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terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Patrimônio e paisagem cultural: reflexões sobre a preservação das paisagens urbanas contemporâneas
Cristiane Maria Magalhães*


Introdução

Na cidade alemã de Hildesheim, no estado da Baixa Saxônia, existe um exemplo interessante de como arquitetura e espécie vegetal vêm convivendo, há séculos, de forma harmoniosa. A cidade foi fundada como sede episcopal católica em 815. Entre as paredes da Catedral de Santa Maria, em Hildesheim, floresce uma exuberante roseira milenar, desafiando a estrutura da construção medieval. Esta história inusitada foi narrada na Revista de Horticultura nº 6, de 1876:


Uma roseira velha: Junto à Igreja de Hildesheim, Alemanha, existe uma roseira brava, plantada por ordem do Imperador Carlos Magno (742-814), se é certo o que pretende a tradição local; mas como a roseira sai de uma abertura feita de propósito na parede da igreja, parece verdade que ela já existia antes da edificação desta, que é antiguíssima. O tronco, da grossura do corpo de um homem, atravessa a parede, que tem 1,50 m de espessura, e divide-se em cinco galhos, cujas ramificações cobrem a parede, contra a qual são sustentadas por uma latada vertical de ferro, com sete metros de altura, por oito de comprimento, mandada fazer, como consta dos papéis da Igreja, pelo Bispo Hepilo, isto é, entre os anos de 1054 e 1099. Desde o século 13º, esta roseira é considerada como uma maravilha. (REVISTA de Horticultura. N. 6, de junho de 1876. p. 105)


A história da “rosa de mil anos” é envolvida em lendas como a descrita acima, além de outras. ...


fonte e artigo completo em

http://www.usp.br/cpc/v1/php/wf07_revista_interna.php?id_revista=19&id_conteudo=81&tipo=5

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