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quarta-feira, 27 de março de 2013

Museu de História Natural e Jardim Botânico tem nova diretoria

O professor Antônio Gilberto Costa, do Instituto de Geociências, e a bióloga Flávia Santos Faria tomam posse nesta segunda-feira, 25, às 10h, como diretor e vice-diretora do Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da UFMG. A solenidade acontece no auditório Pau-Brasil, no 2º andar do prédio da administração, à Rua Gustavo da Silveira, 1.035, Bairro Santa Inês.

A nova diretoria tem como meta fazer com que o espaço se torne efetivamente um museu de ciências na área da História Natural. Isso significa, segundo Antônio Gilberto Costa, recompor no âmbito do museu e em parceria com os institutos da UFMG as áreas de pesquisa de interesse como a da Paleontologia, da Zoologia, da Espeleologia, da Antropologia e Etnografia, entre outras, que em conjunto com a da Arqueologia, da Botânica e da Geologia, que são as áreas presentes atualmente no museu, deverão conferir identidade ao mesmo. É também meta importante a criação de espaços expositivos para cada uma dessas áreas, bem como reservas técnicas adequadas.

Um incremento na produção de ciência – no próprio Museu ou em conexão com os institutos sediados no campus Pampulha – é outro aspecto importante para essa nova imagem do espaço, explica o professor, que deixou em fevereiro a coordenação da Rede de Museus e Espaços de Ciência da UFMG, para assumir a diretoria do MHNJB.

Nessa direção, Antônio Gilberto afirma que “um museu de ciências, mais do que qualquer outro, tem que comportar atividades de pesquisa, com envolvimento de ações na área da pós-graduação, o que vai permitir a realização de ações de extensão sintonizadas com a evolução do conhecimento”.
Segundo ele, a proposta de gestão recebeu apoio de professores e pesquisadores com ligações com o museu e de outros vinculados com diversas unidades acadêmicas e consultados durante a preparação do programa de gestão, assim como de funcionários e de estudantes, estes últimos vinculados ao programa de extensão do museu.

Benefícios
Terceira maior área verde do município de Belo Horizonte, com cerca de 650 mil metros quadrados, o MHNJB traz desde sua criação oficial – em 1968 – e no próprio nome a intenção de funcionar como um museu de história natural. Com a mudança, as atividades de receber estudantes e outros visitantes, já desenvolvidas no Museu, terão maior alcance, explica o diretor, principalmente ao mostrar coleções, que se encontram guardadas, assim como os avanços da ciência nas áreas envolvidas. “Trata-se de um espaço muito importante para a cidade, e tudo o que for feito nele significará benefício não só para a comunidade da UFMG e do entorno do museu, mas para toda a população de Belo Horizonte”, afirma.
Os recursos para a implantação do projeto precisam ser captados, mas Costa acredita na viabilidade de parcerias com entidades públicas e privadas.

Currículo
Antônio Gilberto Costa possui graduação em Geologia pela UFMG e doutorado em Petrologia e Petrografia pela Technische Universitaet Clausthal Zellerfeld (Alemanha). Coordena o Centro de Referência em Cartografia Histórica da UFMG e sua experiência em administração universitária envolve atividades de direção de unidade acadêmica, de colegiado de curso, de uma rede de museus universitários, de centro de pesquisa e de laboratório de pesquisa. Tem experiência na área de geociências, com ênfase em petrologia e petrografia de rochas ígneas e metamórficas, em rochas ornamentais e de revestimento, em materiais geológicos e patrimônio cultural edificado, em patrimônio geológico e em cartografia histórica.

Flávia Santos Faria possui graduação em Ciências Biológicas e mestrado em Biologia Vegetal pela UFMG. Tem experiência na área de botânica, com ênfase em biologia reprodutiva, taxonomia vegetal, florística e fitossociologia e educação ambiental. Trabalha no Centro Especializado Jardim Botânico do MHNJB.

fonte:
https://www.ufmg.br/online/arquivos/027746.shtml

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