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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Raro sarcófago de rato mumificado é devolvido ao Egito..


O Museu Egípcio irá exibir um raro sarcófago de um rato da era ptolomaica, após curadores de museus na Alemanha ajudarem a descobrir que o artefato estava ilegal na Europa por pelo menos 15 anos. O sarcófago é de madeira e tão pequeno quanto seu anfitrião: um rato mumificado. Ratos simbolizavam o deus Hórus nos tempos antigos e uma nação subserviente durante o declínio da civilização.

O Ministro de Estado das Antiguidades Mohamed Ibrahim revela que a recuperação de um objeto tão ilustre e raro começou um ano atrás, quando alguns dos curadores do Museu Egípcio em Lisberg, Alemanha pôs em dúvida as origens do sarcófago. Eles suspeitaram que foi provavelmente contrabandeado ilegalmente para fora do Egito.


Esses curadores, continuou Ibrahim, relataram as suas dúvidas às autoridades competentes, e chamaram o Centro Cultural egípcio na Alemanha, que por sua vez, verificou os documentos e confirmou que, de fato, pertencia ao Egito. O sarcófago foi um dos artefatos descobertos por uma missão de escavação da Universidade do Cairo, liderada pelo egiptólogo egípcio Sami Gabra em 1804 no sítio arqueológico de Tuna Al-Gabal. Em novembro de 1964, Ibrahim continuou, um colecionador de antiguidades alemão chamado Robert Schleicher comprou o sarcófago de um comerciante de antiguidades em Amsterdã e ofereceu ao museu depois.


Fonte: http://english.ahram.org.eg/NewsContent/9/40/47725/Heritage/Ancient-Egypt/Returned-rare-sarcophagus-of-mummified-rat-to-be-d.aspx

O lado oculto do submundo arqueológico


A Suíça vem limpando seus entrepostos alfandegários depois de um escândalo em 1995 sobre antiguidades roubadas. A luta para interromper a atividade criminosa vem aumentando mundialmente, principalmente com a possibilidade de compartilhar informações pela internet.

Museus de todo o mundo ainda exibem tesouros arqueológicos que às vezes não são legalmente deles. Enquanto os governos disputam a propriedade deles por direito, saqueadores continuam roubando locais para alimentar um próspero mercado negro.

Agora, um repórter do Los Angeles Times está tentando criar “WikiLoot”, uma forma de troca de informações sobre antiguidades roubadas via web. “Queremos que seja impossível fechar os olhos”, explica Jason Felch à swissinfo.ch.

Felch e Ralph Frammolino realizaram uma reportagem de cinco anos, que culminou em 2011 com a publicação de um relato do submundo arqueológico que se lê como um thriller.

A descoberta em 1995 que o entreposto aduaneiro de Genebra servia de refúgio para uma rede internacional de antiguidades roubadas ligadas ao Museu Getty, em Los Angeles, foi o ponto de partida para a reportagem.

Quando o carro de um ex-policial italiano sofreu um acidente em agosto de 1995 em uma estrada a meio caminho entre Nápoles e Roma, o desenlace de uma enorme quadrilha de contrabandistas estava prestes a começar.

Agindo rapidamente sobre as evidências encontradas no carro da vítima, os Carabinieri italianos, a polícia italiana, prepararam com as autoridades suíças uma intervenção conjunta de uma sala no quarto andar do entreposto aduaneiro de Genebra, base de uma empresa ligada a um negociante de antiguidades italiano, Giacomo Medici.

Na sala foram encontrados milhares de objetos de tumbas saqueadas, principalmente da Itália e, mais importante ainda, documentação completa sobre as operações anteriores, muitas realizadas com os principais museus do mundo.

Mudanças na lei
“Medici se sentia tão seguro em Genebra, que ele mantia registros extensos e fotografias de todos os objetos”, observou Felch. Em 2004, Medici foi finalmente condenado a dez anos por um tribunal italiano e multado em € 10 milhões (SFr12 milhões). A Itália ainda está recuperando os objetos.

Em resposta ao escândalo que explodiu nos depósitos de Genebra, a Suíça finalmente entrou em ação: em 2003, aprovou uma lei para regulamentar a transferência internacional de bens culturais segundo a Convenção da UNESCO sobre bens culturais de 1970. Em 2005, criou uma agência para implementar a lei.

Os entrepostos aduaneiros, ou depósitos francos, tornaram-se sujeitos aos mesmos regulamentos que orientam todas as importações, com a obrigação de declarar origem, propriedade e valor para todas as mercadorias importadas. Desde 2009, um inventário completo também é necessário.
Justiça penal

Quando um “discreto” entreposto aduaneiro foi aberto em Cingapura em 2010, temia-se que as rigorosas normas suíças afastariam os usuários dos entrepostos suíços, mas Genebra continua funcionando a 100% de sua capacidade e pretende se expandir ainda mais.

Felch explica que países como a Suíça costumam tratar os casos suspeitos na justiça penal – e não civil – o que faz com que os processos sejam frequentemente arquivados por razões técnicas ou porque os crimes são difíceis de provar, especialmente quando a origem dos artefatos roubados não podem ser identificada.
O repórter menciona a anedota que diz que quando um objeto de arte é de proveniência duvidosa, é invariavelmente atribuído a “uma coleção particular suíça”.

Ele também descreveu o sofisticado esquema de Medici para obter um artefato “virgem”. Medici lavava um objeto recém-saqueado colocando-o a leilão em Nova York ou Londres. Um comprador laranja o adquiria e devolvia o artigo com o “selo de legitimação”.

“Os leilões agiam como lavanderias, eles foram cúmplices com o que estava acontecendo.”
Web semântica

Com a riqueza das informações disponíveis, Felch espera que as pessoas serão incentivadas a procurar a verdade. “WikiLoot vai lança uma luz clara no mercado negro”, disse.

As extensas investigações criminais que levaram à Medici, e agora ao não menos famoso negociante de antiguidades siciliano Gianfranco Becchina, vêm reunindo milhões de documentos que poderiam ser processados pela chamada “Web semântica”, uma forma para indivíduos e instituições compreenderem uma questão de maneira coletiva através da partilha e processamento dos dados brutos.

WikiLoot ainda tem que encontrar o financiamento necessário, embora os parceiros potenciais já tenham sido identificados.

“O mercado negro de antiguidades só vai mudar quando o conceito de que não é possível ser dono do patrimônio cultural for aceito”, sugeriu.

Michèle Laird, swissinfo.ch
Adaptação: Fernando Hirschy


http://correiodobrasil.com.br/o-lado-oculto-do-submundo-arqueologico/487553/

Manguinhos e o Ecomuseu


A lenda de um porco com cara de gente, uma antiga casa de música, palco de encontros e desencontros memoráveis, uma heróica e inesquecível ceia de um natal marcado pela enchente e pela solidariedade - essas são algumas das histórias que circulam pelos becos e vielas de Manguinhos e que vão virar documentários. Que outras histórias habitam esse lugar? Qual a relevância de se construir um outro discurso, quando falamos de um território extremamente estigmatizado e criminalizado? São questões que vem sendo discutidas pelo Ecomuseu de Manguinhos.

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O Ecomuseu - que hoje também é um Ponto de Cultura (Programa Cultura Viva, do Minc) - está localizado na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Faz parte da RedeCCAP, OSCIPFelipe Eugênio, coordenador do Ecomuseu presente em Manguinhos desde 1986 e conta com a parceria da Coordenadoria de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz. Para além das relações institucionais, seus membros preferem a definição do Ecomuseu como um coletivo de mobilização do território, um instrumento comunitário que visa promover atividades de emersão da identidade e memória local.
Ao contrário do que o nome possa sugerir o Ecomuseu não existe como um museu, pelo menos não convencionalmente nas paredes e instalações de um museu, ou seja, ele não tem um prédio, nem um curador que dita o que (e como) será visto. Há uma outra perspectiva que trabalha na lógica de patrimônio imaterial da história e cultura de Manguinhos: “nossa ideia não é monumentalizar a pobreza e as tragédias de Manguinhos e sim fazer com que as pessoas construam dessas diferenças pra com uma cidade ideal, reflexões para autodeterminação do próprio horizonte de expectativas. Isso fará do Ecomuseu um aparelho cultural vivo porque reconhece cultura no trabalhar a terra, o território, trabalhar novas estéticas – e éticas ", explica o coordenador Felipe Eugênio.
Esse coletivo nasce com uma proposta desafiadora: disputar no campo simbólico e cognitivo os valores e produções de sentido sobre o território, o que Eugênio caracteriza como uma “guerrilha semiológica”, conceito desenvolvido por Umberto Eco. Que valores são esses? Quando a moradora Turia de Souza afirma “eles só veem nossa comunidade como prostituta, traficante e ladrão”, é sinal de que existe na representação sobre o morador de favela, práticas de violência. Quando a jovem Gabriela Soares não se sente retratada como pessoa, mas como marginal, - “a sociedade trata a gente como marginais. Eles não tratam a gente como pessoas, mas sim como projetos de marginais”- está claramente expressa aí uma relação de opressão que, entre outras coisas, se dá por meio da linguagem e da construção de sentido, campos que passam pela comunicação
Vista de ManguinhosNesse sentido, Felipe acredita que questionar e subverter esses valores são prioridades do Ecomuseu: “a missão do ecomuseu num território de exceção é desafiadora porque se pretende crítica e propositiva. Trata-se de imprimir novos signos num meio estigmatizado, novas referências sobre essa população local, desconstruir estigmas que legitimam o status quo; ocupar simbolicamente um espaço aparentemente esvaziado de cidadania.” Missão nada fácil, não é?  Mas como preconizava uma juventude efervescente em maio de 1968: “sejamos realistas, exijamos o impossível”.
Acreditando que outras representações são necessárias, o Ecomuseu de Manguinhos vem criando estratégias de comunicação aliando a dimensão técnica ao debate político. Desde 2011, a equipe trabalha na identificação dos atores artísticos-culturais do território, e já promoveu um curso de audiovisual em Manguinhos. Desse curso resultaram moradores que são colaboradores do Ecomuseu nesse ano, tempo no qual entra em processo a produção de 10 documentários que serão exibidos nas ruas da comunidade.
“Venha contar a história de Manguinhos”, com esses dizeres vários cartazes foram espalhados pela comunidade. O resultado foram assembleias lotadas e a equipe do Ponto de Cultura com ouvidos e gravadores a postos. Daí surgiram histórias que, entre pitorescas e engraçadas, tinham como pano de fundo as tragédias do território mas também as soluções oriundas dali mesmo, de Manguinhos.“O objetivo é trabalhar política com magia, com humor, provocar valores de cidadania por meio de uma linguagem sedutora”, afirma Felipe Eugênio.
Reinventar o território, subverter os valores que nos são impostos e empurrados goela abaixo todos os dias. Uma luta, sem dúvida, necessária e que com o trabalho do Ecomuseu se torna cada vez mais possível. São balas nada-perdidas de alto contágio ideológico. E muitas, sim, derrubam gigantes terríveis – e até seus maus disfarces de moinhos, que bons ventos não dão.

 Estudantes do curso de audiovisual em aula prática

Disputas simbólicas removem moinhos? Manguinhos e o Ecomuseu


Julho de 2012
 Renata Melo
 Publicado originalmente na Revista Vírus Planetário

Brasília é considerada um museu a céu aberto


A palavra “museu” é de origem grega e significa “templo das musas”. Já era usado em Alexandria (capital do Egito durante mil anos), para designar o local destinado ao estudo das artes e das ciências.
Os museus modernos foram criados no século XVII, a partir de doações de coleções particulares. O primeiro museu público foi criado na França pelo governo revolucionário, em 1793: o Museu do Louvre, com coleções acessíveis a todos, com finalidade recreativa e cultural.
No século XIX surgem muitos dos mais importantes museus em todo o mundo, a partir de coleções particulares que se tornam públicas: Museu do Prado (Espanha), Museu Mauritshuis (Holanda). Somente em 1870, nos Estados Unidos, é fundado o Museu Metropolitano de Arte, em Nova York. No Brasil, o primeiro museu data de 1862, o Museu do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (Pernambuco).
Os outros museus brasileiros foram todos fundados durante o século XX, sendo o mais importante, pela qualidade do acervo, oMuseu de Arte de São Paulo (MASP), de 1947.
O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) foi criado em 20 de janeiro de 2009. O IBRAM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Cultura, com a responsabilidade direta de administrar 30 museus. O Dia 18 de maio é o dia Mundial dos Museus.
Os museus nos transportam para uma viagem pelos séculos passados. Eles preservam os objetos que foram utilizados, inventados ou descobertos pelo homem ao longo de sua história. Os museus representam as riquezas naturais e culturais do mundo.
Contudo, um museu não precisa ser obrigatoriamente um lugar fechado, com objetos ou quadros expostos. Após a criação pela Unesco, em 1972, da Convenção do Patrimônio Mundial, isso perdeu um pouco o sentido. Por outro lado, os museus são uma contribuição única no mundo. No caso das cidades ou locais preservados como patrimônio histórico e cultural, a própria arquitetura utilizada nas construções de moradias adquire, com o peso do tempo, uma dimensão de arte a ser preservada e também cultuada.
Brasília 
A cidade é considerada um museu a céu aberto. Existem diversas obras que são consideradas patrimônios (veja alguns destaques abaixo). Em outras ocasiões, o ABC do Patrimônio irá tratar dos artistas de maior destaque em Brasília.
Oscar Niemeyer: 1. Palácio da Alvorada (Conjunto Arquitetônico, incluindo Capela e demais edificações);
 2. Capela Nossa Senhora de Fátima;
 3. Congresso Nacional e anexo; 
4. Museu da Fundação de Brasília; 5
. Palácio do Planalto; 
6. Supremo Tribunal Federal; 7.
 Casa de Chá; 
8. Pombal; 
9. Espaço Lucio Costa;
 10. Ministérios e anexos; 
11. Palácio da Justiça; 
12. Palácio do Itamaraty e anexos;
 13. Panteão da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves; 
14. Teatro Nacional Cláudio Santoro; 15. Quartel General do Exército; 
16. Residência do Vice-Presidente da República (Palácio do Jaburu); 17. Memorial JK; 
18. Memorial dos Povos Indígenas; 
19. Conjunto Cultural da Funarte; 
20. Espaço Oscar Niemeyer; 
21. Conjunto Cultural Sul (Museu e Biblioteca, incluindo os espaços entre os prédios); 
22. Prédio do Touring Club do Brasil.
Burle Marx: 1. Praça dos Cristais (Setor Militar Urbano); 2. Praça das Fontes (Parque da Cidade); 3. jardins externos e internos do Itamaraty; 4. jardim externo do Palácio da Justiça; 5. jardim externo do Palácio do Jaburu; 6. projeto de paisagismo da 308 Sul; 7. jardins do Teatro Nacional; 8. jardins do Tribunal de Contas da União.
Athos Bulcão: 1. painel da Igrejinha da SQS 307/308; 2. painel do Palácio do Itamaraty ; 3. painel do Salão Verde Congresso Nacional; 4. painel na sala de cinema do Palácio Jaburu; 5. Memorial JK ; 6. detalhe do painel que reveste o exterior do Teatro Nacional; 7. relevo em madeira e laminado no Cine Brasília, entre outros.
Bruno Giorgi: Escultura dos “Os guerreiros”, na praça dos Três Poderes.
Alfredo Ceschiatti: 1. escultura “A Justiça” na Praça dos Três Poderes; 2. escultura “Contorcionista”, no Teatro Nacional.
Mariane Peretti – escultura “O pássaro”, no foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.
Para saber mais sobre museus, acesse o site do Instituto Brasileiro de Museus(Ibram).
Diversas obras da cidade estão em locais abertos. Museu não precisa ser um lugar fechado, com objetos expostos.
Crédito: Ilustração

Museu de Arte em Tianjin – China


Como parte da seção Obras Construídas, publicamos o projeto do Museu de Arte de Tianjin, cidade localizada no nordeste da  China. O projeto, de autoria do escritório Jürgen Engel Architekten, resultou de concurso realizado em 2009. 

Memorial Descritivo (texto disponibilizado pelos autores do projeto)
Situação urbana
O novo centro cultural da cidade de Tianjin encontra-se inserido num extenso parque natural. O moderno museu de arte, situado diretamente à margem de um lago, orienta a sua entrada principal e fachada na direção deste.
Defronte ao edifício, o calçadão dá lugar a uma praça. A loja do museu dá por sua vez acesso a um átrio exterior que se encontra separado do hall através de uma ampla pele de vidro. O diálogo do museu com a sua envolvente é constante e está desde logo presente na sua entrada. Com 14 metros de altura, o hall estende-se ao longo do comprimento da galeria como uma cascata e acolhe o público no piso térreo.
Conceito
No que diz respeito à estrutura espacial, o museu lembra um sólido cubo de pedra, que sujeito a incisões precisas vai sendo esculpido, criando-se amplos espaços abertos no seu interior. Composto principalmente por espaços de exposição, dispõe também de um centro de restauração, uma biblioteca, bem como uma sala de conferências.
Espaços de exposição
O primeiro piso com um pé direito de oito metros, dispõe de uma área de 1000 m² para exposição e 780 m² de espaço flexível. Este é acessível através do átrio de entrada bem como diretamente da rua.
Fachada
A fachada do museu com quase 30 metros de altura é marcada pelo ritmo das lamelas e áreas envidraçadas que rompem a sólida fachada de pedra natural Travertina. A solidez desta corresponde com a transparência do vidro e semitransparência da estrutura lamelar. A ampla pele de vidro cria relacões visuais com o lago e o parque.
Clique na galeria a seguir para das imagens.
(para visualização da imagem no tamanho original, clique sobre a mesma com o lado direito do mouse e abra em nova aba ou nova janela).
Ficha Técnica
Autores – Projeto de Arquitetura: Jürgen Engel Architekten
Cliente: Tianjin Command Key Projects, Bureau of Urban Planning, Tianjin
Localização: Tianjin, China
Concurso: Abril de 2009
Conclusão da obra: Março de 2012
Área: 33.030 m²
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Agradecemos aos autores pela disponibilização do projeto para publicação.

Madeiramento do Museu de Aquidauana começa a ser substituído


Quem passar em frente ao museu de Arte Pantaneira “Manoel Antônio Paes de Barros” nota o processo de reforma pela qual passa a estrutura. Inaugurado em 1918, o prédio do Museu é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Aquidauana. 

O prédio foi construído para ser a residência de um dos fundadores da cidade, Manoel Antônio Paes de Barros e cedido à municipalidade por sua esposa, Virgínia Paes de Barros. O Museu foi implantado em 1999 e não passava por reformas desde 1996.

Com investimentos na ordem de R$ 100 mil do Fundo de Investimentos Culturais (FIC/MS) do governo do Estado e R$ 10 mil de contrapartida da Prefeitura de Aquidauana, o Museu está recebendo uma revitalização completa. 

Todo o madeiramento da cobertura está sendo trocado por uma estrutura metálica, a pintura e o piso de ladrilhos hidráulicos estão sendo recuperados, mantendo as características originais. Iluminação e o forro também serão retrabalhados. Além disso, o prédio ganhará uma sala técnica e uma sala para a diretoria.

O museu possui em seu acervo um rico e variado referencial sobre o município e a região pantaneira, com peças que expõe a vida e a cultura regional, a Guerra da Tríplice Aliança, a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, a evolução das comunicações e obras de arte de artistas da região. O museu dispõe ainda espaço para exposições temporárias. 

Fonte: Agecom/Carolina Acosta com informações

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Eventos transformam BH em capital do design


Até 22 de julho, Belo Horizonte sedia a 22ª edição do Encontro Nacional dos Estudantes de Design – NDesign. Serão três eventos e uma premiação que reúnem dois mil estudantes de todo o país e transformam a cidade na capital nacional do design.

A programação do NDesign inclui plenárias, oficinas e exposições. Entre os palestrantes o designer Jum Nakao; os criadores do site Mundo Canibal,  Ricardo e Rodrigo Piologo; e os designers Chico Homem de Melo e Elaine Ramos, autores do livro Linha do tempo do design gráfico no Brasil.

Considerado um dos maiores eventos de design gráfico do mundo, a 5ª Bienal de Tipografia Latino-Americana chega à cidade em 22 de julho e parmanece até 19 de agosto. Este evento é realizado simultaneamente em mais de 50 cidades de 13 países da América Latina e seguirá depois para a Europa, Oriente Médio e Ásia.

Prêmio Sebrae Minas Design tem inscrições abertas até 29 de julho. Profissionais e estudantes de todo o país podem enviar projetos  para o site www.premiosebraeminasdesign.com.br. Os premiados serão conhecidos durante a 4ª Bienal Brasileira de Design, que também será realizada em Belo Horizonte, de 19 de setembro a 31 de outubro.


Quem for "encontrista" no NDesign em Belo Horizonte ganha vantagens para desfrutar de entretenimento na cidade.

Mais informações em www.mg.agenciasebrae.com.br