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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Museu Paulista abre vaga para estagiário no Serviço de Conservação



O Museu Paulista da USP torna público, por de edital, o início do processo seletivo dentro do programa de Estágios Remunerados da USP para o Serviço de Conservação, Setor de Papel. A bolsa equivalente a 20 horas semanais de trabalho é de R$682,49, com o acréscimo do auxílio transporte.
O estágio tem vigência de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano e corresponde a uma vaga. Os pré-requisitos para os concorrentes são: Estar regularmente matriculado em curso de nível superior da Universidade de São Paulo, estar cursando 2º ou 3º ano de graduação em História, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Letras, Artes Plásticas, Arquitetura e Ciências Humanas afins.
A contratação é para a área de conservação-restauro de documentos e obras com suporte papel. O estagio orientado visa colocar o aluno em contato direto com as atividades e dinâmica profissional de um laboratório de conservação e restauro.
As inscrições valem de 01 até 20 de junho de 2013, e os interessados deverão encaminhar para o email inahergert@usp.br, o currículo e carta de apresentação justificando o interesse pelo estágio no Serviço de Conservação, Setor Papel. Mais informações no Edital Estágio Museu Paulista.
boa sorte...

Museus de Nova York oferecem audioguia em português e tour com brasileira



A cobiça dos negócios de Nova York pelos brasileiros está mais aguçada do que nunca. Números preliminares mostram que, no ano passado, 826 mil visitaram a cidade. É quase oito vezes mais que em 2001, segundo a organização representante de turismo NYC & Company.




E, para atender a esse público, a cidade se adapta. O MoMA (Museu de Arte Moderna), por exemplo, lançou em março a versão em português do Brasil de seu audioguia.

A cineasta Lívia Palma, 27, foi uma das que usou o folder com a divisão das salas em português. "Eu falo inglês, mas na nossa língua é sempre melhor, né?"

No Metropolitan, onde a gravação do guia de obras no idioma foi lançada há poucas semanas, alguns dos vendedores na bilheteria ainda nem sabem da possibilidade.

Nesta fase de introdução, talvez o turista precise insistir, em inglês, antes de conseguir colocar as mãos no aparelho que vai orientá-lo pelas galerias. O repertório de instruções da versão portuguesa é menos abrangente.

Outro museu nova-iorquino que investe no português é o Louis Armstrong House Museum, sobre a vida do músico.

Há sete meses, a instituição passou a oferecer um tour em português. "Serviços como esse fazem com que os brasileiros se sintam bem-vindos e acolhidos na cidade", diz a guia Fernanda Pereira, que deixou o Rio de Janeiro há seis anos.
Helena Wolfenson/Folhapress
Panfleto com plano dos pisos do MoMA de Nova York em diferentes idiomas
Panfleto com plano dos pisos do MoMA de Nova York em diferentes idiomas


E como para 95% dos turistas brasileiros as compras estão entre as atividades de interesse na cidade, as lojas não perdem tempo.

A Macy's e a Bloomingdale's são algumas das que já possuem vendedores que falam português ou se saem muito bem no "portunhol".

O mesmo acontece em endereços mais sofisticados. A Burberry que fica perto da Quinta Avenida contratou, há cerca de dois meses, a brasileira Barbara Hallinan, que trabalhava na Armani do Soho. "Sei que fui contratada aqui por causa da língua", diz ela. "Temos muitos clientes do Brasil, hoje mesmo [dia da entrevista] já atendi seis".

Na loja de eletrônicos B&H, que já é conhecida por contratar atendentes do Brasil, mesmo quando o cliente faz a compra com um vendedor americano, eles costumam chamar um brasileiro para se despedir em português, em sinal de familiaridade.

Mais popular entre os turistas, o New York Sightseeing, passeio pela cidade em um ônibus de dois andares, oferece tours no idioma já há alguns anos.

No restaurante do luxuoso hotel Plaza Athénée, é um português, Antonio Rodrigues, quem recebe os brasileiros. "Eu já estou aqui há muitos anos, mas vi esse movimento crescer recentemente", observa.

BALANÇA NEGATIVA
Segundo previsão da NYC & Company, os brasileiros deixaram na cidade, no ano passado, US$ 1,9 bilhão. Nos EUA, gastaram US$ 8 bilhões (R$ 16 bilhões).

Só para comparar, dados do Ministério do Turismo brasileiro mostram que, no mesmo ano, os estrangeiros -todos, não só os americanos-deixaram no Brasil cerca de US$ 6,6 bilhões.

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Museu da diversidade reabre na República

As comemorações do Mês do Orgulho LGBT e da Parada Gay começam nesta sexta-feira, 31, com a reabertura do Museu da Diversidade, Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual, na Estação República, no centro de São Paulo. O espaço, que ficou fechado dois meses para reforma, exibe a exposição Crisálidas, da fotógrafa Madalena Schwartz (1921-1993).
Em cartaz até 30 de setembro, a mostra apresenta 34 retratos de transformistas, travestis epersonagens  do teatro underground paulistano feitos nas décadas de 1960 e 1970, período da ditadura militar. Na época, as imagens foram consideradas uma transgressão ao regime, por levantarem temas ligados à diversidade e à liberdade sexuais.
A maioria das fotografias foi feita em um estúdio improvisado dentro do apartamento de Madalena, no Edifício Copan, centro da cidade. Interessada em retratar a androginia e o transformismo, a fotógrafa se aproximou do universo LGBT paulistano e conheceu artistas que faziam parte faziam parte da cena cultural da cidade, como os integrantes dos grupos Secos & Molhados e Dzi Croquettes.
Filho de Madalena e diretor do Museu Lasar Segall, Jorge Schwartz é o responsável pela curadoria da exposição. A expografia é assinada por Felippe Crescenti.
Sem preconceito
Com camiseta da campanha São Paulo Contra Homofobia, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve nesta quinta-feira, 30, na abertura da exposição, reservada a convidados, e disse que a cidade tem compromisso com diieitos humanos e civis. "São Paulo é a terra da vanguarda, cosmopolita, formada por gente do mundo inteiro, sem preconceito. A beleza da cidade é exatamente essa diversidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Futebol é tema de atividades em museus baianos



Entre os dias 15 e 30 de junho, período em que acontece a Copa das Confederações, os museus vinculados ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura da Bahia promovem atividades com a temática do futebol. Os visitantes poderão conhecer ainda um pouco da arte produzida na Bahia, em exposições de Mario Cravo Jr. e de 11 artistas que apresentam um panorama da fotografia baiana na atualidade. Além disso, os espaços oferecem um pelo Comércio e o Rio Vermelho, bairros tradicionais de Salvador.


Gratuitas, as ações acontecem a partir de 18/6, no Palacete das Artes, que exibe a exposição O Jogo só acaba quando termina, em parceria com o Goethe Institute Salvador-Bahia. Em cartaz até 11 de agosto, a mostra pretende fazer um apanhado circunstancial do futebol atual e de suas implicações sociais e culturais por meio da videoarte, fotografia e uma instalação sonora.

Diversos filmes onde o futebol e suas estrelas são os personagens principais também serão exibidos no Projeto Cinema no Palacete ,de 18 a 28 de junho. No total, são sete sessões, que acontecem sempre às 16h30: Garrincha, Estrela Solitária (18), Fuga para a vitória (19), Maradona (20), Heleno (21), Maldito Futebol Clube (26), Hooligans (27) e Rádio Gogó/Virou o Jogo (28).

Os atrativos, a cultura e a produção artística de Salvador poderão ser conhecidos na exposição Esculturas de Mario Cravo Jr. Com 90 anos, o artista plástico se tornou uma marca registrada da capital baiana ao espalhar suas obras por diversos espaços públicos da cidade. Na mostra, em exibição no Palacete até 1º de setembro, a trajetória de Mario Cravo é apresentada por meio de 62 esculturas, nas quais ele utiliza como matéria prima o barro, gesso, sabão, aço, sucata, alumínio, resina e plástico.

Singularidades

No Pelourinho, aspectos tradicionais da cultura baiana dialogam com um olhar contemporâneo sobre o estado. Na Galeria Solar Ferrão, de 19 de junho até 1º de setembro, a exposição Lunar – Fotografia na Bahia, apresenta 18 trabalhos fotográficos que falam de uma Bahia fora dos seus limites temporais, um lugar entre o passado e o futuro, mas que não é presente.

Bem pertinho da Galeria Solar Ferrão, cultura e história se reúnem no Museu Tempostal, que apresenta até 13 de outubro a exposição O Bairro do Comércio. Com cerca de 100 postais e fotografias datados da primeira década do século XX até os anos 80, a mostra apresenta aspectos históricos, urbanísticos e arquitetônicos da região.

O Rio Vermelho, bairro boêmio da cidade, foi retratado pelo artista plástico Ygas Eloy, na exposição Rio Vermelho, dos Artistas e das Artes, aberta à visitação até 30 de junho no Palacete das Artes. A mostra, que valoriza a história e o patrimônio cultural de um dos bairros mais famosos de Salvador, conta com pinturas acrílicas, esculturas, instalações, fotografias e textos elaborados pelo artista.

A Galeria Solar Ferrão e o Museu Tempostal ficam abertos à visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e nos finais de semana e feriados, entre 12h e 17h. O Palacete das Artes recebe visitantes de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h.


De Salvador
Ana Emília Ribeiro


fonte:
http://www.vermelho.org.br/ba/noticia.php?id_noticia=214970&id_secao=58

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O futuro museu deve ficar pronto em 2018. Oslo chega a acordo para construir novo museu Munch




O município de Oslo anunciou nesta terça-feira um acordo, após anos de divergências, para a construção de um novo museu destinado a receber a maior coleção de obras do pioneiro norueguês do expressionismo, Edvard Munch.
De acordo com um compromisso político que lhe garante uma maioria, três formações de direita e de centro-direita e um partido de esquerda se reuniram ao redor do projeto chamado Lambda, um edifício futurista situado nas margens do fiorde de Oslo, perto da nova ópera.
O município de Oslo discutia há vários anos sobre o local, o aspecto, o custo e inclusive sobre a necessidade de construir um novo museu para abrigar as obras de Munch (1863-1944), em especial dois exemplares da obra-prima "O Grito".
A coleção, que inclui 1.100 pinturas, 3.000 desenhos e 18.000 gravuras, encontra-se por enquanto em um velho edifício dos arredores, onde em 2004 ocorreu um roubo espetacular de "O Grito" e "Madonna", encontrados dois anos mais tarde.
Depois de ter optado por uma transferência em 2008, e um ano depois pelo projeto Lambda, a maioria em torno ao projeto seguiu bloqueada.
O bloqueio era tão incômodo que a Noruega celebra neste ano o 150º aniversário do nascimento de seu pintor mais famoso, enquanto o atual museu Munch vive graves dificuldades orçamentárias.
Para sair do impasse, o governo norueguês mostrou-se disposto a participar do financiamento de um novo museu cujo custo é calculado em 215 milhões de euros.
Segundo o compromisso anunciado nesta terça-feira, os responsáveis políticos colocaram em andamento o Lambda por meio de uma reabilitação cultural e social do bairro relativamente pobre de Toeyen, onde o atual museu está situado.
O futuro museu deve ficar pronto em 2018.

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terça-feira, 28 de maio de 2013

Declaração de amor chega à destinatária em diário 70 anos após ter sido escrita. "Não fazia ideia de que lá estava um diário", disse a mulher, agora com 90 anos, do estado de Indiana, nos EUA. Ficou com lágrimas nos olhos. Laura Mae Davis Burlingame - que acabou por casar com um oficial do exército em 1945 - foi ao museu a 24 de abril à procura de uma exposição sobre o namorado de escola.


Antes de o oficial Thomas "Algodão" ter sido morto por um atirador japonês no Pacífico Central, em 1944, escreveu aquilo a que chamou "o meu último pedido em vida" para quem pudesse encontrar o seu diário: dá-lo a Laura Mae Davis, a rapariga que amava.
Laura chegou a ler o diário - mas só quase 70 anos depois - quando o viu numa vitrine no Museu Nacional da II Guerra Mundial.


"Não fazia ideia de que lá estava um diário", disse a mulher, agora com 90 anos, do estado de Indiana, nos EUA. Ficou com lágrimas nos olhos.

Laura Mae Davis Burlingame - que acabou por casar com um oficial do exército em 1945 - foi ao museu a 24 de abril à procura de uma exposição sobre o namorado de escola. "Pensei que veria fotografias e artigos dele e dos companheiros ", afirmou. Assim que encontrou o relato do oficial de 22 anos, ficou chocada.

Curate Eric Rivet, funcionário do museu, deixou Laura ver o diário. Teve de usar luvas para proteger os papéis antigos dos óleos da pele. Foi a primeira vez, em 17 anos de trabalho, que alguém se "encontrou mencionado numa peça do museu", disse Rivet.

Laura e Thomas conheceram-se na turma de 1941, na escola secundária de Winslow. "Ele era um jogador de basquetebol e eu uma cheerleader", conta. Laura deu-lhe o seu anel de curso, no entanto, garante que não estavam comprometidos. Saíram durante o secundário. E foram ao baile de finalistas juntos.

A primeira mensagem de Thomas no diário foi escrita enquanto estava em Camp Elliott, em San Diego, menos de um ano antes de ter sido morto. Descreveu-a como: "a história da minha vida, dos meus dias no Corpo da Marinha dos Estados Unidos... E, acima de tudo, o meu amor por Laura Mae, por quem o meu coração está completamente preenchido. Por isso, se houver oportunidade, devolvam-no. Estou a escrevê-lo como o meu último pedido em vida."

A bala do atirador que matou Thomas, acertou-lhe no meio dos olhos, a 17 de setembro de 1944, no terceiro dia do assalto do Corpo da Marinha dos Estados Unidos, na ilha do Pacífico de Peleliu, em Palau. Peleliu foi onde as forças dos Estados Unidos se aperceberam que o Japão tinha mudado as táticas de defesa da ilha.

Thomas, cuja alcunha era "algodão" na escola secundária devido ao seu cabelo loiro, era o primeiro da divisão "L" da companhia da Marinha, no terceiro batalhão. Estava entre os 1.794 americanos mortos em Pepeliu e nas ilhas próximas. Outros 7.302 americanos ficaram feridos. Estimou-se que cerca de 10.900 japoneses foram mortos e 19 soldados e marinheiros tornaram-se prisioneiros de guerra.

Laura diz que não sabe porque nunca lhe foi entregue o diário. Aparentemente, o diário esteve, primeiro, com uma irmã do oficial de 22 anos, que ela nao conhecia muito bem, segundo afirmou.
Robert Hunt of Evansville, o sobrinho que deu os objetos de Thomas ao museu em 2001, contou-lhe que o recebeu vários anos após a morte do tio e que não o deu à destinatária com medo de provocar problemas no seu casamento. No entanto, segundo Laura, não causaria problemas, uma vez que o marido "e Tommy eram bons amigos." Quando se aperecebeu que Robert estava a recolher objetos para o museu, Laura lembrou-se das fotografias e do anel de curso que lhe tinha dado.

A última mensagem no diário, escrita a bordo do USS Maui, a 1 de dezembro de 1943, referia uma quantia de dinheiro que Thomas tinha ganho num jogo. Thomas escreveu que se voltasse a casa, ele e "Laura Mae teriam um Natal maravilhoso" e questionou se conseguiria ganhar dinheiro suficiente para comprar um presente à sua amada.

"Isso não aconteceu", disse Laura.
Laura não pôde ficar com o diário, contudo o museu digitalizou-o e enviou-lho. A capa do diário estava coberta com uma fotografia sua. Era a preto e branco, mas o fotógrafo tingiu o rosto de rosa e os lábios de vermelho escuro.  Ela assinou-a: "Love, Laurie".



 
 
 
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fonte:
 http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/05/27/declaracao-de-amor-chega-a-destinataria-em-diario-70-anos-apos-ter-sido-escrita

Minas poderá ter extensão do Museu do Louvre

A intenção de internacionalizar Minas Gerais poderá beneficiar agora também a área cultural. Em reunião, nesta segunda-feira (27), com o governador da região de Nord-Pas de Calais, em Lille, na França, Daniel Percheron, o governador Antonio Anastasia iniciou tratativas para trazer parte dos acervos de um dos museus mais importantes do mundo para Minas Gerais. “Monsieur Percheron mencionou a possibilidade de fazermos um acordo na área cultural com o museu do Louvre que abriu aqui nessa região (Lille) uma espécie de filial do Museu do Louvre de Paris, que é um grande sucesso. Portanto, ele vem acenando com essa possibilidade de termos um acerto para que o Louvre exponha peças suas em Minas Gerais”, informou o governador.

Antonio Anastasia ressaltou que movimento nesse sentido ganha força “especialmente porque temos hoje em Minas o Circuito Cultural, que é uma grande realização, uma realidade muito positiva de Minas Gerais, como também o Museu do Inhotim, conhecido em todo o mundo como um dos melhores museus de arte contemporânea que existem no planeta”.

Na viagem, além de atrair mais negócios e empresas para Minas Gerais, o governador vem buscando promover e divulgar a cultura mineira, uma das mais ricas e diversificadas do Brasil. Minas concentra, hoje, cerca de 60% de todo o patrimônio cultural do Brasil. Anastasia conheceu, nesta manhã, o Louvre Lens, próximo à Lille. Esta “filial” do Louvre de Paris é um dos mais dinâmicos museus franceses, peça fundamental do processo de reestruturação econômico-social e cultural da região de Nord-Pas de Calais.

De acordo com o governador Daniel Percheron, o presidente do Louvre já conhecia o Inhotim, em Minas Gerais, e teve a oportunidade de conhecer Belo Horizonte, onde pretende instalar a extensão do Louvre de Paris. “Haverá quatro cidades do Louvre: Paris, Londres, Lens (próximo à Lille) e Abu Dhabi, onde o Louvre vai inaugurar um museu em 2015. Propusemos que entre as cidades do Louvre também esteja Belo Horizonte. E o Louvre disse sim porque trata-se do Brasil”, ressaltou o governador de Nord-Pas de Calais.
Cooperação Cultural - Durante a audiência com Percheron, Anastasia assinou carta de intenções que tem por objetivo a cooperação entre as duas regiões (Minas e Nord Pas de Calais), buscando a descentralização da ação pública em matéria cultural e sua governança. A intenção é facilitar o diálogo intercultural e o intercâmbio de experiências com identificação e socialização das melhores práticas, a fim de fomentar a formação, a inclusão social e a empregabilidade por meio da cultura.

Para isso, a região francesa de Nord-Pas de Calais e Minas Gerais se propõem, a partir de agora, a compartilhar experiências, informações, metodologias, estratégias de formação e de capacitação humana em patrimônio cultural, formação por meio da arte e tecnologia, políticas museais e redes de museus, cultura digital, políticas culturais e territoriais, atribuindo dimensão internacional à cultura e ao espaço regional e local, e artes performáticas, incluindo pesquisa, inovação e intercâmbio.

A fim de viabilizar os objetivos da Carta de Intenções, os dois entes vão estimular parcerias nos programas culturais existentes e desenvolver novos programas culturais conjuntos, que garantam a participação mútua e a consolidação da pluralidade cultural. A Região de Nord-Pas de Calais vai repassar ao Governo de Minas o equivalente a 75 mil euros para a realização de ações relativas à Carta.

A Carta de Intenções está inserida no Acordo de Irmandade iniciado em 2008 entre o Estado de Minas Gerais e a Região de Nord-Pas de Calais, durante a visita do então governador Aécio Neves a Lille. O acordo institui os laços de cooperação e amizade entre as partes. A partir do encontro, um Acordo de Cooperação foi assinado em 2009, definindo os objetivos, as áreas da cooperação e promovendo a aproximação entre instituições públicas, privadas, universidades e centros de pesquisa. “Desde então, em diversas áreas, Minas e Nord-Pas de Calais vem desenvolvendo programas e parcerias para o desenvolvimento econômico e social das duas regiões. Este acordo é, sem dúvidas, muito importante para Minas Gerais”, disse o secretário-geral de Governo, Gustavo Magalhães, que também coordena a Assessoria Internacional do Governo de Minas.



Em visita à França, o governador Antonio Anastasia deu início às tratativas para trazer parte de um dos acervos mais ricos do mundo para o Estado

fonte:
http://www.jornaldeuberaba.com.br/cadernos/geral/2971/minas-podera-ter-extensao-do-museu-do-louvre

segunda-feira, 27 de maio de 2013

pesquisadores e gestores culturais discutem fomento, preservação e museologia social durante o IV Fórum Estadual de Museus do Ceará.



Museu em debateDe hoje a sábado, 25, pesquisadores e gestores culturais discutem fomento, preservação e museologia social durante o IV Fórum Estadual de Museus do Ceará. TJA e Casa de Juvenal Galeno sediam a programação



Poeta, museólogo e mestre em Memória Social, o professor Mário de Souza Chagas é um dos nomes expoentes no debate da museologia social no Brasil. O carioca, que já dirigiu o Departamento de Processos Museais do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), participa do IV Fórum Estadual de Museus do Ceará. Ele palestra na conferência de abertura A memória do poder e o poder da memória - entre os museus clássicos e comunitários, às 19 horas, no foyer do Theatro José de Alencar (TJA).


O momento é oportuno. Este maio comemora o Dia Internacional de Museus (dia 18), a primeira década de instituição da Política Nacional de Museus (PNM) e os 41 anos da Mesa Redonda de Santiago do Chile, um marco para a transformação no conceito de museologia no mundo. Os preceitos norteiam o fórum cearense que até sábado, deve receber cerca de 150 gestores e pesquisadores a rever práticas e modos de pensar a museologia no Brasil. As atividades acontecem no TJA e na Casa Juvenal Galeno.


Organizado pelo Museu do Ceará, a programação do fórum abriga também o Encontro da Rede Cearense de Museus Comunitários, a Reunião dos Sistemas Estaduais de Museus, além de conferências, oficinas e apresentações culturais. De acordo com Cristina Holanda, diretora do Museu do Ceará e gerente do Sistema Estadual de Museus (SEM-CE), 96 unidades museológicas no Estado estão cadastradas junto ao SEM e parte destes profissionais foram convidados a refletir sobre políticas públicas para o setor. Foi exatamente por falta de incentivo público, por exemplo, que este IV Fórum é realizado quatro anos após a última edição.


“Pedimos que os museus se reúnam, reflitam de modo mais propositivo, porque este é o momento de ver o que foi conquistado e nos mobilizarmos”, ressalta Cristina, que apresentará as ações do Sistema Estadual de Museus para o biênio 2013/2014. Dentre elas, um projeto de capacitação nos equipamentos espalhados pelas macrorregiões do Estado, com início em julho próximo e duração de um ano.


As palestras, mesas redondas e grupos de trabalho do IV Fórum se completam com uma programação formativa que inclui cinco minicursos. O encerramento prevê ainda a escolha dos representantes da Comissão de Coordenação do Sistema Estadual de Museus do Ceará e a finalização de um documento que apresenta os resultados das avaliações e propostas desta edição.


O Cadastro Nacional de Museus (CNM) considera o Ceará o segundo estado nordestino com maior concentração de museus mapeados no Brasil, embora apenas 55 de seus 184 municípios possuam equipamentos desta natureza. Segundo a coordenadora de museologia social e educação do Ibram, a antropóloga Cinthia Rodrigues, ainda assim o Ceará apresenta “mais iniciativas de preservação da memória e museologia social no Nordeste. Em termos de fomento, o Ceará vem sendo premiado nos editais da área, resultado do trabalho desenvolvido por estas instituições”, reconhece Cinthia.


Mas a gestora do Museu do Ceará, Cristina Holanda, ressalta que mesmo com políticas de incentivo, “a grande questão é a falta de qualificação nos museus do Interior. É preciso capacitar as pessoas na elaboração e execução dos seus projetos”, analisa Cristina.





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Li Keqiang reitera importância de inovação durante visita a Museu de Einstein na Suíça


O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, visitou neste sábado (25) o Museu de Einstein, em Berna, capital da Suíça, onde se encontra de visita.

Na ocasião, Li Keqiang conversou com alguns visitantes do museu. Ao responder a uma pergunta que lhe foi colocada acerca da forma como a China promove a inovação científica, Li disse que as riquezas criadas pela inovação são incontáveis. Por isso, deve reforçar-se a proteção intelectual, o que o premiê acredita pode estimular os inovadores e garantir o devido retorno do seu esforço.



Moeda romana com 19 séculos exposta pela primeira vez


Foi descoberta no rio Arade há 43 anos e tem estado guardada na Caixa Geral de Depósitos. Trata-se de uma moeda de ouro romana do Século II que vai hoje ser exposta, pela primeira vez, no museu de Portimão, no Algarve.
A moeda de ouro romana Aureus de Faustina é a estrela principal da festa de aniversário do museu de Portimão, no dia em que assinala cinco anos.



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http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=3239283&page=1

Borboletas do Museu de História Natural de Lisboa com casa mais limpa



Um grupo de cidadãos, composto por moradores das juntas de freguesia de São Mamede e São José, organizou, na manhã deste sábado, uma ação de limpeza do Borboletário do Museu de História Natural de Lisboa.







Durante cerca de duas horas, os voluntários que participaram na iniciativa dedicaram-se à limpeza dos espaços, à colocação de suportes para alimentação das larvas e outras tarefas relacionadas com a conservação do espaço.

A manhã incluiu ainda uma aula prática sobre a vida das borboletas naquele espaço natural, situado em pleno coração da capital.

As mais de duas dezenas de voluntários, entre os quais o próprio presidente da Junta de Freguesia de São José, Vasco Morgado, arregaçaram as mangas e entregaram-se entusiasticamente à limpeza do jardim e viveiro.

No final, era visível a satisfação dos participantes pelo resultado da iniciativa, que permitiu assim dar melhor qualidade de vida à casa de milhares de borboletas que vivem naquele espaço do Museu de História Natural

A iniciativa foi promovida pela Associação Boa Vizinhança de São Mamede, que convidou a Junta de Freguesia de São José a participar, no âmbito das ações que têm vindo a ser desenvolvidas para aproximar fregueses e promover a colaboração entre entidades da nova freguesia de Santo António, que na reorganização da cidade, integrará as atuais freguesias de São José, São Mamede e Coração de Jesus.

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Museu em Hannover aborda o humor e a sátira


Museu Wilhelm Busch é totalmente voltado para a exposição de caricaturas e desenhos, abrigando mostras históricas e de artistas contemporâneos.
Os alemães não são exatamente conhecidos pelo humor, havendo até mesmo clichês que insistem na incapacidade dos germânicos rirem. Uma pequena pérola na lista dos museus alemães tenta provar o contrário: o Museu Wilhelm Busch de Caricaturas e Desenhos em Hannover. Em nenhuma outra instituição do gênero no país o visitante vai encontrar tanto humor, tanta sagacidade e tanta crítica social.
O acervo do museu é formado por mais de 35 mil caricaturas feitas no decorrer de mais de quatro séculos. E a tendência da coleção permanente é crescer. Numa mostra aberta ao público desde o ano passado e que permanece até setembro deste ano, em comemoração aos 75 anos de existência do museu, estão expostas as mais belas obras da casa, entre elas desenhos de grandes nomes do século 19, como Wilhelm Busch, ou do século 20, como Marie Marcks, Tomi Ungerer e Robert Gernhardt. Sem esquecer a estrela do humor alemão recente: Vicco von Bülow, morto no último ano e conhecido no  país sob o pseudônimo de Loriot.
Obra de Loriot, 1965
O acervo do museu contém obras que remetem aos primórdios da sátira em imagens: são reproduções de artistas renomados como Hogarth, por exemplo, que no século 18 fez caricaturas de seus conterrâneos ingleses com uma ironia das mais mordazes. Ou também obras do artista espanhol Francisco de Goya, que com sua série Desastres de la guerra, desenhada entre 1800 e 1814, ilustrou o terror do conflito bélico melhor que nenhum outro na história. O mestre francês das caricaturas, Honoré Daumier, é outro nome do século 19 cujas obras fazem parte do acervo do museu de Hannover.
Em memória de Wilhelm Busch
O Museu das Caricaturas existe precisamente desde 1937, ou seja, foi fundado durante o regime nazista. A ideia da criação remete a uma iniciativa de 1930, de manter vivo o legado de Wilhelm Busch, pesquisando-a e tornando-a acessível para o público. No entanto, os membros judeus da Sociedade Wilhelm Busch já puderam sentir imediatamente após a ascensão dos nazistas ao poder, em 1933, as perseguições a que seriam submetidos no país.
Os nazistas passaram a partir de então a usurpar também a obra do humorista Wilhelm Busch, já então mundialmente conhecido, para fins de propaganda em proveito próprio. Alguns desenhos que foram parar ali durante esta época pertenciam inclusive a proprietários judeus. Hoje em dia, o museu tenta esclarecer a origem dessas obras.
"O Banho no Sábado à Noite", de Wilhelm Busch
Em Hannover, é conservada a maior parte da obra de Wilhelm Busch, que vai sendo parcialmente exposta pelo museu em mostras regulares. Além de trabalhos populares, como Max e Moritz, encontram-se ali 50 desenhos de autoria de Busch, mais de 350 pinturas a óleo, bem como quase 900 cartas escritas por ele. Durante o período nazista e a Segunda Guerra Mundial, a obra do caricaturista foi resguardada com afinco. Uma remoção em 1943 a protegeu da destruição pelos bombardeios.
Museu alemão de caricaturas
Nos anos que se seguiram, o museu conseguiu se livrar da "imagem nazista" dos tempos de sua criação, tendo se tornado um dos mais importantes espaços de exposição e coleção da caricatura alemã e de fora do país, bem como de arte gráfica crítica e desenho. Em 1956, por exemplo, foi exposta ali uma grande mostra de caricaturas norte-americanas.
É possível que o "pai" dos irreverentes Max e Moritz fosse olhar com certa resistência para o local onde fica o museu que leva seu nome hoje: desde 1950, ele está instalado em um imponente prédio neoclássico: o Palácio Wallmoden, localizado no centro do parque Georgengarten em Hannover.
Museu da Caricatura e do Desenho fica em meio a parque em Hannover
Com mostras, entre outros, sobre pergaminhos e mangás, o museu serve também de ponte de ligação com a arte asiática na Europa. Até setembro deste ano fica aberta ao público a mostra A caricatura e a arte do desenho, que celebra os 75 anos da instituição e é acompanhada de um catálogo com as mais belas obras da história do gênero.
Entre agosto e outubro de 2013, o museu abriga uma mostra do Museu do Cartoon de Londres sobre dois dos mais significativos caricaturistas e cartunistas do Reino Unido: Henry Mayo Bateman (1887–1970) e William Heath Robinson (1872–1944).

DW.DE

OSUFBA realiza concerto gratuito no Museu de Arte Sacra


Com a apresentação de peças inéditas, produzidas por alunos do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da UFBA, a Orquestra Sinfônica da UFBA realiza o Quinto Concerto de Câmara da Temporada 2013 a partir das 19h desta terça-feira (28/05), na Capela de Santa Teresa do Museu de Arte Sacra da UFBA, localizado na rua do Sodré, 276, no Dois de Julho.  O concerto sob a regência do maestro José Maurício Brandão terá entrada franca e as seguintes obras no programa: “Ondas” de Son Melo;  “Ad Libitum” de  Ricardo Alves, “Diálogos em passarês” de Emanuel Cordeiro; “Canção para Orquestra de Camara No. 1” de Alfredo Moura e  Sinfonia No. 45 em fá sustenido menor, "Sinfonia do Adeus" de Franz Joseph Haydn. 


Apresentação terá execução de obras inéditas

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Museu Histórico Sorocabano é lançado amanhã


A história de Sorocaba contada por historiadores, jornalistas, artistas e personalidades que têm envolvimento com a cidade. É por essa linha que segue o documentário Museu Histórico Sorocabano, dirigido por José Antônio Barros Freire, que será lançado amanhã, às 20h, no Auditório do Jornal Cruzeiro do Sul, com entrada gratuita e aberta ao público. Apaixonado por patrimônios históricos, o documentarista produziu um vídeo com duração de 40 minutos em que intercala imagens dos entrevistados, dos monumentos da cidade, de aquarelas que retratam o tropeirismo, pintadas pelo artista carioca Getúlio Delphim, tudo num formato jornalístico que pende para a poesia ao usar como fundo musical a viola tropeira de Ricardo Anastácio.

Entre os 18 entrevistados que contam e ressaltam os fatos históricos que marcaram a participação de Sorocaba no desenvolvimento do Brasil estão os historiadores José Rubens Incao, Adolfo Frioli, Adilson Cesar, o jornalista José Carlos Fineis, o maestro Jonicler Real, a arte-educadora Maria Inês Moron Pannunzio. "Tive a sorte de encontrar pessoas que estudam a cidade e seus movimentos há anos e que me passam muita segurança sobre os detalhes que ricamente contam", comentou José Antônio, explicando que o documentário aborda vários ciclos da cidade. "São abordadas desde a fundação da cidade, passando pelo ciclo dos bandeirantes, o dos tropeiros e da industrialização." O presidente da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), Laelso Rodrigues, também deu um depoimento resgatando parte significativa da história sorocabana. Segundo o diretor do documentário, "Laelso fala sobre a importância da maçonaria para cidade. A loja maçônica em Sorocaba ajudou a criar uma escola para alfabetizar os filhos dos antigos escravos. Isso é muito bonito e talvez poucos saibam disso."

As pesquisas feitas pelo documentarista partiram do acervo do Museu Histórico Sorocabano - daí o nome dado ao documentário que tem coordenação de Domitila Gonzales. Entre pesquisas, entrevistas e edição, o trabalho levou cerca de um ano até ser concluído. "Foi feito com uma produtora de Sorocaba, que faz um trabalho incrível por sinal, a RTV Digital Films, e foi patrocinado pela empresa Dana, através do Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria de Estado da Cultura." Após o lançamento oficial do documentário, alguns exemplares do vídeo serão distribuídos às Secretarias de Cultura e de Educação de Sorocaba, segundo José Antônio, com permissão para que sejam disponibilizados em redes sociais, internet, em escolas municipais, museus e bibliotecas da cidade. "Portanto, quem quiser ter acesso a esse material, basta ir diretamente a essas instituições (museus e bibliotecas)", ele garante. A empresa patrocinadora, de acordo com o documentarista, também vai distribuir algumas edições do filme às escolas estaduais da cidade.

José Antônio Barros Freire é da cidade de Tatuí e tem feito um cerco aos monumentos históricos das cidades da região através da produção de vídeos documentários. Ele já produziu documentários da história de São Paulo, Itu, Salto e Porto Feliz e já planeja dar início a mais um projeto em Sorocaba, com foco específico no tropeirismo. "Devo começar no próximo mês e vou contar com o apoio de Geraldo Bonadio (jornalista e presidente da Academia Sorocabana de Letras), que também deu um depoimento para o Museu Histórico Sorocabano." José Antônio faz questão de dizer que ficou surpreso com dois documentários produzidos na cidade: A Sorocabana: Ferrovia-Cultura, de Márcio Schimming Dias e Tauana Fontão, e Aluísio, de José Carlos Fineis e Sandra Nascimento. "Os autores (Fineis e Schimming) inclusive participam com entrevistas desse documentário que lanço amanhã. Faço questão de comentar e divulgar esses trabalhos belíssimos que eles fizeram deles", ressaltou. "Meu trabalho é o de dar voz aos historiadores. Como dizia Darcy Ribeiro, histórias existem muitas, o que falta é gente pra contar."

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Livro explica como resgatar telas roubadas e apontar falsas telas


Livro destinado ao público juvenil e aos amantes dos desenhos em quadrinhos utiliza a linguagem dos quadrinhos para mostrar como a ciência pode ajudar na resolução de crimes.
TítuloDetetive Intrínculis e o roubo da Mona Lisa.               AutoresCarla Baredes, Amaicha Depino
EditoraPANDA BOOKS
Ano de Edição2013
Nº de Páginas47
Detetive Intrínculis e o roubo da Mona LisaDetetive Intrínculis e o roubo da Mona Lisa
Detetive Intrínculis e o roubo da Mona Lisa
Em agosto de 1911, a pintura mais famosa de Leonardo da Vinci, Mona Lisa, foi roubada do Museu do Louvre, em Paris, por Vincenzo Peruggia, um antigo funcionário do museu. O mercado de crimes contra a arte pode parecer insignificante e só ganhar espaço na imprensa diante de roubos como esse, mas, na verdade, chega a movimentar 6 bilhões de dólares ao ano. Tanto que chamou a atenção de duas argentinas, Amaicha Depino e Carla Baredes, que transformaram a ocorrência do Louvre em ficção e a verteram para a linguagem dos quadrinhos no livro Detetive Intrínculis e o Roubo da Mona Lisa (tradução de Pablo Soto, Panda Books, 48 páginas, 32,90 reais), livro que explica como se dá o resgaste de telas roubadas e a identificação das falsificações.
Na obra, que está chegando agora às livrarias nacionais, Mona Lisa é propriedade da rica família Fortunis até que um dia desaparece da mansão. Para descobrir o autor do crime, a família recorre ao detetive Intrínculis, figura que concentra diversos clichês desses profissionais. Munido de capa de chuva impermeável e lupa, o personagem, politicamente correto, só dispensa o cachimbo, pois afirma que fumar é um mau hábito. Outros detetives famosos, como Sherlock Holmes e Hercule Poirot, criado pela escritora Agatha Christie, também são lembrados pela história.
Por meio das ilustrações de Fabián Mezquita, o livro conta como esses casos podem ser solucionados com a ajuda da ciência, desde o momento em que se colhem as impressões digitais deixadas no local do crime até a análise para verificar se a obra encontrada é a verdadeira. Até mesmo objetos retratados à exaustão em filmes e programas de televisão são lembrados, como o detector de mentiras e o soro da verdade – que nada mais é do que um combinado de substâncias químicas, usado geralmente na anestesia de pacientes antes de uma cirurgia. O livro ainda explica, passo a passo, como reconhecer um quadro falsificado.
Como identificar uma pintura falsa:

Análise da técnica de pintura

O primeiro passo para descobrir se uma pintura é falsa é analisar a técnica empregada na obra -- as cores, o tipo de pincelada etc. Para isso, é necessário que um especialista em artes plásticas compare o traço, as proporções, os tons de cores e o acabamento da tela com outras obras do artista a quem se atribui a autoria. Se a técnica for semelhante, novos estudos, mais profundos, devem ser pedidos.
O mercado de roubo de arte chega a movimentar 6 bilhões de dólares por ano, o que fez necessária a criação do departamento de crimes contra arte do FBI, proposta de Robert Wittman
RADIOGRAFIA DA PINTURA
Depois da análise da técnica, é importante fazer uma radiografia da pintura para verificar se há áreas do quadro modificadas ou reparadas. Em alguns casos, também é possível descobrir se uma pintura foi coberta posteriormente por alguma camada de tinta e detectar a presença de elementos químicos no pigmento utilizado sobre a tela. Essa análise pode ser útil para a investigação de quadros antigos, uma vez que alguns elementos químicos só foram agregados a tintas recentemente, como o titânio. Se uma pintura do século XV contiver esse elemento em sua composição, ela provavelmente será falsa.
Retrato de Suzanne Bloch (1904), de Pablo Picasso, e O Lavrador de Café (1939), de Cândido Portinari, peças roubadas em dezembro de 2007, são analisadas pela restauradora Karen Barbosa
ANÁLISE DA PASSAGEM DE TEMPO
Se o quadro for antigo, é possível identificar a passagem de tempo observando suas rachaduras e craquelês. Para saber se o quadro foi falsificado ou não, um programa de computador usado por especialistas em artes plásticas pode ampliar as imagens e auxiliar na comparação entre ele e outra obra da mesma época. Se não houver marcas de tempo, o quadro é novo e, portanto, falso.
O Grito (1893), de Edvard Munch foi roubado em agosto de 2004 no Munch Museum em Oslo, Noruega. A peça foi recuperada dois anos depois e, em negociação com policiais disfarçados, os ladrões fecharam negócio por 750.000 dólares
RAIOS ULTRAVIOLETAS E INFRAVERMELHOS
Além dos raios-X, raios infravermelhos e ultravioletas podem ajudar a descobrir os traços mais profundos de uma pintura. É possível saber, por exemplo, se um esboço a lápis foi feito antes da pintura em si e também quais foram os movimentos do artista com o pincel. Essas características podem ser comparadas com outras obras já conhecidas daquele que em tese é o autor da pintura e contribuir para a identificação da autoria.
Policiais observam as obras roubadas que voltaram ao Masp em janeiro de 2008.
FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X POR REFLEXÃO
O exame de fluorescência por reflexão analisa de que forma os raios-X saem após serem refletidos pela obra de arte. Por meio desse estudo, é possível descobrir os elementos que constituem e a quantidade dos pigmentos aplicados na pintura, que então devem ser conferidos com os materiais utilizados pelo autor a quem é atribuída a tela.
A pintura Mona Lisa foi roubada em agosto de 1911, do Museu do Louvre, em Paris. 10% dos roubos de obras de arte acontecem em museus
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Reportagem de Meire Kusumoto disponível na Revista Veja online.

ECOMUSEU ITINERANTE - Percurso Multimídia em Santa Cruz - RJ

Vivemos atualmente um momento de evidência e revalorização do patrimônio cultural. A dinamização do setor museológico ocorrida nos últimos anos faz parte deste processo. A efervescência deste campo pode ser constatada através da criação de novos museus e da revitalização de antigos espaços e práticas de memória. Estas ações integram também estratégias de desenvolvimento e consolidação de identidades sociais em múltiplas esferas, tanto no plano local como internacional.

A sociedade contemporânea tem se caracterizado pelo consumo cada vez maior de bens simbólicos, entre estes, o patrimônio cultural ocupa uma posição privilegiada por seu caráter educativo e estrutural na formação de valores e exercício da cidadania. É neste contexto que a Gerência de Museus da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro desenvolveu em parceria com a empresa Imagine Arte, Cultura e Paz o projeto Ecomuseu Itinerante – Percurso Multimídia em Santa Cruz. Este projeto é parte da proposta de requalificação do Ecomuseu do Quarteirão Cultural do Matadouro de Santa Cruz. Através dele busca-se aproximar, cada vez mais, o museu de seu público, contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento de processos que convertam o patrimônio, realmente, numa herança para todos, envolvendo ativamente a comunidade local na construção de sua própria identidade.

O projeto Ecomuseu Itinerante – Percurso Multimídia em Santa Cruz é composto por uma exposição, um jogo multimídia e atividades educativas especialmente desenhadas para dinamizar o processo pedagógico entre o público escolar e a comunidade local. A exposição é composta por 12 imagens criadas a partir de referências históricas, relatos e outras informações de fontes diversas. A telas são composições alegóricas, feitas com técnicas sofisticadas de computação gráfica e softwares de ilustração digitais que permitem recriar com grande riqueza de detalhes cenas e locais importantes para a memória, história e identidade dos moradores de Santa Cruz.

Na implementação do projeto a Coordenadoria de Museus e a Imagine Arte Cultura e Paz contam a parceria da E/SUBE/10ªCRE e o envolvimento de diversas outras instituições, como a Nave do Conhecimento de Santa Cruz, o Espaço Educarte, a Cidade das Crianças e o Espaço Ser Cidadão.

A exposição foi inaugurada ao público no dia 14 de maio na Nave do Conhecimento de Santa Cruz, integrando as atividades da Semana Nacional de Museus, seguindo uma agenda extensa por outras instituições no bairro:



Escola

Data de inicio
Data de fim

NAVE DO CONHECIMENTO DE SANTA CRUZ
13/05/2013
17/05/2013

10 CRE – Formação de professores
20/05/2013
21/05/2013

E. M. JOAQUIM DA SILVA GOMES
22/05/2013
24/05/2013

E.M. IPEG
27/05/2013
31/05/2013

E. M. GANDHI
03/06/2013
07/06/2013

E. M. EMILIANO GALDINO
10/06/2013
14/06/2013

ESPAÇO EDUCARTE
17/06/2013
21/06/2013

E.M. CORONEL BERTHIER
24/06/2012
28/06/2012

CIDADE DAS CRIANÇAS
01/07/2012
05/07/2012

ESPAÇO SER CIDADÃO
08/07/2013
12/07/2013






Ecomuseu itinerante montado. A exposição pode ser transportada e é bastante informativa e interativa.Um pouco mais sobre Ecomuseus
Conforme aponta grande parte dos historiadores do campo da museologia, o conceito “ecomuseu” surgiu em 1971, tendo sido cunhado por Hugues de Varine em colaboração com Georges Henri Rivière, dando origem a um movimento internacional ao qual se filiaram projetos museológicos muito diversificados. Longe do sentido que lhe atribui o senso comum, um ecomuseu não é um museu de ecologia ou meio ambiente, na acepção corrente do termo, ao contrário pensa-se antes de tudo como um museu comunitário, feito por e para as pessoas, de uma determinada localidade. De acordo com Rivière, o conceito de ecomuseu seria evolutivo e como tal não poderia ser definido de forma estática.
Vale destacar que a “ecomuseologia” desenvolvida nos anos 1970, pretendia transformar os paradigmas que sustentavam o museu tradicional baseado no modelo coleção / edifício / público, substituindo-o por um outro que privilegiava a relação território / patrimônio / população. Ou seja, visava alterar o enfoque centrado na exibição de objetos descontextualizados destinados a contemplação de um público “erudito”, defendendo uma abordagem que integrava o homem ao meio, conferindo destaque às transformações ocorridas em determinados territórios em função da ação humana. Esta abordagem propunha um envolvimento das comunidades e a apropriação por elas de certos locais como novos espaços museológicos. Esses por sua vez eram explorados como recurso de desenvolvimento local e “ferramenta” de construção e afirmação da identidade.
Atualmente, o termo perdeu força e prestígio. Assim como os paradigmas, as práticas defendidas pela “nova museologia” estão sendo revistas. Destacam-se, hoje, os conceitos de “museu de comunidade” e de “museu de território” em maior sintonia com as transformações e a realidade social contemporânea. Muitas coisas se transformaram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito às formas de financiamento e à relação com o público. Tudo isso que requer dos gestores domínio conceitual mais amplo, maior competência administrativa e a implementação de modelos de gestão mais dinâmicos, envolvendo o domínio das novas tecnologias e linguagens informacionais, a interação digital, transparência e agilidade no trato com o público.



A Imagine Arte Cultura e Paz é uma produtora que desenvolve soluções audiovisuais e tecnologias sociais, utilizando ferramentas de comunicação multimídia. A equipe é formada por profissionais experientes nas áreas de jornalismo, cinema, publicidade, teatro, fotografia, música, artes visuais, internet, pesquisa, educação ambiental, literatura e projetos culturais. Atualmente, conta com mais de 80 produções com diferentes formatos e gêneros.




fonte:
http://eliassnogueira.blogspot.com.br/2013/05/ecomuseu-itinerante-percurso-multimidia.html

MEASB marca presença na 3° Feira de Museus da Bahia


O Memorial do Ensino Agrícola Superior da Bahia (MEASB), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), participou da 3ª Feira de Museus da Bahia, realizada na última sexta-feira (17), na Praça Municipal de Salvador. A feira teve como objetivo construir um diálogo entre as diversas instituições museais do Estado, estimulando o enriquecimento das reflexões sobre as práticas de preservação do nosso patrimônio. 
No stand do MEASB foram apresentados para o público o seu projeto e as potencialidades do seu acervo, que tem como finalidade preservar a memória do ensino superior agrícola e das ciências e tecnologias agrárias, desenvolvidas no Brasil a partir do século XIX. O acervo do memorial está composto por documentos, livros, têxteis, iconografias, instrumentos científicos, didáticos e musicais e mobiliário que datam do século XVIII ao XX.
O evento organizado pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac) contou também com atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, de dança e teatro. Algumas escolas da capital baiana participaram da feira.
Sobre o MEASB - Com exposição permanente no campus da UFRB de Cruz das Almas, o MEASB encontra-se em fase de reorganização da infraestrutura, dos espaços físicos e do acervo. Todo o seu conjunto documental conta a história da Universidade desde a sua origem, com a Escola Agrícola da Bahia em São Francisco do Conde.


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sábado, 25 de maio de 2013

Casa onde Johan Cruyff cresceu pode virar museu


A casa em Amsterdã onde cresceu o legendário craque holandês Johan Cruyff poderá ser convertida em um museu. O imóvel está à venda e um grupo de investidores está interessado em comprá-la.
Segundo o diário holandês "Parool", este grupo pretende converter o imóvel em um museu com as lembranças do craque que defendeu Ajax, Barcelona, Feyenoord e seleção holandesa.
A ex-casa da família Cruyff está localizada a poucos metros do Estádio De Meer, onde o Ajax mandou os seus jogos até 1996. Foi lá que, em 1964, Johan Cruyff fez sua estreia profissional com a histórica camisa 14.

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Museu abre mostra em homenagem a São João



São João del-Rei completará 300 anos no dia 8 de dezembro. Com essa marca especial em 2013, a cidade já recebeu inúmeras demonstrações de carinho da população, mas sempre há espaço para mais. Principalmente com memória e cultura. Nesse sentido, quem quiser prestigiar e conhecer um pouco mais dessa trajetória local deve visitar o Museu Regional na cidade, que está com a exposição São João del-Rei: 300 anos de Ouro e Glórias em cartaz.
Museu fica localizado no Centro e conta com exposição em homenagem aos três séculos de São João até dezembro - Foto: Kiko Neto / Divulgação
Museu fica localizado no Centro e conta com exposição em homenagem aos três séculos de São João até dezembro – Foto: Kiko Neto / Divulgação
A mostra contará com peças setecentistas e oitocentistas do acervo do espaço, com o intuito de destacar facetas históricas da cidade, como a mineração, a Guerra dos Emboabas, a imigração italiana e a Inconfidência Mineira, além de homenagear algumas personalidades são-joanenses. E não adianta dizer que a correria do dia a dia impede a visita: a exposição ficará ativa no museu até o final do ano.
De acordo com o museólogo Ryanddre Sampaio, a mostra tem como objetivo aproximar a população são-joanense do passado do próprio município. “Essa homenagem foi criada para as pessoas relembrarem a história de São João del-Rei e para apresentar tudo isso para quem ainda não teve o privilégio de conhecer o que a cidade já passou”.
Enquanto isso o Museu Regional também vai criando a sua própria biografia. “O ano de 2013 é muito especial. Além de São João del-Rei celebrar esse aniversário tão marcante, o Museu completará 50 anos de existência. Por isso essa exposição contará também um pouco sobre a casa em que todo o acervo está guardado, mas com o foco na nossa cidade”, disse Sampaio.
Laços
Outro objetivo do São João del-Rei: 300 anos de Ouro e Glórias é a busca pelo fortalecimento da relação entre o Museu Regional e a cidade. “Estamos tentando estreitar cada vez mais esse laço e espero que todos venham participar dessa homenagem tão bonita. Devemos valorizar mais o nosso patrimônio, que é muito bacana e é de todos nós”, afirmou o museólogo.
A exposição, que faz parte da programação da 11ª Semana Nacional de Museus com o tema Museus (memória + criatividade) = Mudança Social, está aberta à população, diariamente, de 9h às 18h. O Museu Regional de São João del-Rei fica na Rua Marechal Deodoro, nº 12, no Centro, às margens do Córrego do Lenheiro.

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Ossada de 'monstro' pré-histórico é achada em gaveta de museu


Nova espécie de plesiossauro, um réptil marinho de mais de 100 milhões de anos, estava engavetada há um século sem ser estudado


Cientistas alemães divulgaram a descoberta de uma nova espécie de plesiossauro, animal pré-histórico da época dos dinossauros, cujo esqueleto estava há cem anos engavetado sem classificação.
O Museu de História de Natural de Berlim anunciou na última semana a descoberta da espécie de réptil marinho Gronausaurus wegneri , que habitava águas costeiras e deltas de rios há cerca de 137 milhões de anos, no período do Cretáceo Inferior.
Em entrevista à BBC Brasil, o paleontólogo Oliver Hampe, responsável pela descoberta, explicou não ser comum encontrar depósitos do Cretáceo Inferior pelo mundo, na comparação com o período Jurássico ou do Cretáceo Superior.
"Por isso, (a descoberta) faz aprendermos mais sobre a evolução no período, principalmente do grupo dos Plesiossauros." 

O "monstro" pré-histórico, como é chamado pelo museu, media entre 3 a 3,5 metros de comprimento, pequeno em relação a outros plesiossauros - que podiam chegar a ter até cerca de 20 metros de comprimento - e aos vizinhos mais famosos do período, os dinossauros - que por serem terrestres, pertencem a grupos diferentes.
Bom nadador, o Gronausaurus wegneri não possuíam braços ou pernas, sendo semelhantes ao 'primo'' Leptocleidus capensis , também da família de répteis aquáticos Leptocleididae.
BBC
Ossos do Gronausaurus: Réptil de 3 a 3,5 metros era considerado pequeno
Fósseis em gavetas Os ossos do plesiossauro foram encontrados em escavações na região da Renânia do Norte-Vestfália, na fronteira entre a Alemanha e os Países Baixos, em 1912, junto a outros fósseis. Entre eles, estava o Brancasaurus brancai , descoberto pelo paleontólogo Theodor Wegner, em 1914, que também registrou nos seus escritos a existência de um segundo esqueleto não-classificado.
Guardado pelo Museu Geológico da Universidade de Münster, o fóssil doGronausaurus wegneri só caiu nas mãos de Hampe no começo dos anos 2000, quando foi transferido para o Museu de História Natural de Berlim para pesquisa.
Paleontólogo Oliver Hampe diz que achado ajuda a descobrir mais sobre o período Cretáceo
"Entre o trabalho com esse material e outros projetos paralelos, foram cerca de dez anos para confirmar que era realmente uma nova espécie'', contou.
O fato de o esqueleto pré-histórico ficar engavetado por um século não é um acontecimento isolado e é possível que outras descobertas do tipo ainda sejam feitas.
"Isso é comum, na verdade. Quando o cientista vai a campo, ele geralmente encontra mais material do que é capaz de trabalhar e cuida primeiro daquele encontrado diretamente. O restante é armazenado para avaliação futura e pode ser esquecido", segundo Hampe.
O esqueleto do Gronausaurus wegneri pertence ao Museu Geológico da Universidade de Münster e ainda não há previsão para ser exibido ao público.

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