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sábado, 1 de setembro de 2012

Universalizar serviços culturais é um desfaio para o Brasil

Apenas 14% dos brasileiros vão ao cinema pelo menos uma vez por mês; 92% da população nunca frequentou museus; 93% nunca foram a exposições de arte, enquanto 78% nunca assistiram a um espetáculo de dança; 92% dos municípios brasileiros não têm cinema, teatro ou museu.


Esses dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e deixam claro o tamanho do desafio que o Brasil precisa enfrentar para, de fato, universalizar os serviços culturais, dar acesso e favorecer a produção fora dos grandes eixos econômicos.


fonte:

Vaga: Gestor cultural - Faixa salarial: R$ 1693.12



Código da vaga: 2015897
Cidades:

SAO PAULO/SP

 (1 vaga)
Data de atualização:
31/08/2012
Descrição:
Ensino médio completo. 
Atuará na elaboração de projetos.
Benefícios:
Assistência médica
Restaurante na empresa
Vale transporte
Faixa salarial:
R$ 1693.12
Níveis hierárquicos:
Especialista com Ensino Médio
Área(s) de atuação:
Administrativa
Comercial e Vendas
Comunicação e Publicidade

DADOS DA EMPRESA

Empresa:
Confidencial
Descrição:
Empresa trabalha com desenvolvimento integral do ser humano, por isso atua com educação, saúde, cultura e meio ambiente.
Porte:
Pequena
Ramos:
Tipo:
Nacional


fonte:
http://empregocerto.uol.com.br/vagas/gestor-cultural-sao-paulo-sp-2015897.html#rmcl

MinC publica edital com investimento de R$ 10,5 milhões



As inscrições vão até o dia 24 de setembro e devem ser realizadas exclusivamente por meio do Sistema SalicWeb, disponível no site do MinC, e cada participante pode participar com apenas um projeto por categoria
Brasília – O Ministério da Cultura (MinC) publicou edital abrindo processo seletivo de apoio a projetos do Fundo Nacional de Cultura (FNC). Serão distribuídos, ao todo, R$ 10,5 milhões para projetos iniciados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013.
As inscrições vão até o dia 24 de setembro e devem ser realizadas exclusivamente por meio do Sistema SalicWeb, disponível no site do MinC, e cada participante pode participar com apenas um projeto por categoria.
Podem participar órgãos da administração pública direta e indireta nos estados, municípios e Distrito Federal, além de instituições privadas de natureza cultural sem fins lucrativos com, no mínimo, três anos de atividade comprovada.
Os recursos serão divididos em cinco categorias, uma delas é referente especificamente a projetos voltados para fomento de atividades, difusão de conteúdos e estímulo à inovação audiovisual.
A primeira categoria será para projetos que estimulem o processo de criação, formação, promoção, difusão, produção, divulgação e circulação, fruição de bens, serviços e expressões artísticas e culturais.
Na categoria 2, serão avaliados trabalhos que fortaleçam espaços, redes e circuitos culturais, considerando os eixos Cultura e Diversidade; Cultura e Cidadania; Comunicação e Cidadania; Gestão de Redes; Redes Criativas e Colaborativas; e Redes de Cooperação e Sistemas Locais de Inovação.
Já na terceira categoria serão contemplados projetos que visam implantar, ampliar, modernizar e recuperar espaços culturais de acesso público, por meio de construção, reforma, aquisição de equipamentos e material permanente.
A categoria 4 será para ações que tem com meta preservar, identificar, proteger, valorizar e promover o patrimônio cultural brasileiro, fortalecendo identidades e criando condições para sua sustentabilidade enquanto na quinta categoria serão avaliados os trabalhos para fomento de atividades, difusão de conteúdos e estímulo à inovação audiovisual.


fonte:
http://www.d24am.com/plus/artes-shows/minc-publica-edital-com-investimento-de-r-105-milhes/67475

Música no Museu


Os pianos são os destaques das apresentações do mês de setembro no projeto Música no Museu, que levará ao público a partir de amanhã, dia 1º, concertos de renomados pianistas nacionais e internacionais. As apresentações acontecem no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e, nesta edição, também chegam a Portugal, nas cidades de Lisboa e Alcobaça. Música no Museu é um projeto apoiado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e já foi condecorado pela Ordem do Mérito Cultural, em 2008.


No mês de setembro, projeto vai se dedicar aos pianos
Serão 38 concertos voltados a privilegiar a música e o músico do Brasil, incluindo a formação de novas plateias. A programação é gratuita e tem como destaque a apresentação de Arthur Moreira Lima no dia 5, no Teatro SESI, no Rio de Janeiro. O concerto de Moreira Lima integra os 10 melhores concertos de Música no Museu, tendo sido escolhido pelo público no âmbito das comemorações dos 15 anos de atividades do projeto.
Outro destaque na programação do Rio é a apresentação do pianista espanhol Mário Prisuelos, dia 4, no Museu da República. Os 150 anos de nascimento de Claude Debussy também serão lembrados no programa. De forma a homenageá-lo, vários pianistas executarão suas principais obras.
Em Porto Alegre, no dia 6, acontece o concerto do pianista Alexandre Constantino com as sopranos Adriana Schimdt e Vanessa Barros, no Museu da História da Medicina do Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, apresentações de diversos músicos estão marcadas para os dias 2, 9, 16, 23 e 30, no Museu da Casa Brasileira.
Música no Museu Internacional
Na edição deste mês, o programa também terá uma versão internacional que faz parte do Ano Brasil Portugal, realizado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) – instituição vinculada ao Ministério da Cultura.
O músico João Carlos Assis Brasil se apresenta no dia 29 no Mosteiro, em Alcobaça, e no dia 30, no Palácio Foz, em Lisboa. No concerto, o pianista forma o Trio Almendrix, junto com Paulo Pedrassoli (violão) e Karla Bach (percussão).
O projeto
Música no Museu foi inaugurado em dezembro de 1997 pelo violonista Turíbio Santos, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), que é gerenciado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao MinC.
Atualmente, o projeto conta com 42 dos melhores museus e centros culturais do Rio de Janeiro. A expansão para além da região carioca começou em 1998, tornando o projeto uma realidade também em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis e Curitiba. Eventos internacionais também constam do projeto.
Conheça o Música no Museu
(Texto: Lara Aliano, Ascom/MinC)
(Foto: Divulgação/Música no Museu)

Um museu à deriva e uma cidade sem olhar


A iniciativa do Secretário de Cultura e do Departamento de Museus em ouvir artistas e agentes do circuito de arte para encontrar uma saída para um museu é um modelo viável de compartilhar responsabilidades. Com a devolução das obras de Rodin, o Palacete das Artes – Museu Rodin, sem acervo, solicita uma solução para se justificar como instituição museológica. Inaugurado, sem projeto curatorial, para abrigar peças do escultor francês Auguste Rodin, sobreviveu alheio a qualquer perspectiva de curadoria, a depender sempre de onde sopra o vento. Com uma programação de exposições desarticuladas, sem desconhecer a qualidade de muitas delas, parece mais uma luxuosa casa de eventos culturais que mostra joias e bijuterias, numa cidade com bastante luminosidade e um olhar míope.
O Museu Rodin não é um caso isolado na história recente dos museus. Muitos foram criados no mundo inteiro nos últimos anos, sem nem ao menos saber o que se colocar dentro deles, verdadeiras casas de espetáculo. Vivemos no século dos museus, nunca eles foram tão referendados, celebrados e reproduzidos através de filiais em diferentes cidades e países. Não estamos mais nos tempos das vanguardas rebeldes, nos tempos de Maiakovsky, por exemplo: “Está na hora que os projéteis e as bombas batam nas paredes dos museus”. Atualmente, eles são sempre bem vindos, são eles que certificam a autenticidade da experiência artística.
Atravessamos um estágio de carência, revolta, desconfiança e descontentamento com a política cultural e as poucas  iniciativas do Estado. Nesse cenário, qualquer reunião com os representantes oficiais, gestores da cultura e produtores de artes visuais é transformada numa arena de reclamações e reivindicações que vão além da pauta. É hora de aproveitar a oportunidade para emitir suas verdades. Perguntas e sugestões são muitas, às vezes marcadas pela emoção e pela ansiedade. Pensar sentado numa plateia não é tarefa fácil para o artista plástico acostumado na rotineira solidão do atelier, com a única companhia do trabalho que fala sem fazer ruído.
É nesse lugar de solidão e silêncio, depois do encontro público, que é possível pensar, avaliar e opinar a respeito do que veio à tona, até ao que escapa ao tema. Estamos às voltas com a aplicação de uma lei que garante a inclusão de uma obra de arte na edificação de um prédio. Mas sem desejo, sem vontade de ver, é uma imposição que resulta em fracasso. Quantos murais em edifícios deixaram de ser vistos? E se não são vistos, não existem. É um cego chamado Jorge Luis Borges quem diz: “Eu sou o único espectador desta rua: se eu deixar de ver, ela morrerá.”  No hall de um cinema no centro da cidade, uma obra de arte existe atrás do cartaz do cinema. Ninguém percebe. Nem a arquitetura resistiu ao empreendimento imobiliário.
No interior de um Banco, na rua Chile, uma das mais importantes obras de arte do mais baiano dos artistas, o argentino Carybé, não está visível, a impressão é que ela é um incômodo para a instituição. Um mural localizado nos limites da antiga capital do país, fundada pelo governador geral Tomé de Souza, com uma iconografia que faz referência à história do Brasil e da Bahia, com um domínio técnico e  tratamento conceitual que surpreende a arte contemporânea, termina numa parede perpendicular, transparente, com uma vista para a Baía de Todos os Santos, principal porta de entrada da velha capital. O mural é um rico objeto para uma tese acadêmica. Que privilégio e sabedoria desse artista e quanta ignorância de nossa geração que não sabe olhar.
Diante desses achados, não sei se a lei é o caminho… Voltando ao tema da ocupação do  Museu Rodin, a ideia de uma galeria permanente da arte baiana deve ser descartada, esta é uma atribuição do Museu da Cidade, que conta com uma pinacoteca de artistas baianos, embora sem uma coleção representativa e em péssimas instalações. É uma outra questão que pertence a Prefeitura Municipal e à comunidade que se omite. Ocupar com esculturas de artistas baianos disponíveis nas coleções dos museus do Estado, no lugar das obras de Rodin, é uma opção possível, a meu ver, com um projeto expográfico e uma curadoria capaz de fazer o diálogo dessas esculturas com o espaço. Afinal, o museu não é também um lugar de confronto de histórias?
Por que também não se esboçar um projeto curatorial emergencial pra o anexo do Museu Rodin a partir das reivindicações e sugestões de artistas e agentes do circuito? As falas, depois de garimpadas e filtradas, apontam para a necessidade de iniciativas por parte da instituição, para que ela não seja o receptáculo  de atendimento de demandas. As opções estão no ar, uma série de mostras coletivas que façam um panorama da arte na Bahia com a análise do contexto, pode ser uma alternativa. Compete ao Estado avaliar, principalmente, sua política de editais e investir nos museus para que eles cumpram sua função junto à sociedade.

fonte:

Auto da Independência' é atração do Museu do Ipiranga


"Independência ou morte." Para celebrar os 190 anos do histórico grito de d. Pedro I, que libertou o Brasil de Portugal às margens do Riacho do Ipiranga, uma peça será encenada ali mesmo neste domingo, 2, a partir das 11h30, no Parque da Independência, na frente do Museu Paulista.

Com status de megaprodução, a montagem envolve 25 atores - entre eles, Murilo Rosa, como d. Pedro, e Deborah Secco, como a princesa Maria Leopoldina - e 250 outros profissionais. A entrada é grátis.

Auto da Independência, organizado pela Associação Comercial de São Paulo, pretende entrar para o calendário da cidade, tornando-se atração fixa anual. É a primeira vez que o episódio é encenado no mesmo local onde a Independência foi proclamada. Na programação, também há espetáculos de dança e música.

Os ensaios vêm ocorrendo há um mês sem a presença do casal protagonista, que está se preparando no Rio e só amanhã fará um ensaio geral com o resto da equipe. "Trata-se de uma experiência única. São quatro atos, ao longo de todo o dia", conta o diretor Nelson Baskerville, ganhador do Prêmio Shell de Teatro 2012, lembrando que a previsão é de que o espetáculo seja encerrado por volta das 18h. "Este mês de trabalho foi bastante intenso. A complexidade é tanta que eu comparo isso a dirigir uma ópera, não uma peça de teatro."

História. No papel de d. Pedro, Murilo Rosa já tem experiência nesse tipo de espetáculo, chamado de "teatro-show". Ele já foi Jesus Cristo na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Pernambuco, e Giuseppe Garibaldi em uma encenação em Laguna (SC). "Quando encenamos esses períodos, valorizamos nossa cultura e não deixamos desaparecer um pedaço da história."

Auto da Independência - Parque da Independência. Avenida Nazareth, S/Nº, Ipiranga. Domingo, 02, A Partir das 11h30. Grátis.
Informações: (11) 2273-7250

MAC expõe 115 obras de edições anteriores da Bienal de São Paulo



Esta exposição é uma oportunidade de ver (e rever) acervo que fez parte da Bienal no período de 1951 a 1963
Obra de Maria Martins - A Soma de Nossos Dias, 1954/55
O Museu de Arte Contemporânea (MAC) inaugurou no dia 25 de agosto, a exposição “Um Outro Acervo do MAC USP: Prêmios-aquisição da Bienal de São Paulo, 1951-1963”, em sua sede histórica, no terceiro andar do pavilhão da Bienal de São Paulo – que neste ano realiza a sua 30ª edição, com o tema “A iminência das poéticas”, a partir do dia 4 de setembro.
Esta mostra reúne 115 obras que passaram ao acervo do antigo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), em sua grande maioria, como prêmios-aquisição da Bienal de São Paulo, e ficará aberta ao público até 28 de julho do próximo ano.
Com curadoria de Ana Magalhães, nesta exposição procurou-se privilegiar nomes e obras menos conhecidos atualmente, mas que em seu tempo constituíram elementos importantes na história da arte moderna. Reunindo as obras selecionadas por edição da Bienal, a exposição procura mostrar que os prêmios-aquisição pareciam continuar a obedecer às categorias da premiação regulamentar: compravam-se para o antigo MAM obras representativas da pintura, da escultura e da gravura modernas, com algumas poucas exceções. Também há uma presença bastante significativa de obras em papel, testemunho da forte experimentação com as técnicas tradicionais de gravura, aliadas a técnicas reprográficas, ao uso de novos equipamentos gráficos e de larga tiragem, que levaram à elaboração de proposições únicas pelos artistas do período.
O "Viking", 1955, de Ralph Du Casse
A exposição reúne artistas como Robert Adams, Ralph Du Casse, Fritz Winter, Maria Martins, Émile Gilioli, Armando Morales, Henri-Georges Adam, Anna Letycia, Nemesio Antúnez, Prunella Clough, José Luiz Cuevas, Marcel Fiorini, Milton Dacosta, Hans Fischer, Yozo Yamaguchi, Paolo Rissone, Otto Pankok, Marta Peluffo, Jackson Ribeiro, Luiz Martinez Pedro, William Scott, Elisa Martins da Silveira, France Mihelic, Peter Lubarda, Bruno Giorgi e Juan Vilacasas, entre muitos outros.
A visitação para o público é gratuita e está aberta de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. O MAC Ibirapuera está localizado no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3º piso, Prédio da Bienal – entrada pela rampa lateral – dentro do Parque do Ibirapuera, na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Moema, São Paulo.
Mais informações pelo telefone: (11) 5573-9932 ou pelo sitedo MAC.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do MAC)