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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Lima (Peru) inaugura Museu de Arte Contemporânea

O Museu de Arte Contemporânea de Lima foi inaugurado este mês, na capital peruana. Este é o primeiro espaço dedicado à arte contemporânea no destino, localizado na avenida Grau, número 1.511.


Fachada do Museu de Arte Contemporânea de Lima (foto divulgação)
Fachada do Museu de Arte Contemporânea de Lima (foto divulgação)


O projeto é uma iniciativa da prefeitura de Barranco, bairro no centro de Lima, e o Instituto de Arte Contemporânea do país. Para a inauguração, estão expostas as obras do Instituto de Arte Contemporânea de Lima; a mostra Caixa 3D/ A Última Ceia, baseada na poesia peruana dos anos 80; e a mostra Lima 04, que busca apresentar as mudanças na cidade de Lima e outras regiões do país.

Os visitantes podem apreciar também, durante todo o ano, exposições nacionais e internacionais, assim como mostras itinerantes de artistas peruanos e de outros países, fruto de parcerias com outros institutos de arte.

fonte:
http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/destinos/lima-peru-inaugura-museu-de-arte-contemporanea-_84964.html

Falece em São Paulo o professor Walter Zanini (SP, 21 de maio de 1925 - SP, 29 de janeiro de 2013)


Doutor pela Universite de Paris VIII em 1961. Professor Titular e Emérito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Participou da criação do Museu de Arte Contemporânea da USP, sendo seu primeiro diretor de 1963 a 1978. Nesta época, além de garantir a salvaguarda e a exposição de seu rico acervo, desenvolveu, em parceria com artistas, projetos de vanguarda tais como: "Jovem Arte Contemporânea” (1967-1974) -um espaço aberto e democrático para a produção dos jovens artistas do período; as exposições “Prospectiva 74” (1974) e “Poéticas Visuais” (1977); projetos de Arte Postal que incentivaram a criação de redes internacionais de artistas e projetos em novos suportes tecnológicos e de comunicação como a Video-Arte.

Idealizador, em pareceria com Donato Ferrari, Regina Silveira, Julio Plaza, entre outros, dos programas dos cursos de graduação e pós-graduação em artes plásticas da Escola de Comunicação e Artes da USP. Com o mesmo grupo e, simultaneamente, idealizou também o programa de graduação em artes plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado nos anos 70. Foi ainda, em conjunto com Donato Ferrari, Julio Plaza e Regina Silveira, idealizador do ASTER - um centro de investigação e produção artística em São Paulo que oferecia cursos, workshops e debates sobre arte contemporânea (1978 a 1982).

Editor-chefe do livro Historia Geral da Arte no Brasil lançada em 1992, até hoje a única grande obra de referência nesta área no Brasil.

Curador da 16a e 17a edições da Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1983). Nestas duas edições desenvolveu uma nova forma de organizar e exibir a arte moderna e contemporânea por meio de uma prática curatorial interessada em dinamizar as analogias de linguagens que puderam representar o surgimento de expressões artísticas em um cenário global pós-modernista. O modelo geopolítico europeu foi desconstruído em tempo real através de novos vocabulários e tendências da arte contemporânea. Para tanto, um processo de crítica institucional foi ativado. Zanini redimensionou criticamente sua experiência anterior no Museu de Arte Contemporânea (1963-1978) para enfrentar tanto a produção de duas edições consecutivas como um legado de 30 anos de um evento bi-anual naquele momento ainda na periferia do sistema internacional.
Foi também diretor da ECA-Escola de Comunicações e Artes da USP (1985 a 1989), capitaneando projetos como o da criação de um Instituto de Artes nesta universidade que tinha a intenção de reunir professores ligados a arte dispersos em suas várias unidades de ensino.

Além disto Zanini fundou, com outros expoentes das artes no Brasil, importantes fóruns profissionais como a AMAB-Associação Brasileira de Museus de Arte (1966-71), o Comitê Brasileiro de Historia da Arte (CBHA, 1971) e a ANPAP- Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (1982).

O que seria do sistema da arte do Brasil sem o Professor Walter Zanini? Muito além das ideologias e das almejadas revoluções, Zanini orquestrou transformações fundamentais nas estruturas da arte e da cultura neste lado do mundo. Induziu e conduziu, com suas reflexões e operações críticas, criativas e liberais (da liberdade), a modelagem coletiva de um sistema da arte contextual na vanguarda de um mundo conectado, globalizado. Um grande historiador da arte, nosso primeiro curador e também um gestor em toda a sua potência. Seu legado é infinito pois inefável e incalculável.
 
Walter Zanini (direita) conversando com o artista catalão Antoni Muntadas em uma das salas de sua exposição "Informação /Espaço / Controle" realizada na Estação Pinacoteca de São Paulo de 26 de fevereiro a 8 de maio de 2011. (foto de Andrea Nacach)
 
Atenciosamente,
 
Equipe Fórum Permanente; museus de arte: entre o público e o privado.
Forum Permanente's Team; art museums between: the public and private domain.

fonte:
www.forumpermanente.org

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Museu de Viena aceitará visitantes sem roupa em exposição

Associações nudistas pediram que o museu abrisse espaço em exposição sobre o corpo masculino para quem quiser visitá-la sem roupa

 
Vista de Viena, na Áustria

Viena: a exporição "Homens Nus" aborda a representação artística do corpo masculino em mais de 300 fotos, quadros e esculturas


Viena - O Museu Leopold de Viena anunciou nesta terça-feira que prepara um dia especial para os que desejem visitar bem à vontade sua exposição "Homens Nus", sobre a história da representação do corpo masculino na arte.

No próximo dia 18 de fevereiro, a partir das 18h locais, o museu abrirá suas portas para quem deseje visitar a exposição sem roupa, após ter recebido várias solicitações a esse respeito por parte de associações nudistas.

A exposição "Homens Nus" foi motivo de polêmica e até autocensura em outubro por conta de um cartaz promocional com um nu frontal de três homens que divulgava a exposição.

A foto foi motivo de tantas ligações de protesto, tanto de mulheres como de homens, que o museu decidiu cobrir os genitais com uma chamativa faixa vermelha em muitas das cópias distribuídas pela cidade.

A exposição, aberta até o dia 4 de março, reúne mais de 300 quadros, fotos e esculturas.

Em 2005, o mesmo museu ofereceu a entrada gratuita às pessoas que visitassem nuas a exposição "A Verdade Nua: Klimt, Schiele, Kokoschka e outros escândalos".

Esse dia se tornou em um sucesso e centenas de pessoas visitaram a exposição com roupas de baixo ou completamente nuas.

fonte:
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/museu-de-viena-aceitara-visitantes-sem-roupa-em-exposicao-sobre-nus

Rio decide tombar Museu do Índio, mas destino de indígenas é incerto

Governo aceitou tombar local, mas mantém decisão de retirar índios do local
O governo do Rio de Janeiro anunciou nesta segunda-feira que vai tombar o Museu do Índio, no Maracanã, espaço alvo de disputa entre indígenas que ocupam o lugar e os responsáveis pelo projeto de reforma dos entornos do estádio de mesmo nome para a Copa do Mundo de 2014.
Ainda assim, continua incerto o destino das famílias indígenas que moram ali, já que o museu será, segundo o governo, "desocupado" para que o espaço possa ser reformado - a desocupação é rejeitada pelos índios.

               
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Índio na Aldeia Maracanã, em foto de arquivo da Ag Brasil
 
"O Estado ouviu as considerações da sociedade a respeito do prédio histórico, datado de 1862, analisou estudos de dispersão do estádio e concluiu que é possível manter o prédio no local", diz nota divulgada pelo governo estadual

O museu, que pertence ao governo, está fechado há seis anos, período em que o local passou a ser ocupado por tribos de diversas etnias que criaram a chamada "Aldeia Maracanã".

A área, na zona norte do Rio, ia ser demolida como parte da modernização da arena para o evento futebolístico. Agora, o governo recua da decisão, mas mantém a intenção de desocupar o local.
"O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes vão agora tomar a iniciativa de fazer o tombamento do imóvel", afirma o comunicado oficial. "O governo está tomando as devidas providências para que o local seja desocupado dos seus invasores."

'Inegociável'

A secretaria estadual de Assistência Social informou à BBC Brasil que a proposta feita aos índios é de criar um conselho de cultura indígena e um centro de referência para os atuais moradores da Aldeia Maracanã. Até que estes espaços ficassem prontos, os índios morariam em abrigos temporários.

O defensor público federal Daniel Macedo disse que levou o comunicado aos índios, mas que eles rejeitam abandonar o local e têm amparo legal para isso.

"É inegociável", diz Macedo à BBC Brasil. "O prédio é um repositório de memórias. Não confiamos (na oferta do governo), que pode voltar atrás no tombamento. E os índios não são invasores, como diz o comunicado. Pela posse prolongada (desde 2006), eles adquiriram o usucapião (direito à posse do imóvel) coletivo."

Ele ressaltou, porém, que está discutindo com os índios - ele estima que cerca de 65 ocupem a aldeia - a proposta da criação de um centro de referência feita pela Assistência Social.

O que desde já não é aceito, segundo ele, é a proposta de levar os índios a um abrigo e pagar-lhes bolsa moradia. "Isso é incompatível (com seu estilo de vida), é um tiro na cabeça do índio, que tem uma relação intrínseca com a terra", diz Macedo. "Isso desagregaria famílias e amigos."

Destino a ser discutido

No que diz respeito ao tombamento, o restauro do prédio do Museu do Índio ficará a cargo do concessionário vencedor da licitação do Complexo do Maracanã, cujo edital sairá em fevereiro, diz a nota oficial do governo.

E o destino do local após esse processo "será discutido entre o governo do Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro".

Na semana passada, a BBC Brasil informou que técnicos de órgãos das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) ligados à preservação de patrimônio público haviam manifestado objeções à demolição, defendendo o tombamento do Museu do Índio.

Na quarta-feira passada, nota no site do Ministério da Cultura informava que a ministra Marta Suplicy também manifestou apoio à preservação do local, seguindo recomendação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/01/130128_museu_indio_tombado_pai.shtml

Museus de Ecologia e Planejamento da Eco-cidade de Tianjin / Steven Holl Architects

 


Surgindo das salinas recuperada e marés poluídas da Baía de Bohai, China, uma nova cidade projetada para 350.000 habitantes está sendo construída do zero. O ambicioso projeto está sendo realizado numa colaboração entre os governos de Singapura e China com um objetivo maior de se tornar uma cidade símbolo de vanguarda para aspectos sustentáveis.
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© Steven Holl Architects

© Steven Holl Architects
Com quase um terço dessa nova Eco-Cidade de Tianjin já construído e com previsões de entrega para 2020, o escritório de renome internacional Steven Holl Architects foi encarregado de projetar os dois primeiros edifícios no distrito cultural da cidade: os Museus de Ecologia e do Planejamento da Ecocidade de Tianjin. Como em chinês “Bau Gua” ou “Yin Yang,” essas formas estão em relações inversas, como o Museu de Ecologia é o complemento “aditivo” para o “subtrativo” espaço do Museu do Planejamento.
© Steven Holl Architects
Cada Museu terá 20.000 m² com uma área de serviços conectando os dois abaixo do solo, conferindo ao um total de 60.000 m² de área construída. Um tram de alta velocidade que circula no subsolo desses dois museus os conecta com o distrito financeiro da Eco-Cidade.
© Steven Holl Architects
Como descreveu Steven Holl Architects “O Museu da Ecologia é organizado em três diferentes “ecologias” de Terra para Terra, Terra para o Homem e Terra para o Cosmos. A experiência começa com uma espaço de projeção ao lado do restaurante e lojas aberto no piso térreo. As exposições de Ecologia Mundial começam na sequência delas, e subindo a rampa para Eco-Tecnologias no segundo e terceiro andar. O quarto, quinto e sexto andares deste edifício estão destinados à escritórios de planta livre com vistas para os espaços abaixo. Quatro terraços externos vegetalizados abrem do segundo andar para abrigar exposições vivas que mudam de acordo com as estações.
© Steven Holl Architects
O Museu do Planejamento, introduzido diretamente da praça pública comum definido pelos dois edifícios, se abre para uma área de recepção e uma área de exibições temporárias. Uma grande Exibição de Urbanismo Modelo (de toda Eco-Cidade) é seguida por uma zona de teoria e prática. Projeções digitais vão facilitar o potencial de atualizar e incrementar as informações. Exibições de transporte e indústria seguem no segundo pavimento, com escadarias que levam a uma seção interativa e Cinema 3D do terceiro andar. Neste ainda está o restaurante com vistas para o mar. No quinto andar, está a seção de exposições de Arquitetura Verde, Paisagem e Recursos Hídricos. Neste pavimento há uma abertura que permite a iluinação zenital que se abre para o terraço verde, acessível do quinto andar.
Fachada
O Mar de Bohai adjacente tem uma história bastante antiga como parte das ‘Grandes Cordilheiras de Conchas’, que foram formadas ao longo de milhares de anos. As grandes montanhas de conchas, um magnífico testemunho do poder da natureza, inspirou as extremidades cortadas dos montes, definindo os espaços públicos em torno dos novos Museus da Ecologia e Planejamento. Um corte pelos montes, como um corte através do tempo, expõe essas espécies de conchas mergulhadas no concreto. Os visitantes também podem andar nos topos desses montes para vistas espetaculares dos edifícios do distrito cultural, com o Eco-Forum e o Centro de Governo do outro lado do rio numa vista distante.”
Fachada

Ficha técnica:

  • Arquitetos: Steven Holl Architects
  • Ano:
  • Área construída: 40000.0 m²
  • Endereço: Tianjin, China Tianjin República Popular da China

Equipe:

Responsável Pelo Projeto: Steven Holl
Diretor Responsável: Roberto Bannura
Arquitetos Do Projeto: Garrick Ambrose, Yu-Ju Lin, Michael Rusch
Equipe De Projeto: Chris McVoy, Laetitia Buchter, Bell Ying Yi Cai, Xi Chen, Romeo Chang, Deng Ming Cong, Rychiee Espinosa, Nathalie Frankowski, Elise Riley, Wenying Sun, Yasmin Vobis, Manta Weihermann

Informação Complementar:

Clima: Transsolar
Ingeniería Estructural: CABR
Iluminación: L’Observatoire International

Localização aproximada

Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
fonte:
http://www.archdaily.com.br/93750/museus-de-ecologia-e-planejamento-da-eco-cidade-de-tianjin-steven-holl-architects/