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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Museu histórico recebe exposição sobre o Cangaço



Objetivo é mostrar o legado artístico e estético do Cangaço
Exposição sobre o Cangaço segue até o dia 20 de setembro (Foto: Secult)
Com o objetivo de mostrar o legado artístico e estético do cangaço foi que surgiu a exposição temporária ‘Cangaço: por dentro do emborná e na ponta do punhá’, que está disponível no Museu Histórico de Sergipe (MHS), unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), no município de São Cristóvão.
Um movimento cultural, que criminalizou-se depois de Lampião. Assim é definido o cangaço pelo estudioso do tema Frederico Pernambuco de Mello, e é justamente esse movimento cultural que quem visitar a exposição encontrará. A mostra reúne o acervo de José Augusto Garcez, que cedeu gentilmente embornais e punhais que pertenceram a cangaceiros, cordéis e trabalhos de xilogravura de Nivaldo Oliveira, esculturas de Antônio Félix, dentre outros.
A exposição conta ainda com repentes, jogo de adjetivos herói ou bandido, e xaxado, apresentando de maneira inusitada o drama dos cangaceiros de Lampião que findou seus dias na Gruta de Angico, em Poço Redondo, na manhã de 28 de julho de 1938, depois de 20 anos de resistência.
‘Cangaço: por dentro do emborná e na ponta do punhá’ está disponível para visitação no Museu Histórico de Sergipe até o dia 20 de setembro, e as visitações podem ocorrer durante todo o horário de funcionamento da unidade. Mais informações e agendamento de visitas através do número 3261-1435.
Fonte: Secult

Agricultor constrói réplicas de aviões e mantém museu em Potengi, no CE


Homem começou a fazer aviões aos seis anos de idade no interior. Atualmente, museu guarda réplicas até de balões e discos voadores.


 O agricultor Francisco Dantas de Oliveira, de 70 anos, nunca abandonou um sonho de criança. Aos seis anos, começou a fazer os primeiros protótipos de avião e hoje mantém um museu admirado pelos moradores e visitantes do município dePotengi, a 540 km de Fortaleza. A paixão começou na roça. “Eu tava plantando. Eu vi um avião passar e fiquei olhando. 'Ah, se eu voasse naquela altura'. Aí, fui pra casa. Quando foi à noite, fiquei pensando e fui inventar de fazer um”, conta Seu Françuli, como é conhecido na região.
Viúvo há 26 anos, o agricultor é inquieto. Ele já imaginou aviões, balões, helicópteros, ultraleves e até discos voadores. Os primeiros modelos foram pensados com madeira, mas Seu Françuli foi aperfeiçoando o sonho com o tempo. “Fiz de madeira e não fui ficou bom. Aí, eu fui aperfeiçoando. Meu pai comprou lata de óleo. Ia para casa trabalhar e, quando chegava, ia aperfeiçoar”, conta. O museu é mantido com a renda do agricultor e as peças não estão à venda.
A paixão pelos ares só virou a realidade há alguns anos, quando Seu Françuli voou em uma aeronave pela primeira vez. O voo foi um presente de um amigo. “Quando cheguei em uma agência de Juazeiro do Norte, tinha uma passagem para comprada pra mim de ida e vinda. Chega eu quase caio. Quando eu cheguei perto do avião, eu me emocionei”, lembra.
A estudante Cleidiane Pereira, 20 anos, mora em Potengi e conheceu de perto o que o sonho e o talento de Seu Françuli foi capaz de fazer. “É bacana demais a criatividade dele. Por ser criado na roça, ser agricultor, ter as suas dificuldades e, mesmo assim, transformar o seu sonho em realidade. É magnífico”, diz.
Desde pequeno, o agricultor sempre ouviu que seria muito difícil, mas não desistiu. “Meu pai era muito bom, graças a Deus. Ele zelou muito por mim e dizia: 'Meu filho, voar é muito difícil'. Aí, eu dizia, “É difícil, mas não é impossível”, ensina o homem que aprendeu a viver nas nuvens.

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Museu Inhotim vai receber novas galerias e obras


 

Espaços inaugurados nesta quinta-feira (6) vão homenagear artistas.
Museu também incentiva jovens que participam do Laboratório Inhotim.


O Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico (Inhotim) vai receber novas galerias, nesta quinta-feira (6). Vão ganhar espaço no museu o artista cubano Carlos Garaicoa, o nordestino Tunga e a espanhola Cristina Iglesias. Outra instalação recente, a Galeria Teteia, inaugurada neste ano, já está aberta ao público, e conta a história da artista plástica brasileira Lygia Pape. 
O trabalho de Garaicoa reproduz ícones famosos de grandes cidades de todo o mundo, como a Torre Eiffel e a estátua da liberdade, em miniaturas feitas com cera. O objetivo do trabalho, de acordo com o artista, é chamar a atenção do público para a correria das grandes cidades e para o crescimento da violência nesses centros urbanos. Para ele, num ambiente paradisíaco como o museu, é importante também que se veja a parte dura das cidades.
Em outra galeria, foram necessários três andares para expor os trinta anos de trabalho do artista plástico Tunga. O artista afirma que seu trabalho no Inhotim é uma síntese de uma trajetória inteira. “É como fazer um jantar com todos os seus amigos. É um sonho que a gente tem de reunir todas as pessoas que a gente gosta, numa mesa só”, completa o artista.
Projeto para jovens
O museu incentiva jovens que participam do Laboratório Inhotim. O grupo vai ter a oportunidade de ir estudar arte em um museu na Inglaterra, além de expor as peças que produziram ao longo de um ano. Em Inhotim, o projeto é desenvolvido para alunos de escolas públicas de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles vão participar de um intercâmbio com estudantes ingleses que participam de um programa semelhante ao do Brasil
A artista plástica e monitora do projeto na Inglaterra, Corine Felgate, veio conhecer o trabalho dos brasileiros. Para ela, foi ótimo ter vindo ao Brasil, principalmente para o museu, porque todo mundo é mais aberto, com idéias livres, sem estar preocupado como se faz, simplesmente deixando acontecer. “Isso é fantástico”, complementa a artista

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