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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Nove ex-gestores de museus de SP têm bens bloqueados


A Justiça determinou o bloqueio de bens de nove antigos gestores do MIS (Museu da Imagem e do Som) e do MCB (Museu da Casa Brasileira). Eles são acusados de desvios de verbas públicas que somam R$ 2,16 milhões.

Foram atingidos pelo bloqueio de bens o ex-secretário de Cultura Ricardo Ohtake (1993-1994), o arquiteto Carlos Bratke, que dirigiu o Museu da Casa Brasileira, a curadora Adélia Borges e o crítico de cinema Amir Labaki, organizador da mostra de documentários É Tudo Verdade.

O pedido do bloqueio, conforme revelado ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo", foi feito pelo promotor Silvio Marques, o mesmo que investigou contas no exterior de Paulo Maluf (PP-SP). Na petição, a Promotoria acusa os museus de usarem caixa dois, notas frias e empresas fantasmas para o suposto desfalque.

O MIS teria sofrido desvio de R$ 1,04 milhão; o MCB, de R$ 1,12 milhão. Os envolvidos negam ter praticado irregularidades ou desvios. Labaki disse que nunca provocou prejuízos ao erário (leia ao lado).

A Promotoria afirma que os dois museus alugavam seus espaços para eventos privados, mas o recurso não ia para um fundo do Estado, como determina a lei. Revertia para o caixa da associação de amigos da entidade.

As associações de amigos foram usadas pelos museus entre 1991 e 2006 sem ter qualquer amparo legal, de acordo com a Promotoria. Na visão da Promotoria, as associações só se tornaram entidades legais quando foi aprovada a lei das OSs (organizações sociais), que estabelece regras para parcerias entre o Estado e entidades privadas.

Entre outros eventos privados, são citados um festival de filmes de surfe promovido pela Osklen no MIS e um encontro da Microsoft no Museu da Casa Brasileira.

Num e-mail de abril de 2004, reproduzido no pedido de bloqueio à Justiça, Adélia Borges, então diretora do MCB, escreve: "Veja com a Cecília que tipo de nota precisamos para providenciar isso. Se pode ser uma nota só ou precisa de duas notas".

A investigação do Ministério Público aponta que o Museu da Casa Brasileira obtinha as notas frias com um funcionário de uma gráfica, chamado Marcelo Muszkat. Ele ficava com 6% do valor da nota fiscal, de acordo com a apuração da Promotoria.

A investigação sobre as supostas irregularidades começou em 2006, a partir de informações de uma funcionária do MIS. Em 2008, a Justiça autorizou a quebra de sigilo bancário dos suspeitos.
A Promotoria fez auditorias nas contas dos museus e usou dados do Tribunal de Contas do Estado, a primeira instituição que apontou problemas nas parcerias dos museus com as associações.

O Tribunal de Contas concluiu que o MIS apresentou 136 notas fiscais frias entre 2004 e 2006. No mesmo período, o MCB é acusado de usar 99 notas inidôneas para justificar gastos.

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Museu privado japonês vai leiloar obras de Dalí, Miró e Tàpies antes de encerrar


Um museu privado na ilha japonesa de Hokkaido vai leiloar cerca de 500 obras de artistas como Salvador Dalí, Joan Miró e Antoni Tàpies, antes de encerrar em dezembro por falta de visitantes, informou o proprietário.

O Museu de Arte N43, que conta apenas com obras de países acima do paralelo 43, vai encerrar devido à queda do número de visitantes, segundo o proprietário, Masaru Miyata, um colecionador de arte de 69 anos, citado pela agência noticiosa Efe.
O leilão contará com dois trabalhos de Miró, uma série de 12 trabalhos de Dalí e entre três a quatro obras de Tàpies, e terá lugar no próprio museu, na localidade de Kushiro, entre 03 e 11 de novembro.
O proprietário do museu pretendia vender o espaço com as respetivas obras, mas como considera que a crise económica complica essa tarefa, decidiu leiloar as suas 500 obras antes do encerramento, a 20 de dezembro.
Miyata começou a colecionar obras de artistas de países acima do paralelo 43 há 25 anos.
O seu museu, aberto desde 1997, conta com três salas, uma dedicada ao Japão, outra à Ásia e Europa de Leste e outra à América e Europa.
Nos três anos após a abertura, o museu recebeu 15 mil visitantes, mas este número começou a cair por o espaço estar localizado num local recôndito da ilha de Hokkaido.
Miyata vendeu na primavera de 2009 um retrato de Michael Jackson da autoria de Andy Warhol por cerca de 20 milhões de ienes (193.843 euros) e meses depois vendeu em Nova Iorque outro trabalho de Warhol por 95 milhões de ienes (mais de 920 mil euros).

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CCBB traz os maiores nomes da pintura para uma exposição impressionante RIO DE JANEIRO .br


O Centro Cultural Banco do Brasil traz uma exposição incrível vinda diretamente do Museu D’Orsay em Paris. Um dos museus mais visitados do mundo e com coleção dos artistas mais famosos do século XIX e início do século XX.
Este é maior projeto da história do CCBB e traz obras que nunca haviam saído da França. Ao todo são 85 quadros de renomados artistas como: Vincent Van Gogh, Claude Monet, Degas, Manet, Coubert, Toulosse-Lautrec, Cézanne, Gauguin, Renoir e Pissaro, entre outros mestres. Artistas que viveram o auge desta era em Paris e influenciaram todo o mundo.
Era a busca por uma pintura mais próxima do que se via ao olho humano; pintar a céu aberto, fazendo de pinceladas uma mistura de cores diferentes que dão uma impressão de fusão de cores a olho nu.
Não fosse a genialidade das telas, o fato de ser gratuito e no centro da cidade tornam este programa como imperdível. Vá e leve a família, mas atenção. Pois nos finais de semana a fila está de dobrar o quarteirão. Tente chegar cedo ou ir no meio da semana. A maior exposição que o ccbb já teve recebeu mais de 570 mil pessoas com o Mundo Mágico de Escher. Essa de agora certamente irá ultrapassar este número.
A exposição tem curadoria de Guy Cogeval e Caroline Mathieu vindos diretamente do Museu d’Orsay e Pablo Jimenez Burillo diretor geral do Instituto de Cultura da Fundación MAPFRE.


Impressionismo: Paris e a Modernidade
Visitação: de terça a domingo, das 9h às 21h 
até 13 de janeiro de 2013

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Informações: (21) 3808-2020
Entrada franca
* Colaboração Luciano Olivieiri

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Os Tyrannosaurus rex viveram há 67 milhões de anos, mas ainda se deixam ver, até agosto, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa - .pt


Os Tyrannosaurus rex viveram há 67 milhões de anos, mas ainda se deixam ver, até agosto, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa

A exposição T.rex, criada em 2003 para o Museu de História Natural de Londres, foi adaptada pelo Pavilhão do Conhecimento (com a colaboração dos museus Nacional de História Natural, da Lourinhã e o Geológico), onde vai ficar até agosto de 2013, com T.rex de cinco metros de comprimento e outros dinossauros robotizados, esqueletos à escala natural e fósseis nos quais se pode tocar, como se estivéssemos no final do Cretácico.

fonte:

http://visao.sapo.pt/dinossauros-no-pavilhao-do-conhecimento=f693058

Facebook: A foto do seu perfil pode ser exposta num museu


Já pensou em ter uma foto sua exposta num grande museu? Com o projecto dos artistas londrinos Ben Beale e Rory Forrest, isso será possível. A dupla está a tentar reunir um milhão de utilizadores do Facebook dispostos a ceder a sua foto do perfil para fazer parte de uma exposição nomeada de «Be Art», ou, em português, «Seja Arte».


Segundo o vídeo divulgado na página do projecto, a exposição deve chegar a três dos principais museus do mundo: o Louvre, em Paris; o Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, e o National Portrait Gallery, em Londres. Mas para isso, os artistas precisam de atingir um número mínimo de imagens.
Os criadores do projecto tem como objectivo alterar o modo como as pessoas foram retratadas através dos anos pela arte, sempre com ar sério e sem emoções. «Cada uma das nossas imagens do perfil é uma afirmação de quem somos», diz o vídeo. Os artistas ainda completam dizendo que «chegou a hora de reivindicar o nosso espaço na história».
Em entrevista ao canal Crave, do site CNET, os artistas afirmaram que chamou-lhes a atenção o facto de haver cerca de mil milhões de utilizadores no Facebook. «E se as imagens do perfil puderem ser consideradas arte, este fenómeno seria o maior movimento artístico de todos os tempos», disse Ben Beale.
Para participar desta empreitada, o utilizador só precisa de aceder à página do projecto no Facebook e fazer um like.
Até à tarde desta terça-feira, a «fanpage» já acumulava cerca de 2.000 likes.