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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

“O museu abriga a cultura que abrange tudo, a economia, o social. Quando falamos dos empreendedores, estamos falando de história”, salienta a diretora do Museu do Estado, Margot Monteiro.


Seminário sobre empreendedores antecipa exposição em abril

Conferência Pioneiros e Empreendedores, que tem o apoio do Museu do Estado. Além do contexto histórico, o encontro mostra como pensa os novos empresário


Apresentar às novas gerações o legado de empreendedores como o pernambucano José Ermírio de Moares, fundador do Grupo Votorantim e outras 46 empresas, que aliou velocidade de investimentos com conhecimento técnico e senso de oportunidade. Este é mote da conferência Pioneiro e Empreendedores, que tem o apoio do Museu do Estado. Além do contexto histórico, o encontro mostra como pensa os novos empresários, como Marcos Roberto Dubeux, presidente da Cone S.A, que vai contar hoje sobre a importância da inovação. O evento faz parte da programação que vai culminar, em abril do ano que vem, com exposição contando a história de 24 empreendedores brasileiros dentro de seu contexto histórico.


Para o organizador do evento, o professor Jacques Marcovitch, buscar a história dos pioneiros é uma forma de aproximação das empresas com as universidades. “Profissionais de centro de memórias de suas empresas podem se conectar com os centros acadêmicos, e um exemplo disso será o Instituto para a memória dos Lundgren, que está sendo montado. É uma conexão direta com os museus”, comentou o professor. Autor da pesquisa, que dentre os mais importantes empresários brasileiros destaca a saga da família Lundgren, fundadora das Casas Pernambucanas.

As palestras tomarão todo o dia de hoje da programação do Museu do Estado, no bairro das Graças. Entre os convidados que falarão hoje está Marcos Antônio Magalhães, executivo da Phillips, e artífices das escolas de referência em Pernambuco. “O museu abriga a cultura que abrange tudo, a economia, o social. Quando falamos dos empreendedores, estamos falando de história”, salienta a diretora do Museu do Estado, Margot Monteiro.

Veja Jacques Marcovitch falando sobre a importância do empreendedorismo na educação das crianças e jovens:
Veja Francisco Cunha falando sobre o Recife no período holandês:


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A direção do Museu de Arte do Rio (MAR) afirmou em um comunicado nesta terça (13) que ainda gostaria de inaugurar o novo museu com uma mostra do acervo do colecionador Jean Boghici, que foi parcialmente destruída em um incêndio no apartamento do marchand em Copacabana na noite de segunda.


Museu diz que ainda quer expor obras de Di Cavalcanti apesar de danos em incêndio


“Os planos de inaugurar o novo Museu de Arte do Rio com uma mostra de sua coleção permanecem inalterados, se este for seu desejo”, diz a nota assinada pelo secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, e o curador do Museu de Arte do Rio, Paulo Herkenhoff.
Os dois também lamentaram o incêndio e disseram que a atuação de Boghici “é inestimável para o Brasil”. “Seu acervo, reunido ao longo de seis décadas, é a mais singular articulação da modernidade brasileira e europeia”.

O óleo "Samba" (1925), de Emiliano Di Cavalcanti, faz parte da coleção do marchand Jean Boghici. Nesta segunda-feira (13), um incêndio atingiu o apartamento de Jean e pode ter destruído esta e outras obras
O óleo "Samba" (1925), de Emiliano Di Cavalcanti, faz parte da coleção do marchand Jean Boghici. Nesta segunda-feira (13), um incêndio atingiu o apartamento de Jean e pode ter destruído esta e outras obras

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O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), através do Centro de Pesquisas Museológicas – Museu Sacaca, realizou na manhã desta segunda-feira, 13, no Auditório Waldemiro Gomes, reunião com os artistas locais.


Artistas discutem edital de programação do Museu Sacaca


Na pauta, avaliar a programação cultural estabelecida no Museu e buscar a contribuição do segmento para fortalecer o trabalho que vem sendo realizado, através da elaboração de um edital de pauta para que a programação cultural da instituição se desenvolva de forma mais organizada e democrática.
O objetivo maior da direção Iepa/Museu é organizar um planejamento diversificado, possibilitando a democratização do acesso a todos os produtores culturais, construindo um projeto legítimo, perfeitamente integrado e que contemple as diferentes vertentes culturais e esteja consonante com as diretrizes políticas e culturais do governo estadual concebidas para implementação das atividades regulares do Museu.
O grupo de artistas participante mostrou-se incentivado com a ideia, contribuindo com sugestões. Também emitiu opiniões importantes que serão fundamentais ao conteúdo do edital.
Para a diretora do Museu Sacaca, Mônica Dias, “hoje o Museu tem procurado alavancar cada vez mais sua programação cultural. Desde a reinauguração, investe nessa proposta, conta com o incentivo do diretor-presidente Augusto Oliveira e a sensibilidade do governador Camilo Capiberibe. Esse edital só irá contribuir para sedimentar a proposta cultural do Museu”, enfatizou.

Angela Andrade & Graça Viana Jucá/Iepa

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120 obras doadas enriquecem Museu Chateaubriand na Paraíba





120 obras doadas ao Museu Assis Chateaubriand, em Campina Grande, na Paraíba, tornaram o acervo um dos mais importantes do país. Veja os detalhes nesta reportagem do RBM.

Vídeo: 2,23min

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Museu goeldi e correios lançam selos de plantas medicinais da amazônia




O aniversário de 117 anos do Parque Zoobotânico de Belém contará com um presente  especial nesta quarta-feira (15). Nesse dia, o Museu Paraense Emílio Goeldi (Mpeg/MCTI), em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), lança uma edição especial de selos de plantas medicinais brasileiras.
Foram escolhidas para integrar a série a andiroba, a copaíba, muirapuama e unha-de-gato. Convidada pela EBCT para fazer a seleção, a pesquisadora da coordenação de botânica do Mpeg, Márlia Coelho-Ferreira, apontou a unha-de-gato e a muirapuama, tendo permanecido a sugestão inicial dos Correios para as plantas andiroba e a copaíba.
De uso popular, as plantas medicinais compõem elemento fundamental da fitoterapia do país e, em particular, da Amazônia, além de representarem o conhecimento tradicional e de uso corrente por parte da população. Cada planta compõe uma lâmina e sua apresentação varia conforme a parte utilizada para consumo no tratamento de diversas doenças.
Clássicos
Para a pesquisadora do Mpeg, plantas de uso do conhecimento tradicional, como a andiroba e a copaíba são clássicos amazônicos. Elas estão para a medicina tradicional amazônica, assim como a mandioca (ou a farinha de) está para alimentação da população da região, diz Márlia.
Já a indicação da muirapuama, tem uma justificativa centrada na reconhecida capacidade adaptógena ou resistógena de combate ao estresse e à fadiga, guardando semelhança com o guaraná e a catuaba. Segundo o mestre em Psicobiologia e doutor em Ciências pela UNIFESP, Fúlvio Rieli Mendes, o termo capacidade adaptógena ou resistógena está relacionado à utilização de plantas ou outras substâncias visando a manutenção do bom funcionamento do organismo.
Segundo Márlia, A introdução da muirapuama na Europa, particularmente na Inglaterra, remonta a 1920 quando foi incluída à British Herbal Pharmacopoeia Farmacopeia Botânica Britância com indicações para impotência sexual e problemas circulatórios.
A unha-de-gato, reconhecida por sua aplicação em casos de dores articulares e musculares, tem importância especial, por ser a única planta amazônica que consta da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS (RENISUS). Nesta lista, esta planta refere-se exclusivamente à Uncaria tomentosa, espécie alvo de muitos estudos farmacológicos.
Divulgar ao grande público brasileiro, informações sobre espécies que considero de extrema relevância e potencial para a política de saúde, representa o alcance de metas das pesquisas desenvolvidas por Márlia Coelho-Ferreira .
Cultura brasileira
Os lançamentos  de selos postais são importantes estratégias para homenagear e divulgar manifestações as mais diversas da cultura brasileira. Com emissão pela Casa da Moeda do Brasil, os selos têm valor monetário equivalente à postagem de carta comercial. São quatro os selos com tiragem de 75 mil cada.
Segundo a pesquisadora do Museu Goeldi, convidada a dar consultoria aos Correios, a empresa selecionou o tema das plantas medicinais pela sua importância e o reconhecimento e valorização atuais.

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Museu da Abolição recebe obra de arte doada pela Receita Federal Cr�ditos: Vale News http://valenews.com.br/geral/14529-museu-da-abolicao-recebe-obra-de-arte-doada-pela-receita-federal.html#ixzz23bmVnHnZ

O Museu da Abolição (Ibram/MinC), localizado em Recife (PE), recebeu nesta terça-feira uma doação histórica. A escultura “Samburu Dance I”, da artista holandesa Marianne Houtkamp, foi doada pela Receita Federal ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC). É a primeira vez que uma obra de arte apreendida pelo órgão é destinada a um museu do Ibram. 

A escultura passou a pertencer à União após tentativa de importação com uso de documentos falsos na Alfândega do Aeroporto Internacional de Viracopos. A obra, cotada a mais de R$ 61 mil no mercado internacional, havia sido declarada por apenas R$ 5 mil. A fiscalização da Receita Federal detectou a irregularidade e iniciou processo que levou à perda da mercadoria. O fato foi comunicado ao Ministério Público Federal. O importador está sujeito a processo criminal por descaminho, por não pagamento dos tributos devidos na importação mediante fraude e por apresentação de documentos falsos às autoridades alfandegárias.

Além de representar um ganho para o patrimônio artístico do Ibram, a doação evidencia os benefícios da cooperação entre os dois órgãos. O Ibram enviou a Campinas uma museóloga, que detectou aparentes divergências entre a obra declarada e aquela que se encontrava em Viracopos. A Receita Federal entrou em contato com a artista, que gentilmente emitiu novo certificado de autenticidade para a obra.

A partir deste caso, a tendência é que a interação entre os órgãos seja intensificada. A Receita Federal pode buscar o auxílio do Ibram sempre que tiver dúvidas sobre a identificação ou a autenticidade de obras de arte. Durante um processo que apure uma infração, por exemplo, quadros, esculturas e outras obras de arte podem ser mantidas em museus do Ibram para a melhor preservação das peças.  Com isso, a Receita Federal ganha eficiência na identificação de obras de arte e os museus brasileiros podem ganhar obras que estejam sendo importadas irregularmente.

A Obra e a Artista

A escultura “Samburu Dance I” é feita de gesso e pátina de bronze. Ela tem 1,35m de altura e pesa cerca de 150kg. A obra retrata uma mulher da tribo Samburu, do Quênia, país africano. Levemente avariada, a peça vai passar por restauro antes de ser exibida ao público.

A autora, Marianne Houtkamp, é uma artista internacionalmente consagrada por suas esculturas coloridas em bronze. Durante parte de sua vida artística, morou na Reserva Nacional de Samburu e dedicou-se a retratar pessoas das tribos locais. A artista envolveu-se a tal ponto com a cultura e com o povo da região que não se limitou a retratar pessoas, criando, em 2000, a Fundação Watoto (criança, na língua Samburu), voltada para projetos de educação e saúde dos nativos.

A direção do Museu da Abolição avaliou que a obra está afinada com os propósitos de valorização das tradições originárias do continente africano e sua relação com a formação da sociedade brasileira atual, tema referencial da instituição.

Cr�ditos: Vale News http://valenews.com.br/geral/14529-museu-da-abolicao-recebe-obra-de-arte-doada-pela-receita-federal.html#ixzz23bmKSsfM