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domingo, 24 de junho de 2012

Vice-diretora de instituto alemão de museus ministra palestra em Brasília


Como parte do projeto Apoio aos Diálogos Setoriais Brasil-União Europeia, o Ibram/MinC recebe no dia 25 de junho, a visita de Monika Hagedorn-Saupe, vice-diretora do Instituto de Pesquisa de Museus da Alemanha, localizado em Berlim.

Às 15h, a vice-diretora ministra palestra no auditório do Ibram sobre o trabalho da instituição, responsável pela pesquisa e análise de dados sobre os museus alemães.

Haverá tradução simultânea inglês-português. A entrada é aberta ao público e está sujeita à lotação do auditório (150 pessoas). Interessados em participar podem se inscrever aqui. A palestra acontece no Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco N (sobreloja).

Monika Hagedorn-Saupe é graduada em Pedagogia e Ciências Sociais pela Universidade Ruhr em Bochum (Alemanha) e em Matemática e Didática pelo Kings College, da Universidade de Londres. É Mestre em Pedagogia, com especialização em Sociologia e Psicologia, pela Universidade Livre de Berlim, e Licenciada em Matemática pela mesma universidade. Leciona para turmas de Museologia na Universidade de Ciências Aplicadas de Berlim (HTW) e é professora honorária da HTW desde 2006.

Desde 1985, atua no Instituto de Pesquisa de Museus (Institut für Museumsforschung), órgão responsável pela pesquisa e análise de dados referentes ao setor museal alemão, e vinculado às instituições públicas Museus Estatais de Berlim, responsável pela administração dos museus daquela cidade, e Fundação do Patrimônio Cultural Prussiano, agência que realiza a gestão do patrimônio cultural na Alemanha.

Desde 1994, é Vice-Diretora do Instituto de Pesquisa de Museus, dirige o Departamento de Pesquisa de Visitação e Estatísticas de Museus, no mesmo instituto, e é responsável por diversos projetos europeus na área.


Texto: Ascom/Ibram

Museu Casa Guimarães Rosa realiza a 24ª edição da Semana Roseana

Evento dedicado à vida e à obra de Guimarães Rosa tem como tema a histórica viagem realizada pelo sertão mineiro, em 1952





O Museu Casa Guimarães Rosa, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, promove a 24ª edição da Semana Roseana, evento dedicado à divulgação e estudo da obra do escritor mineiro Guimarães Rosa. Realizada anualmente no município de Cordisburgo, terra natal do escritor, na Região Central do Estado, a Semana Roseana oferece uma programação variada de atividades culturais e oficinas gratuitas, tendo como tema a vida e a literatura produzida por Rosa. Entre as atividades programadas, estão oficinas de produção de texto, bordado, literatura, mesa redonda, debates, palestras, caminhada eco-literária e apresentações de teatro e música.

Este ano, o evento tem como tema “Guimarães Rosa: 60 anos da viagem pelo sertão de Minas”, uma homenagem à histórica viagem realizada por Guimarães Rosa pelo interior de Minas Gerais, em 1952, acompanhando um grupo de tropeiros por 10 dias. A jornada serviu de inspiração para obras-primas da literatura nacional como “Grande Sertão: Veredas”, “Corpo de Baile” e “Tutameia”.

A secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, ressalta a importância da Semana Roseana tanto para divulgar a grandiosidade da obra do escritor, como para estreitar os laços entre a comunidade e o Museu Casa Guimarães Rosa. “Ao longo dos anos, o museu se firmou como centro nacional de referência para a literatura de Guimarães Rosa, por meio de seu rico acervo. Com a Semana Roseana, a instituição cumpre a importante missão de democratizar o acesso do público a esse acervo”, explica.

A Semana Roseana é um evento de repercussão nacional, que tem como objetivo promover a divulgação da obra de Guimarães Rosa, considerado um dos maiores escritores do século 20, responsável pela renovação da prosa e do romance brasileiro por meio de experimentos lingüísticos. Além de prestar homenagem ao trabalho do escritor, a Semana Roseana também ajuda a divulgar a cidade de Cordisburgo como destino atraente para turistas nacionais e internacionais, servindo de referência sobre a obra de Guimarães Rosa para intelectuais, artistas, professores e estudantes.

Criada em 1989 pela Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa, a ‘Semana Roseana’ é promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais e do Museu Casa Guimarães Rosa, pela Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa, pela Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa e pela Prefeitura Municipal de Cordisburgo, com apoio da Câmara Municipal do município.Crédito: Sumav
Antiga casa de Guimarães Rosa, em Cordisburgo, abriga hoje o museu em sua memória


Sobre o Museu Casa Guimarães Rosa– Inaugurado em 30 de março de 1974, na casa em que Guimarães Rosa nasceu e passou a infância em Cordisburgo, o Museu Casa Guimarães Rosa foi concebido como centro de referência da vida e obra do escritor. O acervo é composto por objetos de uso pessoal, doméstico e profissional, fotografias, edições nacionais e estrangeiras de obras do escritor, além de cerca de 700 documentos pessoais, como originais manuscritos e datilografados, originais do último livro publicado “Tutameia”, e correspondências que ele manteve com seu pai e com um amigo, Pedro Barbosa.

Concebido pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, a missão do Museu Casa Guimarães Rosa é preservar, pesquisar e difundir a obra de Guimarães Rosa, desenvolvendo projetos de atuação na comunidade e no conjunto de bens culturais e naturais de Cordisburgo e cidades vizinhas. O projeto tem ainda parceria com a Associação de Amigos do Museu, que se envolve diretamente nas ações educativas.

A instituição desempenha, ainda, papel de destaque na dinâmica cultural do Circuito Guimarães Rosa, formado pelos municípios de Araçaí, Curvelo, Inimutaba, Presidente Juscelino, Corinto, Morro da Garça, Felixlândia, Lassance, Várzea da Palma, Três Marias, Pirapora e Buritizeiro, região que foi percorrida por Rosa durante o ano de 1952.

O Museu Casa Guimarães Rosa vem se firmando, desde a década de 1980, como centro de atração de pesquisadores nacionais e internacionais, interessados em conhecer o seu acervo museológico, bem como o patrimônio cultural e ambiental disperso nas áreas urbana e rural do município de Cordisburgo, paisagem que deixou marcas indeléveis expressas na obra do escritor. Em 2011 o Museu recebeu 32.217 visitantes.Crédito: Sumav
Foto de Guimarães Rosa em seu escritório


Sobre a viagem de 1952– Algumas viagens entraram para a história. Outras entraram também para a literatura. Foi o que aconteceu com o escritor João Guimarães Rosa quando, em maio de 1952, há 60 anos, se lançou em uma empreitada pelo sertão mineiro que marcaria sua vida e sua obra. Acompanhado de oito vaqueiros e levando 300 cabeças de gado, o escritor percorreu, em 10 dias, os 240 quilômetros que separam Três Marias e Araçaí, na região central de Minas Gerais.

Durante o trajeto, Rosa trazia amarrada ao pescoço uma caderneta, onde anotava tudo que via e ouvia – as conversas com os vaqueiros, as sensações, as dificuldades e tudo que brotasse daquele mundo que ele reencontrava depois de anos vivendo como diplomata no exterior.

As cadernetas, que hoje fazem parte do acervo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, foram reunidas em dois diários, que Rosa chamou de “A Boiada 1” e “A Boiada 2”. As anotações seriam utilizadas como elementos de suas próximas obras – entre elas, “Corpo de Baile”, “Grande Sertão: Veredas” (lançados em 1956) e “Tutameia”, de 1967.

No dia 16 de maio de 1952, o escritor chegava à fazenda Sirga, de seu primo Francisco Moreira, no município de Três Marias. Três dias mais tarde, a boiada partiria para a viagem, fazendo seu pouso em várias fazendas e vilarejos da região. Rosa fez questão de acompanhar o dia-a-dia dos vaqueiros em tudo, comendo da mesma comida – carne-seca, toucinho, feijão e arroz com pequi – e dormindo nos mesmos locais. Já próximo a Cordisburgo, etapa final da viagem, a comitiva teve um encontro com uma equipe da revista “O Cruzeiro”, que cobria a viagem do famoso autor de “Sagarana”.

As obras de Rosa possuem uma infinidade de referências diretas e indiretas à viagem de 1952. A principal delas está em “Corpo de Baile”, mais especificamente na novela “Uma Estória de Amor”, inspirada na vida de Manuel Nardy, um dos oito vaqueiros integrantes da comitiva. Ele aparece transfigurado no personagem de Manuel Jesus Rodrigues, o “Manuelzão”.

Outro vaqueiro que se destacou durante a viagem foi o João Henrique Ribeiro, o “Zito”. Embora não tenha ficado tão famoso quanto Manuel, era “Zito” quem seguia o tempo todo ao lado do escritor. Assumiu as funções de guia e de cozinheiro da tropa e tirava quase todas as dúvidas de Guimarães Rosa. Embora não tenha resultado na criação de um personagem, a relação entre “Zito” e o escritor também teve seu destaque na obra. A perspicácia do vaqueiro chamou tanto a atenção de Rosa que, anos mais tarde, ele o homenagearia em “Tutameia”, lançado no ano da morte do escritor. Em um dos quatro prefácios, Guimarães Rosa transcreve trechos de conversas com o vaqueiro e elogia sua inteligência e criatividade.



Evento: 24ª Semana Roseana – “Guimarães Rosa: 60 anos da viagem de 1952 pelo sertão de Minas”

Data: de 24 a 30 de junho

Local: Museu Casa Guimarães Rosa - Rua Padre João, 744, Cordisburgo – Minas Gerais

Informações: (31) 3269-1109

"Loba Capitolina" afinal é 1700 anos mais nova do que se pensava


Foi em 1996 que os especialistas começaram a ter dúvidas em relação à sua datação (DR)

Afinal a escultura “Loba Capitolina”, símbolo de Roma e que representa os dois irmãos gémeos Rómulo e Remo a serem alimentados por uma loba, não é etrusca como se pensava mas foi feita entre os séculos XI e XII, em plena Idade Média.


O jornal “Corriere della Sera” e outros meios de comunicação italianos online revelam que estudos recentes mostram que a estátua de bronze, de 75 centímetros de altura é 1700 anos mais nova do que se acreditava. Foi em 1996, quando a estátua - que pertence aos Museus Capitolinos de Roma - precisou de ser restaurada, que os especialistas começaram a ter dúvidas em relação à sua datação.






Numa conferência de imprensa em que participaram o director dos Museus Capitolinos, Claudio Parisi Presicce, e o superintendente dos Bens Culturais, Umberto Broccoli, foi explicado aos jornalistas que depois de uma série de estudos, que começaram a ser feitos em 2009, se pensa agora que a estátua é uma cópia medieval de um original etrusco. Os peritos da Universidade de Salento, que realizaram os exames analisando matéria orgânica - restos de terra e plantas – e fizeram a datação por radio carbono, dizem que a atribuição ao século XI e XII tem uma margem de erro muito pequena: é 95,4% correcta.


Notícia corrigida às 21h23.17 mil anos substituído por 1700 anos

fonte:
http://www.publico.pt/Cultura/loba-capitolina-afinal-e-17-mil-anos-mais-nova-do-que-se-pensava-1551711

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO USP SUSTENTABILIDADE


A Universidade Pública de São Paulo acaba de divulgar o lançamento do Curso de Pós-Graduação em Sustentabilidade para 2012-2013, iniciativa pioneira para uma pós-graduação em uma área de conhecimento que está cada vez mais em evidência , para não falar em “Única Saída”.


Pensando sobre os problemas globais e tentando uma ação local a USP melhor universidade do Brasil vai passar a oferecer o curso de Pòs-Graduação em Sustentabilidade que será realizado pela EACH USP – Escola de Artes, Ciências e Humanidade, modalidade de pós-graduação stricto sensu que garante Diploma de Doutorado após formação.



Professor em projeto da USP – EACH

O Objetivo principal desta Pós é formar pesquisadores e produtores de conhecimentos que visam a sustentablidade do ambiente, o curso para mestres e doutores quer capacitar pesquisadores para trabalhar no desenvolvimento e aplicação de ideias e atitudes sustentaveis nas cidades, no meio rural e também nos diversos biomas naturais do Brasil.

Para mais informações sobre este cursos e abertura de inscrições para processo seletivo acesse o site da USP : www5.usp.br/