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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Projeto Música no Museu 2012

Agosto vai se transformar no mês de cordas dentro do projeto Música no Museu. Violões, violinos, violoncelos e contrabaixos destacam-se na programação que reunirá grandes atrações, com um total de 34 concertos já definidos.

Instrumentos de cordas destacam-se na programação dos concertos de inverno neste mês de agosto



Serão 28 concertos no Rio de Janeiro, cinco recitais no Museu da Casa Brasileira, em S. Paulo, e um concerto no Museu da História da Medicina (MUHM), em Porto Alegre.
Apoiado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, o Música no Museu incluirá em sua programação uma homenagem pelo Dia dos Pais. Nessa data, a soprano Orly Bach vai se apresentar com a pianista Cristina Nascimento, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.

Uma novidade será a entrada da Fundação Casa de Rui Barbosa, vinculada ao Ministério da Cultura, na série do projeto, tornando-se mais um expressivo espaço que se abre para a difusão da música clássica.


Música no Museu
O projeto, que conquistou a Ordem do Mérito Cultural em 2008, abrange uma série de concertos gratuitos, buscando privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedência, escola ou época.

Dentre os principais objetivos do projeto estão a formação de novas plateias, facilitando e incentivando a presença de crianças e jovens durante os concertos.

Inaugurado em dezembro de 1997, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), pelo violonista Turíbio Santos, o projeto Música no Museu conta hoje, ainda que alternada ou esporadicamente, no Rio de Janeiro, com quarenta e dois dos melhores museus e centros culturais, além de igrejas, que somam-se à lista.

Acesse a programação completa do mês de agosto
(Texto: Marcos Agostinho, Ascom/MinC)
(Foto: Divulgação/site do Música no Museu)

fonte:
http://www.cultura.gov.br/site/2012/08/01/projeto-musica-no-museu-2012/

RO: biólogos encontram anfíbio de espécie rara no rio Madeira

Um anfíbio de corpo alongado, cilíndrico e de pele lisa, parecido com uma serpente - mas sem pulmões e sem escamas externas - foi encontrado no rio Madeira, na região da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho, capital de Rondônia. O animal recebe o nome científico Atretochoana eiselti. As informações são da Santo Antônio Energia.

O anfíbio encontrado é "parente" dos sapos, pererecas e salamandras e pertence a um grupo de espécies conhecido popularmente como cobras-cegas ou cecílias, que respiram pela pele. Até agora, a espécie era conhecida apenas por meio de dois exemplares preservados no Museu de História Natural de Viena e no departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília.


O animal é 'parente' de sapos, pererecas e salamandras e pertence a um grupo de espécies conhecido como cobras-cegas ou cecílias, que respiram pela .... Foto: Juliano Tupan/Santo Antônio Energia/Divulgação O animal é 'parente' de sapos, pererecas e salamandras e pertence a um grupo de espécies conhecido como cobras-cegas ou cecílias, que respiram pela pele
Foto: Juliano Tupan/Santo Antônio Energia/Divulgação



A espécie foi encontrada por biólogos da Santo Antônio Energia durante os trabalhos de resgate na ensecadeira localizada no antigo leito do rio Madeira. "Resgatar um animal tão raro como este foi uma sensação fora do comum. Procurei referências bibliográficas, entrei em contato com outros pesquisadores e vimos que se tratava de Atretochoana eiselti, descreveu o biólogo Juliano Tupan, analista socioambiental da concessionária.

Dos seis exemplares resgatados (o maior deles com 1 m de comprimento), três foram devolvidos saudáveis para o rio Madeira, dois foram preservados para estudos científicos e um morreu. Os dois animais preservados foram encaminhados para o Museu Paraense Emilio Goeldi, que irá estudar a espécie na tentativa de descobrir os detalhes sobre sua morfologia, habitat, alimentação, comportamento e evolução.

Segundo o Tupan, o que torna o animal tão especial é o fato de ele não possuir pulmões, mesmo sendo considerado grande. "Geralmente, apenas animais pequenos, como um grupo de salamandras e uma rã pequena, são apulmonares", explica o biólogo. Outro motivo que faz a descoberta do anfíbio no rio Madeira ser tão comemorada é se tratar do terceiro exemplar conhecido no mundo, sendo o primeiro com localidade exata.

"O que está no museu de Viena só tem como localidade América do Sul, e o que está na Universidade de Brasília não tem dados de localidade. Agora, confirmamos que a espécie vive no Brasil, na planície da bacia amazônica, em águas turvas e quentes", acrescenta o biólogo. Mais recentemente, após a descoberta no Madeira, a espécie foi encontrada por pescadores de camarões na praia de Marahú, na Ilha do Mosqueiro, em Belém, no Pará.

fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6041160-EI8145,00-RO+biologos+encontram+anfibio+de+especie+rara+no+rio+Madeira.html

Infográfico: Para entender Caravaggio Veja as principais características da obra do artista italiano; mostra abre ao público nesta quinta no Masp

A partir desta quinta-feira (dia 2), o Masp (Museu de Arte de São Paulo) exibe sete obras de Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610), um dos mais importantes pintores da história da arte. O número parece pequeno, mas corresponde a cerca de 10% da produção do artista.

"Sua obra é pequena, perto de 70 pinturas em todo o mundo", explica Fabio Magalhães, curador da exposição. "Além disso, boa parte das obras não viaja. Muitas estão em igrejas e não saem de lá. Outras os museus não emprestam porque estão entre os destaques de seus acervos."




"São Jerônimo que Escreve", de Caravaggio.
Das sete pinturas, os destaques são "São Jerônimo que Escreve" (1606) e "Medusa Murtola" (1597). A primeira é uma das obras mais significativas do artista e está no acervo da Galeria Borghese, em Roma - veja no quadro abaixo as características do trabalho de Caravaggio. A segunda, pintada sobre um escudo côncavo, faz parte de uma coleção particular.Segundo Magalhães, a pintura foi atribuída a Caravaggio somente no final do ano passado. "Com novas técnicas como raios-x e infravermelhos, as revisões de autorias são cada vez mais comuns", explica o curador. É a primeira vez que a "Medusa Murtola" é exibida fora da Itália.

A mostra está dividida em três blocos. No primeiro, estão as obras definitivamente reconhecidas como sendo de Caravaggio. São três: "São Jerônimo que Escreve", "São Francisco em Meditação" e "Retrato do Cardeal". O segundo, o das obras recentemente atribuídas a ele, tem apenas a "Medusa Murtola".

O terceiro bloco, com mais três pinturas, é composto pelo que Magalhães chama de "obras-problema", cuja autoria de Caravaggio permanece em discussão. São as seguintes: "São João Batista que Alimenta o Cordeiro", "São Januário Degolado ou Santo Agapito" e uma versão de "São Francisco em Meditação".

Antes de vir ao Masp, a exposição já havia passado por Belo Horizonte, onde atraiu um público de 86 mil pessoas. Além dos sete Caravaggios, a exposição traz outras 14 pinturas feitas pelos "caravaggescos" - discípulos ou seguidores do italiano. Entre eles, o destaque é a "Madalena Desmaiada" de Artemisia Gentileschi.


"Caravaggio e Seus Seguidores" tem abertura para convidados nesta quarta-feira (1). A partir de quinta (2), está aberta ao público em geral.

 http://i0.ig.com/cultura/info_caravaggio.jpg


Os ingressos custam R$ 15 (nas terças, a entrada é gratuita). O horário é das 11h às 18h (quintas, até às 20h; segundas, fechado). A exposição vai até 30 de setembro.

fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2012-08-01/para-entender-caravaggio.html