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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Campanha 'Eu e o Museu' resgata histórias em Juiz de Fora

Exibição reúne reproduções históricas do Museu Mariano Procópio. Visitantes também poderão enviar fotos que relembrem histórias no local.

O Parque do Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora recebe a campanha “Eu e o Museu”. A ação inclui exibição de fotografias, reproduções de jornais, registros e autógrafos de personalidades dos livros de visitantes, como Murilo Mendes, Getúlio Vargas, a Família Imperial, entre outros ícones da política, das artes e da História. Além disso, os visitantes poderão participar da campanha compartilhando histórias vividas no local, por meio de textos ou imagens.

A primeira etapa da campanha "Eu e o Museu", com os registros históricos de personalidades, já está em cartaz no Parque do Museu, das 8h às 18. “Eu e o Museu” inclui ainda a participação dos visitantes por meio de envio de fotos e textos que abordem histórias vivenciadas no local. Os materiais escolhidos participarão de uma exposição futura, ainda sem data prevista.

Segundo o diretor-superintendente do Museu Mariano Procópio, Douglas Fasolato, a intenção da campanha é valorizar a relação com o público. "Muito além destas personalidades, queremos valorizar o patrimônio imaterial, a memória e a relação público-museu, ouvindo histórias de quem frequenta e vivencia o local, com fatos simples, porém importantes ou pitorescos, como, por exemplom uma queda no lago, um começo de namoro, o passeio no pedalinho, por exemplo," enfatiza.


O envio dos materiais pode ser feito pelo e-mail maprocultural@pjf.mg.gov.br.

O Estado da arte

De todos os artigos do decreto que regulamentou a lei 11.904, o que mais agitou o mercado diz respeito à manutenção de um cadastro específico dos bens declarados de interesse público que poderá, segundo o dispositivo legal, fazer parte de outros instrumentos da política nacional de museus. Embora exista quem considere o cadastro positivo - principalmente para monitorar obras desaparecidas -, que outros instrumentos da política de museus poderiam ser acionados para monitorar peças de arte? Essa é a pergunta de galeristas, marchands, colecionadores e até diretores de museus consultados pelo Caderno 2, apreensivos diante dos amplos poderes concedidos ao Ibram por um cadastro desse tipo.


Segundo a lei, ele será usado "para fins de documentação, monitoramento, promoção e fiscalização" desses bens. Qualquer interessado, além do proprietário de uma obra de arte, poderá requerer ao Ibram a instauração de um processo administrativo para declarar de interesse público um bem cultural. No momento em que o mercado internacional disputa obras de artistas brasileiros em leilões e feiras de arte, aqui e lá fora, é natural que artistas e donos de galeria vejam o decreto como uma intervenção negativa do governo na esfera privada - o artigo 39 da referida lei permite ao Ibram, por exemplo, realizar "inspeção administrativa" no local onde se encontre o bem cultural.

"Isso me parece invasão da privacidade", diz a galerista Marília Razuk, argumentando que a exportação de obras de arte não deve ser vista como danosa para o País. Ela lembra que obras iconográficas como Abaporu, tela de Tarsila do Amaral, ou a coleção de arte concreta de Adolpho Leirner, foram oferecidas a museus brasileiros antes de serem vendidas para museus estrangeiros. "A venda de obras brasileiras a colecionadores e instituições estrangeiras agrega valor", observa a galerista. "Acho que todo mundo vai mandar suas coleções para Miami com esse decreto."

Fato semelhante aconteceu durante o governo Hugo Chávez, que buscou atingir colecionadores milionários resistentes à política do líder venezuelano, expropriando seus acervos. Grandes coleções privadas da Venezuela foram enviadas aos EUA antes do decreto chavista. Até hoje, colecionadores venezuelanos cedem obras para exposições internacionais na esperança de vender seu patrimônio fora do país.

O advogado Saulo Kibrit, diretor da Bienal de São Paulo e também colecionador, avalia que o decreto configura uma "desapropriação indireta" das obras de arte privadas. "Restringe o direito da propriedade e pode gerar indenização", afirma Kibrit, que prevê uma "briga danada" pela frente. "Quem é que vai querer comprar algo que é restrito? A lei restringe o seu direito".

"O irônico é que as peças que estão na mão do governo estão em péssimo estado. Basta ver o que acontece com os Profetas de Pedra lá de Congonhas do Campo", afirmou o empresário Renato Whitaker, que era o maior colecionador privado de obras do Aleijadinho até anos atrás, com 52 peças. "Me desfiz de quase toda a minha coleção. Aqui, o colecionador é um fora da lei, jogam sobre ele essas leis todas para tirar aquilo que ele encontrou e preservou. Obras que estão nas mãos de particulares estão bem melhor do que nas mãos do governo", afirmou Whitaker.

O advogado Pedro Mastrobuono, cuja família é conhecida colecionadora das obras de Volpi, considera positiva a ideia do banco de dados do Ibram, mas prevê uma enxurrada de ações legais no Judiciário contra o decreto, pois "ele cria um atrito com dispositivos legais superiores que preservam a propriedade privada". Outro item criticado por ele diz respeito ao direito de imagem. "Ele continua sendo do autor e da família, no caso de sua morte, por 70 anos, e a reprodução das obras seria uma usurpação desse poder."

O curador-chefe do Masp, Teixeira Coelho, implica com a "fúria legislativa" do Brasil e o decreto, que obriga proprietários de obras a notificar as que, eventualmente, sejam de interesse público. "Se um colecionador não quer publicidade, é um direito dele." No momento em que uma obra se insere nesse escopo, qualquer curador, diz ele, terá dificuldades para organizar exposições, pois os colecionadores vão naturalmente se retrair e deixarão de emprestar obras aos museus.


fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-estado-da-arte-,1091691,0.htm

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Contemporaneidade e memória marcam Museu da Imagem e do Som de SC

MIS tem 3.868 peças registradas entre filmes, fotografias, discos e equipamentos antigos

O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Santa Catarina, apesar da breve trajetória de 15 anos completados em setembro, é um símbolo do diálogo entre a memória e a contemporaneidade. Em seu acervo de raridades preservadas em horas de áudio e vídeo, há diversas pistas do processo de integração entre a tecnologia e a sensibilidade do homem para fazer sua criação aqui no Estado.


Escondido na ala norte do Centro Integrado de Cultura (CIC) de Florianópolis, a que ainda não foi reformada, o MIS tem exatamente 3.868 peças registradas entre filmes, fotografias, discos e equipamentos antigos que pedem para ser vistos. A atual administração planeja ampliar o acesso ao museu, que atualmente tem apenas uma sala de exposição temporária. Por enquanto, para assistir às produções históricas e apreciar objetos antigos, é preciso agendar visita com antecedência. A prioridade é para estudantes e pesquisadores.

— O forte do MIS sempre foi o cinema, mas com a reforma do CIC ficamos sem a antiga sala multimídia. Estamos agora planejando uma área de exposição permanente — diz a administradora da instituição, Cristiane Pedrini Ugolini.

Nesta sala estarão expostas permanentemente joias da tecnologia audiovisual, como rádios antigos e equipamentos impensáveis para os nascidos a partir dos anos 1990. Será também um local para exibição de produções cinematográficas. A data de abertura ao público ainda não foi definida.

— No acervo do MIS as peças são únicas e originais, por isso temos o cuidado para que nada saia do museu — explica Cristiane.

Isso explica o fato de o acervo estar literalmente guardado a sete chaves. Para os cinéfilos, curiosos e os que não querem esperar as novidades do MIS, o Diário Catarinense mostra algumas curiosidades do museu.

Edital aberto para exposições

Projetos de exposição no MIS podem ser inscritos até 6 de dezembro no edital público da instituição. Serão aceitos trabalhos nas áreas de fotografia, audiovisual e outras mídias de interesse artístico, histórico, sociológico ou cultural. Os contemplados poderão usar o espaço de exposições temporárias por um período de 60 dias. Eles serão escolhidos por uma comissão de pautas. Saiba como participar no site do MIS.

Agende-se

O quê: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina
Quando: visitação de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h (necessário agendamento)
Onde: anexo ao CIC (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Informações: (48) 3953-2329.

fonte:
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/itapemafmsc/19,0,4316578,Contemporaneidade-e-memoria-marcam-Museu-da-Imagem-e-do-Som-de-SC.html

CAROL MACÁRIO | caroline.macario@diario.com.br

Museu de ciências naturais, no PR, está abandonado há quase um ano

Peças do acervo foram retiradas do local por falta de segurança do prédio. Prefeitura de Guarapuava disse que uma reforma está prevista para 2014.



O prédio do Museu de Ciências Naturais da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, na região central do Paraná, está abandonado há quase um ano. As peças que compõem o acervo do museu foram retiradas do local por falta de segurança do prédio, após várias tentativas de roubo. Até os fios da rede elétrica da estrutura já foram roubados.

Além disso, as salas estão sujas e os vidros foram quebrados. Agora, o acervo composto por coleções de insetos do mundo todo, animais empalhados, rochas e minerais oriundos de vários continentes, foi deixado dentro de caixas em um depósito.

Durante os 15 anos de funcionamento, o museu já foi visitado por mais de 350 mil pessoas. Ele ficava em um prédio cedido pela prefeitura, no Parque das Araucárias.


“O museu ajuda na construção da cultura de um povo. Ajuda no desenvolvimento intelectual da cidade. Não é apenas um local onde ficam coisas velhas. O museu reúne coisas da nossa identidade”, diz o diretor do museu, Maurício Camargo Filho.

O secretário do Meio Ambiente, Celso Araújo, informou que um pré-projeto já foi feito e que a reforma deve custar cerca de R$ 150 mil. Segundo ele, a previsão é de que a obra comece em 2014, mas ainda não há uma data definida para terminar.

“Nós já estamos buscando fontes para saber aonde conseguir recursos para reformar o prédio e ampliar a segurança aqui no parque”, afirma o secretário.
 
fonte:
http://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2013/10/museu-de-ciencias-naturais-no-pr-esta-abandonado-ha-quase-um-ano.html

Ministério da Cultura conclui pesquisa que pode mudar modelo de educação



Uma pesquisa-ação inédita realizada pelo Ministério da Cultura (MinC) e pela organização social Casa da Arte de Educar apontou que professores brasileiros têm muita dificuldade no diálogo com demais instituições educativas - como museus e bibliotecas - e muitas vezes entendem cultura como sinônimo de "cultura letrada", aquela explicitada somente nos livros.

O levantamento também revelou que escolas e demais equipamentos culturais precisam de apoio técnico e financeiro para se tornarem um sistema de educação ampliado como discute e planeja o Ministério.

O MinC realizou encontros em todas as regiões brasileiras no ano passado, chamados de pesquisa-ação, que fazem parte do projeto nacional Um Plano Articulado para Cultura e Educação, que prevê a elaboração de uma nova política pública que faça da escola um grande espaço de produção e circulação da cultura brasileira, com acesso aos bens culturais e respeito à diversidade.

"As escutas revelaram que são muitas as iniciativas de parcerias entre escolas e equipamentos culturais no país, no entanto, estas iniciativas são instáveis e necessitam de investimentos técnicos e financeiros para se efetivarem como parceiros reais para as escolas. É preciso investir em canais constantes entre educação e cultura", destaca Sueli de Lima, pesquisadora da Faculdade de Educação da USP e coordenadora da pesquisa.

Os encontros reuniram, além de professores, representantes de museus, bibliotecas, pontos de cultura, educadores, estudantes, artistas e lideranças comunitárias para debater as dificuldades e apresentar propostas de articulação entre Cultura e Educação. No total foram ouvidos 1.664 atores, em 165 municípios e 26 estados.

O "Plano Articulado para Cultura e Educação" é uma das iniciativas previstas no Acordo de Cooperação Técnica assinado entre o MinC e o MEC, em dezembro de 2011. Este acordo apresenta um orçamento total estimado em R$ 80 milhões para a realização de diversas ações entre as duas pastas.

Algumas conclusões

- A pesquisa-ação apontou que os professores têm demonstrado muita dificuldade no diálogo com saberes não instituídos, os chamados saberes do cotidiano, e muitas vezes entendem cultura como sinônimo de cultura letrada e que se aprende na escola.

- A pesquisa revela a necessidade de investimento para a conquista de práticas pedagógicas e de gestão democrática nas escolas. Sem condições de diálogo e participação não será possível a conquista da intersetorialidade entre as politicas de cultura e educação.

- O levantamento apontou a necessidade de investir em uma maior aproximação dos cursos de pedagogia e das licenciaturas com os estudos culturais, com a sociologia e a antropologia visando fortalecer a dimensão cultural das práticas educativas. Entre os pesquisados a mediação cultural é prática ainda distante das licenciaturas e podem auxiliar muito o trabalho de sala de aula.

- A pesquisa aponta que os equipamentos culturais também precisam conquistar e efetivar a dimensão educativa de suas práticas. Bibliotecas com espaços exclusivamente de consultas ou museus voltados somente para contemplação já não possuem mais lugar na sociedade de hoje. Vale destacar que os professores reclamam por identificação e mapeamento das iniciativas e equipamentos culturais no Brasil, assim como maior diálogo entre as práticas culturais e as universidades.


fonte:
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/10/29/ministerio-da-cultura-conclui-pesquisa-que-pode-mudar-modelo-de-educacao/

Praça dos Museus abrigará MAE e MZ



 
Para idealizadores, o novo projeto atrairá mais visitantes. Segundo o USP Destaques, a área total será de 53 mil m² 




O projeto da Praça dos Museus contará com 4 edifícios
O Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) e o Museu de Zoologia (MZ) ganharão novas sedes, com entrada pela Avenida Corifeu de Azevedo Marques. Os prédios fazem parte da Praça dos Museus, projeto idealizado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Além das novas sedes do MAE e do MZ, serão erguidos mais dois edifícios, um para exposições e atividades referentes ao museu e outro para atividades culturais.
MAE: de galpão à nova sede

Para Maria Beatriz Florenzano, diretora do MAE, a ida para a Praça é extremamente positiva, pois o museu “poderá contar com espaço condizente a todo o seu potencial científico, de docência e de extensão”. O museu está instalado atualmente em um galpão que foi construído com finalidade administrativa. “O MAE cresceu em termos de coleções e de atividades e o espaço ficou limitado para tantos eventos. Não tenho dúvidas de que o público que visita e usufrui de nossas atividades educativas aumentará significativamente com a mudança”, afirma.
MZ: saindo do Ipiranga

A saída do Museu de Zoologia do Museu Paulista para a Cidade Universitária é positiva pela estrutura que o prédio oferecerá aos visitantes e pesquisadores, afirma Isabel Landim, docente do MZ. “Itens de acessibilidade e segurança estão contemplados para o nosso acervo, uma das maiores coleções de animais brasileiros do mundo. Acreditamos que o público que nos frequenta sentirá imenso orgulho de nos visitar na Cidade Universitária, onde poderemos oferecer muito mais conteúdo e conforto a todos”.
Etapas para construção

Segundo a Superintendência de Espaço Físico (SEF) da USP, a primeira etapa, composta pelas obras do MAE e da passarela aérea, está sendo construída pela empresa Brookfield e a Maragogipe Investimentos e Participações, por acordo com a USP, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o MPF. De acordo com a SEF, “a obra em sua parte civil deverá ser entregue à USP em novembro de 2013, cabendo à universidade completá-la com a execução da parte interior do prédio”. Para as obras do MZ, do complemento da infraestrutura da passarela e da praça de eventos, foi aberta uma licitação, vencida pelo consórcio das construtoras GPO/COMSA, por R$123 milhões. A SEF ainda afirma que a terceira etapa da obra teve sua licitação aberta em agosto e os papéis serão abertos no dia 28 de outubro.
MAC: novo lugar, na USP

Segundo o USP Destaques, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Instituto de Estudos Avançados e o Núcleo de Estudos da Violência terão nova sede, de 21 mil m², integrada à Praça. Segundo Tadeu Chiarelli, diretor do MAC, o prédio atual, apesar de “espetacular”, “não possui auditório nem espaço suficiente para a recepção da biblioteca e do arquivo”. Com a nova sede, o museu ganhará grandes salas, auditório, biblioteca, espaço para arquivo e condições para receber artistas visitantes.


fonte:
http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2013/10/praca-dos-museus-abrigrara-mae-e-mz/

Quadros de museus na Holanda são saques de nazistas, diz estudo


Pelo menos 60 obras foram roubadas de judeus e outros na 2º Guerra. Foram devolvidas 12 pinturas; comissão diz que valor pode ser alto.

'Odalisque', pintura de Matisse de 1921, identificada como um dos quadros possivelmente saqueados por nazistas (Foto: AP Photo/Van Abbemuseum)


Uma comissão que investiga os saques de propriedades de holandeses durante o período nazista afirmou, nesta terça-feira (29), ter identificado mais de 100 obras de arte que são possíveis produtos de roubos.

De um total de 139 peças que podem ser produtos de saques, 61 puderam ser ligadas a seus proprietários originais, na maioria judeus, disse o chefe da comissão que realizou o levantamento, Rudi Ekkart.

A conclusão é o resultado de uma investigação de quatro anos, feita por um consórcio de museus holandeses, sobre as origens de obras de arte em museus do país que poderiam ter sido roubadas de proprietários judeus na Holanda entre 1933 e 1945.

Ekkart não quis fazer comentários sobre o valor das obras identificadas, dizendo que essa não era a finalidade da pesquisa, mas afirmou que elas claramente incluem peças de arte de "algum valor".

"Há objetos que têm uma certa fama, portanto, você pode imaginar que eles receberiam um alto valor se fossem colocados no mercado", disse o diretor da Associação de Museus da Holanda, Siebe Weide, quando indagado sobre quanto os itens poderiam valer.

Oito pinturas no Rijksmuseum, museu que abriga uma das maiores coleções de arte da Europa, estão na lista, e incluem o "Retrato de Guilherme II, príncipe de Orange, quando criança", uma pintura de Adriaen Hanneman, de 1654, e o "Retrato de Lorde Dubbeldam", de Govert van Slingelandt, datada de 1657.

Outras obras que podem ser produtos de saques incluem assinaturas de Matisse, Klee and Kandinsky.

Lacunas no histórico de propriedade das obras levantaram suspeitas de que pudessem ter sido saqueadas durante a Segunda Guerra Mundial, ou que seus donos originais, muitos deles judeus, tenham sido forçados a vendê-las, disse a associação.

Justiça
"A Holanda vem sentindo nos últimos anos uma crescente urgência de ter clareza sobre as origens das coleções públicas de arte, de fazer justiça às vítimas da Segunda Guerra Mundial", declarou a ministra da Cultura, Jet Bussemaker, um comunicado.

Herdeiros dos proprietários originais podem encaminhar uma requisição para um comitê de restituição, que é subordinado ao Ministério da Cultura, mas atua de modo independente e pode fazer recomendações sobre o destino de peças disputadas.

Isso pode incluir a devolução das pinturas aos donos originais ou descendentes, ou o pagamento de compensação.

Até o momento, cerca de 12 obras foram devolvidas, segundo o diretor do Comitê de Restituição, Willibrord Davids.

Cerca de 20% das obras de arte na Europa foram pilhadas pelos nazistas, de acordo com um estudo feito pelo Arquivo Nacional dos Estados Unidos em 1997.
 
fonte:
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2013/10/quadros-de-museu-holandes-sao-saques-de-nazistas-diz-estudo.html 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

SOS Cultura: A cultura pede socorro!


Em vídeo, Andre Andion Angulo, presidente da Associação dos Servidores do Instituto Brasileiro de Museus (Asbram) e Paula Nogueira, presidente da Associação dos Servidores da Funarte (Asserte) denunciam as degradantes condições de funcionamento e conservação de museus e outras instituições culturais brasileiras como a Fundação Biblioteca Nacional. 




video em

http://www.youtube.com/watch?v=bFKMaAdMshM&feature=player_embedded








As entidades convidam a todos para um Ato em defesa da Cultura e de seus servidores, que marca o aniversário de 203 anos da Biblioteca Nacional, no dia 29 de outubro, terça-feira próxima. As atividades ocorrerão a partir da 14h, na escadaria principal da Biblioteca, na Avenida Rio Branco, s/n, na cidade do Rio de Janeiro.


fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=29&id_noticia=227851

Tumba de 1.000 anos com múmias da cultura Wari é descoberta em Lima



Múmias de um membro da elite e de uma criança, supostamente sacrificada, foram descobertas por uma equipe de especialistas em uma tumba de mil anos em Lima, capital do Peru, segundo explicou à Agência Efe a diretora do Museo de Sitio, Isabel Flores.

"Os menores que acompanham os adultos são oferendas colocadas seguramente vivas, não se sabe, porque estão envolvidos com toda sua vestimenta", declarou Isabel sobre a presença da criança no túmulo de um adulto da cultura pré-incaica Wari.

As oferendas humanas eram um costume dessas culturas que se espalharam no litoral do Peru em ritos para os deuses do mar, explicou Isabel.

O túmulo está a 22 metros de altura, na sexta plataforma da huaca (sítio arqueológico) Pucllana, um centro cerimonial em forma de pirâmide, de onde se pode observar o oceano Pacífico.

A descoberta foi feita no final de semana passado por uma equipe de especialistas que trabalha há 32 anos no local, construído pela cultura Lima no século quarto depois de Cristo e depois invadida pela cultura Wari, por volta do século oitavo, disse Isabel.

Os membros da cultura Lima foram pescadores e agricultores que adoravam o mar, enquanto os Wari foram guerreiros que chegaram da serra na busca de mais recursos para viver e estender seus domínios, segundo a especialista.

Os Wari fizeram buracos na estrutura original da huaca para construir nele os túmulos e colocar os corpos de seus líderes, como forma de representar o domínio que exerceram sobre seus antecessores, os Lima, explicou Isabel.

A diretora do museu de Huaca Pucllana informou que "os dois personagens estão ali com todas suas oferendas", entre as quais se encontraram cuyes (porquinhos-da-índia), chicha morada (milho roxo), vasilhas em forma de garrafa, abóboras com desenhos de felinos correndo, tecidos e bolsas com restos vegetais.

Para determinar a importância do personagem principal, os arqueólogos terão que analisar a totalidade do vestiário, as oferendas e os artigos pessoais que o acompanham em seu túmulo, um trabalho que será feito a partir de janeiro próximo, quando forem retiradas as múmias do túmulo, antecipou Isabel.

Os arqueólogos também estudarão as doenças que o membro da elite sofreu, suas características físicas e os prováveis vínculos genéticos com a criança nos laboratórios do museu.

A múmia do adulto está envolvida com uma malha de junco, na posição de cócoras, e dá a impressão de ser um personagem sentado com uma falsa cabeça que desapareceu, acrescentou a especialista.

Devido ao fato de Huaca Pucllana ter ficado no meio da cidade, foi objeto no passado de vários roubos, mas a equipe comandada por Isabel encontrou pelo menos dez túmulos similares em suas diferentes plataformas.

"Encontramos um chefe enterrado com seus ponchos (abrigos de lã) bordados e oferendas, e também mestres tecelões, que levam consigo suas mostras de lã e de diferentes pontos de tecidos", contou Isabel.

Em Lima há vários centros arqueológicos, levantados entre outras pelas culturas Lima (200 a 700 d.C.), Wari (700 a 1.000 d.C.) e Yschma (1.200 a 1.450 d.C), que antecederam os Incas, e que as autoridades locais trabalham para preservá-las dos traficantes de terras e máfias dedicadas ao tráfico do patrimônio cultural.

Em fevereiro passado, uma equipe de arqueólogos do Ministério de Cultura encontrou 11 túmulos das culturas Lima e Yschma no meio de uma vila esportiva no distrito de San Luis, que tinham permanecido intactas até a atualidade.

 fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/tumba-de-1000-anos-com-mumias-da-cultura-wari-e-descoberta-em-lima,243f406129be1410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Português é a quinta língua da Internet.

O português é "a quinta língua mais usada na internet e a terceira nas redes sociais (twitter e facebook)", disse ao Expresso a presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, na véspera de uma grande conferência internacional que reúne 200 especialistas, em Lisboa.

A 2ª conferência internacional "Língua Portuguesa no Sistema Mundial" (ver programa) é organizada pelo Instituto Camões, CPLP e três universidades portuguesas, e realiza-se nos dias 29 e 30 de outubro, na Reitoria da Universidade de Lisboa e na Faculdade de Letras.

Tem como primeiro objetivo fazer o balanço do Plano de Ação de Brasília, ou seja da estratégia definida na 1ª conferencia internacional da língua portuguesa, realizada em 2010, na capital do Brasil. O segundo objetivo, é a definição da estratégia de promoção e difusão da língua nos próximos três anos, que será batizada como Plano de Ação de Lisboa.

A presidente do Camões diz que na agenda está a aposta numa maior "relevância da língua portuguesa nas indústrias culturais e recreativas".
Namoro da língua com a economia

"Há uma relação direta entre língua e economia", diz a presidente do Camões. O investimento económico, a mobilidade de emprego e o turismo são algumas das razões que "nos fazem circular em vários continentes. E isso contribui para o que debate em torno da língua seja cada vez maior", acrescenta.

Paula Laborinho analisa a existência de "dois movimentos" económicos que contribuem para aumentar o interesse pelo uso e aprendizagem do português: "o dos países que estão a crescer, e os dos países que se interessam pela língua portuguesa" para estabelecer pontes com países como o Brasil ou Angola.

Incentivar este namoro entre a língua e a economia é, aliás, uma das cinco recomendações feitas por uma conferência preparatória deste encontro internacional, organizada pela Sociedade Civil no início de outubro. Um dos contributos dessa reunião que decorreu na Universidade do Algarve foi "criar uma iniciativa de envolvimento da Sociedade Civil na estruturação de uma plataforma para a divulgação e aprendizagem da Língua em associação com a promoção da economia e dos negócios".

Sem esquecer o papel da economia social, o fórum da Sociedade Civil também vai recomendar à 2ª Conferência "Língua Portuguesa no Sistema Mundial", a adoção - por parte dos decisores que constituem o segmento político deste encontro - de "uma estratégia para a criação, sustentação e consolidação de plataformas para a cooperação solidária visando o desenvolvimento humano".

fonte:
http://pam-patrimonioartesemuseus.com/forum/topics/portugues-e-a-quinta-lingua-da-internet

Museu abre exposição de arte sacra com peças do século XVII no Piauí


Acervo comemora centenário de nascimento do primeiro bispo de Teresina. Museu municipal reúne maior acervo de peças sacras do estado.

O Museu Municipal de Arte Sacra de Teresina prepara uma exposição para comemorar o centenário de nascimento do primeiro bispo piauiense, Dom Paulo Libório. O local impressiona os visitantes com peças que retratam a história da arte sacra no Piauí com um acervo que reúne mais de 2.500 peças.

A maioria dos objetos era de propriedade do Bispo Dom Paulo Libório, com peças até do século XVII. “O acervo conta com peças populares e eruditas, que têm um grande valor artístico. Parte dessas, esta sendo exibida pela primeira vez para comemorar o centenário de Dom Paulo Libório”, revelou a diretora do museu Maria Amélia Araújo.

Para o padre Amadeu Matias o museu tem uma grande importância porque conserva a memória dos dirigentes da igreja no estado. “Temos que conservar a memória dos nossos antigos dirigentes. Dom Paulo Libório consagrou sua vida ao reino de Deus e ter em Teresina um museu dedicado a essas lembranças, é algo importante para nossa história”, disse.

O Museu de Arte Sacra fica localizado no cruzamento das Ruas Olavo Bilac e 24 de Janeiro, número 1481, Centro de Teresina.
 
fonte:
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/10/museu-abre-exposicao-de-arte-sacra-com-pecas-do-seculo-xvii-no-piaui.html

 

What is the most innovative type of museum?

What is the most innovative type of museum?. As a follow up to the post “Science Centers Leading the Way” there has been a very interesting discussion in Linkedin Group “Museum Planning”. Created a survey about innovation in museums by “type”. 




Which Type of Museum is the Most Innovative ?





Survey Results:

Science Centers: 25.3% (21 votes)

Children’s Museums 20.5% (17 votes)

Science Museums 19.3% (16 votes)

Art Museums 16.9% (14 votes)

Natural History Museums 8.4% (7 votes)

History Museums 8.4% (7 votes)

Corporate Museums 1.2% (1 Votes)

For the purposes of the survey I made a distinction between Science Center (non-collecting) and Science Museum (collecting), if I add the Science Center results with the Science Museum results, the results would be 45.7% (37 Votes). In many ways I see the perception in museums just as important as the actual results. Visitors expect Art Museums to support innovation in Art, but necessarily in the institution and visitors expect innovation in Science Centers. What do others think? Please take the survey, and add your voice to the conversation in the linkedin group, Linkedin group link.



fonte:
http://museumplanner.org/what-is-the-most-innovative-type-of-museum/?utm_source=Museum+Planning%2C+LLC&utm_campaign=c93c16ca41-Museum_Planning_Updates_October_201310_28_2013&utm_medium=email&utm_term=0_876c98114e-c93c16ca41-73414233

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O Museu Russo de São Petersburgo abre uma exposição de quadros de Sylvester Stallone.

No museu estarão patentes 36 telas criadas pelo ator em 40 anos de exercícios com o pincel. Stallone chegou a São Petersburgo para assistir em pessoa à cerimônia de abertura da exposição.

Os comunistas russos protestaram veementemente contra a organização da exposição. “Para quem nasceu na União Soviética, o Rambo-Stallone permanecerá sempre um símbolo da guerra fria e da soldadesca americana matando combatentes russos e nossos camaradas vietnamitas”, diz-se em uma declaração emitida pelo Partido Comunista.

Museus situados em aglomerados urbanos da capital arquivam narrativas não encontradas em museus tradicionais

Outra ideia de alta cultura



Um dos conceitos-chave da obra do pensador francês Michel Foucault é a noção de heterotopia, a construção de “um lugar de todos os tempos, fora do tempo”. Um espaço que encerre, em um só lugar, todas as épocas, formas e gostos possíveis, grandes arquivos, em uma totalidade “arqueológica”. Uma das ilustrações mais possíveis deste conceito, para o filósofo, é o museu. É bem possível que ele tinha em mente os históricos locais que guardavam as narrativas consagradas de nosso tempo.


E é bem possível também que ele se deliciaria com a ideia da construção de museus em favelas, onde estão histórias nem sempre vistas pela “alta cultura”. Numa inesperada inversão, falamos de uma “cultura do alto”, dos morros e aglomerados urbanos que, assim como tudo que pulsa vida, também deixa rastros, também produz memória. “A importância destas iniciativas passa por colocar em foco narrativas que não são hegemônicas na história”, destaca Cíntia Oliveira, coordenadora do programa Ponto de Memória do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). A instituição tem como objetivo apoiar ações e iniciativas de reconhecimento e valorização da memória social. “O que fazemos é possibilitar recursos para que eles também possam compartilhar sua memória. Atualmente existem pontos de memória de diversas temáticas: afro-brasileiras, LGBTT, indígenas, ciganas. O museu é o instrumento de preservação por excelência e um espaço onde essa memória fica acessível”.

Mas a memória é apenas uma das amarrações lógicas por trás dos discursos a respeito de museus em favelas. A própria ideia de um museu “tradicional” é tensionada em falas como a de Wellington Pedro da Silva, do conselho responsável pelo Museu do Taquaril, na região leste da capital mineira. Desde o início, em 2009, a proposta do grupo era colocar a comunidade do Taquaril no protagonismo do projeto. “Um museu tradicional é tido como aquele que seu processo museal está voltado para dentro do próprio museu. Nesse sentido teremos os museus de história, de memória. São guardiões de um passado, de um modo de vida, em sua grande maioria com bens materiais”, afirma. A ideia de um museu em favela é diferente: é entender que os processos que envolvem a construção desse arquivo são também pensar em novas formas de se analisar a sociedade de modo geral.

Silva se filia a um movimento chamado Nova Museologia. “Há um pouco mais de 40 anos, museólogos se reuniram em Santiago, Chile, atendendo a uma convocação da Unesco para discutir a importância e o desenvolvimento do museu no mundo contemporâneo”, explica Silva. “Essa reunião previa a continuidade de muitos padrões da Nova Museologia na tentativa de promover a noção de um museu integral e integrado. O museu integrado é visto como um elemento integral e orgânico de uma estrutura social e cultural maior, como um elo de uma corrente e não mais como uma fortaleza ou ilha com acesso restrito”. Como sintetiza Oliveira, “o compromisso é com a construção social, e não mais com uma instituição fechada em si. A ideia é capturar os entornos também”.

Social. Estes entornos são pautados por questões que ultrapassam a fruição estética proporcionada pelo museu. Se Foucault falava em uma “imobilidade cristalizadora”, que nos deixasse longe do mundo “lá fora” quando adentrássemos um museu, o movimento nas favelas é de mobilidade. Museus como agentes de mudança e promotores do desenvolvimento, que se tornem “plataformas sólidas de gestão com vistas a ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas”, como argumenta Silva.

É difícil dissociar uma questão da outra. A gênese do Museu Muquifu, no Aglomerado Santa Lúcia, região sul de Belo Horizonte, vem de uma década atrás, no dia 10 de dezembro, quando uma bala disparada por alguém no local atingiu um policial militar. Como forma de repressão, os policiais ocuparam o local até o dia 24. Nesse período, assassinaram um morador local, que tinha o mesmo nome do suspeito de ter disparado o tiro no policial. “Um servente de pedreiro, (sem envolvimento com o tráfico) foi morto, próximo de onde hoje é o museu, na praça do Boi”, relata o Padre Mauro Luiz Silva, idealizador e curador do museu. “Essa situação de excessos da polícia gerou uma rearticulação da comunidade, com a intenção de fazer algo duradouro”. No ano seguinte nasceu a comissão Quilombo do Papagaio, que, anualmente, promove o evento Três Semanas de Paz e Cidadania, entre os dias 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). Uma das edições tratou da questão da preservação da memória. “Já existia um vasto material produzido, escrito, fotográfico, e queríamos guardar isso em um lugar que não fosse nas gavetas. Decidimos criar um espaço, o Muquifo, onde essas coisas ficariam expostas”, lembra o pároco.

O inventário, portanto, é local e partilhável. Como aponta Oliveira, o acervo de um museu é algo próximo do que acontece com nossas famílias. “Mas nesse caso não é só para você, é para todos, para a comunidade. É a localização de repositórios de memória, do acervo que a comunidade vai decidindo”.


Visite
Museu do Taquaril
Rua Pedro de Cintra, 156. Taquaril A

Museu dos Quilombos e favelas Urbanos (Muquifu )
Beco Santa Inês, 30. Barragem Santa Lúcia



fonte:
http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/outra-ideia-de-alta-cultura-1.737311

 

Arquitetura portuguesa mostra-se durante três dias em São Paulo

A arquitetura portuguesa vai estar em foco durante três dias, na X Bienal de Arquitetura de São Paulo, através de um programa de debates e palestras que começa na segunda-feira, no Museu da Casa Brasileira, com curadoria da Estratégia Urbana.

De acordo com a programação, a abertura está marcada para as 14:00, seguindo-se uma apresentação de escritórios de arquitetura do Brasil e de Portugal, contando-se entre eles os arquitetos Carlos Prata, Martim Corullon, Nuno Valentim e Nuno Griff.

Seguem-se vários debates e, às 19:00, está prevista a cerimónia oficial de entrega à cidade de São Paulo do Projeto Pavilhão Estratégia Urbana, criado pelos arquitetos portugueses Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, ambos premiados com o Pritzker.

O pavilhão temporário tinha sido inicialmente projetado para ser construído no Parque Ibirapuera, para acolher as atividades daquele projeto de internacionalização da arquitetura portuguesa durante a Bienal.

Em setembro, o presidente da Estratégia Urbana, Nuno Sampaio, tinha revelado à agência Lusa que não tinham sido conseguidos apoios para a construção, e decidiram oferecê-lo à cidade para futura concretização do projeto.

Como o Pavilhão Estratégia Urbana acabou por não ser construído, a programação será apresentada no Museu da Casa Brasileira.

Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura - os dois únicos arquitetos portugueses galardoados até hoje com um Pritzker, o prémio mais importante para a arquitetura mundial ¿ foram convidados por Nuno Sampaio a desenhar o pavilhão, a par do engenheiro Rui Furtado.

O custo do projeto foi patrocinado pela empresa portuguesa Mota-Engil, e a Estratégia Urbana procurou apoios para a construção - orçamentada em 250 mil euros - mas sem êxito.

A programação intitula-se «Arquitetura Portuguesa - Discrição é a nova visibilidade» e tem por objetivo a internacionalização de Portugal através, entre outras iniciativas, de uma exposição audiovisual com uma seleção das 100 obras e sete projetos portugueses de referência, dos últimos vinte anos.

A curadoria deste projeto da Estratégia Urbana é também assinada por Miguel Judas, Luís T. Pereira e Fernando Serapião.

Na quarta-feira, último dia do programa, está previsto um debate intitulado «Encontro da Profissão», às 10:00 e, às 19:30, tem início a palestra de encerramento, com o arquiteto João Luís Carrilho da Graça.

A programação da Estratégia Urbana insere-se no âmbito do Ano de Portugal no Brasil e do Ano da Arquitetura, promovido pela Secretaria e Estado da Cultura, que apoia este projeto, na sequência de uma candidatura ao Fundo de Fomento Cultural.

Com curadoria de Guilherme Wisnik, Ana Luiza Nobre e Lígia Nobre, a X Bienal de São Paulo não irá ter representações nacionais, mas convidou alguns arquitetos e especialistas ligados ao urbanismo a apresentarem os seus trabalhos, práticas e propostas.

A X Bienal de Arquitetura de São Paulo, inaugurada a 12 de outubro, decorre até 01 de dezembro, com exposições, instalações, seminários e uma mostra de cinema, em nove espaços culturais da cidade, sob o tema «Cidade: Modos de Fazer, Modos de Usar», orientado para o debate sobre a mobilidade, escalas urbanas e apropriação da construção pelos habitantes.

Com organização geral da responsabilidade do Instituto de Arquitetos do Brasil, a X Bienal vai centrar-se, sobretudo, no Centro Cultural São Paulo, mas também vai apresentar trabalhos, práticas e propostas noutros espaços, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP).

fonte:
http://www.lux.iol.pt/nacionais/arquitetura-portuguesa-mostra-se-durante-tres-dias-em-sao-paulo-arquitetura-bienal-sao-paulo-siza-vieira-souto-moura/1503396-4996.html

Editora Medianiz lança em Goiânia o livro "Gestão de Museus, um desafio contemporâneo" da professora Manuelina Duarte Cândido

Na atual circunstância em que os museus brasileiros se preparam para atender ao Estatuto de Museus, e a elaboração de seus planos museológicos até 2014, é muito oportuna a indicação das diretrizes trazidas no livro Gestão de museus, um desafio contemporâneo: diagnóstico museológico e planejamento, da museóloga Manuelina Maria Duarte Cândido, lançamento da Editora Medianiz.

Um dos grandes desafios da museologia contemporânea é a elaboração de um diagnóstico adequado ao planejamento e à gestão de museus. Com essa afirmação e experiência na área, a autora apresenta os resultados da força do diagnóstico museológico como um instrumento necessário à qualificação dos museus. Seu ponto de partida é a reflexão sobre a conexão profunda entre teoria e a prática na gestão de museus, concluindo que os desafios maiores são a sistematização dos diagnósticos para a gestão e o planejamento; o desvendamento do possível descompasso entre teoria museológica e as práticas nos museus; e a dificuldade em fixar os mesmos parâmetros diagnósticos para instituições tão diferentes.

Organizado em cinco capítulos, o livro apresenta a trajetória dos museus e da Museologia, exemplos de avaliações museológicas, vasta bibliografia, um rico levantamento de diagnósticos feitos em diversas instituições e uma matriz para ser aplicada nos diagnósticos museológicos e planejamentos institucionais.

O primeiro capítulo analisa a trajetória dos museus e da Museologia, identificando aproximações e paralelos entre o fazer museal e a produção do conhecimento em Museológica. O segundo faz um mergulho em possíveis descompassos e apresenta como um pequeno universo de museus se relaciona com o campo do saber da Museologia. O terceiro busca perceber a abertura dos museus à avaliação, traçando um panorama de diversos tipos de avaliações setoriais. O capítulo seguinte trabalha a bibliografia disponível sobre gestão de museus, em suas múltiplas áreas, mapeando os aspectos considerados relevantes para a análise ou constituição de museus. Por fim, o quinto capítulo apresenta o levantamento e a análise de diagnósticos realizados em diversas instituições.

No lugar da criação de regras que possam ser utilizadas para a realização do diagnóstico, a autora envereda pela reafirmação de um conhecimento museológico “capaz de desenvolver no ‘diagnosticador’ os elementos imponderáveis: faro, golpe de vista, intuição”, como propõe o historiador italiano Carlo Ginzburg, como condição para a aproximação com o museu como objeto de avaliação global que se denomina diagnóstico museológico.

manuelinaSobre a autora - Manuelina Maria Duarte Cândido é professora de Museologia da Universidade Federal de Goiás, desde 2009, obteve o título de doutora em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa (2012). Graduada em História pela Universidade Estadual do Ceará (1997), com especialização Organização de Arquivos (1997) e Museologia pela Universidade de São Paulo (2000), onde realizou o mestrado em Arqueologia (2004). Coordenou o Núcleo de Ação Educativa do Centro Cultural São Paulo (2004) e dirigiu o Museu da Imagem e do Som do Ceará (2007-2008). Recebeu a Medalha de Honra ao Mérito 80 Anos da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), em 2012, e integrou a Comissão Conceitual da 23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus (ICOM), realizada no Rio de Janeiro (agosto de 2013).

Título: Gestão de museus, um desafio contemporâneo: diagnóstico museológico e planejamento
Autora: Manuelina Maria Duarte Cândido
Número de páginas: 240
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 40,00
ISBN: 978-85-64713-07-92

Lançamento de Gestão de museus, um desafio contemporâneo
Data: Segunda-feira, 28 de outubro, às 20h
Local: Fnac do Shopping Flamboyant
Av. Jamel Cecílio, 3.300 - Goiânia (GO)

Mais informações sobre as publicações da Editora Medianiz estão disponíveis no site www.editoramedianiz.com.br 


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dia Nacional do Aviador e 140 anos do nascimento de Santos Dumont convidam para uma visita a “Encantada”


A casa onde morou o inventor, em Petrópolis, possui agora um novo espaço, o Centro Cultural 14 Bis


Casa de Santos Dumont em Petrópolis


Há exatos 107 anos, o inventor brasileiro Alberto Santos Dumont foi o primeiro a levantar voo num avião impulsionado por um motor a gasolina, no Campo de Bagatelle, em Paris. A data é festejada no país como o Dia do Aviador, e em 2013, são comemorados os 140 anos do nascimento daquele que ficou mundialmente conhecido como o “Pai da Aviação”. Aproveitando a coincidência da celebração dos dois marcos, vale lembrar que no ano passado o Museu Casa de Santos Dumont, em Petrópolis – cidade onde ele morou e elaborou algumas das suas invenções – abriu as portas de um novo espaço, o Centro Cultural 14 Bis.

Os herdeiros de Santos Dumont, seus sobrinhos, fizeram da casa do tio um museu, doado à Prefeitura de Petrópolis sob a condição de se tornar uma instituição que homenageasse e projetasse a memória do tio. Hoje é o segundo museu mais visitado da cidade e recebe cerca de 9 mil pessoas por mês. Está localizado na encosta do antigo morro do Encantado (hoje na Rua do Encanto, 22), o que lhe valeu o apelido carinhoso do próprio inventor: Encantada. Para a diretora da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, Evany Noel, ela é de fundamental importância para a cultura brasileira porque, além de preservar documentos, objetos, cartas, móveis, livros e outros pertences de Santos Dumont, “dissemina informações de um personagem histórico tão rico para a história do país”.

Ao lado da Encantada, o Centro Cultural 14 Bis destaca-se por ser o primeiro do Rio de Janeiro a usar tecnologias adequadas para a utilização por parte de deficientes físicos, auditivos e visuais. Isto porque a casa do inventor foi construída de acordo com as suas necessidades e traços de personalidade – e o resultado é, digamos, bastante complexo. A Encantada possui escadas íngremes que separam seus três andares; numa delas, as pessoas são obrigadas a subir com o pé direito (marca reveladora do seu perfil supersticioso). Características como esta limitavam o acesso a alguns visitantes. Para criar acessibilidade universal, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) remodelou e modernizou o espaço e abriu o Centro 14 Bis, que tem maquetes táteis da casa original, rampas, DVD em libras, catálogo em braile, plataformas eletrônicas e outras facilidades que permitem a pessoas com qualquer deficiência conhecer a casa e a história do Pai da Aviação.

A Encantada é um pequeno chalé em estilo alpino, construído em 1918 para ser residência de verão. O aviador gostava da altura, como é de se imaginar, e comprou o terreno inclinado no Centro Histórico de Petrópolis, cidade da Região Serrana, a mais de 800 metros de altitude. “Ele morou aqui durante muitos anos e dedicava enorme carinho à cidade”, conta Evany. Lá, desenhou e planejou a construção, com a ajuda do engenheiro Eduardo Pederneiras. Todas as “engenhocas” da casa revelam a personalidade excêntrica do seu habitante, que a pensou adequada ao seu pragmatismo cotidiano. Por isso, é pequena e tem apenas os espaços que lhe eram estritamente necessários. Entre as invenções, uma das mais curiosas está no banheiro: o chuveiro tem água quente aquecida a álcool, o que foi, possivelmente, o primeiro aquecedor de água a não utilizar fogão a lenha. “A criatividade e as peculiaridades de Santos Dumont são o que mais encantam as pessoas quando visitam a casa”, diz Evany.

O espaço está aberto para visitas de terça a domingo, entre as 9h30 e as 17h. O preço da entrada para adultos é apenas de R$5, com meia entrada para idosos brasileiros e entrada gratuita para crianças até aos 7 anos. Além deste custo acessível, petropolitanos podem entrar de graça todas as quartas-feiras e últimos domingos do mês.

fonte:
http://virgula.uol.com.br/lifestyle/dia-nacional-do-aviador-e-140-anos-do-nascimento-de-santos-dumont-convidam-para-uma-visita-encantada

 

Hallada en Egipto la tumba de un médico de los faraones


La tumba encontrada en Egipto pertenece a uno de los grandes doctores de la época en la que se construyeron las pirámides.
 

Imegen: : Detalle de la tumba funeraria de un médico real encontrada en Egipto por un equipo de arqueólogos checo /AFP




La necrópolis de Abu Sir, situada a las afueras de El Cairo, ya cuenta con un nueva atracción para los amantes de la egiptología. Se trata de la tumba de un médico real que data de la V dinastía del Imperio Antiguo (2686-2181 a.C.), y que ha sido descubierta por un equipo de arqueólogos checo, según ha informado el Ministerio de Antigüedades de Egipto.

El sepulcro ocupa una superficie de 14 por 21 metros, tiene una altura de cuatro metros, y está construido en piedra caliza. A partir de las inscripciones grabadas en la puerta, se ha podido saber que el monumento funerario pertenece a Shepseskaf Ang, el jefe del equipo de médicos reales, y que ocupaba una posición de un elevado estatus social en la sociedad egipcia de hace unos 4.000 años.

“Este descubrimiento es importante porque esta es la tumba de uno de los grandes doctores del tiempo en el que se construyeron las pirámides, y era uno de los médicos más estrechamente vinculado con el faraón”, declaró en un comunicado público Ibrahim Alí, el ministro de Antigüedades de Egipto.

Esta es la tercera tumba de un facultativo que se descubre en la necrópolis de Abu Sir, donde se encuentran varias pirámides dedicadas a faraones pertenecientes a la V dinastía.

La estructura de la sepultura consiste en un amplio patio interior, una falsa puerta de entrada, y ocho cámaras mortuorias dedicadas a Shepseskaf Ang y a sus familiares. Entre los títulos que ostentaba el médico figuran el de “Sacerdote de Ra (el Dios del Sol)”, y “Sacerdote de Khnum (el Dios del Nilo), lo que da idea de su distinguida posición social. Los expertos del Ministerio de Antigüedades consideran que Shepseskaf Ang ejerció de facultativo de varios faraones pertenecientes a la V dinastía.



Entrada de la tumba de un médico real en Egipto / afp

El director de la misión de arqueólogos checos Miroslav Barta explicó que las sepulturas individuales de la necrópolis de Abu Sir fueron construidas a partir de la mitad de la V dinastía, por lo que datan de hace aproximadamente unos 4.000 años. Además de esta última sepultura, en este yacimiento arqueológico se han encontrado numerosos monumentos funerarios dedicados a varios sacerdotes y altos funcionarios que trabajaron en la construcción de las pirámides y los templos en homor del Dios Ra.

Barta considera que aún es posible descubrir nuevas tumbas y momias en la necrópolis de Abu Sir, en la que el Instituto Checo de egiptología, asociado a la Facultad de las Artes de la Universidad de Praga, lleva a cabo excavaciones desde el año 1976.

Abu Sir está situada en la provincia de Giza, unos pocos kilómetros al norte de las pirámides de Sakkara, y sirvió de cementerio para la clase dirigente de la antigua capital egipcia de Memfis. El recinto cuenta con 14 pirámides, la mayoría pertenencientes a faraones de la IV dinastía, además de varios templos dedicados al Dios Ra. En este yacimiento se encontraron una gran cantidad de papiros del Antiguo Imperio, muchos de los cuales fueron adquiridos por museos europeos, donde se exhiben actualmente.


Fuente por Ricard González




fonte:

http://pam-patrimonioartesemuseus.com/forum/topics/hallada-en-egipto-la-tumba-de-un-m-dico-de-los-faraones

O" Brilho das Cidades", o azulejo em exposição no Museu Gulbenkian



Comissariada por Alfonso Pleguezuelo, professor de História de Arte da Universidade de Sevilha e por João Castel-Branco, director do Museu Gulbenkian, foi apresentada à Comunicação Social “O Brilho das Cidades” uma Rota do Azulejo, que será aberta ao público a 25 de Outubro, permanecendo até 26 de Janeiro de 2014.

Como alertou o director do Museu Gulbenkian, João Castel-Branco esta é uma viagem que começa no Egipto passa pela Mesopotâmia, a Assíria e a Pérsia acabando na Europa ocidental e no norte de África.

É sem dúvida uma viagem fascinante pelo mundo do azulejo que junta quase duas centenas de peças, exactamente 171, desde a Ásia Central até à Europa Ocidental, vindas de museus e colecções nacionais e internacionais devidamente referenciados.

O objectivo desta mostra não é o de oferecer simplesmente uma panorâmica histórica no sentido académico, mas sobretudo o de evidenciar os atractivos de um património comum e partilhado que representa uma ponte cultural entre oriente e ocidente, o fascínio do fundador do Museu, Calouste Gulbenkian

Segundo João Castel-Branco a arte da azulejaria é antiga e acompanhá-la é um trabalho de grande interesse artístico e científico
Alfonso Plequezuelo foi um óptimo anfitrião explicando de forma clara, concreta e concisa a origem de muitos dos trabalhos expostos, diferenças e características de cada peça fazendo notar as identidades culturais de cada uma.
O magnífico núcleo de cerâmica Iznik, oriundo da Turquia, que integra a coleção do Museu Gulbenkian, um óbvio exemplo da reinvenção constante do azulejo em mil soluções decorativas, está nesta mostra, lado a lado com obras maiores de países como o Irão, Síria, Egito, Tunísia, França, Itália, Espanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Alemanha e Portugal.

Os cinco núcleos temáticos, que compõem a mostra juntam obras de variada procedência geográfica, revelando, como acentuou a determinado passo o director do Museu , que apesar de diferenças de natureza social, política, religiosa e cultural, há muitas vezes confluências nas abordagens e nos resultados.

Estão patentes exemplos de peças que levantam o mito da cerâmica dourada, as conquistas da geometria, a importância da heráldica, o peso da cultura figurativa clássica, o valor da mitologia cristã, a mimese ou a estilização da Natureza, o reflexo dos géneros da grande pintura europeia, a influência dos tecidos, a sedução que o Ocidente sempre sentiu pelo Oriente ou a representação da utopia e do quotidiano.

Muitas foram as instituições internacionais que cederam obras para esta mostra como por exemplo o Museu do Louvre, o Museu d’Orsay, o Museu de Artes Decorativas; o Museu do Quay Branly e o Centro Pompidou, Paris; o Museu Nacional de Cerâmica, Sèvres; o Museu Nacional da Renascença, Écouen; o Instituto Valencia de Don Juan, Madrid; o Museu de Belas Artes, Sevilha; o Museu do Design de Barcelona e o Museu Nacional de Cerâmica González Martí, de Valência; os Museus Reais de Arte e de História, Bruxelas, o Museu Municipal da Haia e o Museu Boijmans-van Beuningen, Roterdão.

Por outro lado e para além das peças do Museu Gulbenkian, estão incluídas obras importantes de outros museus portugueses como Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra; Museu Nacional do Azulejo, Museu de Artes Decorativas Portuguesas - Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, Museu Bordalo Pinheiro e Museu da Cidade, Lisboa; Museu de Alberto Sampaio, Guimarães; Museu de Évora; Museu de Lamego; Museu Municipal de Faro; Coleção Berardo, Bacalhoa, Sangalhos e Funchal, e ainda peças de colecções particulares.

A exposição “O Brilho das Cidades”-Rota do Azulejo, está patente ao público a partir de 25 de Outubro no Museu Gulbenkian, até 24 de Janeiro 2014.

Fonte: http://www.hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=17476#sthash.ITAw1DEN.dpuf

Bunker da ex-Alemanha Oriental vira museu onde visitantes podem dormir


Espaço erguido nos anos 1970 oferece visita de 16h por cerca de R$ 330. Em experiência de realidade histórica, público também se veste de soldado.


Museu da antiga Alemanha Oriental construído como um bunker na década de 1970 permite que os visitantes durmam lá para terem uma 'experiência de realidade histórica'
(Foto: Ina Fassbender/Reuters)


Um bunker da antiga Alemanha Oriental construído na década de 1970 virou museu e agora permite que os visitantes se vistam de soldados e até durmam lá para terem uma "experiência de realidade histórica" da Guerra Fria.


O espaço fica em Rennsteighoehe, perto da cidade de Ilmenau, a quase 270 km de Berlim. Esse bunker de 3.600 metros quadrados foi erguido para o então comando local, do Exército Popular Nacional (NVA, na sigla em alemão), poder se abrigar em uma situação de emergência.

Dependendo do tamanho do grupo, os clientes podem pagar 109 euros (R$ 330) para uma estadia de 16 horas. Nesse período, além de se vestir de soldado, experimentar máscaras de gás, ver objetos antigos e comer alimentos "da época", o público é tratado como se fosse realmente um militar da ex-Alemanha Oriental.

Membros de uma mesma família usam máscaras de gás durante evento 'real' no Bunker-Museum (Foto: Ina Fassbender/Reuters) 

Texto em máquina de escrever diz: 'Queridos amigos do bunker, estamos felizes por você estar aqui nesta noite'; ao lado, vários alimentos enlatados (como molho de tomate, salsicha e carne de porco e sopa) da antiga Alemanha Oriental (Foto: Ina Fassbender/Reuters)

Automóvel Trabant, produzido entre 1957 e 1991, exposto no Bunker-Museum (Foto: Ina Fassbender/Reuters)

Casal vestido como soldados do Exército Popular Nacional (NVA) observa fotos no museu (Foto: Ina Fassbender/Reuters)

Participantes de evento 'real' no Bunker-Museum se vestem de soldados e ficam próximos de armas antigas (Foto: Ina Fassbender/Reuters)

O alemão Hans-Georg Tiede, de 65 anos, mostra sua identidade original da antiga República Democrática Alemã (Foto: Ina Fassbender/Reuters)

fonte:
http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/10/bunker-da-ex-alemanha-oriental-vira-museu-onde-visitantes-podem-dormir.html

Debate Desafios para o Museu de Arte no Rio de Janeiro

O Fórum Permanente: museus de arte; entre o público e o privado convida a todos para o debate Desafios para o Museu de Arte no Rio de Janeiro, a ser realizado neste sábado, 26 de outubro de 2013, das 11h às 14h, na sala 2.2 do MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro, Praça Mauá, 5, Centro. Rio de Janeiro/RJ

O debate contará com a participação de Eugenio Valdés Figueroa (Daros), Luiz Camilo Osório (MAM-RJ), Luiz Guilherme Vergara (MAC-Niterói) e Paulo Herkenhoff (MAR). Este debate público integra a programação da Disciplina "O Lugar, A Função, o Uso da Arte Contemporânea" idealizada e ministrada pelos professores Ana Maria Tavares e Martin Grossmann, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA/USP. Leia mais...

Para aqueles que não puderem acompanhar o debate no local, o Fórum Permanente: museus de arte; entre o público e o privado fará a transmissão on-line do Debate. Acompanhe AO VIVO !

Atenciosamente,

Equipe Fórum Permanente; museus de arte: entre o público e o privado.
Fórum Permanente: museus de arte; entre o público e o privado

www.forumpermanente.org

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Fundação Catarinense de Cultura promove Fórum de Museus em Florianópolis

De 4 a 6 de novembro de 2013, o setor museológico catarinense estará reunido em Florianópolis para o 4º Fórum de Museus de Santa Catarina.

O evento bianual é promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), e ocorrerá no Centro Integrado de Cultura (CIC). As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site oficial do evento.

O objetivo do evento é debater políticas públicas para as instituições museológicas, além de fortalecer e ampliar a rede colaborativa entre os seus profissionais. O debate da quarta edição do encontro irá focar a construção do Plano Setorial de Museus de Santa Catarina. Na oportunidade, serão submetidas à aprovação e validação da plenária as diretrizes, estratégias e ações já discutidas nos sete Fóruns Regionais de Museus, realizados nos meses de agosto e setembro deste ano.

A programação do Fórum inclui ainda conferências, painéis, lançamento de publicações e a eleição do Comitê Gestor do SEM para o biênio 2014/2015.


fonte:
http://www.portaldailha.com.br/noticias/lernoticia.php?id=19916

Santiago Calatrava: Museu de Arte de Milwaukee - O anjo que nos protege... quando o arquiteto espanhol

Os trabalhos foram iniciados em 1995, quando o arquiteto espanhol apresentou os primeiros croquis para o trabalho. Desde então, a direção do museu
e a comunidade realizaram uma campanha nacional de doações para arrecadar os 100 milhões de dólares necessários para a expansão do museu.
O novo espaço amplia em 30% a área expositiva e permitirá a exibição de grande parte do seu acervo permanente, que contém obras de Gaudi, Picasso e Andy Warhol, entre outros nomes.

Para conseguir um contraponto com o edifício existente e com a paisagem do lago Michigan, Calatrava desenhou um pavilhão leve, transparente e curvilíneo, que estabelece um diálogo com o compacto e retilíneo pavilhão de Saarinen.
O elemento arquitetônico mais interessante do projeto é a grande asa instalada sobre o edifício, que funciona como um brise-soleil para controle da incidência de luz e calor sobre o hall de entrada do prédio. Móvel, sustentada por finos tendões de aço, a peça mede cerca de 60 m de comprimento em seu ponto mais largo e pesa cerca de 90 toneladas. A direção do museu chegou a recomendar o uso de materiais mais leves, como fibra de carbono, mas os custos seriam proibitivos.

Assim, considerando a velocidade dos ventos locais, os problemas de operação da asa e as limitações de orçamento, a equipe de Calatrava optou pela estrutura de aço e grandes panos de vidro.
Essa peça, como as asas de um anjo, protege a entrada principal do museu, constituída por um atrio em formato parabolóide com cerca de 30 m de altura. A "escultura" resultante transformou-se em logomarca do museu e um dos principais ícones da própria cidade.











A presença de Calatrava no projeto é também facilmente notada na passarela de pedestres que conecta a entrada do museu à faixa que margeia o lago e ao centro da cidade. Com cerca de 90 m de comprimento, a estrutura é sustentada por tirantes ligados a um mastro inclinado, com 70 m.

Jardins e fontes projetadas pelo arquiteto-paisagista Dan Kiley completam a obra. Ocupando uma área com cerca de 6 mil m2, o projeto procurou integrar o museu à cidade, como uma praça de lazer e eventos culturais. Duas fontes monumentais com cerca de 10 m de altura e 12 m de diâmetro funcionam como eixos de articulação do espaço. Entre elas, linhas de jatos de água comandados por sensores de presença, oferecem um divertimento para crianças e adultos. Iluminados com fibras óticas, elas formam uma cortina de água que dança conforme a passagem de pessoas pelas proximidades.


fonte:
http://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/santiago-calatrava-museu-de-19-05-2002

Artista amazonense exibirá curta-metragem em Museu Nacional




'Fogo no cerrado', de Jimmy Christian, foi gravado com um iPhone 4S aliado aos benefícios do Instagram, que que permite a produção de filmes de até 15 segundos com filtros.
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Manaus – "Um celular na mão e uma ideia na cabeça". É assim que o manauara Jimmy Christian redefine a clássica frase do cineasta Glauber Rocha. Radicado em Brasília há sete meses, o jornalista se prepara para exibir o curta-metragem 'Fogo no cerrado', juntamente com mais 200 artistas de todo o Brasil, no Museu Nacional.

O filme, porém, possui uma característica que o separa do restante: um iPhone 4S foi a única ferramenta utilizada nas gravações.

Segundo o cineasta, a vontade de produzir um filme superou todas as dificuldades impostas aos artistas contemporâneos.

"Sempre fui adepto à filosofia do Glauber Rocha, de se virar com o que você tem à disposição para executar uma ideia”, comentou. “Hoje em dia, com as tecnologias tão avançadas, toda pessoa com vontade de fazer uma peça audiovisual tem como chegar ao resultado final”.

'Fogo no Cerrado' conta a história de um fotógrafo que acompanhou uma guerra e, após o fim do conflito, tenta reconstruir a vida em uma nova cidade. Porém, a calmaria desejada é abalada por um recorrente delírio de um incêndio no cerrado. "O filme é totalmente pessoal e underground", avaliou o diretor.

A ferramenta utilizada nas filmagens foi um smartphone com câmera de 8 MP de capacidade. O artista disse que, para chegar à estética desejada para o produto final, a ajuda de um aplicativo foi necessária. A rede social Instagram, que permite a produção de filmes de até 15 segundos com filtros, resolveu o desafio de Christian.
"É difícil fazer filme no Brasil porque não temos recursos. Estou usando as novas tecnologias ao meu favor", contou.

Christian disse ainda que a equipe de produção de 'Fogo no Cerrado' contou com apenas três pessoas, além de um computador para a edição do material captado.

"Filmei cena por cena já que o aplicativo permite pouco tempo de filmagem. Montei a sequência final em uma ilha de edição porque precisamos adicionar alguns efeitos sonoros", revelou.

Após a exposição em Brasília, Christian informou que inscreverá o filme em concursos até o final do ano. "O formato quadrado e a fotografia em preto e branco são completamente intencionais. Elas dão uma perspectiva de que foi filmado com uma câmera de 16 mm, de antigamente. Acho que esse foi o diferencial do meu trabalho", destacou o artista.

A paixão pela arte e pela tecnologia tem conquistado sucesso para o manauara. No final do ano passado, ele foi premiado pela Prefeitura com a exposição ‘Plano Panorama Manaus’. O conjunto de obras contava com fotos panorâmicas dos cenários da capital amazonense feitas com um celular.

O artista voltará a Manaus em novembro com uma nova exposição fotográfica. Contemplada com o Programa de Apoio e Incentivo à Cultura (PAIC), a mostra ‘Amazônia: da terra, da água e do ar’ traz fotos tiradas de dentro dos três principais meios de transporte utilizados pelo no Amazonas, o carro, a voadeira e o avião.

"Passei anos viajando pela Amazônia, trabalhando como jornalista e repórter fotográfico. Para você se deslocar na região é preciso passar mais tempo nesses meios do que propriamente no local", lembrou.

Embora Christian tenha alcançado alguns dos objetivos, ele afirmou que sabe as dificuldades enfrentadas por artistas independentes. A chave para sair do comodismo, segundo ele, é ser ousado.

"Você tem que ser um pouco louco e correr atrás do que você tem em mente. É necessário deixar o dinheiro em segundo plano, isso será um resultado do seu trabalho. É pensar que sua obra vai causar um sentimento em uma pessoa", concluiu.

Link para o filme: https://www.youtube.com/watch?v=sprrAQcX6RI






fonte:
http://www.d24am.com/plus/cinema/artista-amazonense-exibira-curtametragem-em-museu-nacional/98437

Cazuza vai ao museu da capital paulista


Nesta terça, o poeta exagerado ganha exposição no Museu da Língua Portuguesa. 
Veja o vídeo da mostra DIÁRIO DE S.PAULO


Hilton de Souza/Diário SP
  Na exposição, o público vê fotos de anônimos com letras de músicas do cantor  
 
Na exposição, o público vê fotos de anônimos com letras de músicas do cantor

Mesmo após 23 anos desde sua morte, o poeta exagerado, mais conhecido como Cazuza, recebe homenagens constantemente. Neste ano, em que completaria 55 anos se estivesse vivo,  uma marca de óculos fez uma coleção inspirada nele. No Rock in Rio, artistas de diversas gerações cantaram seus sucessos. E nesta terça, Cazuza ganha uma exposição inédita no Museu da Língua Portuguesa.

VÍDEO: CAZUZA MOSTRA SUA CARA EM SP

O espaço, que já se rende às  obras de Clarice Lispector, de Machado de Assis e de Fernando Pessoa, abre lugar, pela primeira vez, para um artista popular. “Escolher o Cazuza é uma maneira do museu conversar com o seu público, que é muito jovem", explica o curador da mostra, Gringo Cardia.

Apesar da reverência, Agenor de Miranda Araújo Neto, considerado um dos maiores compositores da MPB, se dizia apenas um bom letrista.

O espaço/ Na entrada da exposição “Cazuza Mostra Sua Cara”, o público vê fotos de anônimos com letras de músicas do cantor estampadas em seus rostos. A intenção é separar o Cazuza polêmico do poeta – o que é quase impossível na visão de Gringo, mas necessário.

“Por isso as salas são divididas. Uma sala foca o quanto ele era exagerado e outra mostra o trabalho de suas letras, rimas e poemas”, explica.

Na terceira sala, por exemplo, uma linha do tempo com a trajetória política, cultural e social do país é exibida para tentar entender em qual sociedade o rebelde vivia.

A exposição conta ainda com depoimentos de Bebel Gilberto, Ney Matogrosso, Lobão, Marina Lima e Lucinha Araújo, mãe de Cazuza. Com muita interatividade, o público assiste ainda a shows, vê objetos pessoais dele, tem a chance de cantar “Ideologia” e “Exagerado” na sala de karaokê e ainda é possível ouvir um  discurso do próprio por telefone.

CAZUZA MOSTRA SUA CARAOnde: Museu da Língua Portuguesa. Pça. da Luz, s/n.
Horários: 10h às 17h. 
Ter.: 10h às 21h. (Não abre às segundas).
Até 23/2.
Preço: R$ 6. Grátis às ter. e sáb. Tel.: (11) 3322-0080.

fonte:
http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/59099/Cazuza+vai+ao+museu+da+capital+paulista

Novo museu em Londres vai contar com hologramas de músicos célebres

O objetivo do Music Hall Of Fame é fazer com que os visitantes interajam com as obras holográficas

 

Novo museu em Londres vai contar com hologramas de músicos célebres Divulgação/http://LennonTribute.org
 
Já se imaginou cantando ao lado de John Lennon? Foto: Divulgação / http://LennonTribute.org
O holograma do rapper Tupac Shakur fez o show mais comentado do Festival Coachella em 2012, e rendeu frutos: diversos eventos e apresentações contaram com versões holográficas de artistas ausentes ou já falecidos, com níveis de realismo muitas vezes impressionantes. E agora um museu a ser inaugurado em Londres quer adotar a ideia de forma permanente: o Music Hall Of Fame, que deve ser aberto no ano que vem, pretende criar hologramas de ícones da música, como Jimi Hendrix, John Lennon, Paul McCartney e Freddie Mercury; e permitir que os visitantes interajam com eles - cantando ao lado dos músicos, por exemplo. Tudo será gravado em vídeo, e a experiência poderá ser guardada para sempre pelos que visitarem o lugar.
Parece que os hologramas vieram mesmo para ficar.

fonte:
http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2013/10/novo-museu-em-londres-vai-contar-com-hologramas-de-musicos-celebres-4310628.html

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo debate “caráter provisório” da sede

A 33ª edição do Panorama da Arte Brasileira, em exibição no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo até o dia 15 de dezembro, propõe este ano um processo de reflexão sobre o próprio museu. O foco de discussão é a sede do museu, instalada desde 1969 no Parque Ibirapuera, na capital paulista.
A sede do MAM não foi construída com a finalidade de abrigar um museu. Ela foi instalada sob a marquise do Ibirapuera, construída pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em caráter precário e provisório, mas acabou permanecendo no local até hoje, embora seja pequena para abrigar todas as atividades a que se propõe o museu, tais como o acervo, a área educativa e o setor de pesquisas.
Sete escritórios e grupos de arquitetos foram convidados para desenvolver ideias para uma nova sede da instituição. Não que o MAM esteja procurando uma nova sede ou cogitando reformá-la. O objetivo da curadora Lisette Lagnado e da adjunta Ana Maria Maia é lançar um olhar para o próprio museu, sua missão e sua história.
“Grande parte das ideias apresentadas poderiam sim, ser postas em prática se houvesse orçamento e vontade política. No entanto, vale lembrar que essa chamada por projetos de arquitetura é uma espécie de ficção plantada pelo P33. O MAM não quer sair da sede em que está hoje. E essa sede, ao contrário do que muitos esperam, não pode ser demolida, já que foi tombada em 1992, junto com outros edifícios do Parque Ibirapuera”, explicou a curadora adjunta.
Batizada de P33: Formas Únicas da Continuidade no Espaço, em referência à escultura futurista de Umberto Boccioni, esta é a primeira vez em que arquitetos participam de uma edição do Panorama da Arte Brasileira. Para a exposição, 32 artistas e arquitetos foram convidados para apresentar suas obras, novas ou antigas, sempre correlacionadas ao tema proposto.
“Os projetos para a sede do MAM são representados por maquetes, desenhos, projeções 3D, vídeos e memoriais. São suportes comuns no universo das exposições de arquitetura, mas, como o Panorama não é uma exposição apenas para especialistas no assunto, foram pensados de modo a permitir a compreensão da ideia por um público mais amplo. Além dos projetos, existem obras de artistas nos mais variados suportes: fotografias, esculturas e pinturas”, disse Ana Maria.
O Panorama é feito no MAM desde 1969. No início, ocorria anualmente, mas hoje é feito a cada dois anos, intercalado com a Bienal de Arte de São Paulo. “A mostra foi criada quando o museu estava sem acervo, que tinha sido doado para a USP [Universidade de São Paulo]. Por meio do Panorama, o MAM recomeçou um acervo e conquistou um DNA contemporâneo, visto que passou a lidar com a produção corrente e não mais com exemplares das vanguardas modernas, apenas”, explicou Ana Maria.
Para abrigar essas obras, todas as divisórias do local foram removidas, criando um espaço amplo, seguindo o projeto de Lina Bo Bardi para o local. A porta de entrada do museu também foi alterada durante o Panorama, com acesso feito pela frente do pavilhão da Bienal, seguindo modelo que também foi implantado por Lina. No lugar das divisórias foram instaladas cortinas de correntes coloridas, feitas em alumínio e com passagens recortadas, do artista Daniel Steegmann Mangrané.
Entre os projetos de nova concepção para o museu está um em que o prédio do MAM deixa a marquise do Parque Ibirapuera e é transportado para um corredor suspenso sobre o parque. Há também um que propõe a volta da sede para o centro da cidade, seu endereço entre os anos 1949 e 1958.
“As perguntas que lançávamos aos artistas e arquitetos que visitávamos em nosso período de pesquisa eram: O que falta ao MAM? Onde e como deveria ser seu edifício? A escuta estava aberta e, por meio dela, chegamos à lista de participantes da mostra. Queríamos de fato deflagrar um processo coletivo de investigação e proposição a partir do estudo de caso do museu”, disse Ana Maria.
A exposição começou no dia 5 de outubro, no MAM. Mas, desde ontem (19), foi ampliada para outros pontos do centro da cidade, tais como o Edifício Esther, na Praça da República; a Galeria Nova Barão, na Rua 7 de Abril; e a Livraria Calil, na Rua Barão de Itapetininga.
Já nos dias 26 e 30 de outubro e 13 de novembro, no auditório do MAM, haverá encontros gratuitos e abertos ao público. No dia 26 de outubro, a partir das 11h, o tema do debate será Formas Utópicas para o MAM. No dia 30 de outubro, às 19h, o tema é Estudo de Caso: Inhotim e Serpentine. Já no dia 13 de novembro, às 19h, o assunto do debate é Arquitetura Meteorológica. A exposição também é gratuita. Mais informações podem ser obtidas por meio do site www.mam.org.br.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pesquisa revela aumento de público expressivo durante a 11ª Semana de Museus

Pesquisa produzida pelo Instituto Brasileiro de Museus revela que as instituições culturais que participaram da durante a 11ª Semana de Museus, ocorrida de 13 a 19 de maio deste ano, registraram um aumento de público de 129% comparado ao público da semana anterior e de 34,7% em relação ao mês anterior.

A pesquisa revelou ainda que a realização da 11ª Semana mobilizou 3.007 voluntários e gerou 1.606 empregos com a contratação de curadores, monitores, montadores de exposição, palestrantes e prestadores de outros serviços.

Participaram da pesquisa 551 instituições que listaram entre os principais benefícios relacionados à participação na Semana Nacional de Museus, o fortalecimento da imagem do museu, o aumento de visibilidade e o envolvimento da comunidade, além do aumento de público.
 
Mais informações: www.museus.gov.br

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Obra de Rembrandt visita Museu de Amsterdã


Rembrandt é um dos mestres holandeses e famoso mundialmente pela sua obra-prima Night Watch




Obra-prima de Rembrandt, Night Watch está exposta no Rijksmuseum, em Amsterdã Foto: Ilvy Njiokiktjien / NYTNS


O Museu de Amsterdã apresenta um retrato de Rembrandt vindo da Galeria Nacional de Arte de Washington: Saskia van Uylenburgh. A obra foi emprestada em 2 de agosto de 2013 (aniversário de Saskia) e permanecerá no museu por dois anos. O retrato, que nunca foi exposto em um museu holandês, compõe a exposição permanente Amsterdam DNA. Rembrandt é um dos mestres holandeses e famoso mundialmente pela sua obra-prima Night Watch, exposta no Rijksmuseum, em Amsterdã.

Retrato impressionante

Além de ser um excelente exemplo da genialidade do artista, o retrato de Saskia também conta parte da história pessoal de Rembrandt (1606 - 1669). Ela casou-se com o artista em 1634 e foi sua primeira esposa. Ele, provavelmente, começou a pintar o retrato em 1634/1635, pouco depois que eles se casaram. Tiveram quatro filhos, dos quais apenas um sobreviveu. Saskia morreu em 1642, aos 29 anos e foi sepultada no Amsterdam's Oude Kerk.

Líder mundial em artes e cultura

Com cerca de 60 museus localizados em Amsterdã e mais de 900 museus em todo o país, a Holanda é líder mundial no campo da arte e cultura. As coleções de Van Gogh expostas no Museu Van Gogh e Kröller-Müller Museum são as maiores do mundo. A variedade de museus é enorme e há opções para todos os interesses e idades, que variam desde arquitetura e artes, até ciência e diversão.

Por meio do Holland Pass e do Iamsterdam City Card é possível garantir entradas gratuitas além de descontos em museus, atrações e até no transporte público.

Clique aqui para saber mais sobre os museus da Holanda.


fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/viagem/noticia/2013/10/obra-de-rembrandt-visita-museu-de-amsterda-4305840.html

domingo, 20 de outubro de 2013

Papa agradece Patrocinadores dos Museus do Vaticano e recorda importância sempre atribuída pela Igreja às artes



A Igreja sempre fez apelo às artes para dar expressão à beleza da própria fé: recordou-o o Papa Francisco ao receber, neste sábado, um grupo de mecenas e benfeitores (“Patrons of the Arts”) dos Museus do Vaticano, vindos a Roma em peregrinação por ocasião dos 30 anos da respectiva Fundação. Graças aos seus contributos, que agradeceu, tem sido possível restaurar numerosas obras de arte das colecções do Vaticano, assegurando assim, em geral, a realização da função religiosa, artística e cultural dos Museus da Sé Apostólica.

A origem destes “Patrons of the Arts” – inicialmente designados “Amigos dos Museus do Vaticano” - que “adoptam” obras de arte que carecem de restauro, suportando os custos correspondentes, está ligada a uma Exposição itinerante promovida em 1982 pela Santa Sé em diversas cidades dos Estados Unidos, uma Mostra intitulada “As Colecções do Vaticano: o Papado e a Arte”.

O surgir desta Fundação de patrocinadores dos Museus do Vaticano – fez notar o Papa - “foi inspirada por um louvável sentido de responsabilidade pela herança de arte sacra que a Igreja possui, mas também pelo desejo de dar continuidade aos ideias espirituais e religiosos que levaram à criação das colecções pontifícias”.

“Em todas as épocas, a Igreja tem feito apelo às artes para dar expressão à beleza da própria fé e para proclamar a mensagem evangélica da magnificência da criação de Deus pela dignidade do homem criado à sua imagem e semelhança, e do poder da morte e ressurreição de Cristo para levar redenção e renascimento a um mundo marcado pela tragédia do pecado e da morte”.

Os Museus do Vaticano oferecem aos seus inúmeros visitantes a possibilidade de encontrarem esta mensagem através de “obras de arte que dão testemunho das aspirações espirituais da humanidade, dos sublimes mistérios da fé cristã e da busca daquela suprema beleza que tem a sua origem e plenitude em Deus”.
A concluir, o Santo Padre fez votos de que a colaboração fornecida pelos benfeitores dos Museus do Vaticano possa ser sempre um sinal da sua participação interior na vida e na missão da Igreja”. 


fonte:
http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/19/papa_agradece_patrocinadores_dos_museus_do_vaticano_e_recorda/por-738689

sábado, 19 de outubro de 2013

El Geocaching aplicado al sector cultural. El caso del APS Museo de Philadelphia



¿QUÉ ES EL GEOCACHING?

Antes de todo, empecemos por el principio. ¿Qué es el Geocaching? Se trata de una búsqueda del tesoro ayudándose de un GPS o dispositivo móvil con GPS en un espacio físico (ciudad o un paraje natural). Se esconden caches (tesoros) y los participantes tienen que encontrarlos a través de unas coordenadas geográficas con su GPS. Y así empieza la búsqueda del tesoro. En estos caches, se dejan una serie de objetos o pistas (en los multi-caches se ponen pistas con coordenadas para llevarte al siguiente cache) que te llevan a otro cache. Quien encuentra el cache (cajas de plástico) coge un objeto del mismo a cambio de dejar otro de igual o mayor valor para el siguiente participante. Además, hay un logbook (cuaderno para registrar los nombres de los participantes) en cada cache.



EL GEOCACHING APLICADO AL SECTOR CULTURAL

Voy hablaros del caso del Museo APS de Philadelphia y su actividad con geocaching: Ghost Gardens and Lost Landscapes que se creó a raíz de una exposición temporal. Vamos, lo que han hecho es sacar el museo fuera del museo. Se trata de un recorrido / búsqueda del tesoro al que jugaran los usuarios a través del Geocaching con sus dispositivos móviles (que tienen GPS). Los participantes recorrerán el museo de APS y alrededores utilizando las coordenadas de GPS para encontrar una ubicación real – escondite – y así descubrir poco a poco los diferentes caches, que contienen instrucciones sobre cómo acceder a otro cache hasta completar la Ghymkana. Además, usuarios irán descubriendo en cada cache los paisajes y lugares que ya no existen en Philadelphia.



El Museo lo que hace es utilizar las tecnologías que ya posee la gente (smartphones u otros dispositivos móviles) para crear contenidos educativos e históricos de calidad vinculados a espacios físicos de una ciudad. Utilizan el Geocaching, la excusa, para atraer a los usuarios mediante el juego, y de esa forma, descubren todo un mundo paisajístico histórico que desconocían hasta el momento de Philadelphia, pudiendo acceder, si encuentran las caches, a un audio con una explicación histórica o imágenes históricas sobre jardines, viveros, árboles u otras especies animales y vegetales existentes en el s.XIX en la ciudad, en ese mismo lugar en el que se encuentran.



El Museo pone a disposición de los participantes un pdf con las instrucciones y coordenadas para que puedan imprimirlo en su casa.

¿Necesitas una pista que te guié hasta el siguiente cache? Ningún problema. El Museo te proporciona fotos de los escondites de los caches (están enumeradas) si algún participante se ha quedado atascado en un punto y no encuentra el cache. De esta forma, los usuarios pueden continuar su aventura en busca de los jardines fantasmas.



Un juego que no tiene franja de edad y donde no es necesario tener experiencia en Geocaching. Además, se puede jugar en grupos, para hacerlo más divertido y participativo. Sólo deben buscar los caches y evaluar los audios e imágenes históricas.

En definitiva, Ghost Gardens es una combinación de juego de pistas – con nuevas tecnologías – y un recorrido histórico a pie de los participantes, en los que ellos son el componente activo y principal de esta experiencia cultural donde el objetivo es combinar el pasado y el presente en una localización real, el Museo en este caso, desde un punto de vista histórico.



Los interesados en el Geocaching encontraran información y nuevos juegos de búsqueda en www.geocaching.com

Geocaching en España: http://www.geocachingspain.es/

fonte:
http://gestionandolaculturacritica.wordpress.com/2013/10/19/el-geocaching-aplicado-al-sector-cultural-el-caso-del-aps-museo-de-philadelphia/