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segunda-feira, 23 de julho de 2012

MINI APRESENTAÇÕES DE MÁGICAS!



Datas: 4, 7, 13, 15, 18, 22, 27 e 29 de julho.

Horário: 10h às 15h com duração de 10 minutos.

O mágico abordará o público durante a visita à Sala das Ilusões.



Museus 2.0


Museus 2.0

postado em 19/07/2012

A internet e todas as suas possibilidades de conexão alcançam lugares e pessoas ampliando, sem medida, o espectro de atuação de alguns setores, entre eles o da cultura. As mídias sociais despertaram nas empresas de todos os tipos o interesse de se projetarem entre os milhões de usuários e de pensarem novas formas de marketing e de relacionamento.  
Marketing e relacionamento em museus e instituições culturais foram, por muito tempo, termos ligados à relação com patrocinadores, apoiadores e valores simbólicos ou financeiros gerados a partir da troca de financiamentos de projetos ou manutenção de espaços culturais. Um nascente movimento das diferentes esferas da sociedade brasileira, entre eles, órgãos públicos, consultores, organizações e empresas, estão enxergando nas ferramentas de mídias sociais um eficiente mecanismo de marketing e relacionamento, mas, desta vez, com foco no público e em sua experiência de visitação.
Os museus brasileiros começaram a dispensar aos visitantes a partir da década de 80, uma atenção especial tentando combater ou desfazer os resquícios de poeira que pudessem restar do velho imaginário de museus, como bem destacou Maria Ignez Mantovani, diretora da Expomus, durante o Plano Estratégico do Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Este movimento culmina nos recentes esforços de democratização e ampliação do acesso às instituições por meio das novas mídias.
Museus e centros culturais em todo Brasil lançam mão da linguagem tecnológica e do conceito de participação, imersão e engajamento sendo ícones nessa área como o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Futebol, Inhotim e o futuro Museu do Amanhã no Rio de Janeiro. A tríade de CCBB’s, o MASP, a Pinacoteca, o Museu da Imagem e do Som em São Paulo e o Museu das Minas e do Metal em Belo Horizonte, foram recentemente apontados pelo site holandês Museum Analytics como alguns dos museus brasileiros mais influentes nas mídias sociais Facebook e Twitter. Percebemos sinais de novos tempos também em iniciativas nacionais sincronizadas com outras globais como a adesão do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus ao tema definido pelo ICOM – International Council of Museums, para o Dia Internacional de Museus 2012: Museus em um mundo em transformação: novos desafios, novas inspirações.
Outro indício da inserção dos museus brasileiros na era da inovação e do conhecimento são algumas iniciativas de produção e empreendedorismo digital para o setor. O Museu da Vida ligado a Fiocruz no Rio de Janeiro acaba de vencer o desafio internacional em design de interação, Interaction Awards 2012, com o projeto Tabela Periódica Interativa e, em Belo Horizonte, um programa de aceleração de startups, jovens empresas digitais, selecionou o Mutz, um projeto de produção de guias e aplicativos para museus.
Para a especialista em Economia Criativa, Ana Carla Fonseca Reis, os museus, assim como as cidades criativas, contemplam três aspectos: inovação, conexão e cultura. Inovação do ponto de vista social, cultural e tecnológico, os museus são centros de conhecimento por excelência e podem ajudar a resolver problemas da sociedade atual. Os museus são também centros de encontros humanos, da vida social e da memória, conectam cidadãos, turistas e os visitantes de uma forma geral, além disso, proporcionam as parcerias público privadas. E ainda, museus guardam, preservam, comunicam e produzem cultura, memória social e o próprio deleite artístico. Juntas, essas características fazem dos museus lugares bem diferentes daqueles antes presentes no imaginário popular. O trabalho de aproximação das instituições e das pessoas por meio das novas mídias deixa claro que quem vive de futuro é museu.

fonte:

Museu do café, entra na rota do turismo


O histórico Sítio São Luis, em Tabapuã, guarda ainda características da década de 1930. Naquela época, imigrantes italianos desembarcam no Brasil e apostaram na produção do café como fonte de renda. Membros da Família Facchin chegaram ao país e viram naquela propriedade uma maneira de contribuir com o desenvolvimento do então novo país, que vivia o entusiasmo da industrialização e a aposta na produção do café. 






Passado aquele período com a crise de 1929 e o enfraquecimento econômico do café, restou uma rica e vasta história que pode ser contada no Museu do Café São Luis, único da região. Ele possui em acervo importante sobre o cultivo do café na região de Tabapuã durante o final do século XIX e princípio do XX, preservado e expondo vários artigos e objetos no local. 

O acervo conta com os equipamentos manuais tradicionais com os quais os trabalhadores cultivavam o café, mas também possui uma magnífica máquina centenária que era utilizada no cotidiano dos trabalhadores. Nela, o café era selecionado, limpo e aprovado para o consumo e a venda. O processo era chamado de beneficiar o café.

De forma caprichosa, todos os utensílios e objetos foram restaurados e trazem como resquício o traço dos trabalhadores que contribuíram para o desenvolvimento do local. O museu deve entrar na rota oficial de visitações na região de São José do Rio Preto. 

Uma árvore genealógica, dentro da máquina, retrata os responsáveis pela produção cafeeira da época. “Além de manter viva a memória e a história de toda uma família que lutou muito pelo desenvolvimento dessa região, passado aquele período, podemos contribuir agora com a história preservando a memória do cultivo do café”, explicou Maria Teresa Mazzucato, responsável pelo Museu. 

O sítio conta ainda com um conjunto de edificações históricas tal como a máquina de beneficiar café, cujo conjunto construído pelas famílias italianas para abrigar os trabalhadores vindos para labutar nos cafezais permanecem caracterizados como a colônia dos imigrantes, que fora outrora.

Criação

Ao entrar no local o visitante deparara-se com a enorme máquina onde foram instalados estrategicamente os sacos de café. Objetos como pilão e carriolas trazem anotações históricas, como a procedência e o período em que foram utilizados. “Essa máquina de café, que está em pleno funcionamento, dificilmente será encontrada em algum outro sítio. Trata-se de uma raridade do início do século passado e que deixam vivas as lembranças daquele período”, continuou. 

Maria Teresa conta que a ideia de construir o museu surgiu quando ela deparou-se com o grande valor agregado que continha o sítio. “Mantivemos todas as peças e equipamentos e, então, tivemos essa iniciativa de fazer esse museu. É uma forma importante de manter viva a história de nossa região”, frisou.

Artesanato

O espaço também abriga uma sessão com artesanato e lembranças do museu para os visitantes. O local traz um pouco da riqueza produzida em Tabapuã, como artesanato, licores, alimentos e o elogiado e reconhecido trabalho floral e de arranjos desenvolvidos pelas floriculturas tabapuanenses. O Sítio São Luis encontra-se a cerca de dois quilômetros da área urbana do município, sentido Tabapuã/Uchoa, na entrada do bairro Japurá. “Os turistas que nos visitam sempre querem levar algo de recordação e, desta forma, desenvolvemos essas peças”, argumenta.

Turistas

A responsável pelo museu aposta na grande visitação de turistas da região para que o local possa ganhar espaço ainda maior e, como conseqüência, integrar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), organismo federal de proteção ao patrimônio brasileiro. 

“Recebemos visitas de alunos da Fatec de São José do Rio Preto, interessados em saber um pouco mais da história do café no Brasil”, diz.  O local também poderá passar a ser rota obrigatória para turistas que fazem excursões até o Thermas dos Laranjais, em Olímpia. “Ao lado do Sítio Beija-Flor, que possui o Museu da Macadâmia, ambos devem passar a integrar essa rota turística de parte do Noroeste Paulista”, destacou Maria Teresa, referindo-se a propriedade também localizada em Tabapuã.

Primeira aparição do café foi na Arábia Saudita

A história do café começou no século IX. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia Saudita, introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe. O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.

Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue. Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era “vinho”. A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.

O café, no entanto, teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.

Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.

Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672 cabe a Paris inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.

Brasil

Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.

O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.

O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela inglesa São Paulo Railway.

Geadas

O café foi plantado no oeste do estado de São Paulo, nos lugares mais altos, os espigões, divisores das bacias dos rios que desembocam no rio Paraná, lugares menos propensos à geadas que as baixadas dos rios. Nestes espigões foram também construídas as ferrovias e as cidades do Oeste de São Paulo, longe da malária que era comum nas proximidades dos rios. O café em São Paulo sofreu sobremaneira com a “grande geada de 1918” e a geada de 18 de julho de 1975, que atingiu também o norte do estado do Paraná.

O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter financiamento externo para estocagem de café em armazéns a fim de diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo foi o Convênio de Taubaté de 1906. O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de 1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil. Com a crise de 1929, a partir do governo de Getúlio Vargas, todos os estoques de café tiveram que ser queimados para os preços não subirem. A escolha foi feita de modo a manter o café como um produto destinado às elites. Atualmente, o Café é considerado “a bebida do sistema capitalista”, devido às propriedades que a cafeína confere aos seus usuários, levando-os a obterem melhor rendimento e produtividade no meio profissional.

Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.

O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.

Butantan traz programação de férias para deficientes visuais


O Instituto Butantan iniciou nesta semana a programação de férias voltada, principalmente, para crianças e pessoas com deficiência visual. Um dos destaques do projeto é o carrinho microtoque, o qual proporciona a pessoas com deficiência visual sentir a textura de diferentes serpentes. A série de atividades especiais seguem até o dia 29 de julho.
De acordo com Fan Hui, diretora cultural do instituto, o projeto tem como objetivo desmistificar o universo científico. "A ciência, muitas vezes, é vista como algo inacessível e o cientista como uma pessoa meio maluca. A ideia é mostrar que a ciência está no dia a dia das pessoas. Oferecemos brincadeiras, jogos e oficinas para mostrar que a ciência não é um bicho de sete cabeças ou algo muito difícil", explicou.
Os visitantes poderão conferir os quatro museus e o parque do instituto. No Museu de Microbiologia, o público verá de perto como funciona um laboratório científico. Os visitantes poderão observar partículas invisíveis a olho nu por meio de um microscópio, como células de animais e vegetais, além de vermes em carnes mal cozidas e microorganismos em água não tratada.
Na edição deste ano, as atividades foram adaptadas para permitir a participação de pessoas com deficiência visual. "A maioria das atividades é visual e isso não permite o acesso para quem tem deficiência. A ideia é proporcionar atividades em que elas possam sentir o formato por meio das sensações táteis", esclareceu a diretora.
Estarão expostas cobras taxidermizadas - técnica de montagem ou reprodução de animais que preserva a textura da pele e o tamanho - e, segundo Fan Hui, as serpentes são as espécies que despertam maior curiosidade.
Os museus funcionam de 10h às 16h30 e não é necessário agendar a visita. Os ingressos custam entre R$ 2,50 e R$ 6. A entrada é grátis para crianças de até 7 anos, idosos e pessoas com deficiência.
A partir do dia 24, além dos roteiros de visitação aos museus, a programação contará com oficinas, jogos, leitura de histórias, teatro de fantoches e mostra de filmes. As atividades são gratuitas. Crianças de 6 anos a 10 anos poderão participar, por exemplo, da oficina O Fim da Picada, sobre o universo dos animais peçonhentos.
O trabalho de campo de um biólogo será apresentado na oficina Pesquisador por Um Dia, quando os participantes farão uma visita ao Horto Oswaldo Cruz, ligado ao instituto, para conhecer o habitat e o comportamento de diferentes espécies de aranhas e serpentes.
O Instituto Butantan, órgão do governo estadual de São Paulo, é responsável por mais de 93% do total de soros e vacinas produzidas no Brasil, entre elas, as vacinas contra a gripe A e hepatite B. O instituto desenvolve estudos e pesquisas na área de biologia e biomedicina. A programação completa de férias do instituto está disponível no site do Butantan.

Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (Abcmc)


Circo da ciência atrai público com atividades interativas




Integrante da programação do SBPC Jovem, o Circo da Ciência desenvolverá, no Pátio do Colégio Universitário, exposições, jogos, oficinas, experimentos, assim como atividades interativas, durante a 64ª Reunião da SPBC, que ocorre de 22 a 27 de julho no campus da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), em São Luís.


Entre as atrações do Circo da Ciência projeto da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (Abcmc) destaque para a apresentação vídeos, jogos, planetário inflável, 24 experimentos relacionados a conceitos da física, além de estimuladores de sensação, entre outras atividades. Dele participam 20 instituições, como museus e espaços científicos de várias regiões do país.
Segundo o professor da Abcmc, Antônio Oliveira, o principal objetivo do Circo da Ciência é ampliar o conhecimento científico, assim como estimular o gosto das pessoas pela ciência, por meio de várias atividades interativas que as aproximam de experimentos práticos.
Os participantes do projeto poderão captar vários saberes por meio do laboratório de Manguezais e conhecer os experimentos do laboratório Ilha da Ciência, além do projeto Abelhas, sob a coordenação do professor Curso de Biologia da Universidade Estadual do Maranhão, Maurício Bezerra.
Oliveira acrescenta que o Circo da Ciência recebeu esse nome desde sua primeira edição, durante a 55ª SBPC, em Recife (PE), na qual foi montada uma tenda com atividades da Abcmc. Pelo visual da tenda, os participantes foram chamando o espaço de circo da ciência e o nome se tornou tão interessante que acabou sendo adotado.

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Conheça o acervo que é testemunha da riqueza gerada pela cafeicultura no Brasil

O Conhecendo Museus desta semana apresenta o Museu Casa da Hera, que fica na cidade de Vassouras (RJ). A câmera do programa passeia pelo melhor exemplo de habitação urbana de uma rica família, durante o apogeu das plantações de café no vale do Paraíba do Sul.



Salão Amarelo do Museu Casa da Hera
Também conhecido como Chácara da Hera, o museu é a única residência da região que mantém o mesmo mobiliário e tratamento original de seu interior. A casa e seu patrimônio são testemunhas da riqueza gerada pelo café e constituem uma importante referência histórico-cultural não só de Vassouras, mas de todo o Brasil.
São 33.000 m² de área verde com imponentes palmeiras imperiais. A casa possui 62 janelas com vidraças em guilhotina e 22 cômodos distribuídos entre área social e estar, íntima e de serviço. Os ambientes sociais são os mais ricos e decorados, destacando-se o papel de parede de origem francesa.
Além do mobiliário, com quadros e objetos de uso doméstico originais, seu acervo inclui ainda uma coleção de trajes de origem francesa, considerada das mais importantes do Brasil. Já a biblioteca possui cerca de 1.000 volumes e 3.000 periódicos do século XIX. Há ainda um pianoHenri Herz, raro exemplar do século XIX.
No olhar da câmera foi possível registrar também as atividades do setor educativo do museu como, por exemplo, o projeto Ecoclube, que amplia o contato das crianças com a natureza. Este é especialmente destinado a alunos das séries iniciais do ensino fundamental, que têm a oportunidade de vivenciar, na Chácara, atividades diversas voltadas à educação ambiental para um futuro sustentável.
O imóvel pertenceu a Joaquim Teixeira Leite (1812-1872), um dos mais importantes comissários de café da região, e filho do Barão de Itambé. A chácara passou a ser propriedade dos Teixeira Leite por volta de 1840, quando Joaquim o comprou, pouco antes de se casar com Ana Esméria Correia e Castro Pontes França, filha do Barão de Campo Belo. Por anos, o local foi cenário de festas e saraus que recebiam homens e mulheres ilustres da época.

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Exposição com obras do artista italiano Caravaggio chega a São Paulo esta semana

A maior exposição já ocorrida na América Latina de obras do artista italiano Michelangelo Merisi de Caravaggio chega a São Paulo esta semana, depois de passar por Nova Lima, município da região metropolitana de Belo Horizonte. Na cidade mineira, a mostra começou no último dia 22 de maio e termina hoje (22).

Com o título Caravaggio e Seus Seguidores, a exposição na capital paulista ocorrerá no Museu de Arte de São Paulo (Masp) no período de 1º de agosto a 30 de setembro. No acervo estão seis telas de Caravaggio, que representam 10% dos trabalhos deixados por ele e mais 14 trabalhos de pintores caravaggescos, como são chamados os artistas influenciados pelo italiano. Entre as obras, estão as de autoria de Artemisia Gentileschi, Bartolomeo Cavarozzi, Giovanni Baglione, Hendrick van Somer e Jusepe di Ribera.

O curador do evento, Fábio Magalhães, conta que as obras Caravaggio são raras e de difícil acesso. “Um número expressivo está em igrejas, como a de São Luís dos Franceses [Roma], e não pode sair. Algumas, de difícil empréstimo, estão no [Museu] do Louvre. Tudo isso dificulta muito a organização de uma exposição de Caravaggio”, disse ele.

Além da limitação quanto ao número de obras, existe uma discussão sobre autoria envolvendo o acervo de Caravaggio. “A própria exposição debate esses temas. Há uma sala da exposição que discute porque um São Francisco de Assis em Meditação é [de autoria de] Caravaggio e outros [títulos] não são. Há uma discussão muito rica sobre o problema atributivo”, explica o curador.

Vista pela primeira vez fora da Itália, a Medusa Murtola (1597) está entre as obras reconhecidas há pouco tempo. Murtola, palavra acrescida ao título da obra, faz referência a um poeta contemporâneo de Caravaggio que tinha esse nome. Murtola havia escrito a carta mais antiga que documenta a existência da segunda Medusa feita por Caravaggio. “Essa obra recentemente ganhou importância extraordinária dentro dos estudos do Caravaggio”, disse o curador.

A obra era considerada a segunda versão de uma pintura feita por Caravaggio em que também retratava Medusa, o monstro da mitologia grega. Após 20 anos de estudos e análises, porém, Medusa Murtola ganhou status de primeira versão. De acordo com o curador, essa tela foi pintada sobre um escudo de madeira num formato convexo. Diz a lenda mitológica que o escudo refletia o olhar do mostro que transformava em pedra quem o encarasse. O instrumento serviu na defesa de Perseu, o herói da mitologia, no momento em que decapitava Medusa.

A lenda explica a insistência de Caravaggio em pintar sobre o escudo. Mas, por ser um objeto convexo, a dificuldade em executar a pintura no escudo, foi alta: “Tem que corrigir as curvas quando você olha a obra, senão o próprio convexo deforma”, explica o curador.

Com ajuda de raio-X, infravermelho e outras técnicas modernas, descobriu-se que o italiano, na verdade, desenhou na peça antes de pintá-la, algo que ele não costumava fazer. “Não era comum o Caravaggio desenhar antes de pintar, ele normalmente pintava direto sobre a tela. Nessa [Medusa Murtola] há o desenho pela dificuldade que ele sentia de reproduzir a imagem da medusa sobre o escudo”.

Por meio desse raciocínio, concluiu-se que a outra obra de Medusa feita por Caravaggio – sem necessidade de desenho antes da pintura – era a segunda versão, uma ampliação da obra do escudo.

Além do escudo, a mostra terá o Retrato do Cardeal (1600), que poderá ser apreciada pela primeira vez fora da Itália.

A exposição ficará aberta no Masp, na Avenida Paulista, de terça-feira a domingo, das 11h às 18h, Nas quintas-feiras, vai até as 20h. Os ingressos custarão R$15 a inteira e R$ 7 a meia-entrada. A entrada é gratuita para crianças até 10 anos e para as pessoas acima de 60 anos. Às terças-feiras, todo o público tem acesso gratuito.


fonte:>
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Exposicao_com_obras_do_artista_italiano_Caravaggio_chega_a_Sao_Paulo_esta_semana&edt=27&id=270176

Cemitério da Consolação é museu de qualidade



Local abriga várias obras de arte de artistas renomados
Sepultamento, de Vitor Brecheret, é um das obras mais famosas do local / Luiz Carlos Murauskas/FolhapressSepultamento, de Vitor Brecheret, é um das obras mais famosas do localLuiz Carlos Murauskas/Folhapress
Muito além de ser só o local onde estão sepultados vários nomes importantes para a história do Brasil, o cemitério da Consolação, em São Paulo, é uma verdadeira exposição a céu aberto de obras de arte de altíssima qualidade.

Primeira necrópole da cidade, a área de 76.340 m² foi fundada em 1858 e abriga entre seus muros os restos de personagens públicos como Washington, Líbero Badaró, Anália Franco, Monteiro Lobato, Franco da Rocha, Tarsila do Amaral, Emílio Ribas e Júlio de Mesquita.

Para homenagear estas e outras figuras de destaque em sua última morada, foram erguidos túmulos imponentes, muitos deles adornados com esculturas de artistas célebres. Por lá, é possível admirar obras como o “Grande Anjo", de Vitor Brecheret, a “Prece”, de Bruno Giorgi e “Anjo da Guarda”, de Enrico Bianchi,  entre outras.

"Último Adeus", de Alfredo Oliani. Foto: Eduardo Knapp/Consolação

Se você acha estranho visitar um cemitério para apreciar suas belezas, saiba que, longe de ser uma atividade com algo de “dark”, esse tipo de passeio é muito comum na Europa, onde as necrópoles são alguns dos pontos mais visitados de várias cidade, como é o caso do Père Lachaise, em Paris.

Portanto, programe-se para conhecer este importante acervo da capital paulistana, cuja visita é gratuita. Para não se perder em meio aos milhares de túmulos, a prefeitura montou um guia com informações com os principais destaques do cemitério da Consolação, que pode ser visualizadoclicando aqui.

Além disso, é possível agendar visitas monitoras ao local e fazer um mergulho na história com as explicações dos guias que sabem tudo sobre a necrópole. Os passeios acontecem sempre às terças e sextas, às 9h30 e 14h30, mas é preciso + solicitar a participação com antecedência.

Serviço:

Onde: rua da Consolação, nº 1.660,Consolação, Centro
Quando: aberto de segunda a domingo, das 7h às 18h. Visitas guiadas às terças e sextas, às 9h30 e 14h30
Quanto: grátis
Mais informações: tel. (11) 3256-5919. Agendamento pelo tel. (11) 3396-3832 ou através do e-mail cdutra@prefeitura.sp.gov.br

Todos os museus num só lugar! E de forma colaborativa.




Profissionais da área de museus, gestão, comunicação, história e educação trouxeram suas contribuições para o lançamento do Mutz, realizado semana passada, em BH.

Colaboração, discussão e sinergia. Foi este o saldo do evento realizado dia 19 de julho para o Lançamento do Mutz - Guia Colaborativo de Museus na Internet e Debate Museus e Web, realizado no Museu Mineiro. Cerca de 70 participantes, entre profissionais da área de museus, comunicadores, gestores públicos, pesquisadores em museologia e educadores participaram do encontro. O objetivo era discutir a interseção entre Museus e Internet, as novas oportunidades, desafios, questões e casos de sucesso pelo Brasil e mundo.

O debate, conduzido pela historiadora, especialista em Mídias Sociais e empreendedora do Mutz, Ana Paula Gaspar, foi preparado a partir das expectativas apontadas na fase de inscrições. “Recebemos mais de 100 inscrições para o Debate em que as pessoas manifestaram que esperavam debater questões como: novas possibilidades de sustentabilidade financeira para museus, o uso das mídias sociais para dar acesso a coleções e documentação histórica, a utilização dos museus como agente educador fora das escolas”, explica Ana Paula. Durante o debate foram discutidas estas e outras questões como os motivos para a crescente, porém ainda baixa frequência dos brasileiros aos museus, o potencial econômico dos museus. “Na perspectiva da Economia Criativa, os museus possuem um forte ativo em seu conteúdo, o que por sua vez pode gerar empregos, formação profissional, educação, venda de produtos relacionados, criação de uma rede de serviços locais, além de se transformarem em grandes atrativos turísticos como em várias partes do mundo”, explicou Ana Paula.

Como exemplo brasileiro e mineiro de experiência museológica de sucesso na internet foi citado o Museu das Minas e do Metal que possui a Rede MMM, uma rede social própria para compartilhamento de conteúdos referente à experiência de professores e alunos durante as visitas ao Museu. Este mesmo espaço também está, segundo o site holandês Museum Analytics, entre os museus brasileiros mais influentes nas redes sociais. Ana Paula afirma que “o MMM foi uma forte inspiração para o Mutz”.

Ao final, um painel reuniu as avaliações do público sobre o evento. Frases como “Parabéns pela iniciativa”, “Ferramenta bacana e colaborativa”, “Bom encontro entre história e Internet” e “Sucesso na criatividade” foram recorrentes. O evento contou com a presença de Leo Bahia - Superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado da Cultura, Thiago Costa - diretor do Museu Mineiro e Andreia de Bernardi - Diretora de Desenvolvimento de Linguagens Museológicas da Sumav (Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais), órgão que apoiou a realização do evento, além de Gabriela Cordeiro, Chefe do Escritório de representação de Minas Gerais em São Paulo.

Sobre o Mutz
Os participantes reforçaram a hipótese de que o acesso a informações sobre museus da cidade pela internet pode facilitar o acesso para aqueles que estão longe dos museus fisicamente e daqueles com dificuldade de locomoção. Muitos afirmaram também que o Mutz é bem vindo, pois poderia se tornar um importante canal de Comunicação de museus que não possuem site próprio.

Os participantes trouxeram relevantes contribuições para a evolução do Mutz. Entre as questões levantadas destacaram-se: o desafio de oferecer informações atualizadas e completas sobre os museus, a necessidade de manter um grande esforço de divulgação do Guia, a necessidade de campos de busca dentro do site, e de indicação de restaurantes e outros pontos turísticos nas proximidades dos museus. Gabriela Cordeiro, explica: “em São Paulo, por exemplo, temos um trânsito caótico. Informações que facilitem o acesso como linhas e pontos de ônibus, se o museu tem infraestrutura para pessoas com deficiências, crianças, local de alimentação dentro ou próximo do museu, seriam ótimas!”

Ana Paula afirma: “estas e todas as sugestões dadas pelos participantes serão analisadas e conforme a viabilidade e o impacto, serão implantadas rapidamente. Nosso intuito é fazer com o que o Mutz realmente atenda as necessidades dos museus. Por isto, ouvi-los será uma rotina em nosso desenvolvimento. Como um negócio digital, o Mutz funcionará sempre no conceito beta”, explica Ana.

O que é ser Beta?
Na cultura da internet e da Era da Informação, onde conteúdos são transmitidos e compartilhados rápida e livremente, novos negócios surgem dentro da grande rede ou usando seus atributos. Os chamados negócios digitais partem do pressuposto de que produtos e serviços devem ser criados em total sintonia com o cliente e devem ser ágeis o suficiente para se adaptar às necessidades destes clientes.

O modelo tradicional, em se desenvolve um novo produto ou negócio durante meses ou anos para só depois lança-lo no mercado, acreditando ser um produto “pronto” não se aplica ao contexto destes negócios. “Para empreendedores como eu, é importante ir colocando o produto no mercado aos poucos, expor minha ideia e verificar se ela é realmente boa. Não há versão definitiva, pois vou receber feedbacks do público o tempo todo e assim, desenvolver algo mais próximo possível do que eles precisam.”

Quer contribuir para a criação de um guia de museus colaborativo que realmente atenda as demandas de museus e do seu público? Então entre emwww.mutz.com.br e envie sua contribuição. Você também pode acompanhar as atualizações do Mutz pelo twitter @guiamutz e Facebook:www.facebook.com/guiamutz

Acesse Mutz – Guia Colaborativo de Museus www.mutz.com.br
Ass. Comunicação: Marina Queiroz Comunicação - (31) 8811-6130 -comunicacao@marinaqueiroz.com.br

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 Marina Queiroz comunicacao@marinaqueiroz.com.br
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