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domingo, 7 de abril de 2013

Prefeitura decide “dar vida” ao Museu Arqueológico do Estado


À frente de uma gestão compartilhada com o governo do Estado, a Prefeitura de Taquara decidiu dar utilização ao Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul). O espaço onde fica o acervo continua interditado aguardando reformas, mas enquanto elas não são possíveis a administração municipal quer organizar atividades que chamem público ao local, aproveitando a extensa área à disposição e hoje sem qualquer utilização. O projeto foi tornado público na terça-feira em visita promovida ao Museu pelo vice-prefeito, Carlos Alberto Pimentel, e pelo diretor de Cultura, Paulo Silva.

O Marsul passou à responsabilidade da Prefeitura ainda em 2009, numa parceria firmada pela administração municipal com o governo do Estado. O governo gaúcho disponibilizou um arqueólogo para a manutenção do acervo arqueológico, mas ainda não avançaram as reformas que possibilitariam a reabertura do Marsul à visitação. Ainda em 2010, foi transferido para o espaço na localidade de Quilômetro Quatro o Museu Histórico Adelmo Trott e o Departamento de Cultura, que antes ficavam localizados em prédio alugado na rua Tristão Monteiro.

Ao anunciar o projeto nesta semana, o diretor de Cultura, Paulo Silva, disse que o objetivo é trazer as pessoas de volta ao Museu. A ideia, segundo ele, é oferecer um espaço para que o público possa aproveitar os finais de tarde, com atividades culturais e de recreação. “Queremos que todos venham tomar um chimarrão conosco”, comentou o diretor. Para tanto, a Prefeitura está tomando algumas medidas que visam a conferir melhor apresentação ao Museu Histórico, como pinturas internas e readequações no espaço.

Uma das ideias que está sendo trabalhada por Paulo Silva é a disponibilidade do acervo arqueológico junto ao Museu Histórico Adelmo Trott. Segundo Paulo, o assunto vem sendo tratado pelo prefeito Tito Lívio Jaeger Filho junto à Secretaria Estadual de Cultura, uma vez que a ideia é de que um espaço no Museu Histórico abrigue este acervo que hoje não pode ser visitado, para que seja exposto ao público. “Não há nada escrito dizendo que este material precisa ficar no prédio interditado”, comentou o diretor de Cultura.

Paulo Silva destacou que a ideia é trabalhar junto com o governo do Estado na recuperação do Marsul, salientando os avanços obtidos na catalogação do material arqueológico existente em Taquara. O trabalho vem sendo coordenado pelo arqueólogo Jeferson Dias, contratado pelo Estado. O diretor de Cultura destacou que o objetivo da administração é tornar o Marsul um lugar vivo, fazendo com que a população participe de suas atividades. Para tanto, explicou, o primeiro passo é abrir o Museu aos domingos, o que está sendo providenciado pela Diretoria de Cultura. Depois, deverão ser programadas atividades como a apresentação de bandas, a fim de atrair público ao Marsul e aumentar a sua visitação.

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