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quinta-feira, 12 de abril de 2012

O ano das exposições blockbusters no Brasil

"San Giovanni Battista", óleo sobre tela de Caravaggio, artista que terá exposição em maio na Casa Fiat de Cultura, em BH, e no Masp, em SP, em julho. 

Depois de lida, ensinada e discutida, a história da arte pode ser vista de forma mais ampla pelos brasileiros. O país entrou de vez no roteiro das megaexposições internacionais. A oferta crescente inclui, em 2012, a exibição de nomes cruciais de períodos e estilos diversos. Esculturas do suíço Alberto Giacometti (1901-1966) estão em cartaz no país pela primeira vez. 

Em breve, a Renascença será representada pelo maior de seus artistas, Leonardo da Vinci (1452-1519), e o barroco, pelo mestre do chiaroscuro Caravaggio (1571-1610). E há ainda muito mais.

Soprintendenza Psae e Per il PM Della Cittá di Roma / Soprintendenza Psae e Per il PM Della Cittá di Roma

O bom ano para o circuito das artes estrangeiras no Brasil dá sequência a um processo iniciado há alguns anos e que agora se consolida - após uma conquista inédita em 2011. Um recorde de vontade e de curiosidade com a arte. No ano passado, a exposição "O Mundo Mágico de Escher", no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB- RJ) foi marcada por multidões de visitantes. A comoção em torno da obra de M. C. Escher (1898-1972) - artista gráfico holandês especialista no ilusionismo óptico - fez lembrar a mostra de Auguste Rodin (1840-1917) na Pinacoteca do Estado de São Paulo, símbolo do sucesso de exibições de arte para o grande público.

Montada em 1995, a retrospectiva dedicada ao escultor francês também ficou na memória por suas filas imensas. A semelhança entre as mostras de Rodin e Escher, no entanto, para por aí. No fim do mês passado, a exposição de Escher no Rio foi apontada pela publicação britânica "Art Newspaper" como a mais popular no mundo (maior média diária de visitantes), com 573.691 visitantes. Somados o público que viu Rodin e o de outras mostras internacionais exibidas na Pinacoteca até 1997, a instituição recebeu 183.329 pessoas. Foi um montante excepcional para a época, mas que parece distante da realidade que fez o CCBB-RJ chegar agora ao topo do ranking da "Art Newspaper".

O Brasil recebe grandes mostras internacionais há pelo menos seis décadas, mas até os anos 1980 as iniciativas eram raras e concentravam-se nos eventos promovidos pela Bienal de São Paulo. "A metade dos anos 90, com a realização de mostras como a de Rodin e a de Monet [no Masp, em 1997], foi o momento fundador desse processo atual", diz Marcelo Araújo, diretor da Pinacoteca e recém-nomeado Secretário da Cultura de São Paulo. "O que vemos hoje não é um 'novo boom', e sim a percepção de um movimento ascendente que começou naquele período."


Ali iniciava-se um período de fortalecimento estrutural dos museus e profissionalização da área. "Países como Japão, México e Argentina já estavam incluídos no circuito de grandes exposições vindas da Europa e dos Estados Unidos", diz Araújo. "No Brasil ainda havia a falta de espaços capacitados." As instituições detentoras das obras precisam aprovar o local onde os trabalhos serão expostos. Se uma instituição não tiver boas condições de segurança, por exemplo, a negociação não acontece.

Nas últimas duas décadas, o Brasil aumentou consideravelmente sua oferta de espaços expositivos. Instituições já existentes como a Pinacoteca e o Museu de Arte Moderna da Bahia passaram por reformas e desenvolveram novas políticas curatoriais. Além disso, foram abertos o Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, em Recife, e o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Os novos espaços passaram rapidamente a ser requisitados para itinerâncias internacionais, descentralizando cada vez mais o acesso à arte, antes bastante restrito a São Paulo e Rio de Janeiro.

"Nunca tivemos um momento de tanto investimento em museus", diz José do Nascimento Júnior, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão ligado ao Ministério da Cultura. "Foram implementadas políticas de qualificação de profissionais, de maior acesso às coleções e de digitalização de acervos, além da abertura de editais." Segundo ele, a atividade museológica gera 23 mil empregos diretos e outros cerca de 80 mil indiretos. Ele afirma que há hoje 3116 museus em atividade no país e mais de 90 em fase de implementação. "Há projetos em negociação que visam o melhor preparo das instituições para a Copa e a criação de um parque industrial voltado a atender museus", diz Nascimento Júnior.

A Lei Rouanet, que permite abatimentos no imposto de renda de quem investe em cultura, impulsionou a terceirização de serviços e o surgimento de um mercado voltado para a montagem de exposições. São empresas especializadas em produção de mostras, vitrines, segurança de museus, instalações cenográficas etc. "Nós não existimos sem a Lei Rouanet", diz Arnaldo Spindel, sócio da produtora Base7, especializada em projetos de artes e museologia. A maior oferta de mostras para além do Sudeste tem a ver também com a lei. É mais fácil encontrar patrocinadores quando uma exposição passa por diferentes cidades e tem públicos diversos.

Marcos Tristão/Agência O Globo 
 
Público em fila para visitar a exposição de M. C. Escher no CCBB do Rio; mostra teve 573.691 visitantes, recorde em 2011"Exposição internacional não é como fazer show, em que a venda de ingresso paga o projeto. As mostras normalmente são de graça ou com ingresso barato, cuja arrecadação fica para o museu." A Base7, responsável por organizar exposições importantes como as de Giacometti e de Caravaggio, tem como principais fontes de faturamento outras atividades, como a criação de museus empresariais. A montagem de mostras importantes acaba servindo como um certificado de qualidade para a produtora. "Se considerar o trabalho que dá, não ganhamos dinheiro com essas grandes exposições. Tem que amar cultura para valer a pena", diz Spindel. Trazer grandes nomes da arte internacional pode levar até cinco anos.
 
Se depender da programação de 2012, o amor brasileiro pela cultura está em alta. A retrospectiva de Giacometti está em São Paulo e segue em julho para o MAM - RJ. Sucesso em Londres, a exposição de Da Vinci (1452-1519) deve chegar em menor versão em junho ao Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio, e depois seguir para o Masp, em SP.

Outra mostra que deve causar frisson é a primeira exibição no país de obras de Caravaggio (1517-1610), a partir de maio na Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte, e, em julho, no Masp. Ícones das vanguardas do começo do século XX, os pintores Amedeo Modigliani (1884-1920) e Giorgio de Chirico (1888-1978), têm retrospectivas que estão em itinerância pelo Brasil. Do acervo do Museu D'Orsay, de Paris, chega em julho ao CCBB de São Paulo uma grande exposição sobre impressionismo, com obras de Monet, Renoir, Van Gogh, Degas e Manet. A pop art de Jasper Johns será exposta também na capital paulista com previsão de abertura no Instituto Tomie Ohtake no segundo semestre. Isso sem contar a presença da arte contemporânea, exposta entre outras iniciativas na mostra em São Paulo organizada pelo mais celebrado curador da atualidade, o suíço Hans Ulrich Obrist.

"Aliado ao fortalecimento institucional, o aumento de grandes exposições internacionais têm a ver, é claro, com o bom momento econômico do Brasil", diz Luiz Camillo Osorio, diretor do (MAM-RJ). Ao mesmo tempo, Osorio vê a montagem de mostras estrangeiras como uma maneira das instituições ganharem dinheiro em tempos de crise e ainda aliviarem suas reservas técnicas, sempre lotadas, colocando seus acervos para circular. "Até agora, a tendência era acolher exposições prontas. O próximo estágio é intensificar a participação brasileira no processo de concepção", diz Osório. Tudo é favorável. Na última edição da feira Arco, em Madri, instituições europeias e latino-americanas se reuniram para estreitar suas colaborações. E em 2013, o Brasil recebe a Conferência Mundial do Conselho Internacional de Museus, colocando o Brasil mais ainda em evidência no mapa mundial da arte.


fonte: jornal VALOR - eu&cultura

Geoglífos no Acre. Quem construiu esses monumentos? Como eram essas pessoas?

Geoglífos no Acre. 
Quem construiu esses monumentos?
Como eram essas pessoas?
O que buscavam? 
Como conseguiram realizar esses desenhos que resistiram ao tempo?  
E para que serviam? 
Essas são algumas das perguntas que ainda permeiam as mentes de estudiosos e interessados no assunto.

 Porérn, para que se possa pesquisar e conhecer mais sobre  os geoglífos - na intenção de buscar respostas a essas questões - é necessário que os mesmos sejam preservados às presentes e futuras gerações.

O livro: Geoglífos do Acre e a proteção de sítios arqueológicos no Brasil de Tiago Juruá Damo Ranzi, trata deste assunto. Primeira edisção - Rio Branco, Printac 2011 e CAPA da artista plática Bárbara Tércia.

boa leitura.


Novos desafios num mundo em mudança é o tema do Dia Internacional dos Museus em 2012


Novos desafios para os museus num mundo em mudança foi o tema escolhido pelo International Council of Museums (ICOM), organismo não-governamental dedicado ao sector, para o Dia Internacional dos Museus, que se celebra a 18 de Maio.

"Museus num Mundo em Mudança: Novos Desafios, Novas Inspirações" é o tema lançado para reflexão dos museus pelo ICOM num ano em que a iniciativa celebra o 35.º aniversário.

O objetivo da celebração, segundo o ICOM, organismo reconhecido pela UNESCO, é promover, nesse dia em especial, uma consciência mais elevada da importância dos museus no desenvolvimento das sociedades.

Criado em 1946, o ICOM reúne 177 comités nacionais em países de todo o mundo, funcionando numa rede de 30 mil museus e profissionais do sector que trocam conhecimento e experiência em debates, conferências e publicações.

Em Portugal, as celebrações são realizadas sob a égide da comissão nacional do ICOM e do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), que tutela 28 museus e cinco palácios nacionais.
Aderem ainda os membros da Rede Portuguesa de Museus (RPM) e centenas de outros espaços museológicos privados ou municipais dispersos pelo país.

Os programas especiais para os visitantes nessa data, habitualmente de entrada livre, incluem ateliers para crianças, jogos, tertúlias, concertos, encenações e visitas guiadas a exposições e a espaços que costumam estar fechados ao público.

Em Outubro do ano passado, o comité nacional realizou em Lisboa um encontro no qual foi anunciado que o mundo lusófono vai passar a ter cinco representantes no ICOM: além de Portugal, Brasil e Angola, também Cabo Verde e Moçambique vão juntar-se ao grupo de membros.

Na altura, Luís Raposo, presidente do ICOM Portugal, sublinhou a importância da criação de mais duas comissões nacionais - em Moçambique e em Cabo Verde - para alcançar maior representatividade do mundo lusófono naquele organismo reconhecido internacionalmente pela UNESCO.

O responsável pelo comité anunciou também a intenção de fazer a tradução para português ou a produção original em português de textos sobre museologia, que possam ser utilizados por todo o mundo lusófono.

fonte:
 http://www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/318545-novos-desafios-num-mundo-em-mudanca-e-o-tema-do-dia-internacional-dos-

Sergio Niculitcheff é o convidado do Arte-Papo na Fundação Ema Klabin

Você gosta de arte contemporânea? A Fundação Ema Klabin promove encontros mensais com renomados expoentes da área, possibilitando ao público  discutir com os artistas conceitos, imagens e  interpretações das obras propostas. Na próxima quinta feira, 12 de abril, às 19h30, o doutor em artes visuais e professor da Faculdade de Belas Artes de São Paulo , Sergio Niculitcheff, é o convidado do  Programa Arte-Papo. 


“Niculitcheff trabalha essencialmente com pintura, retomando a ideia de representação simbólica que possui. Objetos significativos e familiares a todos nós são elementos que compõem grande parte de sua pesquisa”, explica  a artista plástica e historiadora, Marília Lourenço, coordenadora do Programa Arte-Papo.

O talento do artista  levou suas obras a serem vistas nos principais espaços expositivos  do Brasil e a fazerem parte das coleções de museus importantes como: Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo, Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro,Pinacoteca do Estado de São Paulo.


Serviço:
Arte Papo  na Fundação Ema Klabin com Sergio Niculitcheff
Data: 12 de abril          Horário: 19h30     Entrada franca
Inscrições: e-mail: oficinas@emaklabin.org.br ou Tel.:(11) 3062-5245
Endereço: Rua Portugal,  43, Jardim Europa, São Paulo

fonte:
http://www.planetauniversitario.com/index.php/cultura-e-arte-mainmenu-62/outros-eventos-mainmenu-65/26684-sergio-niculitcheff-e-o-convidado-do-arte-papo-na-fundacao-ema-klabin

Um museu que quer ser uma marca [vídeo] ( Portugal )

O que faz um museu do Estado quando tem orçamento zero do Estado para fazer aquilo que é um dos seu core business, ou seja exposições? Absolutamente nada. Ou então, a resposta dos nossos tempos, com ilustres exemplos internacionais: fundraising.



O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA),com a mais importante colecção nacional, optou pela segunda via e procurou financiadores. E é por isso, por causa de uma visão muito pragmática de que os museus têm que, para sobreviver, ir buscar o público e o dinheiro (numa economia de mercado eles andam juntos) onde eles estiverem, que António Filipe Pimentel, o director do MNAA, tem ido nos últimos tempos mais vezes ao Centro Colombo, em Lisboa, do que aquilo que estaria à espera. E durante o dia, em horário laboral. Nesta última semana tem ido ao Colombo dar entrevistas e explicar a presença da arte antiga portuguesa entre pessoas com sacos de compras da Nespresso e do Continente.

No passado dia 29, abriu no Centro Colombo a exposição Construir Portugal. Arte da Idade Média (até dia 1 de Julho), com curadoria de Anísio Franco, conservador do museu. No dia seguinte, uma sexta-feira, mais de 800 pessoas entraram no imenso cubo de madeira, uma solução arquitectónica de Manuela Fernandes, para observar, com uma curiosidade não prevista, as 31 peças medievais que constroem uma narrativa inspiradora do processo de formação do reino português. De 5 de Julho, a 30 de Setembro, será a vez de Desenhando o Mundo. Arte da Época dos Descobrimentos, o que dá «uma presença espessa e continuada, de seis meses, que é importante», como diz António Filipe Pimentel . As exposições foram desenhadas e escolhidas pela sua temática «fortemente identitária e de forte comunicabilidade para todos os públicos».

Tesouro nada deprimente
A presença do MNAA na catedral do consumo, potencialmente polémica, foi ponderada. «Tivemos a noção do risco e da ousadia da proposta», diz António Filipe Pimentel, ressalvando que, «sendo inédita em Portugal, tem antecedentes ilustres. Por exemplo, o holandês Rijksmuseum faz exposições de três em três meses no areoporto de Amesterdão». E não lhes caíram os Vermeers na lama.

No caso do MNAA, há ganhos estimados: «Estou convencido de que isto vai gerar vontade de conhecer aquele que é um equipamento com obras fabulosas, porque para aqui não pode vir tudo. Há peças que só em circunstâncias muito excepcionais podem sair do museu». Um vídeo no exterior da exposição, com uma visita guiada ao museu das Janelas Verdes, com os seus ex-libris como, por exemplo, Os Painéis de São Vicente ou As Tentações de Santo Antão de Bosch, serve de aperitivo.

Dado curioso: o número de visitantes estrangeiros é igual ao dos nacionais (um total de 129 mil visitantes em 2011). António Filipe Pimentel sublinha que «a presidente do parlamento alemão quando esteve cá pediu para ir ao MNAA», mas os portugueses não se dão conta «da sua enorme riqueza, que é um património de todos», recorda. «O que o museu tem é um problema de marca, porque o valor, e o trabalho que tem sido feito, são inquestionáveis. É preciso comunicar a importância desse valor de forma eficaz».

Não é a primeira vez que a Sonae Sierra (a proprietária dos centros comerciais do grupo de Belmiro de Azevedo) convida um museu para se apresentar no grande centro comercial da segunda circular. No ano passado, através do Museu Berardo, quatro artistas plásticos contemporâneos exibiram obras na Praça Central. Mas para o MNAA, a inclusão naquele espaço tinha de partir de outras premissas. Em vez de se misturar, procurou-se um nicho de recolhimento. «O MNAA não podia funcionar naquelas condições. Estamos aqui dentro, mas temos um espaço autónomo que, no entanto, não é um bunker. É até muito convidativo». 

Quando a Cooperativa Árvore, a quem a Sonae Sierra entregou o projecto A Arte Chegou ao Colombo, convidou o MNAA a preparar duas exposições, a equipa aceitou com dois pressupostos : «Que houvesse uma presença com inquestionável dignidade, não deixando o MNAA de ser ele próprio, e que as questões de segurança das peças escolhidas estivessem absolutamente preservadas». O resultado da operação de charme está à vista: até às 14h de segunda-feira, 6.102 pessoas tinham visitado a exposição, segundo a página do museu no Facebook. E, como diz Paula Brito Medori, directora de comunicação do MNAA, a circulação de público dá-se nos dois sentidos: «Há visitantes do museu que já disseram que querem ir ao Colombo ver a exposição». 

Gestão moderna é preciso
Esta operação de marketing não é, no entanto, uma iniciativa desgarrada. Faz parte de uma estratégia consistente de «programação aguerrida com uma comunicação aguerrida», defende o director do MNAA

Quando tomou posse em Março de 2010, numa cerimónia pública, o actual director do MNNA, doutorado em História de Arte e que abdicou da direcção do Museu Grão Vasco, em Viseu, para assumir a direcção do mais importante museu nacional, ouviu de Gabriela Canavilhas, a então ministra da Cultura, o discurso de que os museus tinham que procurar na sociedade civil a resposta à ausência de financiamento do Estado e teriam que ter uma gestão moderna. E caberia ao MNAA, como navio-almirante, mostrar o rumo. É isso que está a fazer, num momento em que «toda a programação do museu é assegurada por parcerias com outras instituições e por financiadores». 

E para assegurar uma constante visibilidade nos media e fluxo de público criou-se um novo desenho programático, que permite que haja sempre três exposições em curso, ao longo de todo o ano, sem quebras. «É preciso que as pessoas percebam que um museu não é um sarcófago de obras de arte. É um espaço dinâmico onde há sempre coisas novas».

telma.miguel@sol.pt

fonte:
http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=46541