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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Título da postagemCarnaval: Frevo é patrimônio da Humanidade



O Frevo – expressão musical, coreográfica e poética enraizada no Recife e em Olinda, em Pernambuco, já estava no Livro de Registro das Formas de Expressão do Instituto do Patrimônio Histórico – IPHAN no Brasil desde 2007. Agora é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, reconhecido pela Unesco.

O patrimônio imaterial, segundo a Unesco, se refere às práticas, representações, expressões e conhecimentos transmitidos por várias gerações e que representam o sentimento de identidade de uma comunidade. O frevo é considerado “imaterial” porque sua existência e transmissão dependem da vontade humana. E tombar uma expressão como patrimônio é vital para manter a diversidade cultural no mundo globalizado.
A decisão de incluir o frevo como “artes do espetáculo do Carnaval de Recife e de Olinda” na lista do patrimônio imaterial da humanidade foi anunciada em dezembro na 7ª sessão do comitê intergovernamental de proteção desta área da Unesco (braço da ONU para educação, ciência e cultura), formado por 24 países.

Frevo é Patrimônio Imaterial da Humanidade, reconhecido pela Unesco.
Frevo é Patrimônio Imaterial da Humanidade, reconhecido pela Unesco. Foto: Passarinho/Flickr

Sobre o frevo
O frevo surgiu no final do século XIX, no Carnaval, mescla gêneros musicais, danças, capoeira e artesanato. É uma das mais ricas expressões de realização popular na cultura brasileira. Do repertório eclético das bandas de música, composto por variados estilos musicais, resultaram suas três modalidades, ainda vigentes: frevo de rua, frevo de bloco e frevo-canção.

Desde suas origens, o frevo expressa protesto político e crítica social em forma de música, dança e poesia, constituindo-se em símbolo de resistência da cultura pernambucana e expressão significativa da diversidade cultural brasileira.

O frevo ocorre também em outras cidades brasileiras: Brasília – DF, Campina Grande – PB, João Pessoa – PB, Maceió – AL, Rio de Janeiro – RJ, São Paulo – SP e Salvador – BA.
Fonte: Iphan

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