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domingo, 11 de novembro de 2012

Museu Internacional da Coreia do Sul valoriza esculturas feitas em pedra


O desenvolvimento das artes a nível das nações, particularmente africanas, com maior destaque para a área das esculturas feitas em pedra, foi debatido na nona edição do simpósio de esculturas de pedra, do Museu de Arte Internacional Mosan, que decorreu entre os dias 1 e 30 de Outubro, na Coreia do Sul.
O artista plástico Etona, que representou o país no simpósio, disse ontem ao Jornal de Angola que a actividade serviu para dar a conhecer, um pouco mais, o desenvolvimento e a nova imagem da arte angolana.
Durante o encontro, Etona apresentou uma peça em escultura de pedra, com combinações das cores preta e branca, com duas mulheres representadas, que simbolizam a imagem do desenvolvimento do país.
Etona disse que a participação de artistas angolanos neste tipo de iniciativas é importante, porque ajuda a mostrar uma perspectiva diferente do desenvolvimento das artes no continente africano. Nessa perspectiva, defendeu um maior apoio dos empresários às artes e incentivou a nova geração de artistas a apostarem mais na especialização de trabalhos esculpidos na pedra, para tornar esta técnica mais expressiva. “Precisamos de dar uma outra dinâmica à criação de obras feitas em pedra”, realçou.
Do seu ponto de vista, é importante existir um maior investimento na formação dos futuros artistas plásticos. “Devemos apostar nas escolas de formação, de maneira a possibilitar o surgimento de talentos mais capazes”, destacou.
Para participar na actividade, Etona contou com o apoio do Ministério da Cultura e da embaixada de Angola na Coreia do Sul. 
Participaram ainda no simpósio artistas do Laos, Irão, Hungria, Honduras, Eslováquia, Polónia, Taiwan e Coreia do Sul.

António Tomás Ana “Etona” nasceu a 22 Junho de 1961, na província do Zaire, município do Soyo, onde em 1975 frequentou vários ateliers de artesãos, pintores e escultores nacionais. 
Em Luanda, em 1979, foi recebido como discípulo de pintura no atelier do artista plástico João Luís de Almeida, na Ilha de Luanda, onde trabalhou durante cinco anos.

fonte:
http://jornaldeangola.sapo.ao/17/0/museu_internacional_da_coreia_do_sul_valoriza_esculturas_feitas_em_pedra

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