Nele estão enterrados, numa sala decorada com a bandeira dos inconfidentes e atual símbolo do Estado de Minas Gerais, o alferes Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), o poeta Tomaz Antônio Gonzaga e sua musa, Maria Doroteia Joaquina de Seixas (a “Marília de Dirceu”), e o poeta Inácio José de Alvarenga Peixoto e sua musa, Barbara Eliodora Guilhermina da Silveira, entre outros.
Ao conceber seu “Romanceiro da Inconfidência” (1953), Cecília Meireles deu voz aos fantasmas da liberdade que a cidade ecoa do seu passado grandioso e traumático.
De fato, por Ouro Preto passaram as mais avançadas ideias democráticas do século 18. No Museu da Inconfidência há um livro que a isto atesta: a Constituição norte-americana numa edição em francês, de 1788, clandestina e de circulação proibida na colônia.
O museu ainda guarda os “Autos da Devassa”, processo que levou Tiradentes ao patíbulo e à forca – cujos resquícios de madeira, expostos numa sala, são uma relíquia macabra em que, parafraseando versos de Cecília Meireles em seu “Romanceiro da Inconfidência, “Escuto os alicerces que o passado/ tingiu de incêndio: a voz dessas ruínas/ de muros de ouro em fogo evaporado”.
Fonte: Boainformacao.com.br http://www.boainformacao.com.br/2013/03/museu-da-inconfidencia-guarda-pecas-historicas-e-obras-de-poetas-arcades/
Nenhum comentário:
Postar um comentário