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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Museu do Meio Ambiente recebe 'Orquídeas do jardim'


Destaque da mostra, no Jardim Botânico, de 6ª (03) a domingo (05), é aroma da Cattleya walkeriana

Jornal do Brasil
Não basta ser a planta com maior diversidade de cores e formas. Desta vez, o destaque é o aroma da Cattleya walkeriana. Conhecida como a rainha perfumada do Cerrado, esta orquídea estará entre muitas outras na exposição “Orquídeas no Jardim” que acontece de 3 a 5 de maio, no Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O evento, promovido pelo designer Antonio Bernardo e organizado pela OrquidaRio, maior associação orquidófila da América Latina, já levou cerca de 200 mil pessoas ao Jardim Botânico desde de sua primeira edição em 2002 e vem transformando o carioca num apaixonado cultivador de orquídeas.
Construído no final do século XIX, o Orquidário do Jardim Botânico está sendo reformado pela terceira vez. Por esta razão, a já tradicional edição de maio do evento, que faz parte da agenda do carioca, terá um novo cenário: o salão na entrada do Museu do Meio Ambiente que exibirá flores das coleções de produtores de diversos estados brasileiros em ambiente especialmente criado para  “Orquídeas no Jardim”.
Nessa edição, assim como em todas as duas anualmente realizadas, serão oferecidas  palestras, workshops e cursos. O espaço de venda de flores e o teatro infantil educativo continuarão sendo dentro do Jardim Botânico, no mesmo lugar de sempre, ao redor do Orquidário. Carrinhos estarão disponíveis para transporte do público. Grupos de até 20 pessoas receberão informações sobre as plantas que integram a mostra, as premiações recebidas pelas melhores em cada categoria e curiosidades sobre as espécies. 
Sobre a Cattleya walkeriana 
Em uma viagem a Minas Gerais, em 1839, o médico e botânico escocês George  Gardner coletou a espécie pela primeira vez.  Em 1843, Gardner a batizou em homenagem a seu assistente de campo, Edward Walker.
No Brasil, a Cattleya walkeriana foi mostrada em uma exposição de horticultura, no Rio de Janeiro, em 1871, por Barbosa Rodrigues.  A planta havia sido coletada em Caldas, MG.  A partir da década de 90 esta espécie vai se tornando mais comum nas coleções e exposições pelo Brasil a fora.  Hoje ela é provavelmente a planta brasileira que tem mais fãs e em Minas, São Paulo e Goiás, onde muitas exposições exibem exclusivamente a espécie.  
A espécie, com 28 variedades listadas, é uma das Cattleyas mais cobiçadas por colecionadores e tem sido bastante usada também para hibridação. Até o ano 2002 eram 1220 híbridos registrados.  Um híbrido de destaque é Cattleya Gisela Bündchen, registrado em 2009, pelo advogado carioca Fernando Setembrino. Existem também alguns híbridos naturais e o mais famoso é C. x dolosa (C. walkeriana x C. loddigesii). É uma raridade encontra-las crescendo juntas na natureza.
A grande atração desta espécie brasileira de orquídeas é o seu delicado e intenso perfume, principalmente na parte da manhã.  Muitas orquídeas emanam deliciosas fragrâncias e algumas são usadas na confecção de perfumes.  Entre elas, a Cattleya walkeriana é destaque.  
C. walkeriana cresce bem em vasos rasos ou caixetas de madeira com substrato de pinus. Um pedaço de madeira áspera inclinado na caixeta ou no vaso raso ajuda o crescimento, pois é onde fixam suas raízes. A umidade ideal para cultivo é entre 20 e 90%.  Luminosidade média de 70% (podendo variar de 50 a 80%). Temperaturas entre (10?) 15 a 35?C. As regas devem ser uniformes durante todo o ano todo.
Atividades paralelas
Dia 3/5 – sexta-feira
8h: Abertura ao público da área de vendas
9h: Abertura da Exposição, local Museu do Meio Ambiente
10h: Oficina de cultivo local: tenda ao lado da área de vendas
11h: Teatrinho infantil, local: tenda ao lado da área de vendas.
12h: Oficina de cultivo, local: tenda ao lado da área de vendas.
14h: Palestra: “Cattleya, híbridos e cultivo” com José Alexandre Maluf. Local: Auditório do Museu do Meio Ambiente.
15h: Oficina de cultivo, local: tenda ao lado da área de vendas. 
17h: Fechamento dos portões.
Dia 4/5 - sábado
8h: Abertura ao público da área de vendas
9h: Abertura da Exposição, local Museu do Meio Ambiente
10h: Oficina de cultivo local: tenda ao lado da área de vendas.
11h: Teatrinho infantil, local: tenda ao lado da área de vendas.
12h: Oficina de cultivo, local: tenda ao lado da área de vendas.
14h: Palestra: “Cattleya walkeriana, a Rainha Perfumada do Cerrado” com César Cherem. Local: Auditório do Museu do Meio Ambiente
15h: Oficina de cultivo, local: tenda ao lado da área de vendas.. 
17h: Fechamento dos portões.
Dia 5/5 - domingo
8h: Abertura ao público da área de vendas
9h: Abertura da Exposição, local Museu do Meio Ambiente

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