Para o turismólogo Renato Marchesini, o museu faz parte do patrimônio da cidade. "Isso aqui é nossa história, cultura, nosso patrimônio. Todo mundo que entra aqui tem um sentimento de dor, de perda", conta.
Segundo presidente do CONDEPHAAT-SV, o tombamento vai possibilitar outras obras. "A partir daí a gente pode trabalhar mais até a própria edificação. Esse é um trabalho do conselho, da sociedade civil organizada em volta da cultura de São Vicente e da própria administração que tombou esse imóvel que agora fica para a posteridade", diz.
O imóvel fica no parque ecológico do Voturuá e está tomado por cupins, pela umidade e sujeira. Além disso, as obras de arte do local estão abandonadas e cheias de pó. Por causa dessa situação, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural da cidade (CONDEPHAAT-SV) criou um grupo para catalogar e retirar da casa todas essas obras de arte abandonadas.
De acordo com a turismóloga da Secretaria de Turismo da cidade, Márcia Aguiar, as obras serão catalogadas. "Vamos limpar as obras com pincel, fotografar, e a gente vai levar para um espaço seguro dentro do parque. Tem obras de madeira que são mais fáceis de transportar, mas tem obras muitos sensíveis. Nós trouxemos um especialista, um artesão que trabalhou com o Albertini e ele vai nos ajudar nessa remoção", finaliza.
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