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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Brasil recebe exposição inédita do Museu Olímpico do COI


Medalhas, tochas, mascotes, jogos interativos e uniformes de astros como Roger Federer e Michael Jordan são alguns dos itens da exposição “Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte”


Tochas de diversas edições dos Jogos Olímpicos fazem parte da mostra inédita. Com entrada gratuita, a exposição terá ainda uma reprodução da mascote Mischa, de Moscou 1980, em tamanho real (Foto: Bruno Veiga/Acervo COB)
Uma exposição inédita com parte do acervo do Museu Olímpico do Comitê Olímpico Internacional (COI) traz para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, pela primeira vez, cerca de 300 peças que marcaram a história dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O uniforme de Roger Federer, a sapatilha de Adhemar Ferreira da Silva, o tênis de Michael Jordan, as luvas de “Sugar” Ray Leonard, o maiô de Cesar Cielo, todos campeões olímpicos, são alguns dos itens apresentados.
Primeiro evento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) visando a preparar o público brasileiro para o Rio 2016™, a exposição “Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte” será realizada na FIESP, em São Paulo, entre os dias 15 de abril e 30 de junho. O Museu Histórico Nacional receberá o acervo no Rio de Janeiro, entre agosto e novembro.
“Como sede dos próximos Jogos Olímpicos, temos a responsabilidade de contribuir para o processo de educação olímpica do povo brasileiro, que vai muito além de conhecer as regras das 28 modalidades que compõem o programa olímpico”, disse o presidente do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman.
A exposição será dividida em oito módulos. São eles: Jogos da Antiguidade, O sonho de Coubertin, Acendendo a tocha, Cerimônias, Esportes e medalhas, Mascotes, Memorabilia e Time Brasil. Entre as peças que serão expostas estão a cópia do discurso proferido pelo Barão du Coubertin com a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos, de 1892.
Peça importante na divulgação dos Jogos Olímpicos muito antes da criação da TV e da Internet, os cartazes de cada edição do evento terão destaque especial na exposição.  É interessante notar que cada cartaz reflete o momento histórico e artístico vivido à época. Nos anos em que os Jogos não foram realizados por motivo de guerra, a exposição deixará um vazio simbólico onde estariam os cartazes. Se os Jogos Olímpicos representam a vida, a paz e a união dos povos, a guerra será representada pela ausência de sentido.
Além disso, a exposição “Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte” contará com jogos e peças interativas como, por exemplo, espaço para os visitantes tirarem fotos com a Tocha dos Jogos Olímpicos Londres 2012, ou com a mascote Misha, de Moscou 1980. O público também terá acesso a uma sala de cinema onde serão exibidos vídeos do acervo COI.
A exposição é um convite para um mergulho na história, patrimônio, sonhos, desafios e valores que contribuíram para que os Jogos Olímpicos rompessem as fronteiras do esporte.
Visitante poderá ver as medalhas originais de ouro, prata e bronze dos Jogos Olímpicos, desde a primeira edição realizada em 1896 (Bruno Veiga/Acervo COB)
Museu Olímpico do COI
Fundado em 23 de junho de 1993 pelo ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o espanhol Juan Antonio Samaranch, o Museu Olímpico localiza-se em Lausanne, na Suíça, e possui um acervo de mais de 10 mil peças relacionadas ao Movimento Olímpico, como documentos, fotos, medalhas e uniformes. Desde janeiro de 2012, o local passa por obras de modernização. A previsão de reabertura é para o final de 2013.
Principal arquivo do mundo sobre os Jogos Olímpicos e um dos mais famosos pontos turísticos da Suíça, atraindo mais de 250 mil pessoas por ano, o Museu do COI passa por obras de modernização. Após a exposição, as peças retornarão para o Museu Olímpico de Lausanne. A exposição no Brasil é apresentada pelo Bradesco Seguros e a Panasonic é parceira oficial. As duas empresas patrocinam os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™.
Alguns dos itens expostos
- Uniforme do tenista Roger Federer (SUI), campeão olímpico nos Jogos de Pequim 2008.
- Tênis do jogador americano de basquete Michael Jordan, campeão olímpico nos Jogos de Barcelona 1992.
- Cópia do discurso proferido pelo Barão Du Coubertin sobre a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos na Era Moderna, apresentado em Sorbonne, Paris, em 1892.
- Medalhas de premiação, tochas, mascotes.
- Maiô do nadador brasileiro campeão olímpico Cesar Cielo usado em  Pequim 2008.
- Sapatilha e medalha de Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão Olímpico nos Jogos Helsinque 1952 e Melbourne 1956.
- Figurino da cantora Marisa Monte na cerimônia de encerramento Londres 2012.
- Luva autografada pelo boxeador americano “Sugar” Ray Leonard, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e campeão mundial em cinco categorias diferentes.
- Pistola de Guilherme Paraense – arma utilizada na conquista da primeira medalha de ouro da história do Brasil, na prova de tiro rápido individual, nos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920.
- Réplica da cesta de pêssegos que o professor canadense radicado nos Estados Unidos, James Naismith, utilizou na invenção do basquete, em 1891.
 

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