem o objetivo de resgatar a história do plantio direto. O lugar reúne máquinas, equipamentos agrícolas e anotações dos agricultores que participaram da implantação do sistema.
O museu resgata as origens e os avanços do sistema que revolucionou a agricultura brasileira. Esse é o resultado do esforço de homens que viveram e reuniram 38 anos de história. No lugar há painéis, documentos, fotografias e máquinas que se destacam pelo valor histórico.

A peça mais rara do museu é a primeira semeadora usada para o plantio direto no Brasil. O equipamento foi trazido em 1971, dos Estados Unidos, país onde o pioneiro do sistema Herbert Bartz foi buscar informações para implantar a técnica nas lavouras brasileiras.
O agricultor Herbert Bartz, de Rolândia, no norte do paranaense, é considerado o pai do plantio direto no Brasil. Ele viajou por vários países até encontrar uma alternativa ao plantio convencional, que provocava grandes erosões. "A erosão naquele tempo levava lavouras inteiras. Custou bastante para mudar a cabeça dos agricultores de plantar sem trabalhar o solo", diz.
Hoje, o Brasil é referência mundial no uso do sistema que foi adotado em 70% da área plantada no país. Para isso foi preciso adaptar maquinários, buscar novas tecnologias, vencer muitas dificuldades.
O agricultor Cândido Uemura, de Mauá da Serra, um dos primeiros produtores a adotar o plantio direto no país, anotava em um diário os detalhes do trabalho. Ele se orgulha do sistema que ajudou a difundir.

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