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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ibram começa a mapear público de exposições de curta duração no Brasil


  O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) deu início nesta semana a um projeto que vai assegurar informações mais precisas e abrangentes sobre a visitação a exposições de curta duração no Brasil.

O projeto Exposições no Brasil consiste na implantação de um sistema permanente de coleta, gerenciamento, tratamento e compartilhamento anual de dados sobre exposições de curta duração realizadas em todo o território nacional.
Exposições no Brasil: projeto vai envolver 50 instituições na primeira fase 

A iniciativa vai oferecer ao setor museal uma plataforma online por meio da qual será realizada uma coleta anual de dados relacionados ao tema. Uma versão preliminar (beta) do recurso começou a ser testada na quarta-feira (16).

Participam desta etapa inicial cerca de 50 museus e instituições culturais que realizam exposições de curta duração no Brasil,  que já adotam metodologias de contagem de público e têm uma média mínima diária de 350 visitantes.

Ineditismo e colaboração
“Trata-se ainda de um projeto piloto, mas que em breve será lançado e apresentado na plataforma institucional utilizada pelo Ibram”, explica a coordenadora geral de Sistemas de Informação Museal do Ibram, Rose Miranda. “A participação é voluntária, mas esperamos que o projeto tenha adesão do maior número possível de instituições”.

Há três anos, o Ibram vem colaborando com o periódico britânico The Art Newspaper, que coleta dados sobre visitação a exposições em todo o mundo. A parceria tem rendido projeção internacional ao campo museal brasileiro: na segunda participação do país na pesquisa, uma exposição do Brasil figurou como a mais visitada do mundo em 2011. Saiba mais.

O projeto também vem ao encontro de metas do Plano Nacional de Cultura (PNC) e Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM), subsidiando ainda pesquisas sobre visitação e oferta de exposições, assim como estudos institucionais voltados para a produção regular de dados estatísticos. Outras informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico exposicoesnobrasil@museus.gov.br.

Texto: Ascom/Ibram

TRF determina que União se pronuncie sobre Museu do Índio em dez dias

O desembargador Raldênio Bonifacio Costa, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF), determinou nesta quinta-feira que a União tem até 10 dias para entrar com um recurso contra o pedido que impediu a remoção da Aldeia Maracanã e a demolição do antigo prédio do Museu do Índio, no Rio de Janeiro.

O edifício em disputa, vizinho ao estádio do Maracanã, abrigou o Museu do Índio entre 1910 e 1978, quando foi abandonado após a instituição se mudar para Botafogo.

Um grupo de índios de várias etnias vive desde 2006 no edifício em ruínas e que o governo do estado do Rio de Janeiro pretende demolir para aumentar a área de circulação em torno do Maracanã, em cumprimento com os requisitos da Fifa para a Copa do Mundo de 2014.

Os índios argumentam que o edifício é de importância histórica e propuseram transformá-lo na sede de uma futura universidade da cultura indígena.

Na semana passada, o governo do Rio de Janeiro enviou a polícia para as imediações do edifício com intenção de despejar seus ocupantes, mas duas medidas cautelares, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União, impediram a ação.

O MP questionou a decisão de destruir um prédio que considerou "patrimônio arquitetônico e cultural", enquanto a Defensoria não discute a demolição, mas sim que os direitos dos índios sejam respeitados.

Em seu despacho, o desembargador federal destacou os artigos da Constituição Federal que estabelecem o direito dos povos indígenas "sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens".

O governador do Rio, Sérgio Cabral, afirmou recentemente que chamar o local de aldeia é um "deboche", pois os índios só vivem no prédio desde 2006.

fonte:
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/trf-determina-que-uniao-se-pronuncie-sobre-museu-do-indio-em-dez-dias,57a245c0b244c310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

Há cinco vagas para analista (para o qual se exige nível superior) e doze para técnicos (nível médio). O salário para técnico é de R$ 3.212,36 e para o superior, R$ 6.040,48.

Escola de Engenharia de Lorena da USP contrata técnicos e analistas

18/01/2013
Agência FAPESP – Estão abertas até o dia 25 de janeiro as inscrições para os concursos para preencher as vagas para Técnicos e Analistas para Assuntos Administrativos para a Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da Universidade de São Paulo (USP).

Há cinco vagas para analista (para o qual se exige nível superior) e doze para técnicos (nível médio).
O salário para técnico é de R$ 3.212,36 e para o superior, R$ 6.040,48. As inscrições devem ser feitas em https://uspdigital.usp.br/marteweb.

Os editais estão disponíveis em: www.usp.br/drh/novo/recsel/vreaconc0132013.html e www.usp.br/drh/novo/recsel/vreaconc0122013.html.
A EEL fica no Polo Urbano-Industrial, Gleba AI-6, Lorena.
Mas informações e inscrições: simone@adm.eel.usp.br.

fonte:
http://agencia.fapesp.br/16723

A Austrália esteve menos isolada do mundo do que se pensava

Pintura, datada de há 4000 anos, que representa um homem e um dingo






A comparação dos genomas de diversas populações humanas actuais revela que, há 4230 anos, houve uma migração da Índia para a Austrália. E levou com ela o dingo.


Até aqui, pensava-se que a Austrália tinha permanecido praticamente cortada do resto do mundo entre a sua primeira colonização pelos seres humanos, há uns 40 mil anos, e finais do século XVIII, aquando da chegada dos europeus. Mas uma análise genética revela agora que houve populações que desembarcaram naquele continente, vindas do subcontinente indiano, há uns 4000 anos, trazendo com elas novas tecnologias, novas espécies animais – e misturando-se com os aborígenes australianos.


Irina Pugach e colegas, do Instituto Max Planck, na Alemanha, publicam esta conclusão na edição desta semana da revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Os cientistas analisaram perto de meio milhão de mutações genéticas pontuais distribuídas pelos genomas de pessoas que vivem hoje na Austrália, Nova Guiné, ilhas do Sudeste asiático e Índia.


Encontraram, por um lado, uma origem comum entre as populações da Austrália, da Nova Guiné e das Filipinas (mais precisamente os mamanwas), que coincide temporalmente com uma migração ancestral, para sul, dos primeiros humanos a partir de África. Estas populações ter-se-ão diferenciado geneticamente há cerca de 36 mil anos.


Mas a análise também revelou que houve contactos entre nativos da Austrália e da Índia há 141 gerações, que somam 4230 anos, explica a PNAS, se se considerar que uma nova geração surge de 30 em 30 anos. Esta migração, que é, portanto, muito mais recente do que a migração ancestral – e ao mesmo tempo muito mais antiga do que a dos europeus –, permite explicar uma série de mudanças que surgiram, precisamente há vários milénios, nos achados arqueológicos do continente australiano.

 “É provável que as mudanças, que incluem uma modificação repentina das técnicas de processamento das plantas, das ferramentas de pedra utilizadas e ainda o aparecimento dos primeiros fósseis de dingo [uma espécie de cão selvagem] estejam relacionadas com essa migração”, diz Pugach em comunicado da sua instituição.


fonte:
http://www.calameo.com/link?id=45688222

Estátua com mais de três mil anos é descoberta no sul do Egipto

As autoridades egípcias anunciaram hoje a descoberta de uma estátua de granito da deusa Sekhmet com mais de três mil anos na cidade de Luxor, cerca de 700 quilómetros a sul do Cairo. 


Em comunicado, o Ministério das Antiguidades egípcio referiu que a estátua foi encontrada dentro de um templo de outra deusa do Antigo Egito, Mut, localizado a sul do famoso templo de Karnak. 

A descoberta ocorreu durante trabalhos de restauração do templo. 


A peça é originária da época do faraó da 18.ª dinastia Amenhotep III (1390-1352 a.c.).  

A estátua, que mede 180 centímetros de altura, representa a deusa Sekhmet, conhecida como a deusa da vingança e das doenças. 


A deusa egípcia é representada com um corpo humano e uma cabeça de leão.

A figura, que tem um sol e uma cobra em cima da cabeça, transporta numa das mãos a chave da vida, um elemento muito comum entre as representações dos faraós.


http://sicnoticias.sapo.pt/incoming/2013/01/15/rtxsyam.jpg/ALTERNATES/w620/RTXSYAM.jpg

fonte:
http://www.calameo.com/link?id=45688225