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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Acervo e ensaio de orquestra são atrações do Museu do Estado

O Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP) estará de portas abertas ao público neste primeiro sábado após o Carnaval (25), a partir das 10 horas. Entre as mais de 3 mil peças expostas no espaço, a imponente tela “A Conquista do Amazonas”, de Antônio Parreiras, é uma das peças que chamam a atenção dos visitantes. A obra, de 9 metros de comprimento e 4m de altura, considerada uma das mais importantes da pinacoteca brasileira, foi reincorporada recentemente ao acervo do Museu, e atualmente está exposta na sala “A Conquista”, criada especialmente para recebê-la.

Eliseu Dias/Ag. Pará
Ponto de partida do primeiro Círio de Nazaré, a capela de Nossa Senhora da Graça de Belém foi reaberta ao público e abriga celebrações aos domingos

    Da Redação
    Agência Pará de Notícias
    Atualizado em 24/02/2012 às 17:32


    O MHEP oferece ainda 10 salas permanentes à visitação, com um repertório diversificado de pinturas, mobiliário, acessórios e telas com datações que vão desde o período colonial até a contemporaneidade. O espaço abriga ainda grande parte do acervo técnico do Sistema Integrado de Museus (SIM), ligado à Secretaria de Estado de Cultura (Secult), ao qual o MHEP está vinculado, junto com outros nove espaços. Somente entre fragmentos arqueológicos são mais de 120 mil itens.
    Música - Além da visitação, o público também poderá assistir ao ensaio da orquestra de câmara Quorum. O grupo, composto por 17 integrantes, mescla música erudita e canções populares em seu repertório. A apresentação é aberta ao público a partir das 10h, na sala de música do museu.
    O diretor do MHEP, Sérgio Melo, destaca que este é um dos momentos que têm cativado os visitantes. “Nossa parceria com a orquestra deu certo. Os ensaios são praticamente uma apresentação. As pessoas realmente prestigiam”, ressalta.    
    Neste mês, outro importante espaço do MHEP também foi devolvido ao público: a capela de Nossa Senhora da Graça de Belém, de onde saiu o primeiro Círio de Nazaré, em 1793. A capela é um projeto do arquiteto italiano Antonio Landi e, assim como o quadro de Parreiras, também passou por um processo de restauro e foi reinaugurada no último dia 15. As missas são celebradas no local aos domingos.
    Serviço: O Museu Histórico do Estado do Pará (instalado no Palácio Lauro Sodré) fica na Praça Dom Pedro II, s/n, bairro da Cidade Velha. Horário de funcionamento: de terça à sexta-feira, das 10 às 18h, e sábado e domingo, das 10 às 14h. Taxa de manutenção: R$ 2,00. Escolas e grupos podem marcar visitas pelo telefone            (91) 4009-9802      .

    fonte:

    Programação especial celebra 80 anos do Arquivo Público e do Museu do Ceará

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará realiza na próxima segunda-feira (27), no Sobrado Dr. José Lourenço, às 9 horas, a solenidade de abertura das comemorações dos 80 anos do Arquivo Público do Estado do Ceará e do Museu do Ceará. A programação continua à noite, às 18 horas,, no auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a Mesa Redonda "Políticas Públicas para a Preservação de Acervos Documentais e Museológicos" . Estarão presentes no debate o Secretário da Cultura do Estado do Ceará, Professor Pinheiro, o diretor do Arquivo Público do Estado, Márcio Porto, a diretora do Museu do Ceará, Cristina Holanda, a Coordenadora Geral de Sistemas de Informação Museal do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), Rose Miranda e o representante do Arquivo Nacional, Vítor Fonseca. Em seguida haverá a apresentação de violão clássico com Jorismar de Freitas, músico e funcionário do Arquivo Público. A programação é gratuita e aberta ao público interessado.




    80_anos












    Histórico do Arquivo Público e Museu do Ceará

    O Arquivo Público do Estado foi criado pela Lei 1.371, de 6 de setembro de 1916. No entanto, sua efetivação ocorreu junto com o Museu Histórico do Ceará (nome original) pelo Decreto n. 479, de 3/2/1932. As duas instituições foram regulamentadas pelo Decreto nº 643, de 20/6/9132, como parte da Secretaria dos Negócios do Interior e da Justiça. Enquanto o Arquivo era definido como o departamento que deveria se responsabilizar pela “aquisição, conservação e sistematização de documentos e papéis relativos à administração, história e geografia do Ceará”, o Museu deveria se encarregar de recolher, classificar e expôr ao público objetos de importância histórica que evocassem fatos da história nacional e do Estado, por meio de conferências, comemorações e publicações para o conhecimento da história pátria, especialmente do Ceará”.

    Provisoriamente, Arquivo e Museu foram instalados no andar térreo do Palácio da Luz, mas a sede aberta ao público, em solenidade oficial com a presença de várias autoridades, no dia 7 de janeiro de 1933, foi o casarão na Rua 24 de maio, n. 238, esquina com a Rua Guilherme Rocha. Em 1934, foram transferidos para a Avenida Alberto Nepomuceno, nº 332, em frente à Praça da Sé. Os dois prédios já não existem mais.

    Em 1951, o Arquivo e Museu foram separados administrativamente e passaram a ocupar endereços distintos. O Museu permaneceu na Av. Alberto Nepomuceno, sob a tutela do Instituto do Ceará e recebeu nova denominação: Museu Histórico e Antropológico do Ceará. Depois foi transferido para outros endereços: em 1957, para a Avenida Visconde do Cauype (hoje Avenida da Universidade), nº 2341 (prédio da FEAAC/UFC); em 1967 para a Rua Barão do Rio Branco, n. 410 (atual sede do Instituto do Ceará); em 1971, para a Avenida Barão de Studart, nº 410 (onde hoje está o Museu da Imagem e do Som -MIS); em 1990, para o Palacete Senador Alencar (antiga Assembleia Legislativa), na Rua São Paulo, nº 51, onde ganhou o nome atual – Museu do Ceará – e se mantém até a presente data. Nesse ínterim, com a criação da SECULT em 1967, passou ser vinculado a referida pasta.

    O Arquivo Público, ao ser separado do Museu, foi transferido temporariamente para o térreo do Palacete Senador Alencar, onde ainda funcionava a Assembleia Legislativa. A seguir foi para um prédio à rua Pinto Madeira nº 166, quando a Secretaria da Cultura assumiu a sua tutela, a partir de 1967. A fim de ampliar suas instalações, em 1993 grande parte do seu acervo deslocou-se para o Solar dos Fernandes Vieira, um casarão do século XIX, tombado e restaurado pela Secretaria da Cultura do Estado, onde está situado até hoje. A sede da Pinto Madeira passou a condição de Arquivo Intermediário.

    Ao longo dos 80 anos de existência dessas duas instituições, não só os endereços, mantenedores, administradores e quadro funcional mudaram, mas a própria missão dos equipamentos.

    O Arquivo Público tem for finalidade “coletar, conservar e difundir a documentação de caráter permanente produzida pela administração pública na esfera executiva, legislativa e judiciária, bem como por instituições públicas e privadas consideradas de interesse público e social, visando preservar a história e memória do Estado”, bem como gerenciar o Sistema Estadual de Arquivos”.

    O Museu do Ceará tem por objetivo “favorecer a reflexão crítica sobre a História do Ceará por meio de programas integrados de conservação de acervos, pesquisas, exposições, publicações e práticas pedagógicas, além de executar e sistematizar as ações do Sistema Estadual de Museus”.

    24.02.2012
    Coordenação de Comunicação da Secult
    Sonara Capaverde ( sonaracapaverde@gmail.com / 85 9608.5822 - 8878.8805)