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domingo, 23 de dezembro de 2012

Curador leva cinema a espaço dos museus





Manter viva a história do cinema no espaço dos museus não se resume a organizar mostras e preservar acervos.

Exposição detalha vida e obra de Godard

Como demonstra o trabalho do curador Dominique Païni, o trânsito das salas de exibição para as exposições integra o amplo movimento de expansão do cinema para outros contextos e modos de consumo das imagens.

Depois de atuar como programador, distribuidor, produtor e de ocupar, de 1993 a 2000, o cargo de diretor do mais venerado acervo de cinema do mundo, a Cinemateca Francesa, Païni diversificou a programação do Beaubourg com exposições como "Hitchcock e a Arte" e "Jean Cocteau no Fio do Século".

"Na época em que fiz 'Hitchcock e a Arte', fui acusado de impor excessos subjetivos nas associações que propus entre os filmes e as obras de artes plásticas", diz Païni.

"Depois disso, surgiram outras propostas estimulantes e vários cineastas, como Agnès Varda, Harun Farocki, Chantal Akerman ou Apichatpong Weerasethakul agregaram possibilidades ao termo 'cinema exposto'."

Atualmente, Païni finaliza os detalhes de uma exposição em comemoração ao centenário do diretor italiano Michelangelo Antonioni, que será aberta em abril, em Ferrara, na Itália.

Na exposição de Antonioni, Païni diz seguir um mesmo princípio: confrontar a obra cinematográfica a obras de arte que pertencem a outras disciplinas, contemporâneas dos filmes do cineasta italiano.

"Diferentemente de Hitchcock, Antonioni é um cineasta bastante lúcido a respeito do lugar artístico, e não apenas industrial, que o cinema adquiriu."

"Por isso, eu não tive de 'inventar' referências, apenas reli atentamente o que ele disse e escreveu a respeito de seu trabalho", diz.

A exposição vai ocupar um grande palácio renascentista em Ferrara. "Isso também servirá para aproximar Antonioni das tradições da arte italiana. Eu adoraria que uma instituição no Brasil manifestasse a vontade de recebê-la", afirma.


fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1204911-curador-leva-cinema-a-espaco-dos-museus.shtml

Ecomuseu inaugura novo espaço


O Ecomuseu da Amazônia ampliou sua sede em Caratateua e agora conta com mais espaço físico para suas atividades. Quem ganha é a população atendida pela instituição, comunidades de Icoaraci, Mosqueiro, Cotijuba e Outeiro. A inauguração das novas instalações do Ecomuseu teve a presença do grupo de carimbo Portal da Melhor Idade, da ilha de Caratateua, e foi prestigiada pelo prefeito de Belém, Duciomar Costa, e pela secretária municipal de Educação, Therezinha Gueiros, entre outras personalidades.

A equipe que coordena as atividades do Ecomuseu tem à frente a professora Terezinha Resende. “São pessoas maravilhosas”, elogia a artesã Vanessa Delgado. Natural da Colômbia, Vanessa, que mora em Caratateua, trabalha com a técnica macramê, aplicada em sapatos, roupas e pulseiras. No Ecomuseu da Amazônia ela encontrou apoio para desenvolver sua arte. Os trabalhos do Ecomuseu são direcionados para a valorização das tradições culturais, envolvendo aspectos diferenciados, tais como música e dança, cultivo comunitário de hortaliças, produção de pescado em cativeiro e turismo de base comunitária.

fonte:
http://www.escolabosque.org/?pg=txt&id=61&tit=Ecomuseu%20inaugura%20novo%20espa%C3%A7o