Em maio inaugura em Estocolmo um museu integralmente dedicado ao legado do grupo sueco que vai apresentar objetos pessoais, recriar espaços míticos e propor experiências.
O projeto do museu dedicado aos Abba, em Estocolmo
Imagine-se numa sala de museu com um piano pela sua frente. Se a luz vermelha a seu lado desatar a piscar e o piano começar a tocar quer isso dizer que, nesse mesmo instante, no estúdio que tem em sua casa, Benny Andersson, um dos quatro ex-elementos dos Abba , está sentado ao seu próprio piano, tocando as mesmas notas que ali o visitante estará a escutar em simultâneo.
Este é um dos vários exemplos de interatividade que vão habitar a exposição permanente que, a partir do dia 7 de maio, abre as portas no Abba : The Museum, um espaço em Djurgaden, na zona este de Estocolmo que promete ser um dos novos polos turísticos da capital sueca.
Neste momento em plena contagem decrescente para a abertura do museu, com o edifício ainda em obras de montagens do espaço expositivo, o museu é já centro de atenções no aeroporto da cidade onde (como relatou uma recente reportagem da BBC) estão expostos alguns dos objetos que integrarão a coleção permanente do museu. Abba : The Museum (o próprio nome do espaço é uma alusão a Abba : The Album, título do disco que o grupo editou em 1977) promete - segundo o texto promocional cedido pelo museu - "fazer o visitante sentir que é o quinto elemento dos Abba ", simulando o que seria estar em palco com a banda, passar pelos Polar Studios onde gravaram os seus discos ou até mesmo ver como seria o seu aspeto se vestisse algumas das mais célebres roupas usadas pelos quatro músicos suecos.
As vozes dos quatro Abba - ou seja, Anni-Frid Lyngstad, Benny Andersson, Björn Ulvaeus e Agnetha Fältskog - acompanharão o percurso pelas salas, recordando memórias nos audioguias que cada visitante levará consigo. "Vai ser como uma experiência documental baseada na música que convidará o visitante a ir ao palco e aos bastidores", diz num press release de Abba : The Museum o próprio Björn Ulvaeus, que tem acompanhado pessoalmente a preparação do museu e a montagem da exposição.
À entrada, o visitante será recebido por um filme criado por Jonas Akerlund (cineasta sueco que assinou telediscos para nomes como os de Madonna, Lady Gaga ou Smashing Pumpkins). Segue-se uma recriação do Gambley Folkets Park (que evoca o início da carreira dos quatro músicos em finais dos anos 60) e, logo depois, um módulo dedicado à participação (e triunfo) dos Abba no Festival da Eurovisão de 1974, quando fizeram de Waterloo o seu primeiro êxito à escala global. O museu recria a cabana na ilha de Viggsö onde muitas das canções foram compostas, o escritório do manager Stig Andersson, a oficina de alfaiataria de Owe Sanstörm, a cozinha da casa de Björn e Agnetha e os míticos estúdios Polar.
fonte:
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3157243&seccao=M%FAsica
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