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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Colômbia realiza encontro mundial de ilusionistas

O Mundial de Magia está reunindo em Bogotá os melhores ilusionistas do mundo, sob a batuta do colombiano Gustavo Lorgia, organizador deste encontro e que completa seus 40 anos de carreira. O grande mágico colombiano viu seu sonho se tornar realidade: reunir pela primeira vez "tantos mágicos internacionais" na capital colombiana, disse em entrevista à agência EFE.

O encontro de mágicos está sendo realizado até o dia 12 de fevereiro com atrações simultâneas em dois teatros de Bogotá: William Shakespeare e colégio Ginásio Moderno.O Mundial reúne figuras como o americano Dale Salwak, diretor da Chavez School of Magic, a maior escola de mágica internacional; o espanhol Jorge Blass e o argentino Michel, especialista em mentalismo.

O chileno Juan Varela mostra na capital colombiana uma técnica para que as pessoas cegas possam vivenciar a magia.Entre as novas promessas do mundo fantástico estão o colombiano Juan Alvarez, ganhador do prêmio Mágico Revelação nos Prêmios de Mágica na Argentina.

O mestre de cerimônias, Lorgia, explicou à EFE que o Mundial de Magia de Bogotá "não é um espetáculo infantil nem adulto, mas tem um enfoque familiar, onde tanto o avô como a criança irão se perguntar como isso aconteceu?"."A mágica é a arte de entreter e divertir com técnicas aparentemente sobrenaturais; mas nós somos atores, magos, que temos a habilidade e a prática para aparentemente fazer milagres", explicou Lorgia, definindo a arte da magia.Neste debate sobre a mágica, o mexicano Joaquin Kotkin, discípulo de David Copperfield e especialista em magia bizarra, garantiu à EFE que esta arte não é uma enganação, mas uma ilusão que leva as pessoas a "descobrirem sua criança interior e recuperar essa capacidade de assombro que autossabotamos através do tempo com o estresse do dia a dia".Conhecido como "o Mago da Meia Barba", Kotkin confessou que "o mais bonito na mágica, mais até do que o aplauso que no fundo é uma convenção social, é o assombro; o aplauso de pé não é nada comparado a esse sentimento".

Além do Mundial de Magia, Lorgia organizou o Congresso Internacional de Magia Intermagic 2012. "No Intermagic reunimos 300 mágicos de todo o mundo para conferências, seminários, oficinas e mais de 20 lojas internacionais onde os mágicos poderão comprar desde um simples lenço até um grande efeito para fazer desaparecer um elefante", garantiu o mágico.

De acordo com Lorgia, este congresso reúne "mágicos profissionais e amadores, médicos e advogados por exemplo, que têm esta arte como hobbie".Esta grande reunião de mágica dá continuidade ao Festival Internacional do Humor, realizado em Bogotá em 2010 e que teve uma grande presença de mágicos, entre eles o espanhol Juan Tamariz, casado com a mágica colombiana Consuelo Lorgia.

Museu de Arte Mágica - Mister Basart e Edison Mariotti
fonte:

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5600814-EI8140,00-Colombia+realiza+encontro+mundial+de+ilusionistas.html

Porto de Santos lança Museu Virtual



Nascido no Dia de Iemanjá e portanto sob as bênçãos da Rainha do Mar, o porto de Santos acaba de completar, na última quinta-feira (02/02), 120 anos de desenvolvimento contínuo. Um dos eventos comemorativos foi o lançamento, em solenidade com empresários e autoridades, do livro intitulado ‘Paisagens Culturais da Baía de Santos’, com depoimentos de trabalhadores do porto e moradores do entorno,  e ainda de um museu virtual interativo  
Porto de Santos é o porto de contêineres mais movimentado da América Latina – Foto: Tadeu Nascimento
Porto de Santos é o porto de contêineres mais movimentado da América Latina – Foto: Tadeu Nascimento


O acervo do museu resultou de três anos de pesquisas desenvolvidas pela empresa Documento Patrimônio Cultural – Arqueologia e Antropologia, contratada pela Codesp para elaborar o projeto arqueológico do Porto. Segundo a coordenadora do trabalho, a arqueóloga Erika Robrhan González, o museu exibe fotos das peças retiradas de escavações, com ficha técnica explicativa, documentação histórica e planilhas.

O potencial é imenso! A extensa história de ocupação humana da região recua pelo menos 4.500 anos. Os vestígios indígenas estão relacionados a diferentes grupos, com destaque para os construtores de sambaquis (amontoados de conchas de dimensões às vezes monumentais), os mais antigos, e os grupos de língua Tupi, que tiveram contato com os primeiros europeus. A partir daí a Baixada Santista protagonizou uma sequência de eventos relacionados à colonização e formação da sociedade nacional, tendo participado ativamente nos macro-ciclos econômicos do País, até se transformando no principal porto da América Latina.

“Santos e região têm o privilégio de possuir esse motor que impulsiona a economia nacional” disse o prefeito João Paulo Papa, ao receber um kit patrimonial formado por uma cartilha, um livro e um CD multimídia, que serão distribuídos em escolas municipais.

Segundo o presidente da Codesp, José Correia Serra, o porto continua consolidado e com desafios. “Ele apresenta crescimento anual, atingindo quase 100 milhões de toneladas movimentadas. Também possui desafios na questão da acessibilidade e novos projetos para promover as transformações necessárias”.

Para o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, Sérgio Aquino, também presidente do CAP (Conselho de Autoridade Portuária), a evolução está atrelada à história e ao futuro do porto santista. “Ele sempre estará evoluindo e se modernizando, o que é fundamental para a competitividade”.


 História do porto
O Porto de Santos é o porto de contêineres mais movimentado da América Latina, com mais de 60 milhões de toneladas anuais de cargas. Açúcar, café, laranja, algodão, adubo, carvão, trigo, sucos cítricos, soja, veículos e outros produtos têm feito o cotidiano do porto, que já movimentou mais de l (um) bilhão de toneladas de cargas, desde sua inauguração (1892) até hoje.

Com 12 km de cais, entre as duas margens do estuário de Santos, em 1993 entrou em nova fase de exploração, com arrendamento de áreas e instalações à iniciativa privada, mediante licitações. Foi de Braz Cubas a idéia de transferir o porto da baía de Santos para águas mais protegidas, inclusive do ataque de piratas. Escolhido o sítio Enguaguaçu, logo se formou um povoado, com capela e o hospital Casa da Misericórdia de Todos os Santos, cujas obras terminaram em 1543. Em 1546, o povoado foi elevado à condição de Vila do Porto de Santos. Em 1550 instalou-se a Alfândega.

Por mais de três séculos o porto  manteve-se em padrões estáveis, embora crescendo. Em 1967, a ligação pela São Paulo Railway entre a Baixada Santista e o Planalto deu grande estímulo à cidade e ao Estado de S. Paulo. A cultura do café aumentava a necessidade de agilizar a exportação.

Em 1888, o grupo liderado por Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle ganhou concorrência para construir e explorar o porto por 39 anos, período depois dilatado para 9 décadas. Constituiu-se a empresa Gaffrée, Guinle & Cia., com sede no Rio de Janeiro, mais tarde transformada em Empresa de Melhoramentos do Porto de Santos e, em seguida, em Companhia Docas de Santos.

O marco oficial da inauguração do Porto de Santos é 2 de fevereiro de 1892, com a entrega dos primeiros 260 m de cais, na área até hoje denominada Valongo e onde atracou o vapor inglês “Nasmith”. Em 1980, com o término do período legal da exploração pela Companhia Docas de Santos, o Governo Federal criou a Companhia Docas do Estado de S. Paulo-Codesp, empresa de economia mista, de capital majoritário da União.

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Encontram-se abertas as inscrições de artigos para o dossiê PATRIMÔNIO & MUSEUS

Encontram-se abertas as inscrições de artigos para o dossiê PATRIMÔNIO & MUSEUS a ser publicado no volume 9, número 2 da Revista VIBRANT (Virtual Brazilian Anthropology), em dezembro de 2012, cuja curadoria será dos professores Antonio A. Arantes (UNICAMP) e Antonio Motta (UFPE). A iniciativa busca responder a demandas e desafios contemporâneos nesse campo de reflexão e atuação profissional.

Memórias e identidades plurais, ligadas a grupos específicos que ascendem à condição de sujeitos de direitos na cena pública, matizam o campo museal e patrimonial na atualidade. Além disso, o desenvolvimento da tecnologia digital dá margem a inovações, em particular quanto à produção, conservação, sistematização e disseminação de informações sobre os mais diversos tipos de acervos, possibilitando inclusive a criação dos museus digitais. Preservação e musealização enfrentam também novas questões em decorrência de sua inserção em programas de desenvolvimento humano e social, em ações afirmativas, em projetos socioambientais e comunitários.

Novos sujeitos, novas tecnologias e novos usos da museologia e da preservação significam novas questões e desafios para a antropologia, a arqueologia e a museologia, assim como o desenvolvimento de abordagens multi e interdisciplinares, justificando a criação de bases institucionais e atividades acadêmicas especificas.

Convidamos pesquisadores ligados a instituições de ensino e pesquisa no país a enviarem artigos abordando questões metodológicas, teóricas e práticas sobre os temas propostos e correlatos. Os trabalhos devem ser redigidos em língua inglesa, francesa ou espanhola. Para a apreciação dos assessores, contudo, serão aceitos trabalhos redigidos em português, cuja tradução, em caso de serem aprovados, ficará sob a responsabilidade dos autores. Recomenda-se que a tradução seja realizada pelos tradutores credenciados pela Vibrant. As instruções completas para formatação dos textos estão disponíveis no link Instruções para autores e a propostas serão aceitas até 31 de Abril de 2012.

As instruções completas para formatação dos trabalhos estão disponíveis no link Instruções para autores.

Os autores devem submeter os seus trabalhos aos editores-convidados deste dossiê, Antonio Augusto Arantes Neto ( antonio_arantes@terra.com.br ), e Antonio Motta ( antonio-motta@uol.com.br ) e à Vibrant ( vibrant.aba@gmail.com )

fonte:


Virtual Brazilian Anthropology. Revista semestral publicada pela Associação Brasileira de Antropologia