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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Quatro novos museus brasileiros passam a fazer parte do Google Cultural Institute

Ferramenta permite acessar acervos artísticos e históricos de diferentes partes do mundo



O quadro "Ciclistas" (1989), de Iberê Camargo, pode ser ampliado e visto em detalhesFoto: Fábio Del Re / Divulgação
Fábio Prikladnicki

fabio.pri@zerohora.com.br


A partir desta terça-feira (3/12), quatro novas instituições brasileiras têm parte de seu acervo disponível para acesso gratuito na internet por meio do Google Cultural Institute. São cerca de 700 itens como reproduções de obras de arte e outros documentos.

Passam a fazer parte do projeto o Instituto Inhotim (MG), o Instituto Moreira Salles (RJ), o Museu da Imagem e do Som (SP) e a Fundação Iberê Camargo (RS).

Desde abril de 2012, o projeto conta com itens da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu de Arte Moderna. Em junho deste ano, também passaram a figurar no acervo documentos do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa.

O Google Cultural Institute tem parceria com cerca de 300 instituições de 52 países. Os acervos estão divididos em três eixos: Art Project (com reproduções de obras de arte e passeios virtuais por museus), Momentos Históricos (com itens de acervos documentais) e World Wonders (com imagens e passeios virtuais por lugares considerados patrimônio da humanidade).

– O objetivo é tornar esses tesouros culturais universalmente acessíveis pela internet e democratizar o acesso a eles – afirma Alessandro Germano, responsável pelas parcerias do Cultural Institute no Brasil.

São as próprias instituições que escolhem quais obras serão disponibilizadas online. Na primeira etapa, as organizações fornecem ao Google as imagens em alta definição que estarão acessíveis ao público. O Google fica responsável pelas outras duas etapas: o registro do espaço expositivo das instituições com a mesma câmera utilizada no Street View (ferramenta que permite passeios virtuais por diversas localidades) e a digitalização de uma imagem de cada instituição em altíssima resolução. Esta imagem leva o selo “gigapixel” por causa de seu tamanho, e permite a visualização de detalhes. A Fundação Iberê Camargo (FIC) escolheu uma reprodução da tela Ciclistas (1989), do artista que dá nome ao museu. Também estão disponíveis online reproduções de cerca de cem obras de Iberê em diversas técnicas. Assim como ocorre com outros museus que estão no eixo Art Project, é possível realizar um passeio virtual pelo prédio.

– É o início de um grande projeto para os cem anos de nascimento de Iberê, em 2014. Estamos preparando uma programação muito importante – afirma Fábio Coutinho, superintendente cultural da FIC.

Germano, do Google, atesta que a plataforma tem aumentado a visitação presencial às instituições:

– Esse tipo de ferramenta desperta ainda mais a curiosidade do público. É um complemento à fruição da obra de arte ao vivo, jamais um substituto.


Visita onlineOs acervos dos museus brasileiros e internacionais podem ser acessados no sitewww.google.com/culturalinstitute

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