Sexta, 17 de Agosto de 2012 - 16:23 | ||
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sábado, 18 de agosto de 2012
Petrobras abre inscrições para seleção pública de projetos culturais
Museus brasileiros receberam mais de R$ 200 milhões em investimentos em 2011 - Vídeo -2,12min
NBR NOTÍCIAS - 16.08.12: Os museus brasileiros estão recebendo mais recursos para investir na preservação da arte, história e cultura. Em 10 anos, o valor investido cresceu 11%, passando de R$ 20 milhões, em 2001, para mais de R$ 200 milhões, no ano passado. Atualmente, o Brasil tem mais de três mil museus e gera 20 mil empregos diretos.
Picasso esquecido 50 anos num museu dos EUA Ler mais: http://expresso.sapo.pt/picasso-esquecido-50-anos-num-museu-dos-eua=f747407#ixzz23thkkqge
"Mulher sentada com chapéu vermelho", de Pablo Picasso
Michael Wheatley /Evansville Museum of Arts, History & Science
Obras de Pablo Picasso são notícia esta semana por duas razões, uma foi redescoberta no armazém do museu de Evansville, outra está retida pelo Governo britânico.
Quase meio século depois, foi redescoberta na passada terça-feira uma obra de Pablo Picasso que, por erro de catalogação, ficara 'esquecida' durante todo este tempo no fundo do museu de Evansville, no Estado do Indiana, nos EUA.
Curiosamente, "Mulher sentada com chapéu vermelho", descrito por engano como um Gemmaux (na verdade, a palavra não significa o nome do artista, mas apenas o plural da técnica gemmail), tem, afinal, bem visível, no lado superior direito, a assinatura do pintor espanhol.
Agora que está perfeitamente identificado, o "Mulher sentada com chapéu vermelho" vai a leilão em Nova Iorque, uma vez que a direção do museu de Evansville concluiu não ter condições financeiras para expor, preservar e proteger este "tesouro" de Picasso. A leiloeira é a Guernsey, mas o valor base da licitação não foi revelado.
A obra foi doada ao museu de Evansville, em 1963, pelo designer industrial Raymond Loewy. Quando o museu recebeu o valioso presente, este vinha acompanhado de documentação indicando que a obra era de um artista Gemmaux - confundindo a técnica com o nome do autor -, inspirado no trabalho de Picasso.
O pintor espanhol era menos conhecido por esta forma de arte, mas chegou a produzir pelo menos 50 ou mais peças em gemmail (trabalho em vidro colorido, iluminado por trás, dando a ilusão de ter três dimensões) nos dois anos em que trabalhou no Malherbe Studio, em França, segundo um comunicado do museu.
"Niño com Paloma" vendido a milionário não pode sair do Reino Unido
Mas há outra razão para esta semana Picasso ter voltado a ser notícia. Há uns meses, um comprador estrangeiro adquiriu por cerca de 63 milhões de euros um quadro do pintor espanhol. Hoje, porém, o Governo britânico decidiu reter o "Menino com pomba" (tinta acrílica sobre tela), impedindo, assim, a sua saída do Reino Unido, pelo menos até dezembro, com o objetivo de conseguir fundos para que o quadro continue em território nacional.
O Governo britânico fundamenta a sua decisão num parecer do Conselho das Artes de Inglaterra. Os especialistas consideram que a obra cumpre os chamados "critérios de Waverley" para que seja bloqueada a sua exportação.
Primeiro, a sua ligação à História do Reino Unido (de modo que a sua saída é considerada uma desgraça). Em segundo lugar, a excepcional relevância estética, e, em terceiro, a sua importância para o estudo da arte ou da história.
De acordo com a BBC, o quadro - pintado em 1901 por Picasso - é muito conhecido no Reino Unido, tendo sido várias vezes exposto desde os anos 1970.
O "Menino com pomba", agora sem 'passaporte' e aos cuidados das Galerias da Escócia, estava desde 1947 na posse da família Aberconway, do País de Gales. Em março passado, a obra foi entregue à leiloeira Christie, tendo sido adquirida por um comprador estrangeiro não identificado.
http://expresso.sapo.pt/picasso-esquecido-50-anos-num-museu-nos-eua=f747407
Almirante Negro ganha museu em S. J. de Meriti
Rio - A Prefeitura de São João de Meriti está construindo o primeiro museu da cidade, que será em homenagem ao marinheiro João Cândido. O chamado Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, rebelião em 1910 no navio Minas Gerais em protesto a maus-tratos sofridos por soldados —, foi morador de São João de Meriti, viveu nos bairros de Vila Rosali, Agostinho Porto e Parque Alian, onde ficou até a sua morte, em 1969, vítima de câncer.
O local escolhido para o novo museu é o Morro do Embaixador, que fica na Rua das Acácias, no bairro Vila São José. O espaço já abriga a antiga casa do embaixador de Portugal Martinho Nobre de Melo, construída no século 19, que será totalmente restaurada e transformada, com recepção, bilheteria, biblioteca, guarda-volumes e loja de suvenires.
Museu ficará no Morro do Embaixador, no bairro Vila São José. Prédio principal terá o formato de navio | Foto: Divulgação
Outras duas novas edificações serão construídas, sendo que o prédio principal terá o formato de navio. O Museu Marinheiro João Cândido terá espaço para exposições, atividades culturais, três salas para cursos, palco para teatro e shows, além de sala de procedimentos técnicos com acervo, depósito, administração, refeitório e vestiários. A área total terá 700 m².
A equipe responsável pelo espaço conta com a museóloga Tatiana Mello, que trabalha na captação do acervo. Segundo ela, o museu já tem mais de 600 objetos. “O museu já existe, mesmo sem o espaço físico concluído, pois o João Cândido é parte de São João de Meriti”, diz. Parte das peças será doada pela família do marinheiro, pela Fundação Cultural Palmares, por entidades filantrópicas e pela Marinha. O projeto está é realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus.
Obra de R$ 5 milhões deverá ficar pronta em três anos
A obra está orçada em R$ 5 milhões e será construída com verbas federais. A previsão é que seja concluída em três anos. O entorno também será revitalizado, com obras de urbanização, drenagem, pavimentação, iluminação e acessibilidade. Por se tratar de comunidade carente, um dos objetivos é atuar como centro de referência local, oferecendo cursos, eventos culturais e área de lazer. O Museu João Cândido armazenará no acervo as conquistas a partir da Revolta da Chibata e o passado do almirante que mudou os rumos da história do negro no Brasil.
O Museu Marinheiro João Cândido será debatido na Câmara Municipal de São João de Meriti, hoje, às 11h. O tema do encontro será ‘Museu Marinheiro João Cândido e as Representações da Memória do Líder da Revolta da Chibata’, com palestrantes e representantes de entidades envolvidas no projeto. Entre os presentes, se destacam o juiz, cientista político e articulista de O DIA João Batista Damasceno; o professor da Rural Álvaro Pereira do Nascimento e o cineasta Marcos Manhães.
A equipe responsável pelo espaço conta com a museóloga Tatiana Mello, que trabalha na captação do acervo. Segundo ela, o museu já tem mais de 600 objetos. “O museu já existe, mesmo sem o espaço físico concluído, pois o João Cândido é parte de São João de Meriti”, diz. Parte das peças será doada pela família do marinheiro, pela Fundação Cultural Palmares, por entidades filantrópicas e pela Marinha. O projeto está é realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus.
Obra de R$ 5 milhões deverá ficar pronta em três anos
A obra está orçada em R$ 5 milhões e será construída com verbas federais. A previsão é que seja concluída em três anos. O entorno também será revitalizado, com obras de urbanização, drenagem, pavimentação, iluminação e acessibilidade. Por se tratar de comunidade carente, um dos objetivos é atuar como centro de referência local, oferecendo cursos, eventos culturais e área de lazer. O Museu João Cândido armazenará no acervo as conquistas a partir da Revolta da Chibata e o passado do almirante que mudou os rumos da história do negro no Brasil.
O Museu Marinheiro João Cândido será debatido na Câmara Municipal de São João de Meriti, hoje, às 11h. O tema do encontro será ‘Museu Marinheiro João Cândido e as Representações da Memória do Líder da Revolta da Chibata’, com palestrantes e representantes de entidades envolvidas no projeto. Entre os presentes, se destacam o juiz, cientista político e articulista de O DIA João Batista Damasceno; o professor da Rural Álvaro Pereira do Nascimento e o cineasta Marcos Manhães.
fonte:
Tesouros ameaçados
Crise econômica coloca em risco o rico legado histórico e cultural da Grécia, que sofre com a falta de investimentos, os saques e as escavações clandestinas
PREJUÍZO
A Acrópole está fechando mais cedo por falta de pessoal
Considerada o berço da democracia, da filosofia ocidental e das artes cênicas, a Grécia possui uma das maiores e mais importantes heranças culturais do mundo. Seus milhares de sítios arqueológicos e monumentos, além dos mais de 200 museus, contemplam criações arquitetônicas e artísticas que representam cinco mil anos de civilização. Esse patrimônio extraordinário, capaz de atrair em média 16 milhões de visitantes ao ano, no entanto, encontra-se ameaçado. Por causa da crise econômica que assola a Europa, e especialmente a Grécia, o governo grego cortou em 35% o orçamento para o Ministério da Cultura e Turismo, órgão responsável pela manutenção do espólio cultural do país. Como reflexo dessa medida, sítios arqueológicos e museus estão sofrendo com roubos, saques e explorações clandestinas, enquanto faltam profissionais para monitorar esses locais.
O alerta para a gravidade da situação foi dado pela Associação de Arqueólogos Gregos. Segundo eles, dois mil funcionários do Ministério da Cultura e do Turismo foram demitidos e os arqueólogos que trabalham para o Estado sofreram cortes salariais que vão de 10% a 40% no último ano. Novas escavações foram suspensas por falta de verbas, enquanto alguns dos principais pontos turísticos do país estão fechando mais cedo, às 15h, porque não há vigilantes noturnos em número suficiente. É o caso da famosa Acrópole e do Museu Arqueológico de Atenas. O déficit de mão de obra acaba por facilitar a ação de ladrões, que estão saqueando sítios arqueológicos em busca de tesouros – um negócio lucrativo em tempos de crise – ou roubando o acervo de consagrados museus. Em fevereiro, o Museu de Olímpia, cidade onde nasceram os Jogos Olímpicos, teve algumas cerâmicas e peças de bronze roubadas. No mês anterior, quadros de Picasso (1881-1973) e Mondrian (1872-1944) foram levados da Galeria Nacional de Atenas, enquanto os funcionários do local faziam greve por melhores salários.
O problema estrutural, que coloca em risco a herança helênica, também prejudica a pesquisa de arqueólogos brasileiros que atuam no país. “Muitos de nós precisam ter acesso a sítios arqueológicos menos conhecidos, mas neste momento de crise eles estão fechados por falta de pessoal que cuide da área”, diz Lilian de Angelo Laky, doutoranda em arqueologia grega pela Universidade de São Paulo (USP). “A saída para essa crise são os investimentos estrangeiros que, ao menos desde o final do século XIX, vêm sendo aplicados em pesquisas sobre o passado grego.”
fonte:
Inscrições para editais do ProAC voltados para museus são prorrogadas
Prazo termina em setembro
A Secretaria de Estado da Cultura prorrogou o prazo de inscrições para os dois editais do Programa de Ação Cultural (ProAC) voltados especificamente para museus.
Agora, os projetos vinculados à difusão de acervo museológico podem ser inscritos até 14/09. Já os trabalhos que envolvem preservação de acervos terão inscrições encerradas no dia 17/09. Ao todo, o investimento para o segmento é de R$ 550 mil, e oito projetos serão contemplados.
Mais informações
Os critérios de avaliação estão descritos nos editais e incluem a relevância do acervo, qualificação dos profissionais envolvidos no projeto, diversidade temática e estética, interesse público, entre outros.
Os dois editais estão disponíveis no site da Secretaria de Estado da Cultura.
Os critérios de avaliação estão descritos nos editais e incluem a relevância do acervo, qualificação dos profissionais envolvidos no projeto, diversidade temática e estética, interesse público, entre outros.
Os dois editais estão disponíveis no site da Secretaria de Estado da Cultura.
Do Portal do Governo do Estado
Escultura de mulher africana apreendida pela alfândega de viracopos por importação irregular será exibida ao público no museu da abolição
A atuação conjunta da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) tem ajudado a reduzir a evasão de obras de arte e o envio ou recebimento de peças do exterior sem o devido pagamento de tributos. Além disso, as obras apreendidas são enviadas a museus públicos, representando um ganho para o patrimônio artístico do país. Uma das obras apreendidas recentemente é a escultura Samburu Dance I, da artista holandesa Marianne Houtkamp.
A obra passou a pertencer à União após uma tentativa de importação com uso de documentos falsos na Alfândega do Aeroporto Internacional de Viracopos e foi enviada nesta semana ao Museu da Abolição, em Recife. Segundo o Ministério da Cultura, é a primeira vez que uma obra de arte apreendida pela Receita é destinada a uma instituição do Ibram. No total, são 30 os museus federais gerenciados pelo Ibram, incluindo o Museu da Abolição.
A escultura, cotada a mais de R$ 61 mil no mercado internacional, havia sido declarada por apenas R$ 5 mil. A fiscalização da Receita Federal detectou a irregularidade e o iniciou processo que levou à perda da mercadoria. O Ibram enviou a Campinas uma museóloga, que detectou divergências entre a obra declarada e aquela que se encontrava em Viracopos. Agora, após denúncia ao Ministério Público, o importador está sujeito a processo criminal por descaminho, por não pagamento dos tributos devidos na importação mediante fraude e por apresentação de documentos falsos às autoridades alfandegárias.
A Receita Federal entrou em contato com a artista, que emitiu novo certificado de autenticidade para a obra. Marianne Houtkamp é uma artista internacionalmente reconhecida por suas esculturas coloridas em bronze. Ela morou na Reserva Nacional de Samburu, no país africano do Quênia, e dedicou-se a retratar pessoas das tribos locais. A escultura apreendida é feita de gesso e pátina de bronze. Tem 1,35m de altura e pesa cerca de 150kg e retrata uma mulher da tribo Samburu. Para esse povo, a dança é um ritual tão importante quanto para os seus vizinhos da tribo Massai, retratada em vários filmes como caçadores de leões africanos.
Levemente avariada, a peça vai passar por restauro antes de ser exibida ao público. A decisão de doar a obra para exposição no Museu da Abolição em Recife foi tomada pela Receita como forma de homenagear os povos africanos e à sua contribuição para formação do Brasil.
Segundo a Receita, essa doação evidencia o benefício da cooperação com o Ibram, que deve ser intensificada a partir de agora. Durante um processo que apure uma infração, por exemplo, quadros, esculturas e outras obras de arte podem ser mantidas em museus do Ibram para a melhor preservação das peças. Com isso, a Receita Federal ganha eficiência na identificação de obras de arte e os museus brasileiros podem ganhar obras que estejam sendo importadas irregularmente, informou o órgão.
Fonte: Portal Planalto
CARAVAGGIO - CineSESC - Dia 22/SETEMBRO - Sábado, às 11h - Ingressos 1h antes.
Exibição do filme Caravaggio seguida de aula aberta com o professor Wladimir Wagner, designer, artista visual e pesquisador. (Caravaggio.
Direção Derek Jarman, Inglaterra, 1986, 93 min.). Michelangelo Merisi da Caravaggio tem sua história contada em "flashbacks" onde o artista recorda fatos de sua vida e nos mostra sua infância, as decepções do início de sua carreira, seus últimos sucessos, sua amizade com um cardeal e sua relação destrutiva com um jogador muito atraente.
Talvez este seja o melhor trabalho do diretor DerekJarman, onde nos é contada toda a história da vida do pintor, exibindo as contradições entre as crenças religiosas e sua identidade sexual. Maravilhosamente filmado em cenário que nos recordam a própria sensibilidade de Caravaggio, o filme é cheio de lindos tons azuis e vermelhos, banhando os atores em luzes de velas, criando um efeito assustador e misterioso.
A paixão de Caravaggio pela sua arte e também por seus modelos o conduzem para sua queda final nesta suntuosa e desafiante biografia de um lendário pintor.
fonte:
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