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sábado, 3 de março de 2012

MAM vai debater o futuro dos museus, em São Paulo

O Museu de Arte Moderna de São Paulo vai debater, entre os dias 7 e 9/3, como os centros artísticos em todo o mundo podem se reinventar para sobreviverem aos desafios da arte contemporânea.
O encontro terá participação do arquiteto Guilherme Wisnik, do artista argentino Nicolás Guagnini, entre outros.
O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas até uma hora antes do início de cada encontro.
Adi Leite/Folhapress
Vista do M.A.M. [Museu de Arte Moderna de São Paulo], que desde 1968, ocupa uma área situada sob a marquise do parque Ibirapuera. [FSP-MAM.50-14.07.98]
Vista do MAM, em São Paulo
As múltiplas possibilidades de constituição de uma obra de arte contemporânea levam os museus a enfrentar novos desafios para criar exposições de uma forma que não afaste o público.
Um painel de discussões será realizado em seis mesas-redondas, com a colaboração de profissionais de diferentes áreas, que irão debater como os centros artísticos poderão atuar no futuro.

SEMINÁRIO TRANSMUDEU
QUANDO dias 7, 8 e 9/3, às 10h30 e 14h30
ONDE MAM (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3)
QUANTO grátis, com inscrições pelo tel. 0/xx/11/5085-1313


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Após 20 anos em galpão, cientistas identificam fóssil como 'inédito'

Em dezembro de 2011, o Museu Municipal de Candelária Aristides Carlos Rodrigues, no Rio Grande do Sul, recebeu um presente de Natal inesperado: um crânio fossilizado que ficou guardado em um galpão durante duas décadas. Após pesquisadores estudarem o fóssil, evidenciou-se tratar de mais um animal desconhecido. "É inédito para a ciência", conta Carlos Nunes Rodrigues, curador voluntário do museu.


O crânio é compatível com a biozona de dinodontossauro, que pertence à fauna triássica e habitou a Terra entre 230 e 235 milhões de anos atrás. Foto: Maieve Soares/Divulgação
O crânio é compatível com a biozona de dinodontossauro, que pertence à fauna triássica e habitou a Terra entre 230 e 235 milhões de anos atrás


A descoberta foi feita pelo coordenador dos projetos de paleontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Cesar Leandro Schultz, que juntamente com a doutora em arcossauros, Bianca Mastrantonio, comparou este fóssil com o de outros animais já descobertos e identificados, sem encontrar coincidências.
O crânio é compatível com a biozona de dinodontossauro, que pertence à fauna triássica e habitou a Terra entre 230 e 235 milhões de anos atrás. "É um animal muito primitivo, com espécime exibindo as expressões dos arcossauriformes (arcossauro basal)", avalia Rodrigues. Um dos dentes que estão fixados garante se tratar de um animal carnívoro, segundo afirmam os cientistas.
Rodrigues aponta ainda outras características do fóssil: "ele tem cristas e depressões pronunciadas, e expressões características de osteodermas (placas ósseas sobre a pele)". Por essas características, acredita-se que esteja incluído no grupo dos diapsidos - vertebrados terrestres que possuem duas aberturas na região temporal do crânio.
O município de Candelária é conhecido pelos achados paleontológicos. Na região foram encontrados os fósseis dos Guaíbassauros, que já viajaram por vários países para serem estudados. Rodrigues prevê que, nos próximos três anos, mais cinco espécies novas sejam descobertas.

Família leiloa coleção de 3,6 milhões de euros

Quinze quadros e doze objetos do período oriental são vendidas em maio em Hong Kong. Museus e multimilionários chineses são os principais interessados. Estão em exposição no Museu do Oriente até domingo, dia 4.
O recheio de uma casa inglesa foi posto à venda e uma família de colecionadores portugueses comprou o seu conteúdo com vista a adquirir o seu artigo mais precioso: uma arca refrigeradora (na foto) que esteve no Palácio de verão em Pequim e da qual só existem dois exemplares no mundo. O outro faz parte da exposição permanente do Museu Victoria & Albert, em Londres.

Esta é uma peças de arte oriental que será leiloada no dia 27 de maio em Hong Kong pela Bonham"s. A leiloeira estima vendas entre 3,6 milhões de euros e 5,6. As peças pode ser vista até amanhã no Museu do Oriente, em Lisboa.

Segue-se uma digressão mundial que passará por Paris, Nova Iorque, Londres, Singapura, Taipei, Xangai, Pequim e, finalmente, Hong Kong, onde acontece o leilão.

As peças a leilão são quadros de dois artistas modernos chineses, Chu Teh-Chun e Zao Wou-Ki, que saíram da China e foram viver para Paris. O mais valioso pode ser vendido por 900 mil euros. O colecionador também pôs à venda 12 objetos da China imperial. Entre eles um prato com um poema inscrito no verso, exemplar do que se calcula que existam apenas uma dezena no mundo.

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