Jovens e crianças lideram as visitas ao museu. Nos finais de semana, a frequência se estende para grupos sociais.
MANAUS – Cerca de 30 mil visitantes passaram pelo Museu Vivo, do Museu da Amazônia (Musa), durante o ano de 2012. Apenas nas exposições ‘Peixe e Gente’ e ‘Sapos, Peixes e Mustos – a vida entre a terra e a água na Reserva Ducke’ atraiu mais de mil pessoas. O público foi recebido pela equipe formada por 17 monitores das áreas de Biologia, Ciências Naturais, Turismo, Engenharia Florestal e Psicologia.
Geralmente, durante a semana, são os jovens e as crianças que costumam visitar o museu. Nos finais de semana, a frequência se estende para grupos sociais, como hip hop, capoeiristas e desbravadores. Além desses, a comunidade do entorno tem visitado o museu frequentemente, o que demonstra que o trabalho realizado pelo Musa também tem despertado a atenção da população local.
Durante a semana, o público foi de estudantes da rede municipal, estadual e particular de ensino, algumas previamente agendadas junto à coordenação do Musa, no Jardim Botânico. Já nos finais de semana, o público foi mais variado, e o JB, como de costume, recebeu um público maior, formado por moradores de Manaus e turistas nacionais e estrangeiros.
As armadilhas utilizadas pelos índios no Alto Rio Negro, especialmente no Tiquié, algumas das quais confeccionadas no próprio local da exposição pelos artesãos que vieram especialmente para esta finalidade, foram as mais visitadas: caiás, cacuris, jequis variados, imirõ (cacuri portátil), matapis, esteiras, puçás, entre outros dispositivos utilizados na captura dos peixes.
Além das armadilhas, os visitantes apreciaram os aquários, com espécies de peixes pulmonados, a cozinha indígena, com peças de cerâmica (panelas, camotis, pratos fornos e potes usados para diversas finalidades), além de painéis e totens sobre a diversidade de sapos, e outros que contam a evolução das plantas e animais da água para a terra.
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