As obras do museu que funciona na casa em que o artista viveu sua infância e adolescência devem ser reabertas ao público em 2014.
O investimento na residência, pertencente à Secretaria de Estado da Cultura, é de R$ 2,7 milhões. O localabriga pinturas feitas pelo artista nas paredes de quase todos os cômodos.
O local foi fechado no primeiro semestre do ano passado após um laudo apontar desgaste nas pinturas “São Jorge e o Guerreiro” e “Sagrada Família”, que apresentavam um processo em que a tinta se desgarra das paredes, chamado delaminação.
A Capela da Nonna e a recepção do museu foram os pontos mais críticos apontados pelo laudo, que foi assinado pelo restaurador Júlio Moraes.
O fato de Portinari também “inventar” a tinta que era usada em seus trabalhos fez a análise do restauro ser ainda mais complexa.
Toda a parte de reforço das fundações e estrutura já está concluída, assim como substituição da cobertura, implantação de sistema de drenagem, captação de águas e impermeabilização e reforço do revestimento das paredes.
O trabalho no museu começou em dezembro do ano passado e deve continuar até maio de 2014.
Depois da conclusão dos trabalhos, a Casa de Portinari será preparada para ser reaberta ao público.
HISTÓRICO
Em 1968, a casa foi tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). No ano seguinte, o imóvel foi desapropriado e adquirido pelo governo paulista.
Em janeiro de 1970, foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) e, dois meses depois, o museu foi instalado e inaugurado.
Além das obras do artista plástico, no Museu Casa de Portinari os visitantes contam com serviço de monitoria e uma sala para pesquisa, com material sobre o artista –livros, revistas, catálogos e artigos de jornais.
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